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AMAR E CUIDAR: CONSELHOS A LUZ DA BÍBLIA

Ef. 6:1-4

Principais fases do desenvolvimento infantil por idade


Pronto, agora que já compreendemos a fundo o que é, quais os tipos e o que
interfere no desenvolvimento infantil, podemos começar a identificar os
comportamentos e atitudes esperados por idade.
Lembrando que isso é uma média geral de acordo com o que acontece com
outras crianças. Mesmo que seu filho tenha um pequeno atraso em comparação
à média, isso pode não significar problemas, apenas uma característica pessoal.
Nesse caso, contudo, é importante ficar de olho e se você sentir necessidade
procurar ajuda médica.
0 aos 6 meses
Nessa etapa, espera-se que a criança consiga desenvolver-se física, intelectual,
social e emocionalmente. Vamos ver em detalhes.
Desenvolvimento emocional
É esperado que o bebê:
manifeste excitação diante da alimentação ou do colo por meio de movimentos
do corpo;
consiga se comunicar pelo choro, indicando necessidades distintas como fome,
sono, dor etc.;
sinta medo diante de barulhos inesperados ou muito altos, presença de pessoas
e objetos estranhos, movimentos súbitos ou dor.
Desenvolvimento social
Nessa área, o bebê começará a:
distinguir a figura da mãe ou do cuidador entre as demais pessoas;
fixar os rostos e sorrir;
apreciar situações sociais com outras pessoas;
a partir dos 4 meses poderá começar a reconhecer as pessoas mais próximas
além da mãe e distinguir rostos familiares de estranhos.
Desenvolvimento intelectual
O bebê começará o seu aprendizado por meio dos sentidos, então alguns pontos
são esperados como:
vocalização espontânea;
imitar sons a sua volta (a partir dos 4 meses);
compreender algumas palavras familiares (como seu nome, mãe, pai etc.) e virar
a cabeça quando for chamado – tudo isso por volta dos seis meses.
Desenvolvimento físico
É o processo que começa a ter mais desenvolvimento e você notará que o bebê:
conseguirá controlar progressivamente a cabeça, os membros e o tronco;
conseguirá levantar a cabeça sozinho a partir das oito semanas;
terá um controle completo da cabeça a partir do 4º mês;
começará a segurar brinquedos a partir do 4º mês;
utilizará os membros para se movimentar e se posicionará no chão para brincar
a partir do 6º mês;
começará a desenvolver a visão, fixando e focando em objetos a até 90 cm de
distância;
entre o 4º e o 6º mês haverá uma coordenação melhor entre os olhos e as mãos;
entre o 2º e o 4º mês o bebê começará a reagir aos sons e as alterações na voz
dos adultos.
6 aos 12 meses
Nessa fase, o bebê já terá um desenvolvimento mais expressivo. Vamos ver em
detalhes.
Desenvolvimento emocional
É esperado que:
haja um forte vínculo com a mãe ou outra figura cuidadora;
o bebê comece a demonstrar ansiedade de separação, mesmo quando
separado por pequenos momentos da mãe;
o bebê sinta-se ansioso na presença de estranhos;
a criança começa a demonstrar preferência por um objeto ou brinquedo, como
mantinha, pelúcia e outros.
Desenvolvimento social
Nessa fase, a criança estará mais sociável e procurará participar mais das
atividades dos que o rodeiam, seja por meio de gestos e expressões faciais ou
seja pelas vocalizações.
Além disso:
o bebê poderá manifestar comportamentos de imitação, como escovar os
cabelos, lavar o rosto etc.;
a partir do 10º mês poderá começar a interagir melhor com outros bebês.
Desenvolvimento intelectual
A aprendizagem passará a ser feita por meio dos sentidos. Essa é aquela fase
em que o bebê começa a colocar tudo na boca. Também é esperado que:
a criança comece a entender que as coisas continuam existindo mesmo que ele
não possa as ver (chamada noção de permanência);
os gestos passam a acompanhar suas “conversas”;
começará a vocalizar e imitar palavras, ainda que não entenda seus significados
(isso só começará a ocorrer por volta dos 8 meses);
a partir dos 8 meses, começará a fazer associações entre as palavras e os
objetos ou pessoas;
a partir dos 10 meses, haverá um completo desenvolvimento da noção de causa
e efeito;
melhora progressiva da atenção e da concentração;
é possível que o bebê fale pela primeira vez com consciência do seu significado
a partir dos 10 meses.
Desenvolvimento físico
Nessa fase, o equilíbrio e o controle motor estão melhores e a criança
conseguirá sentar-se sem apoio e começará a tentar ficar em pé. A partir dos 8
meses poderá se arrastar ou engatinhar e dos 9 meses conseguirá dar os
primeiros passos.
Entre os 6 e os 8 meses, o bebê conseguirá segurar os objetos de forma mais
firme e a partir dos 10 meses conseguirá colocar pedaços de comida na boca
sem ajuda.
1 aos 2 anos
Agora o bebê já começará a ter um desenvolvimento mais expressivo em várias
etapas.
Desenvolvimento emocional
O bebê começa a reagir bastante em relação ao ambiente em que vive, inclusive
percebendo os estados emocionais das pessoas que o rodeia (embora não
consiga entendê-los).
É nessa fase que começa a aprender a confiar e desenvolver o sentimento de
posse em relação às suas coisas. Também pode ter alterações no humor (a
famosa birra) e se sentir mais sensível à aprovação ou desaprovação dos
adultos.
Desenvolvimento social
Nessa fase, a criança começa a gostar mais de se relacionar com os adultos da
família e passará a copiar os comportamentos. Também terá mais autonomia e
se sentirá satisfeito com essa independência quando estiver em um grupo com
outros bebês.
Apesar disso, a interação com outras crianças ainda é limitada. Só a partir do
20º mês é que a criança começa a desenvolver a empatia.
Desenvolvimento intelectual
É nesse momento que a criança começará a desenvolver melhor a memória,
principalmente graças à repetição das atividades e da rotina. Você notará seu
filho mais curioso, explorando o universo que o rodeia e também que ele será
capaz de compreender ordens simples, primeiro acompanhadas de gestos e
depois do 15º mês sem a necessidade deles.
A linguagem do bebê também começará a mudar, adquirindo tons de voz
diferentes e sendo capaz de formar as primeiras frases. A partir do 24º mês é
esperado que a criança comece a conseguir brincar de “faz de conta”,
entendendo o que é real e o que não é.
Desenvolvimento físico
Nesse período, espera-se que a criança comece a andar, subindo e descendo
de móveis e de escadas, por exemplo. Até o 16º mês, você notará que o
equilíbrio ainda será vacilante, mas a partir desse período ele deverá melhorar,
com o bebê se mantendo em pé em segurança e controlando melhor seus
movimentos.
A partir do 20º mês, a criança conseguirá levar objetos nas mãos enquanto
caminha.
2 aos 3 anos
Nessa fase, a criança já terá um desenvolvimento mais expressivo.
Desenvolvimento emocional
A criança começará a desenvolver mais emoções, como prazer e raiva, sendo
necessária a orientação para o correto desenvolvimento. As birras também
passam a ser mais comuns, principalmente demonstrando a frustração da
criança diante da sua incapacidade de se comunicar ou de lidar com mudanças.
Desenvolvimento social
A mãe continua sendo uma figura extremamente importante, mas é esperado
que a criança comece a reagir melhor à separação, apresentando menos
ansiedade. Nessa fase, o bebê começará a imitar os comportamentos dos
adultos e também será mais capaz de participar de atividades com outras
crianças.
Desenvolvimento intelectual
Essa é a fase das perguntas, já que a criança estará muito mais curiosa.
Conforme for desenvolvendo melhor a linguagem, o bebê passará a se exprimir
de outras maneiras além da exploração física. Você notará que seu filho passará
a formar frases maiores e até manter a conversa com um adulto.
Também começará a aprender o conceito de sequências numéricas e de
agrupar objetos.
Desenvolvimento físico
Conforme o equilíbrio e a coordenação aumentam, a criança conseguirá saltar
ou correr e também manipulará os objetos mais facilmente com as mãos, como
a colher ou o lápis de cor.
3 aos 4 anos
É nesse período que começa o desenvolvimento moral da criança, sendo que
ela começará a entender e distinguir o certo e o errado e passará a atribuir mais
valor à opinião dos outros. Também se tornará menos agressiva e poderá
começar a usar ameaças verbais sem ter noção do que significam (como “eu te
mato” ou “eu te odeio”).
Desenvolvimento emocional
Nessa fase, a criança já conseguirá se separar da mãe por pequenos intervalos
e passará a desenvolver mais autoconfiança e independência. Porém, também
é comum que ela passe a apresentar medos estranhos, como do escuro ou de
algum animal. Nessa etapa do desenvolvimento infantil, a criança conseguirá
reconhecer seus próprios limites e pedir ajuda.
Desenvolvimento social
A criança começa a se sentir muito sensível aos sentimentos das pessoas
próximas e pode apresentar dificuldade em partilhar. Passa a ter uma
preocupação em agradar os adultos e começa a se interessar mais pelos outros
e pelas atividades em grupo com outras crianças.
Desenvolvimento intelectual
A maior parte do que a criança ouve já lhe é compreensível e também consegue
manter um discurso mais fácil de ser compreendido. Passa a usar mais a
imaginação nas brincadeiras e sabe o seu próprio nome, idade e sexo.
Desenvolvimento físico
Agora, a criança já consegue correr, subir escadas, saltar e até andar de triciclo,
além de conseguir vestir-se sozinha e comer sozinha.
4 aos 5 anos
O desenvolvimento moral já está melhor e entende muito bem a diferença entre
certo e errado, geralmente se preocupando em fazer o que é certo, mas pode
começar a culpar os outros pelos seus erros.
Desenvolvimento emocional
Essa é a fase em que os pesadelos começam a surgir com mais intensidade e a
criança poderá começar a ter amigos imaginários ou uma grande capacidade de
fantasiar. Também é quando ela passará a testar o poder e o limite dos demais
adultos, exibindo comportamentos opositores e desafiantes.
Desenvolvimento social
A criança já tem um vocabulário maior (entre 1500 a 2 mil palavras) e passa a
demonstrar mais interesse pela linguagem, falando bastante. As frases se
tornam mais estruturadas e a curiosidade é bem grande, sendo essa a fase das
perguntas.
Desenvolvimento físico
O desenvolvimento muscular está mais apurado e a criança terá uma atividade
motora maior, controlando bem os movimentos e conseguindo, por exemplo,
escovar os dentes sozinha, vestir-se, pentear-se, tomar banho etc.
5 aos 6 anos
Agora a criança terá uma preocupação ainda maior em fazer as coisas certas e
em agradar os adultos. E por isso poderá culpar os demais pelos seus
comportamentos ou mentir.
Desenvolvimento emocional
É a fase da criança desenvolver alguns medos como de cair, de cães, de escuro
etc. Também apresentará uma sensibilidade maior aos sentimentos dos outros
e passará a se envergonhar com mais facilidade.
Desenvolvimento social
A mãe continua tendo uma importância muito grande e algumas crianças passam
a desenvolver medo da separação, acreditando que nunca mais verão a mãe
caso se separem por algumas horas, por isso o apoio dos adultos é importante.
Será capaz de brincar com uma ou mais crianças, consegue esperar a sua vez,
partilhar brinquedos, conversar e se socializar. Geralmente, esse é o período em
que eles desejam saber de onde vêm os bebês.
Desenvolvimento intelectual
Agora a criança já fala fluentemente, usa corretamente o plural e os tempos
verbais. Porém, caso esteja nervosa ou cansada poderá começar a gaguejar.
Ela também será capaz de seguir instruções, conhecerá as cores e os números,
conseguirá memorizar histórias e repeti-las e entenderá os conceitos de antes,
depois, ontem, hoje, amanhã etc.
Desenvolvimento físico
A criança consegue se despir e se vestir sozinha, realiza sua própria higiene,
aceita uma variedade maior de alimentos, consegue pegar uma bola
arremessada, anda em linha reta, copia formas e até pode conseguir escrever o
seu próprio nome.
As 5 fases do desenvolvimento infantil na visão de Freud e Piaget
Além das fases de desenvolvimento infantil que citamos, existem algumas
correntes psicológicas que possuem maneiras diferentes de explicar o
comportamento das crianças. Os dois estudiosos mais famosos dessas áreas
são Freud e Piaget.
Na visão de Freud, o desenvolvimento humano ocorre devido à evolução da
psicossexualidade. Ou seja, a sexualidade é capaz de moldar o nosso
comportamento, sendo que isso ocorre desde a infância e se estende pela vida
adulta.
Já Piaget focava nos estágios da cognição. Para ele, a criança aprende de uma
maneira completamente diferente dos adultos: ela constrói e reconstrói o seu
pensamento por meio da assimilação e acomodação das suas estruturas.
Para ambos, existem 5 fases essenciais no desenvolvimento infantil. Vamos ver
em detalhes cada uma delas.
1. Fase oral ou sensório motor
Essa é considerada a primeira fase na etapa de conhecimento e aprendizado
dos pequenos. Segundo Freud o bebe de 0 a 1 aninho concentra todo seu prazer
no paladar.
Isso fica visível né mãezinhas? Já notou que tudo que ele vê e pega leva
diretamente a boca? Pois é, nesse caso Freud explica que é pela boca que a
criança identifica todas as coisas. E é claro que é um momento em que a gente
fica preocupadíssima, tirando tudo da mão deles!
Piaget por sua vez fala sobre o estágio sensório motor que é a fase em que a
criança aprende a diferenciar os objetos externos das partes do corpo, é a parte
em que ela começa a conhecer a própria coordenação motora.
2. Fase anal ou estágio simbólico
Essa fase particularmente considero engraçada ao mesmo tempo que
significativa. Segundo Freud a criança começa a aprender a ir ao banheiro fazer
suas necessidades. É basicamente dos 2 aninhos aos 4.
Ela tem o controle agora para segurar xixi e cocô e por isso fica muito eufórica
quando vai ao banheiro e faz tudo direitinho. Isso pode parecer engraçado e
muito simplista, porém, neste momento Freud explica que a criança está se
dando conta de que fez sua primeira “obra prima” e por isso merece atenção dos
pais.
Lembra aquela frase “mãe, acabei!” ou “mãe, vem ver!”, pois é, é engraçado,
mas há quem diga que repreender a criança nesse momento por nojo ou seja lá
o que for pode desenvolver certos traumas. Ou seja, um “Parabéns meu amor!
Fez certinho” é muito mais benéfico.
Na concepção e estudo de Piaget, a fase simbólica vai dos 2 aos 7 anos e
consiste em uma centralização da criança nela mesma. É um momento mais
egocêntrico, onde ela aprende mais sobre si mesma e o próprio corpo, sendo só
isso que importa no momento.
3. Fase fálica ou estágio conceptual
Na fase fálica, a partir da visão de Freud, a criança se choca quando percebe
que existem dois gêneros. Que os órgãos genitais são diferentes para meninos
e meninas. Os meninos começam a achar que as meninas tiveram seus órgãos
cortados e que todo mundo é anatomicamente da mesma forma.
Essa fase vai dos 4 aos 6 anos e também é conhecida por haver um apego maior
dos meninos com a mãe e das meninas com o pai. Já para Piaget o estágio
Conceptual é uma continuação do egocentrismo infantil, onde ela não se importa
muito com o mundo e as pessoas ao redor, com um pouco de dificuldade de se
colocar no lugar do outro.
Algumas mães podem achar semelhanças naqueles momentos em que insistem
para a criança ser gentil com adultos, emprestar brinquedos e brincar com outras
crianças.
4. Fase de latência ou estágio das Operações Formais
Nesta fase, a criança começa a canalizar a libido para atividades sociais. Freud
diz que ela começa a moldar o ego e superego. Ela entra na escola e interação
com os colegas é muito importante para ela.
É um período que vai dos 6 aos 11 anos e é uma ótima fase para desenvolver
habilidades e a autoconfiança da criança. E por fim, o último estágio de Piaget é
esse, a “Operações Formais” que consiste em amadurecimento, criar ideias e se
tornar um adulto de fato. Por isso esse período é longo pois vai dos 11 anos até
a fase adulta.
5. Fase Genital no desenvolvimento infantil
Para Freud ainda não acabou. Iremos pra fase final, a fase genital. É a fase
psicossexual que acontece quando ela começa a desenvolver a atração pelo
sexo oposto ou pelo mesmo sexo.
Freud explica que anteriormente o foco sempre foi nas necessidades individuais,
agora, se as outras fases foram concluídas sem muitos problemas, neste
momento ela começa a desenvolver esse querer bem para o outro. Ela começa
a partir dos 11 anos e é o momento de estabelecer bases para a vida adulta.
Conclusão
Como você viu, o desenvolvimento infantil é um assunto bem extenso. E
apesar de todos esses “marcos” que citamos, é importante lembrar que nenhuma
criança é igual à outra e por isso o desenvolvimento não é algo linear, sendo
normal que seu filho tenha avanços e retrocessos.
Lembre-se que além das questões físicas e psicológicas, a criança também
estará desenvolvendo a sua personalidade e por isso cada um terá um jeito
próprio de se manifestar, sendo importante respeitar e orientar em cada fase da
vida.

O EDUCAR E O CUIDAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

1. O EDUCAR E O CUIDAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Quando se propõe a


trabalhar com crianças bem pequenas, deve-se ter como princípio, conhecer
seus interesses e necessidades. Isso significa saber verdadeiramente quem são,
saber um pouco da história de cada uma, conhecer a família, as características
de sua faixa etária e a fase de desenvolvimento em que se encontra, além de
considerar o tempo que permanecem na escola. Só assim pode-se compreender
quais são as reais possibilidades dessas crianças, lembrando que, para elas, a
classe inicial é a porta de entrada para uma vida social mais ampla longe do
ambiente familiar. Antigamente, a escola de educação infantil tinha uma
conotação assistencial, onde as crianças ali passassem o dia todo e seus pais
pudessem trabalhar. As monitoras passavam os dias olhando as crianças
brincarem e era o professor quem ficava com o desenvolvimento intelectual
planejado (quando havia planejamento). Nesse período, os papéis dentro da
instituição infantil eram bem claros: um cuidava e o outro educava. Para o leigo
em educação infantil pode soar estranho, ouvir que a instituição infantil é um
direito da criança, como um espaço que ela sente prazer em freqüentar. Quem
pensa assim vê esse ambiente como tendo mero caráter assistencialista, no qual
apenas o cuidar é focalizado; considera a instituição infantil freqüentada apenas
por crianças que foram deixadas lá pela família. Tal visão deve ser superada
porque se revela preconceituosa e sem fundamentação diante da realidade em
que se encontra e que, cada vez, mais se procura trilhar, que é a de garantir
espaço para que a criança possa ter os seus direitos respeitados e, entre eles,
o de viver a infância. Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de
consciência, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança
com base em concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade
peculiares à infância. Desta forma, o educador deve estar em permanente estado
de observação e vigilância para que não transforme as ações em rotinas
mecanizadas, guiadas por regras. Consciência é a ferramenta de sua prática,
que embasa teoricamente, inova tanto a ação quanto à própria teoria. Cuidar e
educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a
constituição do ser não ocorre em momentos e compartimentados. A criança é
um ser completo, tendo sua interação social e construção como ser humano
permanentemente estabelecido em tempo integral. Cuidar e educar significa
compreender que o espaço/tempo em que a criança vive exige seu esforço
particular e a mediação dos adultos como forma de proporcionar ambientes que
estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade. Cuidar e educar
caminham simultaneamente e de maneira indissociável, possibilitando que
ambas as ações construam na totalidade, a identidade e a autonomia da criança.
2. Afinal, quem cuida? Quem educa? Torna-se necessária uma parceria de todos
para o bem-estar do educando. Cuidar e educar envolve estudo, dedicação,
cooperação, cumplicidade e, principalmente, amor de todos os responsáveis
pelo processo, que se mostra dinâmico e em constante evolução.

A MISSÃO DE EDUCAR OS FILHOS

O pai e a mãe são representantes de Deus na vida dos filhos; por isso
têm autoridade sobre eles. Então, é vontade do Senhor que estes
cumpram muito bem a missão de educá-los para a sociedade e para o
céu. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que:

“O papel dos pais na educação dos filhos é tão importante que é quase
impossível substituí-los”. E que: “O direito e o dever de educação são
primordiais e inalienáveis para os pais” (CIC n. 2221; FC 36).

Para isso os genitores devem criar um lar tranquilo para os filhos, no qual
a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado
sejam cultivados. Nele a abnegação, o reto juízo, o domínio de si devem
ser cultivados, para que haja verdadeira liberdade.

Diz o livro do Eclesiástico:

“Aquele que ama o filho castiga-o com frequência; aquele que educa o
seu filho terá motivo de satisfação” (Eclo 30, 1-2). Esse “castiga-o com
frequência” deve ser entendido como “corrige-o com frequência”. E São
Paulo lembra que os pais não podem humilhar e magoar os filhos ao
corrigi-los: “E vós, pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra
vós, mas criai-os na disciplina e na correção do Senhor” (Ef 6,4).
E é bom lembrar aos genitores que saber reconhecer, diante dos filhos,
os próprios defeitos não é humilhação, mas sim, coerência, e isso facilita
guiá-los e corrigi-los, como ensina o próprio Catecismo da Igreja Católica
(n. 2223).
“Os filhos, diz o Catecismo, por sua vez, contribuem para o crescimento
de seus pais em santidade. Todos e cada um se darão generosamente e
sem se cansarem o perdão mútuo exigido pelas ofensas, as rixas, as
injustiças e os abandonos. Sugere-o a mútua afeição. Exige-o a caridade
de Cristo” (CIC n. 2227; Mt 18,21-22).

O apóstolo São Paulo também ensina como a família deve viver para
fazer a vontade de Deus:

“Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isso é justo. O


primeiro mandamento acompanhado de uma promessa é: ‘Honra teu pai
e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra’ (cf. Dt
5,16). Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na
educação e doutrina do Senhor” (Ef 6,1-2).
Para educar bem os filhos é preciso ter tempo para eles; colocá-los entre
as nossas prioridades; gastar o tempo com eles. Sem estar na presença
deles é impossível educá-los, por isso é uma atividade que exige
observação e atuação. E para educá-los é preciso acolhê-los e acolher
seus amigos; não empurrá-los para fora de casa. Acima de tudo é
preciso saber conquistá-los, não com o que se dá a eles, mas como se é
para eles. Os filhos precisam sentir um santo orgulho dos pais pela sua
grandeza, pela sua maneira correta de agir, de falar, de lhes tratar, de se
dedicar a eles. Sem isso não é possível educá-los bem.
É preciso corrigir os filhos, mas isso precisar ser feito com jeito, com
carinho, com palavras corretas, sem nervosismo, na hora e no lugar
certo, e jamais na presença dos irmãos e de outras pessoas porque isso
os humilha. E um filho humilhado pelo pai e pela mãe não ouvirá os
conselhos destes.

CONCLUSÃO.

“Secuidar e educar filhos fosse tarefa pueril, não seria tão dignificante
e meritória aos olhos de Deus. Tenha a mais incondicional certeza:
após o seu desenlace matéria espírito, uma das primeiras perguntas
que te farão ao aportares na outra dimensão, será: "O que fizestes dos
filhinhos que o Senhor te deu”? Anônimo.

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