David Paul Ausubel: Nasceu nos Estados Unidos - Nova York (1918); filho de

imigrantes judeus.
Buscou um método de ensino e aprendizagem mais eficientes, menos punitivos e que
fizessem mais sentido.

Aprendizagem significativa: elemento capaz de ajudar o professor na compreensão de

aspectos da prática pedagógica e que, sendo facilitados, contribuem para o
aperfeiçoamento do seu ensino.

Para Ausubel a Aprendizagem significativa, é o mecanismo capaz de permitir ao

homem adquirir e armazenar ideias e informações sobre qualquer campo do
conhecimento.

Sua teoria visa os processos de compreensão, transformação, armazenamento e uso da

informação envolvida na cognição.

Cognição ou cognoscere (latim): Faculdade que os seres humanos tem de processar

informações a partir da percepção, do conhecimento já adquirido e aspectos subjetivos
que fazem com que deem mais valor a alguns elementos em detrimento de outros.

Aprendizagem por recepção: o material a ser aprendido é apresentado ao aluno na sua

forma final;
Apendizagem por descoberta ou recepção: se o novo conteúdo for incorporado na
estrutura cognitiva de forma substantiva, não arbitrária e não literal.

FIGURA 2
FIGURA 3

O conjunto de conceitos criados é único. Cada pessoa pode construir diferentes

ligações conceituais mesmo que esteja vivenciando as mesmas tarefas de
aprendizagem.

Para que exista a incorporação das novas ideias é necessário que existam “pontos de
ancoragem”, ou seja, uma estrutura cognitiva capaz de fazer a ligação denominados
“subsunçores” (ideia/ conceito / proposição mais ampla, que funciona como
subordinador de outros conceitos na estrutura cognitiva e como um ancoradouro no
processo de assimilação.

Logo, partindo do exposto acima, o aprendizado ocorre quando a nova informação

ancora-se em conceitos que estão presentes nas experiências de aprendizados vividas
anteriormente.

Certamente, o fator mais importante do aprendizado consiste naquilo que o aluno JÁ

SABE.

Oposto ao ensino de Ausubel está a Aprendizagem Mecânica, que consegue apenas

estabelecer pouca, ou nenhuma associação do conceito novo com os já existentes na
estrutura cognitiva.
A Aprendizagem Mecânica proposta por Ausubel, trata de aspectos específicos como
a alfabetização da criança, na fase de aprendizado de pares de sílabas sem sentido, às
fórmulas e leis que são decoradas para uma avaliação e etc.

A Aprendizagem Mecânica, segundo a teoria, só deve ser utilizada quando não houver
ideias relevantes disponíveis que sirvam de subsunçores para a ancoragem do material
novo a ser aprendido.

Logo, Ausubel diz que sempre que um sujeito adquire informações novas em uma
área do conhecimento, ele precisa realizar a aprendizagem mecânica, até que surjam
novas estruturas que sirvam de subsunçores para que novos sejam ancorados com o
amadurecimento da estrutura cognitiva.

Para Ausubel não há oposição entre Aprendizagem Mecânica e Significativa. Isso

porque a Mecânica é inevitável em casos de conhecimentos novos e que
posteriormente se transformaria em Significativa.

Aprenizagem Significativa:
1 - Representacional: Associação simbólica primária que atribui significado a
símbolos. (valores sonoros vocais e caracteres linguísticos).
2 - Conceitual: Representações genéricas ou categorias; aprendizagem de conceitos.
3 - Proposicional: Aprender uma proposição pela soma de conceitos mais ou menos
abstratos. (entendimento a respeito da moral)

FIGURA 4

Após a Aprendizagem ser considerada Significativa, começa um segundo estágio

chamado Assimilação Obliteradora. Significando que tornará cada vez mais
indissociável os elementos novos dos seus subsunçores, aqueles que foram capazes de
acolher esses elementos.

FIGURA 5

Em seguida, a aprendizagem sofre nova categorização:

1 - Subordinada: a nova informação se mostra subordinada àquela preexistente na

estrutura cognitiva do indivíduo (subsunçores);
2 - Superordenada: a informação é ampla demais para ser assimilada por qualquer
subsunçor existente, sendo mais abrangente que estes e então passa a englobá-los.
3 - Combinatória: a informação nova não é ampla o suficiente para absorver os
subsunçores, mas em contrapartida é ampla para ser absorvida por estes.

Diferenciação progressiva: Os conteúdos mais gerais e inclusivos, devem ser

diferenciados em termos de detalhe e especificidade.
Reconciliação integrativa: exploração das ideias apontando similaridades e
discrepâncias.

Para uma melhor utilização da diferenciação progressiva e da reconciliação

integrativa, utilizam-se Mapas Conceituais ou “organizadores prévios”.
Organizadores Prévios: estratégia a ser aplicada pelo professor deliberadamente, com
o objetivo de manipular a estrutura de aprendizagem de modo que o novo conceito
seja formado a partir de conceitos já existentes. Partindo do conceito mais geral e
depois detalhando-o e, em seguida, voltando ao conceito mais geral sempre que
necessário. (outro nome: ponte cognitiva)

É utilizado pelo educador, pois pressupõe-se que o mesmo tenha o conhecimento

necessário para selecionar o material com a relevância indispensável.

Os organizadores prévios podem ser de dois tipos:

1 - expositivos: conceitos a serem aprendidos quando, na estrutura cognitiva do aluno

não existir mais elementos de inclusão, já que o desconhece.
2 - Comparativo: quando o aluno, em sua estrutura, pode ancorar novos conceitos
porque já o conhece parcialmente.

FIGURA 8

Mapa Conceitual: diagramas que sinalizam a ligação entre conceitos.

FIGURA 9

Fatores a serem considerados para a ocorrência de aprendizagem significativa:

- Existência de subsunçores e a vontade do aluno em aprender significativamente

(fatores internos da aprendizagem)
- Material a ser oferecido deve ter relevância e relações arbitrárias e substantivas entre
diversas ideas que se pretende trabalhar e que já façam parte, hipoteticamente, da vida
do aluno

Ou seja, deve haver a conciliação entre o material selecionado e oferecido pelo

professor e a carga de conhecimento cognitivo estruturado que o aluno previamente
precisa ter.

FIGURA 10

FIGURA 11

Aplicação de Mapas Conceituais:

O professor poderá elaborar um mapa com figuras. Ler ou contar histórias.

Em cada mapa conceitural, haveria, então, o fluxo da narrativa ou conteúdo a ser
estudado pelo professor, onde a junção destes mapas conceituais, poderá fazer uma
espécie de releitura do conteúdo a ser ensinado. (pré-escola)

Escrever SOBRE os fluxos dos mapas conceituais (alfabetização); nesta fase o

professor pode solicitar a ligação dos elementos.