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SCS

Aluno(a): Paula Alves Costa


Carlos Joviano
Disciplina: Eletrônica Analógica e de Potência
Professor(a): Douglas Pedroso
Turma: Mecatrônica 2A
Data de Entrega: 19/11/2009

Belo Horizonte, MG
Novembro, 2009
OBJETIVOS

Tendo em vista uma carga horária restrita da disciplina de Eletrônica


Analógica e de Potência, não é possível o aprendizado do funcionamento de todos
os dispositivos eletrônicos, este trabalho estará sendo realizado com o objetivo de
ampliar os conhecimentos dos alunos da turma do segundo ano de Mecatrônica.
Para que vários dispositivos sejam apresentados, alguns temas foram
divididos entre os alunos, tendo nossa dupla o objetivo de explicar o funcionamento
do SCS.
INTRODUÇÃO

Para a realização deste trabalho final da disciplina de Eletrônica Analógica e


de Potência, a turma foi dividida em duplas, cada uma com um tema. Como o
objetivo é ampliar os conhecimentos de todos os alunos, deverá haver uma breve
apresentação dos trabalhos, a fim de compartilhar os resultados com a turma.
Anteriormente a isso, o trabalho escrito deve ser feito, entregue impresso e enviado
ao correio eletrônico do professor.
Para que o conteúdo seja bem exposto, o trabalho deve conter a simbologia, o
princípio de funcionamento, estrutura semicondutora e aplicações, além de um
datasheet de um dispositivo.
METODOLOGIA

Por se tratar de um trabalho em dupla, foi decidido que cada um dos integrantes
deveria fazer pesquisas individuais, e depois unir os resultados.
Por se tratar de um dispositivo pouco utilizado, as fontes encontradas são repetitivas
escassas, tendo sido difícil a realização do trabalho.
Há uma grande preocupação em expor os resultados de forma clara, de modo que
haja fácil entendimento. Para tal, será feito uso de várias figuras, para ilustrar o
conteúdo apresentado.
Para melhor compreensão do funcionamento do dispositivo, haverá uma análise
relacionando o SCS ao SCR, levando em consideração o fato de este último possuir
uma extensa gama de aplicações, sendo amplamente conhecido.
Por último, uma conclusão, contendo as observações finais do trabalho.
RESULTADOS

Este dispositivo, chamado de tetrodo, LASCS (Light Actived Silicon Controlled


Switch) ou somente chave controlada de silício (Silicon Controlled Switch, SCS), é
um fototiristor formado por uma estrutura de 4 regiões semicondutoras PNPN. Se
dividirmos essa estrutura em duas partes, veremos que cada uma delas forma um
transistor.
Ele possui quatro terminais: anodo (A), catodo (K), e dois gates, porta anódica
(Ga) e porta catódica (Gk ou Gc). Devido a isso, todas as regiões são acessíveis por
um circuito externo.
A aplicação principal do SCS é o chaveamento eletrônico, onde as tensões de
bloqueio e controle de corrente de um transistor não são suficientes.

Observa-se na figura acima duas junções PN; a primeira forma a anodo e a


última o catodo.
Como essas regiões são divididas em duas partes formando cada uma delas
um transistor, observamos que temos um transistor PNP que é constituído pelo
anodo e suas regiões contíguas e um outro transistor NPN, que é constituído pelo
catodo e as duas regiões acima dele.
Esses transistores são unidos eletricamente nas seguintes regiões:
 a base do PNP com o coletor do NPN;
 o coletor do NPN com a base do PNP.
Em virtude de as duas regiões de gate serem acessíveis, elas podem ser
polarizadas de forma independente. Com isso, pode haver um controle dddas duas
junções (uma P e outra N), pode-se efetivamente desligar o SCS.
As funções básicas da porta anódica são duas: pode-se colocar o SCS em
condução com uma corrente saliente em GA; quando o SCS está em condução, pode
cortar-se com uma corrente entrante em GA.
A porta catódica é muito mais sensível que a anódica, assim GK dispara o SCS
com uma corrente de aproximadamente 2µA, e GA o dispara com aproximadamente
2mA.
Com uma tensão aplicada de modo que o anodo seja positivo em relação ao
catodo, as junções J1 e J3 são polarizadas diretamente, de modo que a junção J2 seja
polarizada reversamente. Em virtude de a corrente no SCS ser a pequena corrente
de fuga inversa da junção J2, o dispositivo não está conduzindo.
Quando a corrente no SCS excede o valor de retenção (quando a junção J2
muda para polarização direta), o dispositivo permanece no estado de condução
quando o pulso da porta for retirado.
O SCS é cortado ou desligado pela redução de corrente no dispositivo a um
valor abaixo do de manutenção. Isso pode ser feito pela aplicação de um pulso
negativo no anodo, um pulso positivo à porta anódica (aplicando-se excitação inversa
de base ao transistor PNP), ou de um pulso negativo à porta catódica (excitação
inversa de base ao transistor NPN).
Na prática, quando o SCS é usado como uma chave de operação rápida, a
carga é usualmente conectada ao circuito de porta anódica. O dispositivo é depois
cortado por um pulso de tensão negativa para o anodo, que reduz a corrente abaixo
do valor de manutenção por um tempo maior que o tempo de corte ou desconexão.
Um valor típico para o tempo de corte tq ou toff é 5µs, embora o valor dependa da
temperatura da junção e da resistência externa da porta-catodo. Para garantir que o
dispositivo seja desligado de maneira confiável e evitar o disparo espúrio, costuma-
se manter a porta de anodo (GA) e a porta de catodo (GK) em tensões definidas, em
vez de deixá-las flutuar. Uma tensão positiva é aplicada à porta anodo, de modo que
a junção da porta anódica para anodo seja polarizada inversamente. Uma tensão
negativa é aplicada à porta catodo, de modo que a junção porta catódica para anodo
seja polarizada inversamente.
O pulso positivo de disparo para GK supera essa polarização inversa para
fazer o SCS entrar em condução, a tensão positiva em GA ajudando a condução do
transistor NPN do análogo a dois transistores. Um tempo de ligação típico de um
SCS está entre 0,25 µs e 1,5µs, dependendo da resistência externa de GK. O tempo
de ligação é constante ao longo de uma faixa de temperatura considerável.
O SCS também pode ser usada com a carga conectada no circuito anodo. O
dispositivo agora opera como um tiristor de baixa potência. A porta anódica ou não
está conectada ou está conectada à fonte através de um resistor de alto valor para
manter a tensão de operação correta sobre esta porta. Se devem ser usados pulsos
negativos de disparo, então a porta catódica está ligada à linha do catodo através de
um resistor de alto valor, e esses pulsos são aplicados à porta anódica.

O SCS nessa configuração é usado em circuitos sensores, sendo disparado


para operar um relé ou uma lâmpada quando a tensão na porta excedesse a um
valor pré-determinado.

Aplicações

Alarme 1
As entradas (In1 a In3) poderão ser acionadas por qualquer sistema que
cause uma perturbação, como por exemplo, sensor luminoso, sensor de
aproximação, reed-switch, etc.

O interruptor “push-button” RESET (NA – normalmente aberto), restabelece a


condição inicial do circuito, colocando os terminais A-K em curto, levando o SCS a
condição de não condução. As lâmpadas piloto (LP1 a LP3) permitirão localizar a
entrada que disparou o SCS.

Uma outra forma de levar o SCS ao corte é a aplicação de um pulso positivo


no gate/anodo (GA), ou ainda, através de um dispositivo externo tornar a resistência
A-K do SCS bem próxima de zero, conforme ilustram as figuras a seguir.

Na figura 1, um pulso positivo externo aplicado ao Gate/Anodo leva o SCS a


condição de não condição.

Na figura 2, um pulso positivo é aplicado na base do transistor, através de um


transformador isolador, levando-o a saturação; isto faz com que a resistência entre
coletor e emissor seja próxima de zero (condição de saturação), interrompendo a
condução do SCS, uma vez que a resistência entre A-K cai praticamente a zero pois
esses terminais estão em paralelo com os terminais C-E do transistor.

Alarme 2
O circuito a seguir mostra um alarme sensível a um dispositivo de coeficiente
negativo (NTC, LDR, etc.)

 O potencial no gate/catodo é determinado pelo divisor de tensão RV e


trimpot;
 O potencial no gate/catodo será zero quando a resistência RV for igual a
resistência do trimpot, pois ambos possuem 12V em seus terminais (+12V e -
12V);
 Se RV diminui o SCS ficará diretamente polarizado, levando-o à condução
disparando o relê;
 O resistor de 100kΩ reduz a possibilidade de disparo acidental devido ao
fenômeno conhecido como rate effect (capacitância entre gates), pois um
transiente de alta freqüência poderá provocar o disparo.
 A interrupção do alarme é feita através de Sw (push-button normalmente
fechado).
ANÁLISE E DISCUSSÃO

Por se tratar de um tipo de tiristor, as características do SCS se assemelham muito


com as características do SCR.
Os dois possuem quatro camadas e funcionam de maneira idêntica, exceto pelo fato
de o SCS possuir dois Gates e o SCR possuir apenas um. Por esse fato, o SCS tem
algumas vantagens e desvantagens sobre o outro dispositivo.

Vantagens do SCS sobre o SCR:


 em virtude das duas regiões de gate serem acessíveis, elas podem ser
polarizadas de forma independente;
 uma vez que pode haver um controle das duas junções (uma N e outra P),
pode-se efetivamente desligar o SCS sem a necessidade de reduzir a tensão ou
corrente de trabalho;
 tempo de comutação melhor;
 situação de disparo mais previsível;
 melhor sensibilidade.

Desvantagens do SCS sobre o SCR


 menor corrente (corrente típica da ordem de 10 a 300mA);
 menor potência (potência típica da ordem de 100 a 500mW);
 menor tensão (tensão típica da ordem de 100V).
CONCLUSÃO

Por possuir dois gates de disparo, o SCS se torna efetivamente uma chave
eletrônica, pois o dispositivo pode ser ligado ou desligado por pulsos nas portas, sem
ser necessário que se abaixe a corrente para um valor inferior à corrente de
manutenção. Observando-se por esse aspecto, pode-se dizer que o SCS se
assemelha ao GTO (Gate Turn Off), que permite o desligamento, que ocorre por
pulso negativo de alta corrente.
Esse dispositivo não é de uso muito comum, principalmente devido à baixa
potência. No mercado, há um maior uso do SCR (Sillicon Controlled Rectificier).
Com esse trabalho, foi possível ampliar os conhecimentos em eletrônica,
principalmente em relação aos tiristores.
Bibliografia

 TURNER, L W – Circuitos e Dispositivos Eletrônicos. Editora Hemus, seção 8.


 OVIEDO, Universidad de, Servicio de Aplicaciones – Eletrónica de Potencia-
dispositivos. Editora Technology & Engineering.
 http://www.ezuim.com/downloads.html
 http://www.li.facens.br/eletronica
 http://www.alldatasheet.com
ANEXOS

Aspecto do SCS BRY62 fabricado pela Philips

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