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Quatorze Calúnias

Pergunta: O que são as “Quatorze Calúnias”?


Resposta: O Budismo de Nitiren Daishonin é a eterna Lei da vida e do Universo, o
caminho da felicidade absoluta. Ao ouvirem sobre esta Lei, as pessoas manifestam-se
de diversas maneiras, muitas vezes de forma negativa e caluniosa, tal qual o próprio
significado da palavra “calúnia” que consta no dicionário como ofender, difamar, fazer
acusações falsas.

É bastante comum a postura de atribuirmos todos os nossos sofrimentos a um carma


negativo que formamos em alguma época no passado. No entanto, quando nos
aprofundamos no estudo do budismo entendemos que muitas dessas dificuldades não
são necessariamente efeitos de ações passadas, mas ao contrário, resultam de
atitudes que praticamos no dia-a-dia que nada têm a ver com os ensinamentos
budistas. Muitas dessas atitudes são, na realidade, contrárias aos ensinamentos
budistas movidas principalmente por influências dos ensinos provisórios, crenças e
costumes regionais que incorporamos antes mesmo de conhecer o budismo. Há
também aquelas que acabamos aceitando devido à influência da própria sociedade
atual. Dessa forma, mesmo que nos dediquemos intensamente na recitação do
Gongyo e Daimoku, nossos benefícios são reduzidos ou até mesmo apagados pelo que
chamamos, no budismo, de calúnias. Quando Nitiren Daishonin encontrava-se no
Monte Minobu, recebeu oferecimentos de um seguidor chamado Matsuno Rokuro
Zaemon que certa vez questionou-o sobre a diferença dos benefícios obtidos quando
um sábio recita Daimoku e quando nós recitamos. Nitiren Daishonin responde da
seguinte forma: “Não existe diferença nos benefícios do Daimoku. O ouro é o mesmo,
seja nas mãos de um tolo ou de um sábio. Contudo, existirá uma diferença caso recitar
Daimoku opondo-se ao espírito do Sutra de Lótus.” Na sequência desta carta,
Daishonin cita um trecho das “Anotações sobre Palavras e Frases do Sutra de Lótus”
(Hokke Mongu Ki) de Miao-lo, em que explana sobre o espírito do Sutra de Lótus,
referindo-se às quatorze calúnias: “Um erudito enumera os tipos de males da seguinte
forma: ‘São quatorze as causas do mal: 1) arrogância, 2) negligência, 3) julgamento
egoístico, 4) julgamento superficial, 5) avareza, 6) recusa à compreensão, 7) descrença,
8) recusa a ouvir, 9) dúvida errônea, 10) calúnia, 11) desrespeito aos crentes, 12) ódio
aos crentes, 13) desconfiança aos crentes, 14) inveja aos crentes’. Estas quatorze
calúnias aplicam-se igualmente aos clérigos e aos leigos. Quão temível é o pecado de
cometer qualquer uma destas calúnias.”
A arrogância (1) refere-se à atitude das pessoas que desprezam os ensinos budistas
julgando-se acima deles. A negligência (2) na prática da fé refere-se à falta de
dedicação nos três princípios da fé, da prática e do estudo. O julgamento arbitrário e
egoísta (3) manifesta-se quando a pessoa faz uma interpretação parcial dos ensinos
budistas. Ocorre quando ela simplesmente julga o budismo unicamente com base em
sua própria opinião e conveniência. A compreensão presunçosa e superficial (4) existe
na falta de entendimento profundo do budismo ao mesmo tempo em que não se
procura aprimorá-lo. Esta atitude é comum nas pessoas que não buscam o estudo do
budismo. O apego aos desejos mundanos (5) ocorre quando a pessoa dedica-se a
alcançar seus objetivos sem ter como base a prática da fé. A falta de espírito de
procura (6) é observada quando não existe o empenho em compreender os ensinos
budistas, impossibilitando a pessoa até mesmo de diferenciar o budismo de outros
ensinos. A falta de crença (7) é notada na total falta de fé no budismo. A aversão (8) é
manifestada pela oposição e crítica direta aos ensinos budistas. A dúvida ilusória (9) é
caracterizada pela desconfiança e dúvidas com relação à efetividade deste ensino. A
difamação (10) encontra-se no ato de menosprezar o ensino visando rebaixar a
grandiosidade do budismo. O desprezo (11) é observado no ato de menosprezar os
seguidores budistas. O ódio (12) é notado na falta de tolerância contra praticantes do
budismo numa clara manifestação do domínio do estado de ira. A inveja (13) aos
praticantes tem como meta a destruição da união harmoniosa da ordem budista.
Finalmente, o rancor (14) refere-se aos ressentimentos guardados contra os
praticantes budistas. Em um discurso, o presidente Ikeda cita as palavras do primeiro
presidente da Soka Gakkai, Tsunessaburo Makiguti, que, referindo-se às calúnias
escreveu: “A calúnia contra a Lei não está limitada às pessoas que não abraçam a fé
nem se aplica somente àquelas de outras escolas de Nitiren que acreditam em ensinos
heréticos. Ela se aplica até mesmo aos seguidores do Verdadeiro Budismo que nutrem
inveja daqueles que sinceramente conduzem uma vida de grande bem.

Em termos práticos, pode-se dizer que quando aceitamos a prática do budismo,


abraçando o Gohonzon, estamos, em princípio, deixando de cometer os dez primeiros
tipos de calúnia, muito embora possamos manifestá-los quando nossa prática budista
está estagnada e rotineira.

Pergunta: Como praticantes do Budismo Nitiren, há algum


aspecto em especial que devemos observar para não
cometermos uma das Quatorze Calúnias?
Resposta: Das Quatorze Calúnias, as dez primeiras se referem diretamente a atitudes
caluniosas em relação ao ensino budista. Entretanto, as quatro últimas dizem respeito
a atitudes negativas e de calúnia em relação aos seguidores do budismo, isto é, aos
companheiros da prática da fé. Elas são: “Desrespeito aos seguidores”, que
corresponde a menosprezar as pessoas que praticam o budismo; “Ódio aos
seguidores”, que indica o sentimento de odiar uma pessoa que pratica o budismo;
“Desconfiança dos seguidores”, que indica o sentimento e a atitude de desconfiar dos
praticantes do budismo, criticando-os e criando desarmonia entre as pessoas e “Inveja
dos seguidores”, o sentimento de invejar os praticantes do budismo. Em suma, estas
quatro últimas são as mais delicadas, as quais devemos evitar a todo custo em meio ao
relacionamento com as demais pessoas da organização. No escrito “Resposta ao Lorde
Matsuno”, Daishonin apresenta o espírito básico de respeito entre as pessoas, citando
o exemplo do Bodhisattva Jamais Desprezar na seguinte passagem: “No passado, o
Bodhisattva Jamais Desprezar ensinou que todas as pessoas possuem a natureza do
Buda dentro de si e que, abraçando o Sutra de Lótus, todos podem alcançar o estado
de Buda. Acreditando que desprezar uma pessoa é desprezar o próprio Buda, ele
curvava-se diante de qualquer pessoa com profunda reverência. Ele sentiu que mesmo
os que não acreditavam no Sutra de Lótus poderiam vir a crer nele, e assim adorou-os
pelo seu inerente estado de Buda. Portanto, as pessoas que abraçam o Sutra de Lótus
devem respeitar-se entre si muito mais, sejam bonzos ou leigos”. (END, vol. I, pág.
376.) Enfim, devemos nos esforçar para não cometer nenhuma das Quatorze Calúnias,
em especial as quatro últimas, e não permitir que elas acabem com a nossa alegria de
praticar o budismo. O objetivo é desfrutar dessa prática e não lamentar ou reclamar.

De toda a forma, o mais importante é o diálogo. Ele cria a solidariedade e a união. É


natural que algumas vezes as opiniões sejam diferentes. Mas o diálogo gera confiança
mesmo nesses casos. E, assim, desenvolveremos uma forte fé, renovando a disposição
da nossa prática diariamente.

No escrito “Resposta ao Lorde Matsuno”, Daishonin nos ensina que mesmo que
abracemos o Gohonzon, se nossas ações estiverem voltadas contra o espírito
fundamental do Sutra de Lótus haverá, sim, diferença nos resultados da recitação do
Daimoku, isto é, nossos benefícios serão obstruídos. O significado de opor-se ao
espírito do Sutra de Lótus refere-se especificamente aos quatorze tipos de calúnias.
Portanto, este princípio nos ensina que para desfrutarmos de todos os imensuráveis e
ilimitados benefícios contidos no Gohonzon devemos nos aplicar continuamente ao
aprimoramento de nossa fé em meio às atividades da SGI sempre prezando e
respeitando nossos companheiros que também abraçaram e recitam o Daimoku diante
do Gohonzon.

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