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04. Considerando a suspensão do procedimento, é possível afirmar que nenhum ato será
praticado durante a paralisação do procedimento? Explique sua resposta.
Nenhum ato será praticado durante a paralisação do procedimento, todavia, podendo o juiz
determinar a realização de atos urgentes (afim de evitar dano irreparável), salvo, no caso de
arguição de impedimento e de suspensão.
07. É possível afirmar que algumas hipóteses de suspensão do procedimento podem se converter
em hipóteses de extinção? Explique sua resposta.
Sim, em possível causa de morte do autor, sendo transmissível o direito em litígio,
determinará a intimação de seu espólio, sucessor ou até herdeiros, para que manifestem
interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado,
sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.
A segunda hipótese é em morte do procurador do autor, sendo que este deverá, no prazo de
15 dias nomear novo mandatário, sob pena de extinção do processo, sem, resolução de
mérito.
08. Quais são os prazos legalmente previstos de suspensão do procedimento civil em virtude de
vínculo com procedimento criminal?
Se a ação penal não for proposta no prazo de 3 meses, contado da intimação do ato de
suspensão, ou se proposta a ação, o processo ficar suspenso pelo prazo máximo de 1 ano;
ambas as situações em que cessará o efeito da ação criminal, incumbindo ao juízo cível
examinar incidentalmente a questão prévia.
12. É possível afirmar que em todas as petições iniciais deverá constar o valor da causa, ainda
que não seja possível determinar o valor econômico do objeto da lide?
O valor da causa, como expressão econômica do que esta sendo discutido em juízo, deverá
ser constado em toda petição inicial, mesmo que sem sempre uma ação tenha conteúdo
econômico (custas e despesas processuais).
19. Quais são os requisitos legais para a cumulação de pedidos? Explique sua resposta.
Requisitos legais: ¹compatibilidade/ ²competência / ³adequação ao procedimento.
¹ Os pedidos devem ser compatíveis entre si, ou seja, eles não podem ser excludentes. Se a
cumulação é efetiva, a sua admissibilidade pressupõe que todos os pedidos sejam
compatíveis ou coerentes. Isto é, juridicamente, há de existir a conciliação entre eles.
² O juízo deve ser competente para todos os pedidos (não há como cumular pedidos de, por
exemplo, vara cível e família.......
A competência absoluta é improrrogável e afasta a admissibilidade de cumulação de pedidos.
A ¨ relativa não pode ser conhecida de oficio a cumulação, pois a ausência de
alegação declinatória levará a prorrogação de sua competência para todos os pedidos.
³ o tipo de procedimento deve ser adequado para todos os pedidos. Ou seja, essa reunião de
pedidos não deve ser empecilho ao emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas
nos procedimentos especiais a que se sujeitam ou mais pedidos cumulados, que não forem
incompatíveis com a disposição sobre o procedimento comum.
23. Quais são os requisitos legais para o deferimento da tutela provisória de urgência? Explique
sua resposta.
Os requisitos são ¹fumus boni iuris e ²periculum in mora
¹Se refere a probabilidade do direito substancial invocado por quem pretenda segurança. Há
um elevado grau de probabilidade do alegado, ser demonstrado. “probabilidade do direito”.
²Se refere a um dano potencial, um risco que corre o processo de não ser útil ao interesse
demonstrado pela parte. Se configura como um perigo na demora, de difícil ou impossível
reparação.
26. Defina inépcia da petição inicial. Em sua resposta, aborde as hipóteses legalmente previstas.
Inepta a produzir efeito jurídico por não preencher os requisitos legais, a ausência de
habilidade para produzir os resultados esperados pelo que considera :
I- falta do pedido ou causa de pedir;
II- o pedido for indeterminado, salvo as exceções previstas em lei quando se admite pedido
genérico;
III- quando o pedido não for a conclusão dos fatos narrados;
IV- quando os pedidos forem incompatíveis entre si.
31. Existe sanção legalmente prevista para a parte que deixa de comparecer à audiência de
conciliação/mediação? Explique sua resposta.
Sim, aquele que deixa de comparecer a audiência de C/M, de forma injustificada, será
sancionado com multa de até 2% do valor da causa, por se configurar como ato atentatório a
dignidade da justiça. Valor esse que será revestido em favor da União ou do Estado
32. Qual o prazo de defesa no procedimento comum do CPC? Em sua resposta aborde a fixação
legal do termo inicial do prazo em comento.
A petição em que se apresentará a defesa deve ser formalizada no prazo de 15 dias, contados
da sentença de audiência de conciliação e mediação, ou se, caso haja falta de interesse
recíproco dessa audiência, contados do dia do protocolo do pedido de cancelamento da
audiência. É relevante dizer que, os prazos são contados excluídos o dia do inicio e incluído o
dia final.
33. Qual a diferença entre a defesa processual peremptória e a defesa processual dilatória?
-Defesa processual: apresentada pelo réu cujo objeto é apontar algum tipo de vicio nos
aspectos formais, no desenvolvimento do processo. Se divide em defesa peremptória e
dilatória.
Defesa processual peremptória: tem a capacidade de gerar extinção do processo sem
resolução de mérito (coisa julgada, litispendência ou perempção).
Defesa processual dilatória: não tem a capacidade de gerar extinção do procedimento sem,
resolução de mérito. A defesa provoca apenas a paralisação temporária do curso do
procedimento, enquanto o obstáculo processual não seja removido. “Dilata/amplia o tempo
para julgar.
34. É possível afirmar que uma defesa processual dilatória pode ser convertida em defesa
processual peremptória? Explique sua resposta.
Sim, pode defesa dilatória adquirir a força de peremptória, quando acolhida pelo juiz, a parte
deixar de cumprir a diligência saneadora que lhe foi determinada, no prazo legal ou aquele
determinado pelo juiz. Ex: o juiz determina ao autor que regularize sua representação nos
autos em cinco dias e este deixa ecoar o prazo sem diligenciar o saneamento da falta.
35. Qual a diferença entre a defesa de mérito direta e a defesa de mérito indireta?
-Defesa de mérito: apresentada pelo réu, que vai contradizer o direito definido discutido pelas
partes.
Defesa de mérito direta: defesa dirigida contra a própria pretensão do autor e objetivando
destruir-lhe os fundamentos de fato ou de direito. Aqui, o réu nega a ocorrência,
consequência que o autor pronuncia.
Defesa de mérito indireta: Embora se reconheça a existência do fato jurídico arrolado pelo
autor, o réu invoca outro fato. Assim sendo, o réu não nega o fato constitutivo, mas apresenta
novos fatos que não foram trazidos pelo autor, que tem a capacidade de modificar – extinguir
ou impedir – a versão do autor.
37. Discorra sucintamente a respeito do ônus da defesa especificada. Em sua resposta aborde
eventuais exceções legais.
O réu tem ônus (dever) de impugnar ESPECIFICAMENTE todos os fatos arrolados pelo
autor. Desse modo, os fatos não impugnados precisamente, são havidos como verídicos, o
que dispensa a prova a seu respeito. Quando forem decisivos para solução do litígio, o juiz
deverá em face da não impugnação especificada, julgar antecipadamente o mérito.
Exceções : 3 pessoas estão autorizadas a apresentar uma defesa com negativa geral ampla,
sendo eles o defensor publico, o curador especial e o advogado dativo. Ocorre em função de
que esses não possuem direito e especifico com a parte.
38. É possível afirmar que todas as preliminares de mérito passíveis de alegação pelo réu podem
ser conhecidas de ofício? Explique sua resposta.
Não, a incompetência relativa (território e valor da causa) só pode ser alegada pelas partes,
em preliminar de contestação e por isso, não pode ser conhecida de oficio. Como também, a
convenção de arbitragem, pois a ausência da alegação dessa, implica aceitação da jurisdição
estatal e renúncia ao juízo arbitral.
39. É possível afirmar que a ilegitimidade passiva se trata de um vício passível de correção?
Explique sua resposta.
Sim, uma vez que o juiz facultará o autor, em 15 dias, a alteração da petição inicial para
substituição do réu.
41. Quais são os efeitos decorrentes da revelia? Em quais hipóteses não serão verificados tais
efeitos?
Os efeitos da revelia são:
1) Presunção de veracidade- em torno dos fatos alegados pelo autor
2) Ausência de intimações – o procedimento se resolve sem precisar ficar chamando o réu
sempre.
Hipóteses que não serão verificados tais efeitos:
I- pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II- o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considera
indispensável à prova do ato – documentos indispensáveis;
IV- as alegações e fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em
contradição com prova constante dos autos – necessária congruência.
42. Diante da revelia que não gera a presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor, qual
a atitude que deve ser tomada pelo magistrado?
49. Qual a importância da fixação dos pontos controvertidos ao longo da fase de saneamento?
50. Qual o significado da expressão “meios moralmente legítimos de provas” inserida no art. 369
do CPC?
61. Quais as diferenças entre confissão e renúncia ao direito que fundamenta a ação?
64. É possível afirmar que a confissão é irrevogável e indivisível? Explique sua resposta.
69. Defina prova documental. Em sua resposta aborde o sentido estrito e o sentido lato.
71. Segundo o Código de Processo Civil, qual o momento procedimental de produção da prova
documental?
75. Defina contradita de testemunha. Em sua resposta explique como é utilizado o instituto
jurídico em comento.
79. É possível afirmar que a perícia é um meio de prova subsidiário? Explique sua resposta.
81. Qual o fundamento legal para a realização de nova perícia? Explique sua resposta.
82. É possível afirmar que o juiz está vinculado ao resultado apresentado no laudo pericial?
Explique sua resposta.
91. É possível afirmar que em todas as hipóteses de indeferimento da petição inicial a sentença
será meramente terminativa? Explique sua resposta.
92. Existe diferença entre a sentença que homologa a desistência da ação e a sentença que
homologa a renúncia ao direito que fundamenta a ação? Explique sua resposta.