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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

CAMPUS NITERÓI
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ANDRÉ LUIZ ROSA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE ESTOQUES E ARMAZENAGEM: A


INFLUÊNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO DA CURVA ABC NO SETOR DE
ALMOXARIFADO DA CONCESSIONÁRIA ÁGUAS DE NITERÓI.

Niterói RJ
2019
ANDRÉ LUIZ ROSA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE ESTOQUES E ARMAZENAGEM: A


INFLUÊNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO DA CURVA ABC NO SETOR DE
ALMOXARIFADO DA CONCESSIONÁRIA ÁGUAS DE NITERÓI.

Relatório Parcial a ser apresentado como


requisito para aprovação da disciplina de
estagio supervisionado II, do curso de
Administração da UNIVERSO - Universidade
Salgado de Oliveira.

Orientador: Professor Michel Rabelo

Niterói RJ
2019
SUMÁRIO
1

Introdução
Com a globalização econômica e o acirramento da competição nas várias
escalas que compõe o mercado global, tornou-se uma realidade mundial a
necessidade de modernização das funções e estruturas administrativas e de gestão
das empresas. Conforme Yoshizaki (2007, p. 98-99),
a modernização dos meios de transporte e o desenvolvimento
das novas tecnologias de comunicação estão permitindo a real
globalização da economia. Esta evolução na fabricação está
mudando os mercados para um ambiente caracterizado para
extremo dinamismo; máxima disponibilidade; flutuação da
demanda; competitividade; globalização.
Neste contexto, para que as empresas obtenham resultados mais positivos é
primordial que venham a investir em uma gestão de estoque e armazenagem
eficiente, e caso haja alguma situação de desequilíbrio de consumo, uma boa gestão
terá como uma de suas principais funções garantirem a sustentabilidade econômica
da empresa. Por esse motivo, os estoques tornam-se centro das atenções de
grandes empresas. Essas empresas precisam estar sempre adaptadas com as
tendências do mercado, para que possam rapidamente melhorar suas
performances, pois, estoques exacerbados equivalem a gastos desnecessários e,
portanto, prejuízo para a empresa.
A finalidade de uma gestão eficiente de estoques e armazenagem não é
somente evitar o grande custo da manutenção dos estoques, que implica
diretamente na redução do capital de investimento da empresa, mas, também, o
desperdício de produtos. Sendo assim, é fundamental a execução de um
planejamento adequado, até porque a velocidade da demanda está diretamente
relacionada com os níveis de estoque e capacidade de resposta.
Atualmente, as empresas buscam encontrar uma vantagem em comparação
aos seus concorrentes. Assim, uma administração eficaz e um atendimento de
qualidade se tornam tão importantes quanto a capacidade de resposta às demandas
dos consumidores – diretamente relacionada com os sistemas e políticas de gestão
de estoque e armazenagem.
Esta também é a realidade da concessionária Águas de Niterói (Grupo Águas
do Brasil – Saneamento Ambiental Águas do Brasil), atuante no ramo dos serviços
2

de distribuição e tratamento de água e saneamento no município de Niterói/RJ. A


referida empresa foi o objeto do estágio, com lotação no setor de Almoxerifado,
atuando diretamente na gestão do estoque. Dois cenários puderam ser vivenciados:
de entrada no estágio, com a predominância de um sistema de gestão de estoque e
armazenagem pouco articulado e ausente de planejamento; ao longo da
experiência, com a identificação do problema pela equipe e gestão do setor, e
posterior adoção do método da Curva ABC (ou, Análise de Pareto) para
planejamento do estoque.
Este texto monográfico consiste em um relatório de pesquisa que busca,
através da fundamentação teórico-conceitual, precisar a influência do método da
Curva ABC implementado na concessionária Águas de Niterói, ao comparar os
diferentes cenários que foram se esboçando ao longo da vivência de estágio. Desta
forma, buscamos reconhecer a importância dos sistemas de gestão de estoque e
armazenagem dentro das empresas.
3

1. Problema
Atualmente, a Administração e a Gestão de Estoques vem ganhando mais
espaço dentro das organizações, pois são ferramentas importantes para planejar e
controlar o fluxo de materiais nas empresas. Porém, para deixar mais claro as
vantagens que elas podem trazer, é essencial definir quais objetivos buscamos com
elas, suas possibilidades e limitações. A experiência de estágio tornou possível
refletir neste âmbito, considerando a vivência do estagiário no setor de Almoxarifado
da concessionária Águas de Niterói, em dois cenários diferentes de planejamento
(ou ausência de) e gestão de estoques e armazenagem – antes e após a adoção do
método Curva ABC. Desse modo, o presente trabalho se guia pela seguinte questão
central: qual a importância dos sistemas de gestão de estoque e armazenagem
dentro das empresas? E, em específico: quais as influências que o método Curva
ABC pode produzir para uma gestão de estoque e armazenagem mais eficientes?

2. Objetivos
2.1. Objetivo geral
RECONHECER a importância dos sistemas de gestão de estoque e
armazenagem dentro das empresas, a partir de estudo de caso da implementação
do método Curva ABC no setor de Almoxarifado da concessionária Águas de Niterói
(Grupo Águas do Brasil – Saneamento Ambiental Águas do Brasil).

2.2. Objetivos específicos


a. DESCREVER sobre o método Curva ABC em termos de sua importância e
melhoria na gestão de estoque e armazenagem;
b. DISTINGUIR os cenários de gestão de estoque e armazenagem na
concessionária Águas de Niterói (Grupo Águas do Brasil – Saneamento
Ambiental Águas do Brasil) antes e após a implementação do método Curva
ABC;
c. PRECISAR as potencialidades e limitações para a gestão de estoque e
armazenagem decorridas da implementação do método Curva ABC na
concessionária Águas de Niterói (Grupo Águas do Brasil – Saneamento
Ambiental Águas do Brasil).
4

3. Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi exploratória e descritiva, pois é realizada sobre um problema,
estimulando o pensamento sobre o tema e descrevendo as formas com que a
adoção do método Curva ABC influenciaram na gestão de estoque e armazenagem
da concessionária Águas de Niterói (Grupo Águas do Brasil – Saneamento
Ambiental Águas do Brasil).
O estudo foi fundamentado a partir do levantamento de bibliografias já
publicadas em forma de livros, artigos e trabalhos acadêmicos referentes aos temas
ligados a gestão de estoque e armazenagem.
Do ponto de vista das fontes, também houve o apoio em bibliografia
específica somada à coleta de dados em documentos e informativos oficiais da
concessionária.
Na condição de estagiário, a imersão no campo de pesquisa permitiu a
elaboração de todo um conjunto de anotações presentes em caderno de campo.
Neste sentido, o corpus metodológico compreendeu também as impressões e
experiências do pesquisador traduzidas na perspectiva da observação participante
(MINAYO, 2001).
Tratou-se, por tanto, de abordagem de tipo qualitativo e de método dedutivo,
pois as informações da conclusão partem de teorias predizendo ocorrência de
fenômenos particulares. Sendo assim, a partir dos dados encontrados na
bibliografia, documentos e informações oficiais disponíveis, a pesquisa buscou
confrontar os principais conceitos, ideias e entendimentos que povoam o temário,
com a realidade da empresa objeto do presente estudo, considerando a
implementação do método Curva ABC no setor de Almoxarifado. Em síntese, o
presente trabalho está relacionado à apreciação dos conceitos em relação à
realidade vivenciada em campo, sem o intuito de obter números como resultados.
5

4. Fundamentação teórica
Neste tópico abordaremos as bases teórico-conceituais que balizam nossa
reflexão, os principais conceitos que compõem a gestão de estoque e
armazenagem: gestão de materiais, administração de estoque, controle de estoque,
armazenagem, layout, almoxarifado, setor de compras e transporte interno. Em
seguida, apresentaremos o método Curva ABC (ou, Análise de Pareto) e suas
potencialidades no planejamento para o setor de Almoxarifado – condição
fundamental para uma gestão de estoque e armazenagem eficientes.
Desde a evolução da humanidade a necessidade de controlar materiais era
necessária, sendo extremamente importante para as atividades comerciais. Com o
passar do tempo e com o inicio da Revolução Industrial no século XVIII, começou a
concorrência entre os primeiros comércios. Devido a isso houve a percepção da
necessidade de controlar as mercadorias, mesmo com pouco conhecimento sobre o
assunto naquela época.
Atualmente, até mesmo pequenas empresas reconhecem a necessidade da
definição de estratégias mais adequadas, aonde a gestão de estoque vem
abrangendo as atividades de planejamento, organização e controle do setor. Sendo
assim, é importante o gestor saber: os tipos de materiais (volume, especificidades de
conservação, tempo de degradação etc.) e os custos do estoque que a empresa
possui; a frequência de saída dos materiais; o seu tempo de reposição; o seu
estoque mínimo; e o seu lote econômico de compra. Para além, o conhecimento e
acesso a ferramentas de controle, segurança e monitoramento do estoque e
materiais.
É competente a atividade de gestão, portanto, a dimensão da estrutura e
mecanismos que dão corpo ao setor de estoque, tomando decisões concernentes ao
planejamento, organização e controle do setor ao buscar soluções que venham a
garantir a eficiência e otimização de suas tarefas e atividades. Ou seja, cabe ao
gestor a trato estratégico com vistas à eficiência de estruturas (sistemas de
informação, vigilância e monitoramento, organização de equipe profissional,
definição de layout de almoxarifado etc.), processos e procedimentos (comunicação
intersetorial, método de controle de frequência de funcionários, requisição de
compras etc.) e tarefas (transporte interno, compras etc.). A integração do conjunto
de estruturas, processos e procedimentos e tarefas compõe um sistema de gestão
6

de estoque, que ainda deve prever a adoção de indicadores gerenciais de feedback


para uma melhor avaliação custo-benefício do sistema.
Em resumo, a gestão de estoque busca a implementação de um sistema de
mais eficiente, caracterizando-se por se envolver em questões de caráter estrutural,
fundamentalmente ligadas ao planejamento estratégico do setor como um todo.
Porém, para uma gestão do estoque adequada é indispensável o
fortalecimento de outra função, que é a administração de materiais. Esta se
encarrega do planejamento, organização e controle especificamente dos materiais,
ao longo da logística do setor até a entrega ao destino final. Logo, a administração
de materiais apresenta-se como que de caráter mais predominantemente
operacional, ao prever, organizar, comandar, coordenar e controlar o funcionamento
do setor1. As tarefas principais envolvem: desde o planejamento, compras,
organização do inventário, controle de entrada e saída de materiais e supervisão de
almoxarifado e transporte interno.
O estoque e o consumo devem manter-se em equilíbrio e esse precisa ser o
principal foco do administrador, devido à reta de distribuição de produtos que é
imprescindível serem constante.

De acordo com Ballou (2006) mesmo os melhores sistemas operacionais


dificilmente conseguem reagir de forma instantânea às necessidades dos clientes de
peças, componentes e materiais. Os estoques proporcionam um nível de
disponibilidade de produtos, que quando estão perto dos clientes, satisfazem de as
altas expectativas dos clientes em relação a disponibilidade. Esta disponibilidade
resulta em manutenções e serviços com muita rapidez.
Sendo assim, vale ressaltar que, em qualquer empresa, seja ele micro, pequena,
média e até mesmo de grande porte, cabe uma boa gestão de materiais
independente do ramo em que ela atua: comercial, industrial, econômico e também
as prestadoras de serviço.

1
Importante destacar que a diferenciação entre gestores e administradores não implica em uma hierarquização
entre as funções, dado que cada uma delas contribui de forma pontual com o sucesso do setor. Mais ainda, em
muitos casos, estas competências podem vir a se confundir, sobrepor e até serem centralizadas em uma única
figura.
7

Tendo em vista a grande concorrência no mercado e o fluxo de informações,


atualmente pode-se considerar essa gestão sendo um setor extremamente essencial
para qualquer empresa.
Nesse sentido, Pozo (2002, pag. 32) afirma:
Indubitavelmente, uma das mais importantes funções da administração de materiais
está relacionada com o controle de níveis de estoque. Lógica e racionalidade podem
ser aplicadas com sucesso nas ações de resolução de problemas que afetam os
estoques. É notório que as organizações de transformação devem preocupar com o
controle de estoque, visto que desempenham e afetam de maneira bem definida o
resultado da empresa.
Contudo, é possível dizer que a movimentação de materiais dentro de uma empresa
está diretamente ligada com o departamento de gestão de matérias. Até porque
essa movimentação inicia-se na obtenção de matéria prima através dos
fornecedores, passa pelo setor de estoque e almoxarifado até a entrega ao cliente.
O objeto é sempre melhor os gastos exacerbados sem prejudicar o setor de
produção.
De acordo com isso, o elemento fundamental para potencializar o andamento das
funções de uma organização dá-se pela gestão de materiais. Com isso, para que
esse processo seja efetuado de maneira eficiente faz-se necessário algumas
atividades, como: um bom controle de estoque, um controle de produção e
planejamento, um setor de compras, o almoxarifado, a importação, a distribuição e o
transporte.

ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUE

Segundo França (2009, p.23), é a atividade na empresa que consiste em armazenar,


abastecer, controlar, e alimentar de informações todos os setores de produção, de
vendas, de compras e administrativos, quanto aos estoques disponíveis de matéria
prima, insumos e todo tipo de material consumido na empresa. A administração de
estoques da empresa é composta de uma cadeia de suprimento, normalmente
definidas como o conjunto de empresas que transacionam produtos e informações
entre si ao longo do processo produtivo, como fornecedor e comprador de todo tipo
de necessidades ligadas à produção
8

A gestão de estoque tornou-se um assunto principal para a permanência de uma


organização empresarial. Tendo em vista que, as indústrias estão aumentando a
quantidade de novos produtos, o comércio eletrônico está aumentando e também à
necessidade das empresas do competir pelo favoritismo.
Logo, a administração de estoque corresponde ao conceito de estar diretamente
ligada com a necessidade de interagir com o setor de compras, como por exemplo,
os fornecedores e o departamento de compras. Nesse sentido, todos os envolvidos
nessa cadeia irão ser beneficiados por uma boa gestão que tenha planejamento
eficiente e bem pensados.
Quando mal planejada a gestão de estoques, como qualquer outra ação de uma
organização, pode levar o setor a uma série de entraves. Dentre os quais podemos
listar: incapacidade de cumprir promessas de entrega quando do firmamento de um
contrato; crescimento do estoque quando a demanda for inferior ao previsto – sobras
e, consequentemente, desperdício; falta constante de espaço de armazenagem;
aumento dos itens de materiais obsoletos (ARNOLD, 1999).
Chiavenato (2005) explica que para o dimensionamento do estoque é necessário
definir os níveis adequados de estoque para o atendimento do sistema produtivo
sem que haja excessos ou falta de materiais. Além disso, Freitas (2008) explica que
a falta de matéria-prima pode causar a interrupção da linha de produção, havendo a
necessidade de sua reprogramação e gerando custos adicionais.

O CONTROLE DE ESTOQUE
Uma das mais básicas funções de uma empresa é controlar a entrada e saída dos
materiais e para ter segurança nesse processo faz-se necessário a existência de um
estoque. Com isso, é imprescindível que haja uma interação bem efetiva dessas
funções para que ela seja completamente satisfatória.
Nesta linha, Ching (1999, pag. 33). Esse conceito originou-se na função de compras
em empresas que compreenderam a importância de integrar o fluxo de materiais as
suas funções de suporte, tanto por meio do negócio, como por meio do fornecimento
aos clientes imediatos. Isso inclui a função de compras de acompanhamento, gestão
de armazenagem, planejamento e controle de produção e gestão de distribuição
física.
9

O controle físico e financeiro de um estoque tem como intuito informar toda a


quantidade disponível de cada produto da empresa, seja matéria prima ou
mercadoria. Isso é uma das funções mais simples de uma empresa e atua em todas
as atividades realizadas desde o planejamento da produção até a venda do produto
acabado.
É necessário haver uma sintonia, caso contrário a empresa pode correr riso de
alcançar resultados insatisfatórios que está relacionado com o pedido de materiais
desnecessários afetando assim a produção final que está diretamente ligada.

ARMAZENAGEM

Esta atividade de apoio da logística trata-se da estocagem ordenada e a distribuição


de produtos acabados dentro da fábrica ou em locais destinados a este fim,
integrando a política da empresa em relação à produção, marketing e finanças
(MOURA; BEUREN, 2003). E de acordo com Ballou (1993), inclui também a
administração do espaço necessário para manter os estoques, envolvendo
problemas relacionados com a localização, dimensionamento da área, arranjo físico
e a configuração do armazém.
Esse processo tem como objetivo: maximizar a utilização dos espaços, abrigar e
proteger os materiais e facilitar o trâmite interno no depósito. Logo, é necessário
que sejam definidos no layout adotado e no sistema de instalação, para que assim
venha atingir o objetivo com êxito.
Sendo assim, é possível observar que, é de grande valia esse processo para
o setor de administração de materiais, visto que a origem da mercadoria até o
destino final, são etapas fundamentais para que uma organização venha a obter
resultados satisfatórios.
O espaço e o layout de uma área de armazenamento devem ser estruturados de
forma que seja possível desfrutar ao máximo de sua área total. Os espaços
horizontais e verticais devem ser aproveitados inteiramente, mediante o uso de
prateleiras, estruturas porta-paletes, empilhamento de materiais ou a combinação
destas formas de armazenamento (COSTA, 2002, p. 77).
10

Ter um setor de armazenagem correta irá proporcionar benefícios, são eles: a


centralização das remessas que, consequentemente, aumenta da visibilidade dos
pedidos, além de aumentar a satisfação do cliente reduzindo os custos.
Segundo Viana (2002), o procedimento de armazenagem segue seis etapas:
Fase 1 – Avaliar o estado do material recebido para poder armazenar;
Fase 2 – Identificar cada fragmento do material antes de ir para a armazenagem;
Fase 3 – Colocar o material no espaço previamente definido;
Fase 4 – Informar ao setor de controle sobre a localização que material deverá ser
armazenado;
Fase 5 – Fazer uma avaliação contínua de como os materiais estão armazenado,
para evitar prejuízos futuros;
Fase 6 – Separar os materiais de acordo com suas características e destinação,
para distribuí-los aos setores da empresa.
Por fim, obtêm uma melhoria nos espaços e logo um melhor acesso aos itens em
estoque, através de um bom processo de armazenagem. Isso proporciona alcançar
uma meta da administração que tenha como objetivo satisfazer os seus clientes.

LAYOUT

É definido como o modo em que a região de armazenagem está disposta, para


poder aproveitar todo o espaço físico possível. Sendo assim, é o componente muito
importante para a gestão de estoque.
De acordo com Rocha (1995), layout é a disposição física de máquinas, postos de
trabalho, equipamentos homens, áreas de circulação, unidades de apoio e tudo mais
que ocupa espaço na fábrica, distribuindo-os de forma a maximizar a funcionalidade
do processo produtivo e otimizar o ambiente de trabalho.
O layout tem como objetivo melhorar o espaço interno, distribuindo os produtos de
maneira que possa maximizar o processo produto e também melhorar o ambiente de
trabalho.

ALMOXARIFADO
11

Neste sentido, o Almoxarifado se torna um lugar privilegiado a ser pensado no


planejamento do layout da empresa. Este espaço trata-se de uma importante área
da empresa e também é conhecido como depósito ou armazém, consiste em um
lugar destinado para poder armazenar os produtos em condições adequadas para
conservá-los.

Um dos indispensáveis usuários do departamento de compras é o


almoxarifado. Visto que, sua principal função é manter a empresa abastecida para
poder fornecer de forma contínua materiais e matérias primas. Através desse setor
que são emitidas as solicitações de compras para repor os produtos que estão
faltando no estoque do almoxarifado, por isso a sua grande importância. Portanto,
caso venha a ocorrer algum deslize na comunicação, isso vai levar a falta de
materiais ou a compra excessiva tendo como conseqüência, prejuízos para a
empresa.

SETOR DE COMPRAS

É responsável por coordenar o fluxo de suprimentos, para que assim possa atender
o departamento de produção. Nesse sentido, é necessário ter como objetivo
principal adquirir materiais com preços mais acessíveis e com as melhores
condições possíveis e principalmente, não se esquecendo dos parâmetros
quantidade e qualidade.
Sendo assim, além de exercer suas funções de forma sucinta, esse setor deve agir
com muita eficiência. Tendo como conseqüência, clientes interno e externo melhores
atendidos, logo a empresa conseguirá ganhar mais competitividade e a redução de
custo ao mesmo tempo em que aumenta o lucro.
Para alcançar bons resultados é muito importante ter o banco de dados dos
fornecedores sempre atualizado e investir em um relacionamento próximo dentro de
um critério pré-estabelecido, através disso possibilitará novas opções de procura.

TRANSPORTE INTERNO
12

É o caminho que os materiais precisam cumprir até a chegada no setor de


armazenagem. Para que a empresa não venha a obter prejuízos nessa etapa, é de
suma importância que estabeleça um plano de ações referente a esse transporte de
materiais.
Esse transporte interno ocasiona melhorias para a empresa, porque elimina o dano
aos materiais, o desperdício de tempo, a redução dos custos de produção e, além
disso, é possível evitar vários acidentes que pode ocorrer nos locais de trabalho.

TIPOS DE ARMAZENAGENS (CUSTEIO ABC)

O Actyvity Base Costing, ou Custeio Baseado em Atitivdades (ABC), é um método


que tem como objetivo avaliar as atividades desenvolvidas em uma empresa,
utilizando direcionadores para alocar as despesas e custos indiretos de uma forma
mais realista.

(APRESENTAR DIFERENTES POSSIBILIDADES


PQ A ABC? VANTAGENS - PESQUISAR)

Para controlar os materiais é fundamental classificar conforme a sua importância.


Geralmente, são classificados através da quantidade, valor, tamanho de estoque,
grau de controlo, constância de reposição e procedimentos. Segundo Viana (202, p.
144) , as classes da Curva ABC são definidas:
Classe A: grupo de itens mais importantes que devem ser tratados com atenção
especial;
Classe B: grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e C;
Classe C: grupos de itens menos importantes que justificam pouca atenção.

(ENTRAR GRÁFICO)
Entretanto, de acordo com Ching (2008) alguns tipos de armazenagens podem ser
listados, a fim de proporcionar uma melhor visualização:
Vale ressaltar que, portanto, independente do método utilizado é de suma
13

importância observar as especificações nas embalagens dos materiais, para que sua
vida útil não venha a correr riscos.

A curva ABC é a ferramenta que consiste em fazer uma análise do consumo dos
materiais em um determinado espaço de tempo que normalmente varia entre 6
meses e 1 ano, levando em consideração o valor monetário e a quantidade de itens
do estoque, a fim de avaliar as condições e necessidades, planejando a partir desse
ponto melhorias que possibilitem aos administradores atingirem os resultados
desejados pela empresa. Com base no que diz o autor Martins (2005), a
classificação dos materiais em grau de importância é necessária para avaliar os
percentuais de itens que determinam a movimentação do estoque. A classificação
dos itens é feita na ordem decrescente de importância.

(COMPLEMENTAR COM TEXTO MAIOR DE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA


CURVA ABC – INCLUSIVE GRÁFICO)

5. Estudo de caso
5.1. Descrição da organização objeto de estágio
Com atuação desde 1998, o Grupo Águas do Brasil – Saneamento Ambiental
Águas do Brasil (SAAB) é uma empresa nacional do setor de concessões privadas
prestadoras de serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos
no País, que tem como objetivo contribuir para equacionar o desafio do saneamento
básico e universalização do serviço no Brasil.
Em novembro de 1999, a concessionária Águas de Niterói, componente do
grupo SAAB, assumiu os serviços de distribuição de água, coleta e tratamento de
esgoto no município de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Com uma população
estimada de 513.584 habitantes2, integra a Região Metropolitana do Rio de Janeiro
(RMRJ) apresentando o mais elevado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
2
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/22374-ibge-
divulga-as-estimativas-de-populacao-dos-municipios-para-2018
14

(IDHM, 2013)3 do Estado, e o sétimo maior entre os municípios do Brasil em 20104.


O município ainda apresenta um dos melhores serviços de saneamento básico do
país, reconhecido pelo Ranking ABES da Universalização do Saneamento, em 2017;
e alcançando o 1º lugar do Estado do Rio de Janeiro no Ranking de Saneamento
2019 do Instituto Trata Brasil5.
O município de Niterói é abastecido pelo sistema Imunana-Laranjal, operado
pela empresa CEDAE. Através do canal de Imunana, o sistema bombeia a água
captada no rio Macacu – que, por sua vez, recebe águas do afluente Guapiaçu – até
a Estação de Tratamento de Água Laranjal, em São Gonçalo. Do volume total de
água tratada pela ETA Laranjal, 2.100 litros por segundo são destinados para o
município de Niterói6.
Conforme o site oficial7, a concessionária Águas de Niterói tem como missão:
prestar serviços de abastecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgoto,
priorizando o atendimento aos nossos clientes, a valorização dos nossos
profissionais e os interesses dos acionistas, com excelência operacional, crescendo
de maneira sustentável e contribuindo para a qualidade de vida da população.
Tem como visão: ser reconhecido pela excelência na prestação de serviços
de saneamento básico, através da qualidade e eficiência de todos os seus negócios,
com rigorosa responsabilidade socioambiental, contribuindo para a saúde e o bem-
estar da população.
São valores da organização:
1. Ética;
2. Comprometimento;
3. Respeito;
4. Eficiência;
5. Responsabilidade socioambiental;
6. Simplicidade;
7. Visão de longo prazo.

5.2. Descrição da estrutura e suas diferentes áreas

3
http://g1.globo.com/economia/idhm-2013/
4
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/ranking
5
http://www.niteroi.rj.gov.br/
6
https://www.grupoaguasdobrasil.com.br/aguas-niteroi/a-concessionaria/quem-somos/
7
https://www.grupoaguasdobrasil.com.br/aguas-niteroi/a-concessionaria/perfil-2/
15

A concessionária Águas de Niterói tem uma estrutura funcional, onde os


recursos estão organizados em departamentos com base nas funções e nas áreas
de conhecimento. Existe o departamento administrativo, contábil, financeiro,
comunicação, atendimento, técnico, desenvolvimento, planejamento e transportes.
Assim, cada departamento troca ideias e saberes. Todos ensinam, aprendem,
adquirem e desenvolvem habilidades.
A concessionária apresenta organização espacial descentralizada e dispersa,
buscando dar conta da cobertura integral de todas as regiões do município. Contém:
a) 1 sede administrativa (Avenida Marques de Paraná, 110 – Centro);
b) 2 lojas de Atendimento Presencial (Rua Leopoldo Fernandes Pinho, 534 –
Centro; Estrada Francisco da Cruz Nunes, 1810 – Itaipu);
c) 8 unidades de Estação de Tratamento de Esgoto:
a. ETE Barreto;
b. ETE Camboinhas;
c. ETE Icaraí;
d. ETE Itaipu;
e. ETE Jurujuba;
f. ETE Mocanguê (Base Naval Ilha de Mocanguê);
g. ETE Toque-Toque (Centro);
h. ETE Maria Paula;
i. ETE Sapê.

5.3. Aprofundamento em uma área específica

6. Considerações finais
16

7. Referências bibliográficas
ARNOLD, J.R.T. Administração de materiais. 1ª. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2011.
ASSAF NETO, A.; LIMA, F.G. Curso de administração financeira. 2. ed. São
Paulo:Atlas,2011.
BALLOU, R. H. Logística empresarial. 1ª. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2013.
CALLEGARO, C. G.; QUAGLIATTO, L. F. Gestão de estoques e sua importância
para as organizações. 2010. Monografia (Graduação em Administração) - Faculdade
Cenecista de Capivari, Capivari.
CHIAVENATO, I. Administração de materiais uma abordagem introdutoria. 8ª. ed.
São Paulo: Elsevier ltda, 2005.
CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. 4ª. ed. São
Paulo: Atlas S.A., 2010.
FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber F. (Orgs.). Logística
empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
MINAYO, M. C. de S. (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18 ed.
Petrópolis: Vozes, 2001.
NEGROMONTE FILHO, R. B. et al. A importância do gerenciamento de
estoques no capital de giro, um estudo de caso. 2012.
Revista Científica da Escola de Gestão e Negócios, Universidade Potiguar, Potiguar.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem
logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
WANKE, P. Gestão de estoques na cadeia de suprimentos: Decisões e modelos
quantitativos. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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