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Introdução
O jeitinho é o recurso bem brasileiro de improvisar soluções na hora do aperto. Este “jogo de
cintura” pode ser usado tanto para o bem como para o mal, e nem sempre é fácil discernir
estes limites. Nem toda desonestidade é jeitinho, e nem todo jeitinho é desonestidade. É
como andar na fronteira entre o que é certo e o que é errado. O problema surge quando este
recurso envolve algum tipo de trapaça, desonestidade ou mentira. E como jovens,
enfrentamos um dilema: como viver na sociedade do jeitinho sem abandonar os valores
cristãos?
I. Criatividade
a. A criança que nasceu sem poder andar aprende a se arrastar sobre uma
madeira com rolamentos velhos de carro, reagindo às limitações da vida e
dando um jeitinho com criatividade.
II. Solidariedade
I. Ilegalidade
a. O motorista que cometeu uma infração de trânsito percebe que sua ficha está
no limite permitido; então, pede para alguém da família que não tenha
acumulado pontuação que assuma sua culpa.
II. Individualismo
a. A pessoa age segundo o adágio popular: “cada um por si e Deus por todos” ou:
“cada um cuide de si mesmo”, buscando levar vantagem em tudo.
b. O aluno que não estudou, e falta no dia da prova para saber posteriormente as
questões solicitadas.
III. Imediatismo
b. A pessoa vai ao banco e vê que a fila está longa, mas vendo um amigo na fila
conversa com ele; e quando chega ao guichê, o amigo para a conta por ele.
IV. Corrupção
a. Não é apenas transgredir a lei, mas achar saídas para não ser punido.
O cristão não pode isolar-se do mundo e viver como alienado. Tampouco pode dividir sua vida
em dois níveis: espiritual e secular. Temos que assumir o evangelho como estilo de vida,
influenciando a sociedade que nos rodeia através da coerência de nossas escolhas pessoais e
cotidianas.
Isso é possível, sim, através de uma conduta exemplar e responsável. De uma maneira prática,
observar três princípios básicos nos ajudarão a conservar nossa brasilidade com ética:
3. Reger nossa vida por princípios e não por proibições (Mt 22:21; I Co 6:12) – É a busca
constante para alcançar o ideal ético estabelecido por Deus na Sua palavra.
Lembrando que a praticidade e a eficácia do evangelho requerem que vivamos
alicerçados em princípios e não em proibições.
Conclusão
Ninguém que teve um encontro verdadeiro com Cristo continua com a mesma vida. Por isso,
viva uma vida de tal maneira que quando as pessoas lhe conhecem, também desejarão
conhecer a Cristo.
O jeitinho busca resultados em curtíssimo prazo, e é ai aonde mora o perigo, pois nessa busca
os meios podem ser legais ou ilegais, honestos ou desonestos, altruístas ou egoístas. Cabe a
nós, cristãos, escolher agradar a Deus acima de tudo, antes de agradar os homens ou a nossa
própria carne.
É possível ser criativo sem perder a identidade. Então, sejamos criativos, sem abrir
mão do ideal ético estabelecido por Deus na sua Palavra.
Para Digerir:
Precisamos analisar se em nosso modo de vida estamos praticando algum desses jeitinhos.
Será que sempre argumentamos como:
Hoje é normal!
É em nome de Jesus!
Precisamos que Deus opere uma transformação em nossa vida para que abandonemos estes
“jeitinhos negativos” e busquemos no temor do Senhor não jeitinhos, mas sabedoria para
vivermos nesse mundo tenebroso. (Tg 1:1-8).