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29/11/2018 Os 10 Princípios da Economia – Daniel Galvêas – Medium

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Estudante de Economia, aprendiz de programação e apaixonado pela Ciência Econômica.
Atualmente tentando alcançar os ombros dos gigantes.
May 31, 2015 · 13 min read

Os 10 Princípios da Economia

Revisados e Comentados
Este texto contém recortes digeridos da 3ª edição do livro Introdução À
Economia de Gregory Mankiw, professor de Economia de Harvard,
formado em Princeton e no MIT.

Descreverei os conceitos de forma resumida, tais quais colocados no


livro e comentarei os princípios, em itálico, logo após a apresentação do
conceito.

Os 10 princípios da economia se dividem em três grandes tópicos


conforme abaixo:

Como as pessoas tomam decisões

1 — As Pessoas Enfrentam Tradeo s

2 — O Custo de Algo é o que você desiste para obtê-lo

3 — Pessoas racionais pensam na margem

4 — Pessoas reagem a incentivos

Como as pessoas interagem

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5 — O comércio pode ser bom para todos

6 — Os mercados geralmente são uma boa maneira de organizar a


atividade econômica

7 — Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados

Como a Economia funciona

8 — O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de


produzir Bens e Serviços

9 — Os preços sobem quando o governo emite moeda demais

10 — A sociedade enfrenta um Tradeo de curto prazo entre In ação e


Desemprego

1 — As Pessoas Enfrentam tradeo s

Tradeo s representam o que abrimos mão para alcançar nossos


objetivos, trata-se, portanto, das escolha que fazemos e o que
abdicamos para seguir tal caminho. Exemplo: A sociedade enfrenta um
tradeo entre e ciência e equidade: no máximo de e ciência, temos o
mínimo de equidade e vice-versa.

Não há muito o que comentar sobre o conceito de tradeo , mas


compreendê-lo nos ajuda a potencializar nossas escolhas. Quanto ao
tradeo supracitado, escolhi-o pois a forma como ele é colocado nos
diversos debates acadêmicos nos leva a conclusões lógicas incompletas e
equivocadas.

Parece trivial que a alocação mais e ciente de recursos gera desigualdade,


acreditando-se que na economia sempre há os perdedores e os ganhadores.
Há, porém entrelinhas numa sociedade extremamente produtiva, que é o
chamado “progresso técnico” ou avanço tecnológico. A e ciência máxima
tem o cenário mais propício para o avanço tecnológico devido ao cenário
paralelo de concorrência máxima, isto é, o avanço tecnológico é
consequência da competição entre as rmas. O avanço tecnológico
barateia custos e potencializa o uso dos recursos, produzindo mais com
menos, o que torna os preços dos bens e serviços mais acessíveis à grande
massa, portanto o cenário ideal de progresso econômico é o de alocação
maximizada e não da equidade maximizada, pois na equidade máxima os
agentes econômicos têm incentivos reduzidos para competirem entre si e o
status quo e conservadorismo acabam por minimizar o avanço tecnológico
e, no longo prazo, incentiva o coletivo a ser menos produtivo, o que torna

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todos mais pobres. É importantíssimo ter em mente que em um cenário


equitativo há alocação involuntária de recursos e fora das barreiras do
Mercado. Comentarei sobre produtividade mais à frente no princípio nº 8.

2 — O Custo de Algo é o que você desiste para obtê-lo

O conceito enraizado nesse princípio está intimamente ligado aos


tradeo s que passamos, todavia aqui matematizamos esses tradeo s
nos chamados Custos de Oportunidade. Estes são traduzidos numa
equação bem simples:

Custo de Oportunidade

Benefício nanceiro da minha escolha

Benefício da escolha nanceira ótima para a minha situação.

(considere como ótimo aquilo que maximiza seus ganhos)

Um conceito corriqueiro para os que visam maximizar seus ganhos


nanceiros. Mas o grande inimigo do Custo de Oportunidade se chama
“Informação”, na verdade a falta dela. Se você não se informa sobre os
diversos fenômenos que nos cercam, jamais irá alcançar os potenciais
pontos ótimos das suas preferências, seja nos investimentos do seu
dinheiro ou do seu recurso mais precioso, o tempo, o Custo de
Oportunidade é uma excelente ferramenta para medir a maneira como
estamos e como gostaríamos de estar.

3 — Pessoas racionais pensam na margem

Estamos falando principalmente de um conceito chamado utilidade


marginal, que é o quanto nós nos satisfazemos conforme vamos
consumindo mais e mais. A ideia é bem simples, a satisfação total que
tenho em comer somente um sorvete é menor que a que eu tenho em
comer 20 sorvetes, porém o saldo (felicidade — gasto) que eu tenho é
maior no meu primeiro sorvete do que no vigésimo. Ou seja, eu estou
disposto a pagar mais pelo primeiro sorvete do que pelo vigésimo.

Pensar à margem é uma ótima maneira de potencializar nossas ações: o


quanto ganhamos por carmos uma hora a mais no trabalho, o quanto
ganhamos estudando mais um ano, o quanto ganhamos cando mais uma

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hora na festa e por aí vai. Não falo só de ganhos nanceiros, mas também
de alegrias, coisas que não podem ser mensuradas em moeda, ou pelo
menos coisas que cada indivíduo tem a sua própria régua para medir. O
principal problema aqui é que a própria análise desse custo adicional pode
não compensar o tempo investido, portanto temos que ser sapientes
quanto às nossas análises e principalmente nossos planos.

4 — Pessoas reagem a incentivos

Como pessoas comparam os custos e os benefícios das decisões que


tomam. Acredite, fazemos isso intuitivamente, mesmo que erremos nos
nossos cálculos, nós sempre acreditamos que estamos tomando a
melhor decisão para a situação. Somos, então, incentivados a tomar
aquela decisão que julgamos ótima. Se os benefícios e/ou os custos de
uma decisão mudam, somos incentivados a nos adequar aos novos
cenários.

Esse talvez seja o princípio mais evidenciador de catástrofes. Partirei do


princípio de que existem incentivos explícitos, como leis e contratos, e
incentivos implícitos, como códigos morais individuais.

Considerando o ápice da racionalidade ou um intermediário entre esse e a


ausência absoluta de raciocínio, entendemos o que leva as pessoas a
agirem como agem; alguém que trai foi individualmente incentivado a tal
(não julgo aqui códigos morais), seja pela fragilidade do momento,
superestimação da situação, ausência de empatia ou um “erro de cálculo”,
o indivíduo analisou os custos e benefícios de trair, mesmo que de forma
incompleta e imperfeita, e optou por fazê-lo.

Falemos agora de política, um dos meus tópicos favoritos. Políticos, pelo


poder que lhes é concedido, têm grandes incentivos a serem corruptos, isto
é, a favorecem interesses próprios transferindo seus custos para terceiros.
Lembre-se que o papel e a caneta usados para assinarem uma lei ou
regulamentação não têm senso crítico e nem códigos morais, portanto o
sucesso da medida depende essencialmente da boa índole do burocrata. E
como nosso sistema têm ene falhas em seus mecanismos, conforme Marcur
Olson relata em The Logic of Collective Action, não há muitas formas de
contorná-los.

(É importante adicionar que todas as políticas públicas são imbuídas de


tradeo s e custos de oportunidade que em sua maior parte não são
observados pelos políticos, o que ocasiona nesse cenário lamentável no
qual vivemos. Ganhos de margem, nunca são levados em conta)

5 — O comércio pode ser bom para todos

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O comércio não é como uma competição esportiva, na qual existe o


ganhador e os perdedores. De fato, todos ganham, uns em menor
proporção, outros em maior. Concorrentes são competidores de um
mesmo mercado, tanto quanto são parceiros. Pessoas competem entre
si, mas são parceiras devido às suas especialidades.

A primeira ideia sobre como o Mercado promove bem-estar econômico


está na ideia da especialização: eu posso construir a minha própria
casa, mas o custo de oportunidade para tal será imenso, levando em
consideração que eu não tenho conhecimento nenhum sobre
construção civil, mas existem pessoas especializadas que conseguem
fazer a mesma tarefa com uma e ciência quase in nitamente maior
que eu. Da mesma maneira, eu posso oferecer à essa mesma pessoa que
construiu minha casa os serviços dos quais sou especializado.

Como livre-mercadista é natural que eu enxergue a beleza e e ciência das


interações via Mercado. O Mercado coopera quando é necessário, mas
sempre incentiva todos a competirem entre si, o que por sua vez leva as
pessoas a se especializarem mais, portanto, a serem mais e cientes e
produtivos. As consequências de uma mão-de-obra especializada é a
racionamento de recursos naturais, melhores salários, crescimento real da
economia e, consequentemente, melhora do padrão de vida e bem-estar da
sociedade.

6 — Os mercados geralmente são uma boa maneira de organizar a


atividade econômica

A União Soviética colapsou em detrimento do planejamento central da


Economia, o governo da URSS determinava o que seria produzido, em
que quantidade e quem produziria. Acreditava-se que o Estado deveria
ser o único provedor do bem-estar econômico.

Todavia, a Economia de Mercado provou-se mais e ciente, estável e


duradoura, as decisões centrais são substituídas pela interação entre
milhares, milhões e até bilhões de agentes econômicos (pessoas e
empresas), o que gera a maximização do bem-estar econômico de uma
sociedade, conforme elaborado inicialmente por Adam Smith e depois
con rmado por outros teóricos. A mão invisível do Mercado, que nada
mais é do que as interações de gostos e preferências entre produtores e
consumidores leva-nos a pontos ótimos da Economia em geral.

Adam Smith foi um gênio incomparável, não só pela excelência de seus


estudos com tão poucos recursos e tecnologias para analisar, mas
principalmente por iniciar uma corrente acadêmica da qual os cientistas
sociais mais brilhantes surgiram.

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Ludwig von Mises, ao analisar os métodos soviéticos de controle de


produção, constatou que para calcular a alocação de recursos (o que
produzir e consumir) em 1 ano da URSS, seriam necessários 30.000 anos
de cálculos para estimar tal alocação. É claro que à época, a Tecnologia de
Informação não era tão avançada quanto hoje, mas eu não trocaria as
liberdades de ser e ter da sociedade como um todo por um planejamento
central provedor de “equidades”. Neoclássicos, seguindo os estudos de Léon
Walras constataram matematicamente que a alocação via mercado é
inerentemente e ciente e que, caso fosse possível um planejador central
observar todas as preferências dos indivíduos, alocaria os recursos da
mesma forma. Entretanto, tal benevolência é quase impossível, conforme
citado no 4º princípio.

O comércio (Mercado) promove a alocação mais e ciente dos recursos


disponíveis no nosso sistema sócio-ecológico, por conta das nossas
especializações e quali cações. Se eu trabalho, eu bene cio todo o meu
contexto social e econômico e, na verdade, a soma de todos os esforços
individuais gera o que chamamos de prosperidade econômica (ou a falta
dela).

7 — Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos


mercados

A mão invisível do Mercado precisa de uma instituição que a proteja. Os


mercados só funcionam quando os direitos à propriedade são
garantidos.

Outro motivo pelo qual precisamos do governo são chamados Falhas de


Mercado. Tais falhas tocam os ponto onde a alocação via exclusiva dos
agentes econômicos não levam a maximização do bem-estar
econômico. As Falhas de Mercado se dividem em dois fatores: a
externalidade e o poder de mercado.

A externalidade é aquilo que se produz de indesejado para a sociedade


numa atividade produtiva, por exemplo a poluição do ar, em
consequência da atividade de uma usina, a concentração de calor em
um local, que é consequência da produção de energia solar, etc. Faz-se
necessário a presença do governo para minimizar essas Externalidades.

O poder de mercado é a in uência indevida que um grande produtor


exerce nos preços dos bens e serviços que oferece. É o que justi ca a
criação de leis e regulamentações para setores sensíveis da economia
(principalmente para o consumidor), tais quais geração e distribuição
de energia, setor de telefonia, etc.

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Representei a ideia de Mankiw às minhas palavras, mas creio a ideia geral


acima seja simples de ser assimilada.

Este princípio é um dos dois únicos que eu particularmente discordo. O


outro é o 10º princípio.

Falhas de Mercado são inerentes ao próprio processo de evolução de alguns


mercados e, ao meu ver, são falhas momentâneas. Não se olha a Economia
como um todo como se fosse uma fotogra a da qual tecemos inúmeros
comentários positivos ou negativos à respeito do cenário (foto), mas sim
como um lme, que tem incontáveis desdobramentos ao longo de sua
duração.

Numa ótica estritamente utilitarista, é possível constatar, e provar, a


forma como governos melhoram o bem-estar agregado, mitigando as mais
diversas falhas de mercado através de regulamentações e investimentos
onde não há atratividade para o setor privado. O argumento estaria
totalmente correto, se o agente público não tivesse consciência individual.
Todos nós agimos em benefício próprio o tempo inteiro e, salvo em casos
especí cos, não há mal algum nisso — o problema é que no caso do agente
público isso é um problema gravíssimo pois afeta variáveis como pobreza,
bem-estar, crescimento econômico e, no corriqueiro economês, a alocação
ótima dos recursos.

O estado do século XXI assumiu a postura de regulador da atividade


econômica, porém não há maneiras e cientes de “regular” os reguladores,
conforme indica Kennet Arrow, prêmio Nobel de 1972, na Teoria da
Escolha Pública. Ainda nos trabalhos de Arrow, os mecanismos
governamentais são desenhados de tal forma que é possível induzir um
resultado especí co, conforme as escolhas públicas são dispostas (há
vários economistas que encaixam o impeachment de Dilma Roussef desse
modelo). E isso nos leva a, no mínimo, duvidar das “boas intenções” dos
políticos e governantes, isto é, prejudicam o resultado social em detrimento
próprio, inclusive afetando o bom andamento de mercados que não
possuem falha alguma à luz da teoria econômica.

8 — O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de


produzir Bens e Serviços

O tópico desse princípio é a produtividade. Uma economia só se


desenvolve, quando a produtividade média aumenta. Ou seja, a renda
per capita de um país é proporcional à produtividade média desse. E a
única maneira de aumentar a produtividade média de um país é através
do progresso técnico e, para isso, são necessários a quali cação da

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mão-de-obra, as ferramentas que potencializem a produção (capital) e


a tecnologia no sentido estrito da palavra.

Pode parecer tentador atribuir os avanços salariais aos sindicatos e


políticas públicas, mas a qualidade de vida do trabalhador está ligado
em essência à capacidade de todos de produzir bens e serviços no
menor tempo possível.

Isso é comprovado com dados históricos, séries históricas do IBGE,


dedução lógica e eu acrescentaria aqui até o bom senso. Economia não é
simplesmente circulação de moeda. Na tabela ao lado, retirada da 7ª
edição do livro Macroeconomia do próprio Mankiw, podemos ver a forte
correlação entre produtividade do trabalho e crescimento dos salários
reais. Não existe mágica ou alquimia, a produção precede o consumo e
para consumir mais, deve-se produzir mais.

9 — Os preços sobem quando o governo emite moeda demais

A in ação é o que chamamos de aumento generalizado dos preços. Ela


ocorre quando há um descompasso entre os uxos Monetário e Real da
Economia. Um crescimento do PIB de 2% deve ser acompanhado de um
aumento de 2% na quantidade total de moeda em circulação, para que
os preços reais se mantenham constante. Em termos gerais, a in ação
ocorre quando o governo produz mais moedas do que o necessário e
isso provoca uma desvalorização do dinheiro.

Nada mais óbvio para quem costuma lidar com esses uxos e tudo mais,
mas exempli carei esse aumento de forma simples: (Para ns didáticos,
consideremos que tudo o que se pode ser produzido no mundo são maçãs)

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A economia X que produz 1000 maçãs/ano tem 1000 moedas de prata


circulando. Portanto, temos a relação (1000 maçãs)/(1000 moedas) , ou
seja, 1 maçã custa 1 moeda de prata.

Então, dotado de boas intenções, o governo coloca mais 1000 moedas de


prata em circulação, agora temos as mesmas 1000 maçãs/ano e 2000
moedas. A proporção ca em 1000/2000, e com certa defasagem, o preço
de uma maçã caminhará para 2 moedas, privilegiando quem recebeu este
novo montante de moeda primeiro e prejudicando quem os receberá por
último, até que o efeito in acionário esteja completo. Famílias de baixa
renda comumente estão na ponta nal desse processo. Não importa
quantas moedas o governo coloque em circulação, se a produtividade não
aumenta, não haverá melhora de bem-estar.

In ação é uma forma de imposto, pois o governo é o primeiro a colocar as


mãos nessa quantidade entrante de moedas na economia (efeito
Patinkin), além de ser o culpado pela própria in ação. O “amigo dos
pobres”, quando diz que vai combater a in ação é tanto trágico quanto
cômico, pois o governo é o próprio motor in acionário, conforme Milton
Friedman ao caracterizar todo processo in acionário como
exclusivamente monetário.

10 — A sociedade enfrenta um tradeo de curto prazo entre


In ação e Desemprego

Quando o governo aumenta a quantidade de moeda na economia, um


dos resultados é a in ação. O outro, pelo menos ao curto prazo é um
menor nível de desemprego. O que representa esse tradeo é a Curva de
Phillips.

Minha discordância em relação ao conceito está nas consequências de sua


aplicação. Políticas econômicas não devem focar no curto prazo. Em geral,
medidas para mitigar problemas no curto prazo são consequências de
ações anteriores que visavam o curto prazo (sim, isso pode se repetir ad
in nitum).

Explicarei o raciocínio do porquê esse ideia é prejudicial à economia da


seguinte forma:

1, in ação gera instabilidade econômica, essa gera insegurança para


investir, que culmina em baixos investimentos, baixo número de empregos
gerados e assim por diante, dado pelo uxograma:

In ação > Instabilidade econômica > Insegurança para Investir >

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Baixos Investimentos > Menos postos de trabalho > Mais


desemprego.

Fazendo com que esse processo seja insustentável no longo prazo. No


melhor cenário, baixo crescimento; no pior, uma pesada recessão.

2, para chegar ao ponto mínimo de desemprego, deve-se quebrar a


principal barreira do emprego, o salário mínimo. Eu poderia defender
ferrenhamente esse ponto, mas serei mais comedido. Para se ter uma ideia
de como o salário mínimo afeta de forma grotesca os índices de
desemprego, peguemos o recente caso do Mc Donald’s recentemente, no
qual alguns Estados norte-americanos estão pleiteando, com grande
chance de aprovação, o aumento do salário mínimo para US$ 15,00 por
hora trabalhada; em alguns lugares o salário mínimo é de US$ 8,00. Em
resposta a esse novo cenário político-econômico, a franquia do palhaço
simplesmente começou a investir em restaurantes autônomos, no qual
todo o sistema do edifício é robotizado e funciona de forma 50% mais
rápido e livre das falhas humanas. De forma grosseira, o Mc Donald’s para
sobreviver à concorrência e oscilações do Mercado, viu ser mais viável
robotizar sua estrutura de custos e portanto colocará milhares de
funcionários na rua.

Ou seja, se o objetivo é gerar postos de emprego no longo prazo, temos pelo


menos duas maneiras muito mais efetivas de fazer isso do que recorrer à
in ação.

Espero ter ajudado-os a entender um pouco mais sobre a ótica


econômica e sobre como as coisas funcionam para nós, meros mortais.

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