Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
As Proibições do Ano
Eleitoral
Nome:
A Unipública
Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes
públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras, câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos,
consórcios, institutos, fundações e empresas estatais nos municípios.
Os Cursos
Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-learning/online), a escola investe na qualidade
e seriedade, garantindo aos alunos:
- Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público
- Professores especializados e atuantes na área (Prática)
- Certificados de Participação digitalizado
- Material complementar de apoio (leis, jurisprudências, etc)
- Tira-dúvidas durante realização do curso
- Controle biométrico de presença (impressão digital)
- Atendimento personalizado e simpático
- Rigor no cumprimento de horários e programações
- Fotografias individuais digitalizadas
- Apostilas e material de apoio
- Coffee Breaks em todos os períodos
-Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno)para impressão de certificado, grade do curso, currículo completo dos
professores, apostila digitalizada, material complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat
entre alunos e contato com a escola.
Público Alvo
- Servidores e agentes públicos (secretários, diretores, contadores, advogados, controladores internos, assessores,
atuantes na área de licitação, recursos humanos, tributação, saúde, assistência social e demais departamentos) .
- Autoridades Públicas, Vereança e Prefeitos (a)
Localização
Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao Calçadão da XV, na Rua Des.
Clotário Portugal nº 39, com estrutura própria apropriada para realização de vários cursos simultaneamente.
Feedback
Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando índice médio de satisfação
9,3 no ano de 2014, graças ao respeito e responsabilidade empregada ao trabalho.
Transparência
Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da transparência de seus atos mantendo
em sua página eletrônica um espaço específico para esse fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos, notas de
avaliação dos alunos e todas as certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica.
Qualidade
Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços públicos, a Unipública
investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério, define seu corpo docente.
Missão
Preparar os servidores e agentes, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e específicos sobre suas
respectivas áreas de atuação e contribuir com:
b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto para a população quanto para
os agentes públicos
Visão
Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade proporcionando satisfação aos
seus alunos, cidadãos e entidades públicas.
Valores
Reputação ilibada
Seriedade na atuação
Respeito aos alunos e à equipe de trabalho
Qualidade de seus produtos
Modernização tecnológica de metodologia de ensino
Garantia de aprendizagem
Ética profissional
www.unipublicabrasil.com.br
Programação:
Professores:
João Henrique Mildenberger: Contador e consultor. Formado em ciências contábeis em 2000 pela universidade
estadual do centro oeste – Unicentro 2000. Especialista em administração e contabilidade pública – 2002 pela Unibrasil.
Especialista em controladoria interna – 2004 pela universidade estadual do centro oeste – Unicentro Especialista em
licitações e contratos administrativos Auditor independe voltado para a área pública Especialista em sim – am tce –pr.
atua como contador e consultor apenas na área contábil pública.
Jonias de O. e Silva
01 SINOPSE do CURSO
Aborda as condutas vedadas aos agentes públicos em ano eleitoral, previstas nos arts. 73, 75 e 77, da Lei
9.504/97.
O tema adverte aos participantes, enquanto agentes públicos, para evitar-se a prática de atos proibidos neste
período, despertando-lhes, enquanto fiscalizadores, para estarem atentos aos atos eventualmente praticados por outros
agentes públicos (políticos ou não), em promoção própria ou de terceiros.
Aborda, também, de forma sucinta, os cuidados que se deve ter com a propaganda antecipada de candidatura,
eis que a Justiça eleitoral está dando ênfase e inovando nessa área, o que tem gerado pesadas multas aos pretensos
candidatos.
02 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Brasil é uma Nação que se constituiu em forma de República Federativa, reunindo 26 Estados-Membros e o
Distrito Federal. Os Estados-Membros subdividem seu território em 5.570 Municípios.
A República Federativa possui legislação de âmbito geral, à qual se subordinam TODOS os Estados-Membros,
Distrito Federal e Municípios.
A competência para editar leis é reservada à União Federal, aos Membros da Federação, ou a ambos
(concorrente), dependendo do assunto.
No campo ELEITORAL, a competência para criar as regras gerais é da União Federal, porém, os Membros
poderão complementar, desde que não contrariem as regras gerais.
Assim sendo, a Regulamentação fundamental a ser obedecida pela Administração Pública relativamente ao
período eleitoral, deverá ser extraída das seguintes normas:
- Constituição federal/88
- Código eleitoral (lei federal. 4.737/65)
- Lei das inelegibilidades (lei complementar federal 64/90)
- Lei das eleições (lei federal 9.504/97)
- Normas do Tribunal Superior Eleitoral
- Normas do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná
- Constituição Estadual
- Lei orgânica Municipal
- Normas Decretadas pelo Juízo Eleitoral
03.4 - ESTAGIÁRIOS
- fundamentação legal (Lei 11.788/08)
- objetivos do estágio
- jornada do estagiário
- prazo máximo de estágio
- custos do estagiário
- penalizações
- limites no número de estagiários
- quem pode ser concedente de estágio
- os órgãos públicos podem contratar estagiários
- processo licitatório
- registro contábil dos gastos com estagiário
- nepotismo
- cuidados do concedente órgão público
Atenção:
Toda demissão deverá ser precedida do devido processo legal, com a ampla defesa e o contraditório (art. 5º,
LV, da CF), sob pena de reintegração no cargo.
04.4 Quais são as hipóteses de exoneração do servidor público?
Os servidores públicos têm as seguintes hipóteses de exoneração, todas aplicáveis sem processo disciplinar, mas
sem prejuízo da necessária motivação por parte da autoridade.
1ª - a pedido (todos)
2ª - em decorrência de avaliação de desempenho, com ampla defesa e contraditório, conforme artigo 41, III, da
CF (concursados)
3ª - quando for atingido limite com gastos de pessoal (art. 169, da CF; art. 20, 22 e 23 da LRF; Lei nº 9.801/99)
4º - ad nutum (comissionados)
5º - vencimento do contrato ou resolução da emergência (temporários)
Pois bem!
Vejamos agora as regras específicas do período eleitoral:
05 GASTOS COM PESSOAL NO ANO ELEITORAL
A fim de evitar o uso dos recursos financeiros públicos para a campanha eleitoral, ou promoção de candidatos,
existem regras específicas para o controle dos gastos com pessoal da área pública, quais sejam:
a) – O reajuste ou revisão no prazo de 180 dias das eleições (Lei 9.504/97, art. 73, VIII); e
b) - aumento de despesa com pessoal nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão
(art. 21 da LRF, §único)
c) - Exceções:
3
A lei eleitoral prevê também, a exigência de afastamento (de fato) de cargos, empregos e funções públicas, para
candidaturas.
Dependendo da situação, o prazo é fixado em 3, 4 ou 6 meses.
Na verdade, o que a legislação pretende é evitar que se utilize da posição pública para beneficio próprio ou de
terceiros no pleito eleitoral.
Para as candidaturas a Prefeito e Vice Prefeito, a previsão da desincompatibilização está no inciso IV, enquanto
para Vereadores está no inciso VII, do art. 1º, da Lei Complementar 64/90 (lei das inelegibilidades).
Para conferir a jurisprudência sobre esse tema, e identificar a aplicabilidade concreta, basta acessar o ícone
“Prazos de desincompatibilização” no rodapé da página eletrônica da TSE (www.tse.jus.br).
Todavia, conforme decisão proferida no Acórdão nº 1.168/2006, em consulta da Câmara de Uraí, não poderá
ser fixado valor 0 (zero).
09 PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Como visto, na confecção da Lei Eleitoral (9.504/97), tanto na via original quanto nas alterações inseridas, o
legislador pensou várias situações nas quais o poder público poderá influir no pleito, por intermédio do “uso da
máquina”, ou promovendo desigualdades entre os candidatos.
E impôs vedações e limites, para coibir tais condutas.
E uma das vias mais importantes de imposição de controle, é a da publicidade e da propaganda.
Inclusive, começa proibindo que o poder público faça qualquer tipo de doação a candidatos, “inclusive por meio
de publicidade de qualquer espécie”.
Vejamos:
“Art. 24. É vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em
dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de:
I - entidade ou governo estrangeiro;
II - órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do Poder
Público;
III - concessionário ou permissionário de serviço público;
IV - entidade de direito privado que receba, na condição de beneficiária, contribuição compulsória em virtude de
disposição legal;
...
X - organizações não-governamentais que recebam recursos públicos;
XI - organizações da sociedade civil de interesse público.”
Outra vedação da Lei 9.504/97 ligada à publicidade (divulgação), está no art. 57-E, onde adverte:
“São vedadas às pessoas relacionadas no art. 24 a utilização, doação ou cessão de cadastro eletrônico de seus
clientes, em favor de candidatos, partidos ou coligações.”
Ora!
7
Introdução: a Lei n. 9.504/97, que regula as eleições; previsão de condutas vedadas aos agentes públicos em
campanhas eleitorais; objetivo dessas vedações
A Lei n. 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para a realização das eleições, proíbe aos
agentes públicos de um modo geral, a realização de algumas condutas durante um certo período anterior à data das
eleições e também, em alguns casos, durante um período posterior a elas.
O objetivo visado com essas proibições, que estão basicamente elencadas no art. 73 da lei mencionada, é o de
preservar a igualdade de oportunidades entre os candidatos nos pleitos eleitorais. Além disso, essas proibições também
possuem o propósito de coibir abusos do poder de administração, por parte dos agentes públicos, em período de
campanhas eleitorais, em benefício de determinados candidatos ou partidos, ou em prejuízo de outros. A lei procura
manter a igualdade entre os diferentes candidatos e partidos, evitando que qualquer agente público possa abusar de suas
funções, com o propósito de trazer com isso algum benefício para o candidato ou para o partido de sua preferência.
As condutas vedadas pela lei aos agentes públicos em campanhas eleitorais estão relacionadas basicamente no
seu art. 73.
Esse artigo tem a seguinte redação:
Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de
oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:
I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à
administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos territórios e dos municípios, ressalvada
a realização de convenção partidária;
II - usar materiais ou serviços, custeados pelos governos ou casas legislativas, que excedam as prerrogativas
consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;
III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder
Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação,
durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado;
IV- fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de
bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público;
V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por
outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor
público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de
pleno direito, ressalvados:
a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;
10
Uso de materiais ou serviços pagos pelo poder público, além dos limites regimentais
O inciso II do art. 73 da Lei n. 9.504/97 proíbe o uso excessivo de materiais e serviços colocados a serviço de
mandatários, especialmente parlamentares, para o desempenho de suas tarefas. Custeio de despesas telefônicas e postais,
e também de despesas com impressos, em certos limites, são usuais nas casas legislativas. Se o limite permitido pelos
respectivos regimentos, assim como pelas normas que regulem tais benefícios eventualmente concedidos a outros
servidores públicos, forem excedidos com o deliberado propósito de permitir benefício a partido, coligação ou
candidato, ocorrerá evidentemente desvirtuamento de sua finalidade, com incidência das sanções previstas no
dispositivo.
Período: em todos os anos, sobretudo no ano eleitoral.
Penalidades: suspensão imediata da conduta vedada, quando for o caso; multa no valor de R$ 5.320,50 a R$ 106.410,00
aos agentes responsáveis, aos partidos políticos, às coligações e aos candidatos beneficiados, sem prejuízo de outras
sanções de caráter constitucional, administrativo ou disciplinar fixadas pelas demais leis vigentes (cf. §§ 4° e 8° do art.
73 da Lei nº 9.504, de 1997, e §§ 4° e 8° do art. 50 da Resolução TSE nº 23.404, de 27.02.2014, rel. Min. Dias Toffoli);
e cassação do registro do candidato ou do diploma do eleito que tenha sido beneficiado, agente público ou não (cf. § 5°
do art. 73 da Lei nº 9.504, de 1997, e § 5° do art. 50 da Resolução TSE nº 23.404, de 27.02.2014, rel. Min. Dias
Toffoli).
Exemplo: uso de transporte oficial para locomoção a evento eleitoral, uso de gráfica oficial, remessa de correspondência
com conotação de propaganda eleitoral etc.
OBSERVAÇÃO - incluem-se na proibição os materiais de expediente e qualquer atividade do Poder Público que possa
auxiliar a campanha do candidato, como por exemplo: serviços de limpeza de prédio do comitê; serviço interno de
comunicação para mensagens de interesse da campanha; fax, telefonia e e-mail de repartições públicas.
13
Abuso de Poder
CONCEITO DE ABUSO DE PODER
O Abuso de Poder consiste na liberdade, na abusividade, no exercício de direito ou de competência funcional
desviando-se em desmando de uso e no ensejo de alcançar a igualdade absoluta entre candidatos para determinada
eleição, ou podemos conceituar ainda como toda ação que torna irregular a execução do ato administrativo, legal ou
ilegal, e que propicia, contra seu autor, medidas disciplinares, civis e criminais, não leva a nulidade.
O abuso de poder, nocivo ao Governo democrático, amontoa mutilações em normas jurídicas, legais e até
mesmo constitucionais, desponta nos escalões políticos identificados pela perversão em disciplinamentos legais, que
prejudicam a lisura do processo eleitoral e causa desgastes nas salvaguardas jurídicas, políticas, culturais e éticas,
trazendo corrosão ao princípio da legalidade.
Previsão legal
Art. 14, § 9º, da Constituição Federal de 1988:
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para
todos, e nos termos da lei, mediante:
§ 9° Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a
probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função,
cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
Lei Complementar n° 64/90 – Lei de Inelegibilidade:
Estabelece casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, de acordo com o art. 14, § 9°,
da Constituição Federal.
16
18
Jacqueline Kowalski
Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de
oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:
I - ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à
administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios,
ressalvada a realização de convenção partidária;
II - usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que excedam as prerrogativas
consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;
III - ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, estadual ou municipal do Poder
Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação,
durante o horário de expediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado;
IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de
bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público;
V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por
outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex ofício, remover, transferir ou exonerar servidor
público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de
pleno direito, ressalvados:
a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;
b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos
órgãos da Presidência da República;
c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo;
d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais,
com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo;
e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários;
VI - nos três meses que antecedem o pleito:
a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob
pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para
execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de
emergência e de calamidade pública;
b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade
institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais,
ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim
reconhecida pela Justiça Eleitoral;
c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da
Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo;
20
21
“Tribunal Superior Eleitoral - Conheça as novas regras das Eleições Municipais de 2016
A Lei nº 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, promoveu importantes alterações nas regras das
eleições deste ano ao introduzir mudanças nas Leis n° 9.504/1997 (Lei das Eleições), nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos
Políticos) e nº 4.737/1965 (Código Eleitoral). Além de mudanças nos prazos para as convenções partidárias, filiação
partidária e no tempo de campanha eleitoral, que foi reduzido, está proibido o financiamento eleitoral por pessoas
jurídicas. Na prática, isso significa que as campanhas eleitorais deste ano serão financiadas exclusivamente por
doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário. Antes da aprovação da reforma, o Supremo
Tribunal Federal (STF) já havia decidido pela inconstitucionalidade das doações de empresas a partidos e
candidatos.
Outra mudança promovida pela Lei nº 13.165/2015 corresponde à alteração no prazo de filiação partidária. Quem
quiser disputar as eleições em 2016 precisa filiar-se a um partido político até o dia 2 de abril, ou seja, seis meses
antes da data do primeiro turno das eleições, que será realizado no dia 2 de outubro. Pela regra anterior, para
disputar uma eleição, o cidadão precisava estar filiado a um partido político um ano antes do pleito.
Nas eleições deste ano, os políticos poderão se apresentar como pré-candidatos sem que isso configure propaganda
eleitoral antecipada, mas desde que não haja pedido explícito de voto. A nova regra está prevista na Reforma
22
VAGAS REMANESCENTES
ANTES AGORA
Preenchimento até 60 dias antes do pleito. Preenchimento até 30 dias antes do pleito.
23
VOTO EM TRÂNSITO
ANTES AGORA
Possível apenas para a eleição de candidatos a Possível para a eleição de candidatos a
Presidente, nas capitais e nos municípios com Presidente, Governador, Senador, Deputado
mais de 200 mil eleitores. Federal e Deputado Estadual, nas capitais e nos
municípios com mais de 200 mil eleitores.
Entretanto, se o eleitor estiver fora de seu
Estado, poderá votar em trânsito apenas para
Presidente.
ELEIÇÕES EXTEMPORÂNEAS
ANTES AGORA
Se um candidato eleito (eleições majoritárias) Se um candidato eleito (eleições majoritárias)
com mais de 50% dos votos válidos tivesse seu tiver seu registro indeferido ou seu diploma ou
registro indeferido ou seu diploma ou mandato mandato cassados, com decisão transitada em
cassados, seriam realizadas novas eleições. Caso julgado, serão realizadas novas eleições,
esse candidato não tivesse obtido mais de 50% independentemente do número de votos obtidos
dos votos válidos, assumiria o segundo colocado. pelo candidato. Entretanto, se a vacância no
cargo ocorrer a menos de 6 meses do final do
mandato, serão realizadas eleições indiretas. Nos
demais casos, as eleições serão diretas. Em
ambas as situações, a Justiça Eleitoral arcará
com as despesas decorrentes da realização de
novas eleições.
CPIs NO PERÍODO
As Comissões Parlamentares de Inquérito, no Direito brasileiro, tem papel importante na defesa dos interesses e
direitos da sociedade.
Essas comissões ouvem testemunhas, requisitam documentos, informam a Nação, solicitam providências junto
a diversos entes públicos, elaboram proposições legislativas, visando ao aprimoramento das instituições democráticas e
do ordenamento jurídico, cumprindo seu papel constitucional.
Os diplomas legais aplicados às CPIs são:
- a Constituição Federal/1988 – art. 58, § 3º;
- a Lei nº 1.579/1952, que Dispõe sobre as Comissões Parlamentares de Inquérito;
- o Regimento Interno das Casas Legislativas e,
- subsidiariamente o Código de Processo Penal.
Analisando tais diplomas legais, observamos que não existe impedimento para que se realize as CPIs em período
eleitoral.
24
“(...). Eleições 2010. (…). 1. As condutas vedadas previstas no art. 73, I e II, da Lei 9.504/1997 podem configurar-se
mesmo antes do pedido de registro de candidatura, ou seja, anteriormente ao denominado período eleitoral.
Precedente. (…). 4. A caracterização da conduta vedada prevista no art. 73, I, da Lei 9.504/97 pressupõe a cessão ou o
uso, em benefício de candidato, partido político ou coligação, de bens móveis ou imóveis pertencentes à
administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. Já a
conduta descrita no inciso II do mesmo artigo pressupõe o uso de materiais ou serviços, custeador pelos Governos ou
Casas Legislativas, que exceda as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram. 5. Na
espécie, a despeito de o primeiro recorrido ter promovido audiência pública na Câmara Municipal de Sorocaba/SP
com distribuição de brindes, não houve promoção da candidatura do segundo recorrido. (...)” (Ac. De 22.3.2012 no RO
nº 643257, rel. Min. Nancy Andrighi.).
No mesmo sentido:
25
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Agora você faz parte da classe capacitada, que contribui para o progresso nos
serviços públicos, obrigado por escolher a Unipública!
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
27
28
29