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ECOLOGIA DE FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS NO MACIÇO DE BATURITÉ,

CEARÁ, BRASIL
João Lucas Vitório Ribeiro Carvalho1, Letícia Franco de Almeida Costa2, Francisco Ageu de
Sousa Nóbrega3, Jober Fernando Sobczak4.

Resumo: Em florestas tropicais, um dos tipos de interações mais frequentes entre parasitas e
insetos são aquelas envolvendo fungos do gênero Ophiocordyceps e formigas. Esses fungos
manipulam o comportamento dos seus hospedeiros, induzindo-os a subirem na vegetação e, só
então, os matam. Após a morte do hospedeiro, inicia-se o crescimento do corpo de frutificação
que será o responsável por liberar os esporos no ambiente, consequentemente, contaminando
outras formigas. Este trabalho consiste em registrar a ocorrência de fungos do gênero
Ophiocordyceps parasitando formigas, aumentando o conhecimento sobre a ecologia dessa
interação, que ainda é pouco documentada. O trabalho foi desenvolvido em várias áreas da APA
da Serra de Baturité (4°08’ e 4°27’ de latitude sul e 38°50’ a 30°05’ de longitude oeste). A
região amostrada possui a maior extensão de remanescentes preservados da Mata Atlântica no
Ceará. Desde outubro de 2014, estamos registrando formigas da espécie Camponotus atriceps
Smith, F., 1858 parasitadas pelo Ophiocordyceps camponoti-atricipis Araújo, Evans & Hughes,
2015. Foram encontradas 109 formigas parasitadas pelo fungo. Nesta interação, observamos
que as formigas infectadas são manipuladas pelo parasita, induzindo-a fixar-se através das
mandíbulas nas nervuras da parte abaxial das folhas, uma vez que esse comportamento não é
comum em formigas não infectadas dessa espécie. A maioria dos hospedeiros observados
estavam à uma altura em relação ao solo entre 0,6 cm e 2,9 m, reforçando a afirmativa de que
não há um padrão seguido pelas formigas zumbis em medir a distância desde o solo até as folhas
onde irão morrer. Novos estudos estão sendo conduzidos para avaliar a chamada “zona de
morte” onde os esporos do fungo caem e acabam contaminando outras formigas. Pretendemos
ainda coletar novos dados sobre essa interação com a possibilidade de descrição de novas
espécies para ambos os táxons.

Palavras-chave: hospedeiros, biodiversidade, interação, manipulação comportamental.

1
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Instituto de Ciências
Exatas e da Natureza, e-mail: lucasvitorio@aluno.unilab.edu.br
2
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Instituto de Ciências
Exatas e da Natureza, e-mail: leticiafranco.a@hotmail.com
3
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Instituto de Ciências
Exatas e da Natureza, e-mail:ageunobrega@gmail.com
4
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Instituto de Ciências
Exatas e da Natureza, e-mail: jobczak@unilab.edu.br

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