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Migração do Netflix para nuvem AWS

A Netflix é uma empresa de aluguel de filmes e series que possui mais de


130 milhões de assinantes e está presente em mais de 130 países, que utilizava
em 2008 a tecnologia de banco de dados relacional em seus data centers, até
que uma falha nos seus bancos de dados interrompeu seus serviços por três
dias.
Diante deste “desastre” a empresa foi obrigada a escolher entre usar data
centers de classe mundial ou migrar seus serviços para a nuvem pública. A
dificuldade para usar data centers de classe mundial seria atender com
velocidade suficiente o volume de dados que estavam sendo gerados. Por outro
lado, a nuvem pública permitiria a utilização de muitos servidores espalhados por
diversas regiões do mundo e a manipulação de pentabytes de dados de forma
rápida.
Tudo isso foi possível graças uma reformulação completa da
infraestrutura tradicional da empresa e a uma transformação radical das
operações de TI, retirando todos os seus sistemas corporativos monolíticos do
data center tradicionais e colocado em centenas de micros serviços na Amazon
Web Services (AWS).
A escolha pelo AWS como provedor de nuvem se deu pelo amplo portfólio
de serviços e recursos oferecidos, como segurança e escalabilidade, além de
outros. A AWS é totalmente implantada na nuvem e todos os aspectos da
aplicação são executados nela. Segue principalmente o modelo de Infraestrutura
como um serviço, abreviada como IaaS, onde contém os componentes básicos
da TI em nuvem, e, geralmente, dá acesso a recursos de rede e computadores,
como também espaço para o armazenamento de dados.
Porém essa migração não se deu da noite para o dia, foi necessário
desenvolver muitos sistemas novos e aprender novas habilidades, prolongando por
sete anos a migração para a nuvem. Em fevereiro de 2016, os últimos data
centers restantes usados pelo Netflix foram desativados, dando lugar a
infraestrutura em nuvem.
Segundo a Netflix, a possibilidade de utilizar múltiplas regiões da nuvem
AWS, espalhadas pelo mundo inteiro, permite realizar mudanças e expandir a
capacidade mundial de infraestrutura, melhorando a escalabilidade e a
disponibilidade de serviços e a velocidade com que a empresa pôde lançar novos
conteúdos, recursos, interfaces e interações.
Porém, como nem tudo são flores, na véspera do Natal de 2012 por
problemas no serviço que distribui automaticamente o tráfego de entrada de
aplicativos entre diversos destinos, o Elastic Load Balancer (ELB) da Amazon
Web Services (AWS), causaram uma interrupção parcial do streaming da Netflix.
Mas no geral, a nuvem permite criar serviços confiáveis, com 99,99% de
disponibilidade.
Outro benefício foi a redução dos custos, que segundo a Netflix, os custos
por começo de transmissão na nuvem são uma fração dos custos do centro de
dados. Isso é possível graças à elasticidade da nuvem, que permite otimizar
continuamente o serviço e aumentar ou reduzir o tamanho da infraestrutura
conforme a necessidade.
"A outra coisa é que o modelo de custo é realmente bom para nós",
acrescentou Dave Hahn, engenheiro sênior da equipe de operações e
confiabilidade em nuvem da Netflix. "Você paga pelo que usa. Isso nos permite
fazer muitas experimentações”.
Por fim, esta mudança se deu de forma transparente para os usuários em
geral e a Netflix é considerada o padrão-ouro para aproveitar a computação em
nuvem, possuindo os recursos e a reputação necessária para realizar uma
migração completa para a nuvem pública.

Referências:
NetFlix Media Center: Concluindo a migração para a nuvem, 2016. Disponível
em: <https://media.netflix.com/pt_br/company-blog/completing-the-netflix-cloud-
migration>. Acesso em 05 out 2019.
Computeworld: Como a Netflix concluiu uma migração histórica para nuvem
AWS, 2018. Disponível em: < https://computerworld.com.br/2018/09/12/como-a-
netflix-concluiu-uma-migracao-historica-para-nuvem-aws/>. Acesso em 05 out
2019.
Canaltech: Netflix concluiu migração para nuvem, 2016. Disponível em: <
https://canaltech.com.br/computacao-na-nuvem/netflix-conclui-migracao-para-
a-nuvem-57849/>. Acesso em 06 out 2019.
AWS: Amazon Web Services, 2019. Disponível em: <
https://aws.amazon.com/pt/>. Acesso em 06 out 2019.
Sky.One: O que a NetFlix tem a ensinar sobre migrar para nuvem, 2018.
Disponível em: < https://skyone.solutions/pb/o-que-netflix-tem-ensinar-sobre-
migrar-para-nuvem/>. Acesso em 06 out 2019.

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