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Introdução
• Xenobióticos:
• Compostos químicos sintéticos, não existentes naturalmente no
ambiente;
• Origem no meio ambiente:
• Aplicação de defensivos agrícolas;
• Disposição no solo;
• Controle de zoonoses;
• Aterros sanitários;
• Deposição de rejeitos industriais e urbanos;
• Descarte de embalagens;
• Deposições acidentais diversas.
Introdução
• Aplicações:
• Detergentes;
• Lubrificantes;
• Fibras; Benefícios sociais
• Plásticos; e econômicos
• Pigmentos;
• Biocidas.
Produção e uso
crescentes
Contaminação e Consequências
poluição química ecológicas e à
do ambiente saúde pública
Introdução
• Produção mundial: 200 milhões de toneladas anuais;
• 3.000 novos produtos por ano;
• Efeitos tóxicos, carcinogênicos e teratogênicos;
• Pesticidas agrícolas (defensivos) são os mais encontrados no
ambiente:
• Organofosforados, carbamatos, feniluréias, etc;
• 3,7 milhões de toneladas são consumidas por ano (10 milhões/2050);
• Movimentam 32 bilhões de dólares por ano;
• Brasil é o 5º maior consumidor do mundo – 2,5 bi de dólares por ano;
• 278 ingredientes ativos registrados no Brasil;
• Cultura de soja é destaque no uso de pesticidas.
Introdução
• Brasil:
• Herbicidas:
• 60% das vendas;
• Culturas de soja, milho, cana-de-açúcar, arroz irrigado, café,
algodão, feijão, pastagens, citros e trigo;
• Inseticidas:
• 21% das vendas:
• Culturas de algodão, soja, café, milho, tratamento de sementes de
milho, feijão, batata-inglesa, citros, formigas em geral e fumo;
• Fungicidas:
• 16% das vendas;
• Café, soja, batata-inglesa, trigo, feijão, horticultura, tratamento de
sementes de soja, tomate e citros.
Introdução
• De acordo com o tipo de cultura, pode-se ter ideia do tipo
de pesticida utilizado e, consequentemente, dos riscos
potenciais desses insumos;
• Porém, ocorre contínua mudança no tipo de pesticida
utilizado:
• Eficácia do produto.
Destino e comportamento dos pesticidas
• Meia-vida:
• Tempo necessário para que 50% da quantidade aplicada se encontre
dissipada no solo.
• Persistência:
• Não persistentes: meia-vida inferior a 3 meses;
• Moderadamente persistentes: meia-vida de 3 a 12 meses;
• Persistentes ou recalcitrantes: meia-vida superior a 12 meses.
• Biodegradação:
• Refere-se à degradação resultante da ação direta dos
microrganismos ou indireta de enzimas extracelulares.
100 – A 100 –
D
B
Degradação
Persistência
C
A B C
D
Tempo Tempo
Microbiota
Densidade e atividade
Diversidade
Metabolismo
Solo Co-metabolismo
Umidade e aeração Xenobiótico
Temperatura Estrutura química
Matéria orgânica D Concentração
Argila, pH Toxicidade
Estruturação
P História de uso
Impacto sobre a biota e sobre os
processos do solo
• Difícil de ser estimado;
• Efeitos são de curta duração: +/- 60 dias
• Quando comparados com:
• Anaerobiose, compactação do solo e flutuações térmicas no solo.
• Possíveis explicações:
• Material celular dos microrganismos mortos torna-se substrato para
os sobreviventes ou invasores, que, por não sofrer competição no
solo tratado, proliferam abundantemente;
• Os resíduos do pesticida aplicado podem servir de fonte de carbono,
energia e nutrientes inorgânicos para os sobreviventes;
• O produto promove modificações físicas, químicas e físico-químicas
no solo, favorecendo a proliferação microbiana, após o final do
período de ação do biocida.
• Abiótica ou biótica;
• Depende do composto e das condições químicas e biológicas do solo;
• As transformações:
• Vão da simples remoção de um único átomo da molécula orgânica à
sua mineralização completa:
• Destoxificação;
• Degradação;
• Mineralização;
• Conjugação;
• Ativação.
Degradação dos xenobióticos no solo
• As transformações:
• Destoxificação: conversão de uma molécula tóxica a um metabólito
ou produto menos tóxico;
• As transformações:
• Mineralização: é a degradação completa da molécula a formas
inorgânicas como CO2, H2O, NH3, Cl-, PO4-3, SO4-2 e outros;
Atividade da biomassa
em relação à transformação
de xenobióticos no solo
• As transformações:
• Resultam de reações enzimáticas oxidativas, redutivas e hidrolíticas
envolvendo diversos mecanismos como:
• Diretamente no metabolismo celular central para moléculas com massa
molar menor que 600, através das quais os microrganismos obtém
energia e carbono para o crescimento (catabolismo);
• Transformações catalisadas por enzimas extracelulares que geram
metabólitos com estrutura química mais simples e facilmente
metabolizadas;
• De transfromações incidentais de processos metabólicos periféricos
chamados “co-metabolismo”.
• Co-metabolismo:
• Metabolismo não programado que acontece por acaso por enzimas com
pouca especificidade de substrato, gerando produtos sem sequência no
processo biodegradativo.
Degaradção dos xenobióticos no solo
Relações entre o crescimento microbiano e a concentração do
substrato em populações degradadoras por processos
metabólicos e por co-metabolismo
• Avaliação da biodegradação:
• Aplicação do produto marcado com 14C, que é liberado na degradação
da molécula como 14CO2 que é quantificado.