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LEMBRANÇAS DE

UM PASSADO
PERDIDO
‘‘As batalhas mais importantes na vida são as que nós
lutamos diariamente no silêncio da nossa alma’’.

10 DE OUTUBRO DE 2019
J-ERA FLOW RECORDS
Barranquilla-Colombia
Lembranças de um passado perdido
Jamith Ramos
© JAMITH RAMOS
LEMBRANÇAS DE UM PASSADO PERDIDO

Escrito e Impresso na Colômbia


Editado por Jamith Ramos.

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nem a sua transmissão em qualquer forma ou por qualquer meio
(eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou outros) sem prévia
autorização e por escrito dos detentores dos direitos autorais. A
violação de tais direitos acarreta penalidades legais e pode
constituir uma ofensa à propriedade intelectual.
Ano 510, na terra do fogo eterno, há uma pequena
aldeia chamada "Espelho", nome dado devido a uma
lenda de um demônio que concedia desejos para alguns
habitantes, conhecido como O Senhor Espelho. Um lugar
escuro, cheio de perigos, monstros e criaturas deste
mundo e de outra dimensão circundam não só esta aldeia,
mas também uma grande parte dos reinos do Norte, Sul,
Leste e Oeste.

Em razão de um acontecimento ocorrido a mais de


300 anos na qual esta magia estava envolvida, tal evento
é conhecido como a unificação dos cristais e trouxe
consigo uma profecia: "A profecia do frio branco". Diz-se
que grupos de entes virão a estas terras para congelar
tudo o que se encontram no seu caminho, trazendo a
morte de todos os seres que a habitam.

No entanto, para todos esses perigos, há uma


legião de bruxos, seres que alguma vez foram humanos.

1
Treinados e mutados com incríveis habilidades de
combate, rastreamento, uso e criação de poções, tendo
também os cinco sentidos mais desenvolvidos que uma
pessoa comum.

Eles trabalham como caçadores de monstros


(bruxas, vampiros, lobisomens, trolls, fantasmas, entre
outras criaturas), e tudo o que eles consideram
moralmente nocivo.

A maioria deles fazem isso em troca de uma


quantidade de Zloty (moeda nos reinos) e às vezes,
apenas por querer ajudar aos habitantes. Dentro desta
legião está alguém que destaca entre todos. Mithja, um
bruxo que em tenra idade perdeu aos seus pais na guerra
de Iaedern, e que lhe tirara toda lembrança por causa da
mutação que ele teve.

Mithja é um jovem bruxo, de altura média, cabelo


preto, embora dependendo do seu estado de espírito pode
se tornar branco ou cinza, e os seus olhos lhe permitiam
olhar mesmo a escuridão além das estrelas.

2
Uma pessoa que vai em busca do seu passado e
que pela sua consistência encontrará algo mais que isso.

As aventuras deste jovem bruxo começam na


aldeia do espelho, lugar anteriormente mencionado e que
conta com a lenda de um dos maiores mistérios entre as
aldeias vizinhas, o senhor espelho, alguns o consideram
um demônio, outros um feiticeiro, mesmo um gênio que
concede desejos. Porém, essas crenças têm algo em
comum: ninguém sabe quem ele é ou pelo menos não há
ninguém que tenha vivido para contá-lo.

Mithja ao saber disso, decide ir para a vila do


espelho em busca do seu caminho e também em busca de
novos contratos. A cavalo desde Dankour (escola de
bruxos) até a aldeia levou três dias.

Ao chegar ao local, o olhar frio dos habitantes


notou-se, era claro que muitos deles odiavam aos bruxos
"Aberrações" lhes diziam, seres que não sentiam piedade
ou compaixão, máquinas assassinas que só tinham
interesse em ganhar dinheiro.

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Mithja já havia passado por essas situações antes,
pelo que as suas opiniões não lhe importavam muito,
pois, apesar da perda da sua parte "humana", ele sabia o
que era estar sozinho por ser diferente. No entanto, ele
encontrou na solidão o que ninguém poderia obter, o
propósito de uma vida que foi tirada dele.

Depois de haver chegado à aldeia espelho, Mithja


decidiu ver em um quadro de avisos os contratos e as
notícias que haviam, concentrando-se especificamente em
uma delas. "O passado do seu passado" um anúncio que
imediatamente chamou a atenção do jovem bruxo, devido
à ilusão que ele tinha de lembrar quem ele era antes de
ser o que hoje é, inclusive, quem eram os seus pais.

Imediatamente ele começou a perguntar aos


aldeões quem era a pessoa do anúncio, alguns deles não
sabiam, outros sabiam, mas fingiam, até que encontrou a
um anão chamado Haiko, um ferreiro de espadas e um
grande conhecedor da história entre os quatro reinos,
graças à sua longa vida e experiência na guerra.

4
Haiko lhe disse que a responsável do anúncio era
uma feiticeira chamada Eleanor.

Mithja perguntou-lhe se era verdade o que o


anúncio dizia "o passado do seu passado", porque ele não
confiava em feiticeiras, muito menos nos seus métodos.

O anão respondeu afirmativamente à pergunta de


Mithja e contou-lhe sobre a experiência que teve e como
ela lhe ajudou quando na forja, numa noite de bebidas,
perdeu parte das suas ferramentas. Haiko pediu ajuda a
Eleanor para descobrir quem as tinha roubado e, na
verdade, ele o soube através de um método não tão
convencional, os sonhos. Mithja, ainda duvidando,
pergunta a Haiko onde ele poderia encontrá-la, «A sua
casa não está na aldeia, Eleanor mora dentro do bosque
labirinto, perto da estátua do fogo eterno», disse o anão.

Mithja, determinado por saber se o que o anão


dizia era verdade, partiu para a casa da feiticeira, mas não
antes de melhorar as suas espadas graças ao serviço de
Haiko.

5
«Tenha cuidado, o bosque labirinto é um lugar
perigoso, cheio de criaturas com sede de sangue, mas
acima de tudo, não se aproxime ao lago escuro, diz-se
que um ser maligno e poderoso mora naquele lugar»

Após deste aviso por parte de Haiko, Mithja se


aventura a entrar ao bosque em busca da feiticeira.
Estando no bosque, o jovem bruxo encontrou dois
caminhos e não tendo certeza de qual seguir ele usou os
seus sentidos de bruxo para rastrear pistas que o
ajudariam a chegar ao seu destino.

Depois de usar os seus sentidos, ele escolheu o


segundo caminho. No entanto, antes de ir por este
caminho, ele ouviu um grito exuberante do primeiro. Sem
sequer pensar, ele foi a quem poderia precisar de ajuda.

E ali está ... o lugar que Haiko avisou ao bruxo


estava frente dele, o lago escuro, ao lado, um corpo
mutilado, mas sem importar a magnitude do perigo que
pudesse ter Mithja os seus instintos de bruxo não lhe
permitiam passar isto despercebido.

6
Aproximando-se ao corpo, ele começou a sentir
uma presença. Algo ou alguém lhe estava olhando,
Mithja sem hesitação sacou a sua espada e rapidamente
jogou uma bomba de fumo. Entre ele e a fumaça
espalhada por todo o lago, Mithja consegue olhar uma
silhueta estranha e diferente. Uma que nunca tinha visto
antes.

Era a dama do lago escuro, um ser maligno


exilado da terra proibida chamada SellGi.

Aparentemente inofensiva, SellGi é tudo o que


você não gostaria de encontrar no bosque, a sua
habilidade para influenciar aos seus oponentes com os
seus medos a converte na besta que Mithja já tenha
enfrentado. Estando perto da morte, a batalha pela sua
vida começou. Mas, como ele poderia derrotar alguém
que segundo as escrituras antigas é invencível?

7
Pensando em como enfrentá-la, Mithja bebe uma
poção que lhe permite melhorar a sua visão, já que a fera
se camuflava com o ambiente. Usando a sua espada de
prata, ele conseguiu atacá-la, embora foi em vão, já que
não teve nenhum efeito. O único efeito gerado foi a fúria
de SellGi que com apenas as suas mãos, causou uma
grande ferida no braço do bruxo. Perdendo a batalha e
sangrando, ele decide escapar à parte mais profunda do
bosque para curar a sua ferida e evitar morrer na
tentativa.

No entanto, o sangramento foi tão grande que


Mithja começou a perder os sentidos, até ficar
inconsciente. Mas antes disso, o bruxo olhou aos olhos de
SellGi.

Olhos tão escuros e cheios de maldade, mas, por


trás daquela escuridão, sentia tristeza e lamento. Foi
então quando a dama do lago escuro lhe disse: «Os
nossos destinos estão ligados, se ainda estiver vivo,
venha a me ver no momento em que tiver respondido
todas as suas perguntas »

8
Horas depois daquela feroz batalha, Mithja
acordou em uma cabana. Não sabendo como ou quem lhe
tinha ajudado com a sua ferida, mesmo perguntando-se
quem era capaz de lidar com um ser tão poderoso como a
dama do lago escuro.

- «Oh, você acordou. »

Essa foi a voz mais doce que Mithja já tenha ouvido.


Instantaneamente, ele se virou para ver quem era a pessoa
com tão melodiosa voz. Embora não tinha ninguém.

-«Quem está aí? » Mithja disse.

- «Eu sou Eleanor, quem é você? »

- «Meu nome é Mithja. Eu sou um bruxo. Vim falar com


você »

- «Para falar comigo? Eu não sei quem você é, então, por


favor, pegue as suas espadas e vá embora, o bosque é um
lugar perigoso, mesmo para um bruxo como você. »

- «Espere, Eleanor! Preciso da sua ajuda. »

9
- «O que você precisa exatamente? » Eleanor perguntou

- «Eu conheci Haiko na vila espelho, o anão me disse que


você tem a habilidade de recuperar o passado perdido
das pessoas e há algo que eu quero saber. »

- «Mmm, por que você gostaria de ver essa parte de você


novamente? O passado não é mais que uma vida
anterior, memórias que as pessoas provavelmente nunca
querem lembrar. »

- Mithja, pensativo e sem palavras, apenas disse: «Você


está certa, a minha vida anterior está no passado, mas
não porque eu não a quiser lembrar, senão porque foi
tirado de mim»

- «Entendo ... Bem, bruxo, você me convenceu, mas isso


não significa que eu te ajude. »

- «Então, o que isso significa? »

- «Vamos ver», disse Eleanor.

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Eleanor contou ao bruxo onde ela estava. Com um
talismã como guia e comunicador, Mithja se dirigia à
localização de Eleanor.

Naquele momento, Mithja ouviu um grito,


preocupado por isso, o bruxo tentou entrar em contato
com Eleanor através do talismã para ver se tudo estava
bem. «Eles estão aqui, eles estão vindo» foi a última
coisa que ele soube dela. Imediatamente, o bruxo foi o
mais rápido possível ao lugar onde estava, porque temia
que alguma coisa pudesse lhe acontecer. Ao chegar,
Mithja se encontra com um grupo de seis soldados que
pertenciam ao exército do fogo eterno e com eles
caçadores de feiticeiras. Esses grupos são responsáveis de
matar sem compaixão, raças não humanas como anões,
elfos, feiticeiras ou bruxas e até humanos que praticam
magia. Mithja sabia que eles tinham vindo por Eleanor e
claro, ele não iria deixá-los que lhe machucassem.

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Mesmo assim, a primeira coisa que fez foi
perguntar-lhes o que faziam aqui nas profundezas do
bosque labirinto, mas o comandante disse-lhe que não era
da sua conta. Depois disso, eles o ameaçaram. Então, se
ele não partisse naquele momento, eles o matariam.

O bruxo tentou conversar com eles, mas foi inútil,


pois ele usou um sinal mágico. Este sinal controlava as
mentes das pessoas. A fim de evitar um derramamento de
sangue, Mithja ordenou que o comandante fosse para
casa, porque não havia nenhuma feiticeira no bosque. No
entanto, os caçadores de bruxas perceberam que Mithja
estava usando magia no comandante, por causa disso a
batalha entre o bruxo e os soldados começaram. Apesar
da desvantagem numérica que o bruxo tinha, não foi um
problema para ele superá-los, já que as suas habilidades e
o seu domínio com as espadas eram superiores aos
caçadores de bruxas.

Depois de derrotá-los, Mithja chamou Eleanor,


assegurando-lhe que não havia nenhum perigo.

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Eleanor, assegurando-se do que Mithja disse,
lançou um feitiço para olhar ao redor da cabana.
Finalmente, Mithja e Eleanor se encontraram pela
primeira vez.

Embora não fosse evidente em Mithja, a


admiração pela beleza de Eleanor era proeminente.

Os seus olhos castanhos claros e puros como a


alma de uma criança, o seu longo cabelo ondulado tão
brilhante e sensível como um diamante, e o seu sotaque
tão forte e seguro que tornava a mentira mais profana
verdade. Mithja não sabia por que Eleanor lhe inspirava
essas coisas. Porém, ele não os prestou muita atenção.
Agradecendo Mithja por salvá-la dos caçadores de bruxas
e do fogo eterno, Eleanor decide ajudar ao bruxo como
"dívida" pelo que ele fez por ela.

13
"O passado do seu passado", aquilo pelo qual
Mithja arriscou a sua vida no lago escuro e o que ele
tinha procurado há muito tempo, mas, o que ele não sabia
era que essa viagem ao seu passado geraria mais dúvidas
que certezas.

Depois de entrar à cabana e antes de começar o


método não tão convencional que Haiko lhe disse, Mithja
não pôde deixar de perguntar o porquê Eleanor tinha se
escondido quando os caçadores chegaram, pois, mesmo
com a desvantagem numérica, a sua magia era tão
poderosa que ela os teria derrotado em segundos.

Surpreendentemente, Eleanor lhes disse que, em


princípio, a magia deve ser usada para o bem, não para
abusar dela ou causar dano a alguém. Foi então quando
Mithja se lembrou de uma frase do seu professor em
Dankour: "A diferença entre um crime e uma proeza
geralmente depende da perspectiva do observador".

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«De todas as feiticeiras que eu tenho conhecido até
agora, Eleanor, você é a única que diz algo assim. Sem
dúvida, você é alguém especial», disse Mithja.

- «Obrigada, suponho», disse Eleanor.

- «Mas não me entenda mal, não há bem ou mal, só


decisões e consequências. »

- «Você provavelmente está certo, mas não nos vamos


preocupar com isso agora; os preparativos para o feitiço
dos sonhos estão prontos. » Eleanor disse.

O feitiço dos sonhos começa, não sem que antes


Eleanor explique ao bruxo em que consiste esse ritual.
Eleanor diz a Mithja que para que a conjuração funcione
efetivamente, o sonho deve ser algo puro, verdadeiro e
que ele quiser, já que seria influenciado por esses três
fatores. Ao qual o bruxo responde com sinceridade que é
o que ele tem desejado há muito tempo. Nesse momento,
a feiticeira pede ao bruxo que segure sua mão, pois,
deverá haver uma conexão entre eles durante o feitiço.

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Mithja, ainda com algumas dúvidas, o faz.
«Abrace a eternidade», diz Eleanor, e o que ao princípio
foi um sonho, pouco a pouco foi o prelúdio de um
pesadelo e de uma grande verdade. Já dentro do sonho,
transformado em um lugar completamente cinza, Mithja
vê duas silhuetas, «São meus pais? », Ele se perguntou,
então decidiu se aproximar. No momento de fazê-lo, eles
desaparecem. De repente, vozes e gritos são ouvidos, «Os
nossos destinos estão ligados», «se você ainda estiver
vivo», «venha a mim no momento em que tiver
respondido todas as suas perguntas»

Mithja ficou perplexo com o que ouviu, lembrou-


se de quem lhe disse essas palavras.

A dama do lago escuro, o ser que o tinha ferido


gravemente naquela feroz batalha, mas o que isso
significava? O cinza que rodeava o sonho ficou branco:
«Você e eu somos a mesma pessoa! » E com estas
palavras, a dama do lago escuro aparece novamente
frente de Mithja.

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Duvidando do que SellGi estava dizendo, o bruxo
sacou a sua espada, no entanto, naquele exato momento o
cabelo de Mithja mudou de preto para um branco intenso.

«Olhe o seu cabelo! Mudou de cor. Isso significa


que você está com raiva ou aceitou que eu sou parte de
você? » Disse a dama do lago escuro.

Mithja surpreendentemente sorri, dizendo: «Se é


verdade que você é parte de mim, então as minhas
fraquezas também fazem parte de você, é assim como eu
vou te derrotar. »

- «Como ousa pensar que pode fazer isso, Mithja? Tenta-


o e você falhará como a nossa última batalha. »

«Você está errado, esta será a última. » Sentenciou


Mithja.

Eleanor, incapaz de fazer algo sobre isso, foi


apenas testemunha do que seria a batalha mais arriscada
que Mithja tenha enfrentado antes, ele mesmo.

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A luta começou e ao contrário do primeiro
confronto, estava igualada. No entanto, SellGi ainda tinha
uma vantagem sobre Mithja.

A escuridão refletida nela com o mais intenso


brilho branco a fazia mais e mais forte. Mesmo assim, o
bruxo não desistiu porque, embora não soubesse do que
se tratava, algo o levava a não fazê-lo. A dama do lago
percebeu isso, pelo que ela decidiu acabar com ele de
uma vez por todas, a fim de, apoderar-se da alma de
Mithja, considerando que se ele continuava fortalecendo
essa perseverança, poderia derrotá-la.

Mithja podia sentir o medo de SellGi; foi lá onde


o bruxo teve uma oportunidade. Rapidamente, o bruxo
usou um sinal de fogo e colocou na sua espada de prata
todo o seu poder. O próximo ataque definiria tudo, um
ataque que poderia salvá-lo ou condená-lo.

De repente, uma grande explosão sacode o bosque


labirinto.

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Mithja acorda do sono e com Eleanor; eles
imediatamente saem da cabana para verificar o que
causou a explosão.

Estando no topo de uma montanha, eles puderam


olhar como um branco frio rodeava o bosque.
Desconcertados com o que aconteceu, eles só pensaram
em uma coisa (a profecia da unificação dos cristais).

Naquele momento, atrás deles, uma estranha


silhueta aparece, dizendo em uma língua desconhecida:
«Nadal nie czas», deixando cair um espelho quebrado
antes de desaparecer...

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