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Práticas pedagógicas e a qualidade da educação

30 10 , 2017Nenhum ComentárioShare

Quando pensamos em práticas pedagógicas, imediatamente refletimos sobre


medidas que podem implicar melhor aprendizagem dos alunos. Mais do que
isso: atitudes e condutas que tornem o processo educativo mais enriquecedor,
tanto para os alunos quanto para os professores.

Nesse sentido, fazer uma constante análise de qualidade da educação e dos


métodos de ensino é parte fundamental nesse processo, já que eles interferem
diretamente no cotidiano escolar.

Se você deseja saber mais sobre o assunto e pretende aumentar a sua


participação nessa relevante discussão, continue lendo o texto!

O que são práticas pedagógicas?


Primeiramente, nós precisamos ter a noção de que há uma definição fechada
desse conceito. Ele está apto a novas contribuições e é constantemente
renovado pelos pensadores da área de pedagogia.

Além disso, uma prática pedagógica não se encerra na sala de aula ou


na relação professor e aluno, já que expande a sua abrangência, englobando
a sociedade como um todo.

Maria Antônia de Souza, doutora em educação pela Unicamp (Universidade


Estadual de Campinas) e professora na UEPG (Universidade Estadual de
Ponta Grossa), escreveu um artigo bastante elucidativo a respeito. Nele, a
pesquisadora diz:

a prática pedagógica é influenciada pelos aspectos conjunturais e estruturais


da sociedade brasileira. A conjuntura pode ser visualizada nos aspectos da
gestão educacional, do desenvolvimento das propostas curriculares, dos
programas sociais — a exemplo do Bolsa Escola —, políticas de cotas etc.

Ou seja, não adianta falar sobre estratégias para aproveitar melhor o tempo da
aula ou dar lições inovadoras, por exemplo, sem olhar para o contexto. Uma
boa prática pedagógica sempre leva em conta os fatores descritos acima para
determinar os seus objetivos e formas de atuação.

Em termos práticos: não é viável adotar a mesma estratégia utilizada na


educação infantil para o ensino médio e acreditar que os resultados serão
parecidos.

Como planejar as práticas pedagógicas?


Levando em conta os aspectos citados, devemos delimitar objetivos antes de
pensar nas práticas que serão utilizadas para chegar até eles. O que se
pretende com elas? Dar uma aula mais produtiva? Despertar nos alunos o
interesse pelo debate? Incentivar a leitura?

Feita essa reflexão inicial, pense a respeito dos recursos, materiais ou não, que
serão necessários para executá-las. Quais deles você tem à disposição para
tirar a sua ideia do papel? Como consegui-los, caso não tenha? Serão
necessárias adaptações visando à acessibilidade? Quanto tempo será preciso
para aplicá-la?
Enfim, tudo isso precisa ser considerado anteriormente. Depois, em um terceiro
momento, deve-se criar a própria prática pedagógica.

Como montar uma prática pedagógica eficiente?


É fundamental traçar o planejamento tratado no tópico anterior junto aos
docentes, tendo em vista que eles serão os principais mediadores das práticas
aplicadas. De nada serve a gestão pedagógica se mobilizar sem pensar na
comunidade escolar.

Também é conveniente, caso ela valha para todo o ambiente da escola, dar o
incentivo para que os professores compartilhem conhecimento entre si.

Outra atitude muito válida é saber diretamente dos alunos o que eles desejam
nesse sentido. No entanto, esse processo precisa, evidentemente, de uma
estrutura democrática, para que todos sejam ouvidos.

As sugestões dadas pelos discentes ainda podem passar por uma avaliação
interna da diretoria e servirem como motivação para outros projetos.

Veja, a seguir, alguns exemplos práticos que você pode aplicar em sua
instituição de ensino:
Trabalhos coletivos

Mostrar aos alunos a importância de saber trabalhar em grupo tem uma função
grandiosa. Trata-se de uma ótima iniciativa do ponto de vista social, já que
ajuda a desenvolver a empatia e o respeito pela alteridade.

Há, ainda, uma influência indireta na formação cidadã dos jovens e crianças.
Afinal, saber escutar as opiniões alheias, sair da zona de conforto e ter as
ideias contrariadas são fatos pertinentes à criação do pensamento crítico.

Essas noções bem desenvolvidas, aliás, podem melhorar o rendimento da


escola, além das notas, fazendo com que ela se destaque também por suas
ações e pela capacidade de mobilização estudantil.
Conscientização

Aproveitar datas comemorativas para trabalhar em conscientização é uma


prática comum. Não é raro perceber instituições fazendo algumas atividades no
dia da árvore, da água, do índio, e assim por diante.
Fazer um vasto trabalho de conscientização, no entanto, vai além disso. Sendo
assim, é fundamental pensar em inovações que possam captar a atenção dos
alunos e estimulá-los a compreender melhor aquelas temáticas que são mais
delicadas ou complexas.
Tecnologia

Sim, a tecnologia pode ser uma poderosa aliada das escolas! Elaborar práticas
pedagógicas a partir desse tipo de recurso é a chave para dar aulas mais
participativas e dinâmicas.

Mostrar aos alunos, desde cedo, que os celulares, por exemplo, devem ser
utilizados além do entretenimento, é uma forma de educá-los para o uso
consciente desses dispositivos.

Negá-la é um erro comum, que só reforça uma barreira antiquada entre o


professor e as tecnologias, entre a educação e a diversão. Com uma boa
implementação tecnológica é possível:

 acompanhar melhor os alunos;


 pensar em ensino híbrido como ferramenta complementar;
 fornecer uma forma personalizada de ensinar.

Integrações culturais

Colocar a comunidade escolar em cenários culturais distintos, sejam artísticos,


sejam reais, também se mostra como alternativa para promover a reflexão nos
alunos.

Assim, a tendência é que sejam mais autônomos e capazes de guiar grande


parte de seus próprios processos de aprendizagem.

Por que elas são importantes desde a educação


infantil?
A relevância de uma prática pedagógica aplicada na educação infantil está em
sua continuidade. Ou seja, um aluno que, quando criança, entrou em contato
com boas práticas, carrega isso durante o resto de seus anos escolares.

Isso não diminui, nem um pouco, a importância de aplicá-las também no ensino


médio ou fundamental. Apenas realça a necessidade de pensarmos nessas
estratégias sob uma perspectiva estrutural, que também implique conquistas
obtidas a longo prazo.

Desse modo, fica nítida a contribuição que um planejamento efetivo e a busca


por melhores práticas pedagógicas podem trazer para uma instituição,
renovando-a e fazendo com que ela tenha seus diferenciais na formação.

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