PROPOSTAS PARA A MUSICALIZAÇÃO INFANTIL: REVISITANDO O

MÉTODO SÁ PEREIRA ATRAVÉS DE SEUS PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS

Harlei Elbert,1 Elizabeth Lucas2

Abstract  The children musicalization process methods
tend to create paths that aim to develop the ability of the
child to practice music. The present work proposes new
approaches to the utilization of Sá Pereira methods, which
was inspired in Jaques Dalcroze. Sá Pereira was the creator
and professor of the first brazilian course directed to the
development of the children musical skills. He analyzes
critically the regular procedures for musical initiation and
also suggests a new approach in relation to this topic.
Revisited and maintained in its essence and legitimacy, this
method was applied for classes of Children Musicalization
Course at UFRJ. This leaded to new perspectives adapted to
the infantile universe in the XXI century. In this case study,
we observed the utilization and results of this method of in-
class activities, and it was possible to concluded that its
method is still in compliance with its original objectives.
Index Terms  child, method, musicalization, Sá Pereira
INTRODUÇÃO
No processo de musicalização infantil, teorias e métodos
tendem a criar caminhos específicos que visam, de uma
forma geral, desenvolver a capacidade da criança no seu
fazer musical, respeitando a sua faixa etária e o seu nível de
escolaridade.
O presente artigo propõe novas abordagens a partir de
procedimentos didáticos consagrados – testados e
empregados sistematicamente em turmas coletivas de
origens distintas. Especificamente, trata-se da atual
utilização do método idealizado por Antonio Sá Pereira
(1888-1966) na década de 30 do século XX, em pleno Brasil
modernista. Criador e professor do primeiro curso brasileiro
direcionado especificamente ao desenvolvimento musical da
criança, Sá Pereira analisou criticamente os habituais
procedimentos de iniciação musical e sugeriu uma nova
postura em relação ao assunto.
Referência [1] ¨aponta seu pioneirismo em relação ao
meio musical brasileiro da época, o grau de originalidade de
seu conteúdo e a atualidade das ideias que defende.¨
No período em que esteve em contato próximo com
Mário de Andrade – reconhecidamente o pioneiro na
pesquisa e divulgação da música brasileira em suas
diferentes manifestações -, Sá Pereira participou da
comissão de reformulação dos cursos do Instituto Nacional
de Música, hoje Escola de Música da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. No bojo desta reforma pedagógica de
1931, com a incorporação do Instituto à Universidade,
haveria uma reorientação no ensino da música desde os seus
fundamentos iniciais.
Paralelo a isto, o Governo Vargas (1930-1945) imbuído
pelo espírito de implementar no Brasil métodos de educação
musical utilizados na Europa, proporcionou a Sá Pereira a
oportunidade de viajar e conhecer novas propostas de
trabalhos e pesquisas sobre o assunto. De fato, isso
colaborou para a abertura do primeiro curso no Brasil a
utilizar o método Dalcroze.
Sá Pereira - visionário que criou um curso direcionado
especificamente ao ensino de música para criança inspirado
em Jaques Dalcroze - julgava ser de grande importância a
fase inicial do ensino da música, se reportando a este período
como extremamente delicado na vida de um indivíduo,
podendo marcá-lo definitivamente:
No nosso caso especial no estudo da musica,
quantos não terão guardado, para o resto da
vida, um certo rancor contra a ¨arte divina¨,
quantos recalques inconscientes de aversão
não terão sido provocados por um desastrado
estudo inicial, feito sem interesse, e no qual a
criança que até então imaginara a musica
unicamente como fonte de prazer, se vê de
repente transportada para um deserto, para o
areial da teoria abstrata, organizado com
muita logica por adultos, que porém só não se
lembraram de que a criança não raciocina
como eles, nem tem os mesmos interesses. [2]
É com este olhar que o presente trabalho pretende
resgatar concepções e práticas utilizadas no passado,
revisitando-as no presente. Recuperar a história pode ter
grande significado em todo o processo, até mesmo para a
construção de uma nova história. Visões que articulam
características ideológicas do passado às do presente cada
vez mais estão sendo exploradas em procedimentos
investigativos e só fazem acrescentar no âmbito de uma
pesquisa.
UM POUCO DA HISTÓRIA

1
Harlei Elbert, Professora Associada da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Doutora em História pela Universidade de São Paulo,
Mestre em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Coordenadora do Curso de Musicalização Infantil e Coordenadora do Centro de Estudos de
Musicologia e Educação Musical da Universidade Federal do Rio de Janeiro, harlei.elbert@gmail.com
2
Elizabeth Lucas, Professora Assistente da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestre em Ciência da Arte pela Universidade
Federal Fluminense, Supervisora do Curso de Musicalização Infantil da Universidade Federal do Rio de Janeiro, bethlucasrj@globo.com

DOI 10.14684/WCCA.7.2014.298-301
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Sá Pereira representou um marco na história da educação
musical brasileira, principalmente quando estamos tratando
da educação musical infantil. Foi disseminador de novas
ideias no campo da pedagogia musical e da psicologia
aplicada à música, inaugurando ¨uma interdisciplinaridade
até então não explorada entre música, educação e psicologia,
que viria a ser o diferencial de (...) toda a sua produção.¨ [1]
Ao fundar em 1937, no Conservatório Brasileiro de
Música do Rio de Janeiro, o primeiro curso de ensino
elementar da música denominado Iniciação Musical, estava
dando novos rumos à história da educação musical
brasileira. Ao fundar no mesmo ano e nos mesmos moldes
outro curso de Iniciação Musical (mantido em sua essência
até os dias atuais na Escola de Música da Universidade
Federal do Rio de Janeiro), estava consolidando seus ideais e
maneira de ver a educação musical infantil sob um novo
prisma.
A preocupação de Sá Pereira em se atualizar e
disseminar estas novas ideias no meio acadêmico era
constante e notória, podendo ser comprovada pelos tantos
registros deixados que representam os melhores resultados
de suas pesquisas. Hoje podemos ainda lançar mão dessas
importantes contribuições – livros e publicações de artigos
em periódicos especializados e outros veículos do gênero -,
trazendo as situações e hipóteses apresentadas à época para a
realidade e necessidades atuais.
O PROJETO ATUAL
Ao longo de sua trajetória, a Universidade vem consolidando
suas estruturas de ensino, pesquisa e extensão - tripé
fundamental no processo de formação de qualquer
indivíduo. O ensino de música na Academia vem procurando
se adaptar às necessidades latentes da educação,
privilegiando a produção do conhecimento através de
atividades de incentivo à criatividade.
Neste espírito, a Universidade Federal do Rio de Janeiro
desenvolveu um projeto com atenção voltada à área de
musicalização infantil, contratando como colaboradora
voluntária uma professora com estudos de especialização no
setor.
Este texto surgiu exatamente da parceria entre a
Coordenadora do Curso de Musicalização Infantil da
Universidade Federal do Rio de Janeiro e a colaboradora
voluntária - atual Supervisora do referido curso e convidada
especial para atuar na área -, através de projeto de extensão
firmado entre ambas.
As Etapas
Sobre o curso especificamente, pode-se dizer que é
administrado a partir de algumas etapas. Na fase inicial do
processo de musicalização, a criança é levada a:
 perceber o mundo sonoro que a cerca
 trabalhar a memória auditiva
 despertar o potencial criativo musical
 descobrir o corpo como fonte sonora e rítmica
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 participar de atividades em conjunto
 estimular a percepção tímbrica
 vivenciar o movimento sonoro
 explorar as manifestações orais (populares ou eruditas)
através do canto, do movimento e da percepção
 praticar a canção como fonte de vivenciar o ritmo, o
som, a memória e o emocional
 reconhecer o ritmo e o som através da escrita não
convencional
 iniciar a prática instrumental através da flauta-doce por
meio da leitura não convencional
Em etapa posterior, dando prosseguimento ao processo,
a criança passa a:
 utilizar o corpo como fonte de percepção e criação
sonora
 introduzir símbolos musicais no seu dia a dia, passando
da escrita não convencional para a convencional
 ser estimulada a ler e a escrever células rítmicas e
sonoras
 ser estimulada a criar trechos rítmicos e pequenas
melodias
 realizar leituras utilizando pequenos trechos melódicos
 desenvolver a prática instrumental através da flauta-
doce por meio da escrita convencional
METODOLOGIA
Agora revisitado, o método de Sá Pereira não perde sua
essência ou legitimidade e assume o compromisso de abrir
novas perspectivas adaptadas ao mundo infantil do século
XXI, levando-se em conta os interesses das próprias crianças
e o meio em que estão inseridas.
Nesse sentido, a criatividade passa a estabelecer firmes
conexões entre o real e o imaginário infantil; o lúdico e o
formal; o teórico e o prático. A atividade lúdica predomina
na criança: ¨O jogo é tão importante na vida infantil por ser a
melhor maneira da criança dar expansão á necessidade
predominante nessa fase da vida, isto é: á atividade.¨ [2]
Os princípios da Escola Ativa também são considerados
por Sá Pereira em seus estudos, já que uma das suas
principais características se refere à atividade do aluno. A
Escola Ativa ou Escola Nova surgiu no início do século XX
e foi considerada um dos mais promissores movimentos de
inovação na Educação por valorizar a atividade espontânea.
Numa reflexão sobre os métodos surgidos no século
XX, consideramos o método ativo como o mais importante a
ser trabalhado, descartando ¨a aproximação da criança com a
música como procedimento técnico ou teórico, preferindo
que entre em contato com ela como experiência de vida.¨ [3]
Segundo Kleide Pereira, as características do método de
Sá Pereira podem ser descritas como:
aulas ativas, alegres e variadas, atendendo às
características psico-físicas da faixa etária a
que se destinam; participação ativa e reflexiva
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 das crianças no processo de aprendizagem;
não utiliza definições técnicas nem regras a
decorar; (...) estimula a atividade criadora da
criança através de jogos rítmicos e melódicos;
(...) só ensina símbolos musicais após se
tornarem conhecidas as realidades que eles
representam. [4]
Em sua metodologia, Sá Pereira enfatiza a necessidade
de exercícios lúdicos para o desenvolvimento do ouvido e do
senso rítmico das crianças, que devem inicialmente se
expressar corporalmente de forma livre, sem a presença
obrigatória do instrumento musical.
Vale lembrar que a educação musical dalcroziana atenta
para a percepção auditiva expressa com espontaneidade e
com reações corporais coordenadas e que tais princípios
foram a principal fonte de inspiração de Sá Pereira.
Atividades Propostas
Seguindo os princípios do método ativo, dentre as muitas
propostas inovadoras de Sá Pereira destacamos duas que
consideramos relevantes no processo de musicalização
infantil.
Tomamos dois recursos didáticos como referência para
atingir as metas propostas durante o ano em que se realizou
o Curso de Musicalização Infantil no que tange
especificamente à concepção do ritmo e à percepção
melódica.
Procuramos em todo o processo aproveitar temas e
músicas da atualidade infantil para as exemplificações em
sala de aula.
O ESTUDO DE CASO
Neste estudo de caso, acompanhou-se no decorrer de todo o
ano letivo duas turmas regulares do Curso de Musicalização
Infantil do 1º. e 2º. anos da Escola de Música da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, registrando-se as
atividades empreendidas em sala de aula e o resultado obtido
a cada finalização dos eventos.
A turma do 1º. ano é formada majoritariamente por
alunos na faixa etária entre 6 e 8 anos, enquanto a turma do
2º. ano entre 7 e 9 anos. O número máximo permitido pela
instituição é de 20 alunos por turma.
Trabalhou-se, no período especificado e nas turmas
citadas, com dois materiais criados e utilizados amplamente
por Sá Pereira – os blocos rítmicos proporcionais (também
reconhecidos como tacos) e a escada experimental (em dois
tamanhos distintos) –, que descreveremos a seguir com
maiores detalhes.
Apesar de outros recursos didáticos oriundos deste
mesmo método também serem passíveis de estudo e
utilização, optou-se por refletir, num primeiro momento, em
torno da aplicação de duas atividades apenas e de suas metas
alcançadas. De qualquer forma, tal premissa sugere que no
futuro novos caminhos sejam trilhados e outros objetivos
conquistados.
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Os blocos proporcionais
Os blocos proporcionais foram criados para auxiliar as
crianças no entendimento das figuras que representam o
ritmo. São conjuntos confeccionados em madeira, na forma
retangular, ¨com as quatro faces estampando uma figura,
propiciando somente através do manuseio uma associação de
imagem e duração.¨ [5] Cada bloco, com sua figura rítmica
distinta, possui um tamanho específico de acordo com a
figura apresentada, guardando a devida relação de duração
de cada uma. Isto facilita a compreensão das crianças em
relação às figuras e seus respectivos valores.
Na turma do 1º. ano o trabalho consistiu no aprendizado
rítmico a partir do manuseio pelas próprias crianças dos
blocos proporcionais – inicialmente blocos formados por
figuras rítmicas na seguinte ordem: semínimas, mínimas,
colcheias e pausa de semínima.
Na turma do 2º. ano introduziu-se o bloco da
semicolcheia. Nesta mesma turma praticou-se mais adiante a
escrita convencional das figuras através de pequenos ditados
rítmicos. Em seguida optou-se por trabalhar a criatividade
das crianças através de fragmentos rítmicos criados por elas
próprias.
Em todo o processo, as etapas percorridas foram:
 vivenciar com o corpo as figuras rítmicas contidas nos
blocos proporcionais
 sequenciar as figuras rítmicas através dos blocos
proporcionais para posterior leitura
 perceber e identificar os fragmentos rítmicos utilizando
os blocos proporcionais
 grafar os fragmentos rítmicos contidos nos blocos
proporcionais através da escrita convencional
A escada experimental
A escada experimental foi criada em dois tamanhos distintos
com o objetivo de auxiliar no entendimento do movimento
sonoro. A distribuição dos degraus da escada obedece à
distância de tons e semitons da escala do modo maior.
Na escada de tamanho grande as crianças podem se
locomover com o corpo para cima e para baixo, trabalhando
os movimentos ascendentes e descendentes dos sons. Já na
escada de estrutura menor as crianças movimentam os dedos
ou utilizam algum objeto para marcar o fragmento sonoro
apresentado.
Na turma do 1º. ano o trabalho consistiu na utilização da
escada grande, na configuração da escala de dó maior.
Na turma do 2º. ano o processo é o mesmo, só que com
a utilização da escada de menor tamanho.
Em todo o processo, as etapas percorridas foram:
 vivenciar com a voz os intervalos sonoros
 sequenciar os intervalos sonoros – graus conjuntos e
notas repetidas - gradativamente em fragmentos de 3, 4
e 5 notas
 perceber e identificar os fragmentos sonoros
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 grafar os fragmentos sonoros através da escrita Por fim, deseja-se que o estudo apresentado aqui
convencional represente um convite a outros professores pesquisadores de
suas práticas a escreverem suas histórias.
RESULTADOS
REFERÊNCIAS
Com vistas à maior clareza na obtenção dos resultados
finais, resolvemos realizar em cada turma especificada uma [1] Corvisier, Fátima, ¨Antonio de Sá Pereira e o ensino moderno de
piano: pioneirismo na pedagogia pianística¨, Tese de Doutorado,
análise sob o ponto de vista quantitativo. 2009, pp. 11, pp.67.
Para tanto, ao término de cada uma das atividades
específicas imediatamente realizou-se a avaliação do [2] Sá Pereira, Antonio, ¨Psicotécnica do Ensino Elementar da Música¨,
Livro, 1937, pp. 15, pp. 70.
processo e os seus resultados foram anotados em fichas.
[3] Fonterrada, Marisa, ¨De tramas e fios: um ensaio sobre música e
Resultados obtidos através da utilização dos blocos educação¨, Livro, 2005, pp. 163.
proporcionais [4] Pereira, Kleide, ¨Método Sá Pereria – sua eficácia na musicalização
básica e na aprendizagem da grafia e da linguagem musical¨, Livro,
Foi constatado que a partir da utilização do corpo com o 1981, pp.12-13.
material concreto as crianças tiveram maior facilidade para
[5] Paz, Ermelinda, ¨Pedagogia Musical Brasileira no Século XX.
perceber e identificar as figuras rítmicas. Os exercícios Metodologias e Tendências¨, Livro, 2ª. edição revista e aumentada,
praticados no decorrer do curso comprovam tal afirmativa. O 2013, pp. 58.
interesse pelos blocos proporcionais – o seu manuseio e as [6] .
brincadeiras geradas por eles – também foi amplamente
manifestado pelas crianças.
Nas duas turmas em questão tivemos resultados
positivos.
Na turma do 1º. ano, dentre os 20 alunos participantes,
16 apresentaram resultados satisfatórios e apenas 4 tiveram
maior dificuldade, representando um êxito de 80% neste
processo.
Na turma do 2º. ano, dentre os 20 alunos participantes,
14 apresentaram resultados satisfatórios e 6 tiveram maior
dificuldade, representando um êxito de 70% neste processo.
Resultados obtidos através da utilização da escada
experimental
Podemos observar na utilização da escada experimental,
tanto a grande quanto a pequena, que a resposta das crianças
foi bem satisfatória. Novamente o uso do corpo com o
material concreto facilitou o entendimento por parte das
crianças, principalmente no que se refere às medidas
intervalares entre um som e outro. Mais uma vez houve o
interesse em praticar as atividades propostas.
Na turma do 1º. ano, dentre as 20 crianças participantes,
16 apresentaram resultados satisfatórios e 4 tiveram maior
dificuldade, representando um êxito de 80% neste processo.
Na turma do 2º. ano, dentre as 20 crianças participantes,
15 apresentaram resultados satisfatórios e 5 tiveram maior
dificuldade, representando um êxito de 75% neste processo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluiu-se que, adaptado às necessidades do mundo
contemporâneo, o método Sá Pereira continua eficaz e fiel
aos seus objetivos, em especial no que se refere a suscitar e
manter vivo o interesse do aluno. Os resultados
comprovaram que todos os alunos conseguiram realizar as
atividades propostas em sua totalidade e manifestaram
interesse durante o processo de aprendizagem.

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