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Hércules

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Hércules (em grego: Ηρακλής) é o nome em latim dado pelos antigos Hércules
romanos ao herói da mitologia grega Héracles, filho de Zeus (Júpiter para
os romanos) e da mortal Alcmena. As antigas fontes romanas indicam que
o herói grego "importado" veio substituir um antigo pastor mitológico
chamado pelos povos da Itália de Recaranus ou Garanus, e que é famoso
por sua força física e bravura. Enquanto o mito de Hércules incorporou
muito da iconografia e da própria mitologia do personagem grego, ele
também tinha algumas características e lendas que eram marcadamente
romanas.

Índice
Etimologia
Personagem
Culto
Tarefas de Hércules
Hércules em Portugal e Espanha
Arco em Mérida
Torres de Hércules
Associações com os germânicos Hércules do Fórum Boário
Bronze, com a maçã das Hespérides; romano,
Arte século II a.C.
Cultura popular Museus Capitolinos, Roma
Em outras mídias Pais Júpiter e Alcmena
Numismática Grego equivalente Héracles
Referências
Ligações externas

Etimologia
O nome latino Hercules não veio diretamente do grego Herakles, mas antes é uma modificação do nome etrusco Hercle, derivado
por sua vez do grego via síncope. Um juramento invocando Hércules (Hercle! ou Mehercle!) era uma interjeição comum no latim
clássico.[1]

Os gregos utilizavam a expressão "Geju" para se referir à incrível força de Hércules exaltada nos contos que até hoje são
populares por todo o mundo.

Personagem
Nas obras de arte romanas e na arte renascentistas e pós-renascentistas que adaptou a iconografia romana, Hércules pode ser
identificado por seus atributos, como a pele de leão e a clava: nos mosaicos era mostrado com a pele bronzeada, quase negra, um
aspecto considerado viril.[2] Apesar de ser um campeão e um grande guerreiro, Hércules também se utilizava de trapaças e de
truques sujos a seu favor. No entanto, tornou-se renomado por ter "deixado o mundo seguro para a humanidade" ao destruir
diversos monstros perigosos. Seu auto-sacrifício lhe obteve a ascensão aos reinos do monte Olimpo, onde recebeu as boas-vindas
dos deuses.

Hércules ou Héracles foi o herói mais célebre da cultura greco-romana, era filho
bastardo de Zeus com Alcmena, filha do rei de Argos, ele foi odiado desde o
nascimento por Hera, esposa de Zeus, uma vez que ele era fruto da infidelidade
de Zeus. Quando bebê Hércules estrangulou duas víboras postas em seu berço.
Para apaziguar a ira da esposa Hera, Zeus batizou o menino de Hércules, isto é "
Glória de Hera". Hércules era um semideus, tinha atributos humanos e divinos,
dotado de uma força descomunal tornou-se afamado e célebre por seus atos de
bravura e inteligência, entretanto sua existência continuava a inflamar a ira de
Hera que o levou à loucura, fazendo com que ele assassinasse a esposa Mégara e
Hércules mata o centauro Nesso
os próprios filhos, acreditando que estava matando seus inimigos. Para obter a
expiação, Hércules foi julgado pelo rei de Micenas, Euristeu que determinou
doze trabalhos que julgara impossíveis de ser realizado[3]. Após sobrepujar os trabalhos impostos, Herácles deparou-se com a
morte ao flagrar o centauro Nesso tentando violar sua esposa,Hércules o fere gravemente, prestes a morrer Nesso oferece uma
poção à esposa de Hércules que diz que se aplicada sobre o manto de Hércules o mesmo passaria a ser um homem fiel, entretanto
a poção era uma armadilha e queimou a carne do herói que rogou ser deitado em uma pira funerária. Quando a fumaça chegou a
Zeus, a chama é apagada por um raio dos céus e Zeus concede-lhe a imortalidade junto aos deuses do Olimpo.[3]

Culto
Na cultura popular, os europeus adotaram o Hercle etrusco, uma figura heroica
que já havia sido influenciada pela cultura grega - especialmente nas convenções
acerca de sua representação — mas que havia, no entanto, experimentado um
desenvolvimento autônomo. O Hercle etrusco aparece nos desenhos
elaboradamente entalhados nos versos dos espelhos de bronze etruscos, feitos no
século IV a.C., bens sepulcrais muito utilizados por aquele povo. As referências
literárias específicas ao herói se perderam, juntamente com toda a literatura
etrusca, porém a imagem do Hércules maduro, barbado, sendo amamentado por
Uni (Juno para os romanos), registrado num espelho na cidade de Volterra, é
distintivamente etrusca. Este Hercle/Hercules - o Hercle da exclamação
"Mehercle!" - permaneceu uma popular figura de culto entre as legiões romanas.
As versões literárias gregas de sua vida e feitos foram apropriadas pelos romanos
a partir do século II a.C., essencialmente inalterada, porém a literatura latina
sobre Hércules adicionou certos detalhes anedóticos próprios, alguns deles
ligando o herói à geografia do Mediterrâneo Ocidental. Detalhes do culto grego,
Estatuto de associação religiosa na
que misturava libações ctônicas e holocaustos não-consumidos, com os serviços
Grécia durante o período romano,
olímpicos, foram adaptados para as exigências especificamente romanas, e
cujos membros cultuavam Hércules.
Hércules acabou se tornando a figura fundadora da cidade de Herculano e outros
lugares, seu culto tornando-se interligado ao culto imperial, como pode ser visto
nos afrescos que sobreviveram no collegium daquela cidade. Seu altar foi datado como sendo do século VI ou V a.C., e se
localizava próximo ao Templo de Hércules Vencedor. Hércules se tornou popular com mercadores, que costumavam lhe pagar um
dízimo de seus lucros.
Marco Antônio se identificava com Hércules,[carece de fontes?] e se dizia um heráclida, pois o gens Antonii descenderia de Anton,
um filho de Hércules.[4] Em resposta,[carece de fontes?] seu rival, Otaviano passou a se dizer filho de Apolo, que havia
engravidado sua mãe Ácia na forma de uma serpente.[5]

Alguns imperadores assumiram os atributos de Hércules (como Trajano, enquanto imperadores de períodos posteriores, em
especial Cômodo e Maximiano, foram além e frequentemente se identificavam ou se comparavam com ele, patrocinando seu
culto. Maximiano se chamava de Herculius ("pequeno Hércules"). O culto de Hércules se espalhou pelo mundo romano; no Egito
romano descobriu-se no oásis de Bahariya o que se acredita serem as ruínas de um templo do deus.

Tarefas de Hércules
Os romanos adotaram as histórias gregas sobre Héracles essencialmente
inalteradas, acrescentando detalhes anedóticos próprios, alguns dos quais
ligavam Hércules à geografia do Mediterrâneo ocidental.

Destacam-se dentre estes mitos os famosos doze trabalhos de Hércules:

1. matar o leão de Nemeia


2. matar a hidra de Lerna
3. capturar o javali de Erimanto
4. capturar a corça de Cerinia
5. expulsar as aves do lago Estinfalis
6. limpar as estrebarias de Aúgias
7. capturar o touro de Creta
8. capturar os cavalos de Diomedes
9. obter o cinturão de Hipólita, rainha das Amazonas
10. buscar os bois de Gerião
11. buscar os pomos de ouro do Jardim das Hespérides
12. capturar o cão Cérbero
Na mitologia romana, Aca Larência foi a amante de Hércules. Casada com
Tarúcio, um rico mercador, e, quando este morreu, deu toda a fortuna que o
marido lhe deixara para a caridade. Noutra versão do mito, era esposa de
Fáustulo.
Hércules do Teatro de Pompeu,
Museus Vaticanos, Roma[6]
Na Eneida[7], Virgílio narra um mito sobre Hércules derrotando o monstruoso
Caco, que vivia numa caverna sob o Palatino (uma das sete colinas de Roma).

Hércules em Portugal e Espanha


Na Península Ibérica existiu um forte culto de Hércules, e o seu nome esteve ligado ao estreito de Gibraltar, que durante toda a
Antiguidade era identificado pelo nome "Colunas de Hércules".

Na Monarchia Lusytana, é denominado Hércules Líbico, bem como noutros textos do século XVI, para distingui-lo do Hércules
Tebano (grego), e identificá-lo a um Hórus egípcio, filho de Osíris.

Arco em Mérida
A sua associação a muitos monumentos em terras portuguesas e espanholas é criticada por Gaspar Barreiros. A propósito do que
é hoje conhecido como Arco de Trajano em Mérida, e que antes era associado a Hércules, escreveu:
E destas vaidades não há lugar nobre em Espanha, que não
tenha suas relíquias, ou em torres, ou em pontes, ou em
quaisquer outros edifícios, como ora nestes de Merida, que a
gente ignorante usurpa como por mostra & argumento de sua
nobreza e antiguidade. Digo tudo isto porque nos mais dos
lugares nobres de Hespanha me aconteceu achar sempre sempre
qualquer coisa desta qualidade que o povo afirma com muita
contumancia ser de Hércules, tão grande fortuna foi deste
homem, que com uns poucos trabalhos & os mais deles
O Arco de Trajano em Mérida era
fabulosos, roubou a fama de tantos alheios.[8]
antes atribuído a Hércules.

Torres de Hércules
Ainda hoje resiste uma identificação à Torre de Hércules na Corunha (também
associada a Trajano), mas muitas outras desapareceram. Por exemplo, Pedro de
Mariz ainda falava da "Torre de Hércules" em Coimbra.[9] A torre pentagonal de
Coimbra teria a inscrição em latim:

"Quinaria turris Herculea fundata manu"

Cadiz e arredores (atribuído a Don


Esta torre, bem como a maior parte do Castelo de Coimbra foi depois demolida Juan Álvarez de Colmenar, 1715),
onde se vêem ainda as Torres de
num projeto do Marquês de Pombal de aí fazer um observatório.[10][11]
Hércules, aí chamadas Colunas de
Hércules (Colomnes d'Hercule).
Em Cádis onde consta ter havido um Templo a Hércules, existiram também duas
torres, por vezes associadas às Colunas de Hércules. [12][13] Essa área de Cádis,
onde as colunas podem ser identificadas em diversos mapas (por exemplo, num mapa de 1715 de D. Juan Alvarez de Colmenar),
é agora apenas conhecida como "Torregorda".

Associações com os germânicos


O historiador romano Tácito registra uma afinidade especial dos povos germânicos por Hércules. No terceiro capítulo de sua obra
Germânia, escrita em 98 d.C., ele afirma:

Entre eles existira a memória de Hércules, celebrado, como o primeiro dos heróis, ao marcharem para as
pugnas. Têm eles também da mesma forma cânticos, cujos versos, a que chamam 'barito'[14], acendem os ânimos
e, de acordo com a nota cantada, auguram a fortuna da luta vindoura; tremem ou se agitam, segundo o que
cantam as tropas."[15]

Maças de Hércules do período romano aparecem a partir do século II, espalhando-se por todo o império, incluindo a Britânia
romana[16], a maioria feitos de ouro. Um exemplar descoberto em Köln-Nippes apresenta a inscrição "DEO HER[culi]" ("Ao
Deus Hércules"), confirmando a associação com Hércules.

Do século V ao VII, durante o período das migrações, teoriza-se que o amuleto tenha se espalhado rapidamente, da área do rio
Elba para toda a Europa. Estas "Clavas de Donar" eram feitas de chifres de cervos, ossos ou madeira e, mais raramente, de bronze
e outros metais preciosos. Eram encontrados quase sempre em sepulturas de mulheres, aparentemente vestidas penduradas no
cinto, ou como um brinco. Este tipo de amuleto foi substituído durante a era viquingue pelo Martelo de Thor (Mjölnir), no
decorrer da cristianização da Escandinávia ocorrida entre os séculos VIII ao IX.
Arte
As imagens romanas de Hércules baseavam-se nas imagens gregas helenísticas, e são muito diferentes das imagens do deus que
aparecem nas pinturas em vasos da Ática. Pelo menos um dos aspectos do Héracles grego não foi adotado pela cultura romana: a
sua relação ambígua com a sua patrona/antagonista, Hera.

Hércules e o Leão de Némea (detalhe) Hércules e seu sobrinho, ajudante e eromenos,


Prato do século VI a.C., em prata, no Cabinet des Iolau.
Médailles, Paris Mosaico do século I, do ninfeu de Âncio, Roma

Hércules e a Hidra
Antonio Pollaiuolo

Cultura popular
Desde o Renascimento, poucas vezes fez-se a distinção entre Hércules e Héracles. A figura romana acabou assumindo o lugar da
grega. Interpretações posteriores da lenda de Hércules o retrataram como um homem justo, naturalmente altruísta e defensor de
fracos e oprimidos (muitas das adaptações para o cinema e televisão o retratam assim, por exemplo). Entretanto, é válido ressaltar
que enquanto mito grego, Hércules era muito mais retratado como um meio termo entre um deus e um homem, essencialmente
bruto, insociável, bêbado e mulherengo, quase irracional. Hércules é retratado em diversas peças teatrais e poemas durante o
período clássico, Eurípedes narra seus feitos na peça Os Heráclidas, os romanos deleitavam-se em sua história, chamavam-lhe
Hércules, diferente dos gregos que o chamavam de Héracles. Sêneca escreveu duas peças sobre Hércules, Shakespeare cita-o em
mais de 30 peças. Ele também aparece na história da morte de Alceste e na história do Velocino de Ouro.[3]
Despistando isso, sua lenda perdurou, embora frequentemente utilizada para se
adequar à moda política do período. O personagem também teve uma influência
inegável em diversos personagens da cultura popular moderna, além de ter sido
adaptado diversas vezes para televisão, filmes e quadrinhos.

Em outras mídias
Hércules ganhou um filme produzido pela Disney em 1997

Em 2010, no jogo God of War 3, Hércules aparece como um dos


chefes que Kratos enfrenta no jogo.

Hércules também ganhou um filme em 2014 estrelando The Rock Hércules e a Hidra

Numismática
Hércules foi o motivo de diversas moedas e medalhas comemorativas, a mais
recente delas sendo a célebre moeda austríaca de prata barroca, de 20 euros,
lançada em 11 de setembro de 2002; um dos seus lados mostra a Grande
Escadaria do palácio do príncipe Eugénio de Savoia, em Viena (atual sede do
Ministério das Finanças da Áustria), com diversos deuses e semideus em seus
degraus, entre eles Hércules.

Referências
atingida por um raio.
1. W. M. Lindsay, "Mehercle and
7. 8.195ff.
Herc(v)lvs. [Mehercle and
Herc(u)lus]" The Classical 8. Barreiros, Gaspar (1574).
Quarterly 12.2 (abril de Chorographia de alguns
1918:58). lugares que stam em hum
caminho que fez Gaspar
2. As convenções clássicas e
Barreiros no anno de
helenísticas, em afrescos e
MDXXXXVJ começando na
mosaicos, é mostrar mulheres Pôster promocional do filme
cidade de Badajoz em Castella
como tendo a pele branca,
até à de Milam em Italia (http://
enquanto os homens eram
purl.pt/14298). [S.l.: s.n.]
mostrados com a pele escura,
devido ao hábito de se 9. Mariz, Pedro de (1594). «Cap.
exercitar ao ar livre e nos III (da antiga fundação de
ginásios a céu aberto. (Ver [1] Coimbra)». Diálogos de varia
(http://academic.reed.edu/hum história em que sumariamente
anities/110Tech/RomanAfrica2/ se referem muitas coisas
pompei%26herc1.jpg) e [2] (htt antigas (https://archive.org/stre
p://academic.reed.edu/humanit am/dialogosdevariah00sarm#p
ies/110Tech/RomanAfrica2/#S age/n37/mode/2up). [S.l.: s.n.]
ubject)). 10. Gusmão, R. (1842). «O
3. Neil Philip, Wilkison Philip. Castello de Coimbra» (https://b
Mitologia. Rio de Janeiro: ooks.google.pt/books?id=W7s
Zahar. pp. pág.59 GAAAAQAAJ&pg=PA319).
Revista Universal Lisbonense
4. Plutarco, Vidas Paralelas, Vida
(27). Consultado em 31 de
de Marco Antônio, 4.1
Agosto de 2015
5. Asclepias de Mendes,
11. Na prática, o Marquês de
Theologumena, citado por
Pombal apenas concluiu a
Suetônio, Vidas dos Doze
demolição - as obras para a
Césares, Vida de Augusto,
construção de um observatório
94.4
só seriam retomadas um
6. A escultura teria sido soterrada século depois, quando era já
na Antiguidade, após ser projeto obsoleto. Foi
novamente demolido e nenhuma, ao que consta por
transferido para o outro lado resultado do Sismo de 1775.
do rio, já no tempo de Salazar. 14. Em latim, baritus; também
12. Estrada, D: Juan Antonio de existe a grafia barditus. No
(1746 (Edição de 1768)). século XVII a palavra entrou
Poblacion general de España na língua alemã e passou a
(https://books.google.pt/books? ser associada com os bardos
id=pUkQAAAAYAAJ). "Aqui celtas.
edificaron un suntuoso Templo 15. Tácito, Germânia, cap. III -
a Hercules" (...) pag.364: "Aqui tradução baseada na versão (h
estan los astilleros para la ttp://www.ebooksbrasil.org/eLib
fabrica, y carenas de las ris/germania.html) de João
armadas navales de España, Penteado Erskine Stevenson,
con la carraca, el trocadero, y Ed. e Publicações Brasil.
los caños, muchas caserias y
16. Cool, H. E. M. 1986, 'A
la Torre de Hercules". [S.l.:
Romano-British gold workshop
s.n.] p. 363 (Isla de Leon -
in the second century',
Cadiz) Verifique data em:
Britannia, xvii, 231-7
|ano= (ajuda)
13. Em 1746 só resistiria uma torre
e dez anos mais tarde,

Ligações externas
Uni e Hercle (http://www.maravot.com/Uni_suckling-Heracles.html)
Hercle e Menerva em espelho etrusco de Città di Castello, (https://web.archive.org/web/20060825014500/http://
www.ancientworlds.net/aw/Article/598123)c. 300 a.C.: Badisches Landesmuseum
Imagens de Hércules (http://ancientrome.ru/art/artworken/result.htm?alt=Hercules)

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