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Universidade de Vale do Itajaí

Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar


Curso de Engenharia Química - 10 Período

GESTÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


INDUSTRIAIS

Unidade 1 – Caracterização dos Resíduos Sólidos

Capítulo 2: Classificação e tipos de resíduos sólidos


1. Finalidade da classificação

Separar os resíduos com determinadas características comuns e


ser útil na prática do gerenciamento de resíduos sólidos, seja na
fase de diagnóstico dos resíduos gerados ou nas etapas de
tratamento e destino final.
2. Classificação dos Resíduos Sólidos

Entre os sistemas de classificações mais simples e práticos são


aqueles que levam em consideração:

✓ A natureza física,

✓ A origem, e a

✓ Periculosidade dos resíduo.


2.1 - Classificação quanto à natureza física – mais genérica

Em relação à natureza física, os resíduos podem ser classificados em secos e


úmidos.

Essa classificação tem sido utilizada especialmente para a segregação dos


resíduos domiciliares.

Segregação de resíduos secos e úmidos


Fonte: DEaD/IFCE (2014)
2.2 - Classificação quanto à origem

Para os efeitos da Política Nacional, os resíduos sólidos têm a seguinte


classificação:

I - quanto à origem,

II - quanto à periculosidade.

... e visa facilitar a classificação em si e


atender a determinadas exigências legais
quanto à responsabilidade pelo
gerenciamento de cada classe,
independente da natureza do resíduo.
2.2.1 - Classificação dos Resíduos Sólidos quanto à
origem segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos
RESÍDUOS SÓLIDOS

Serviço
Construção de
Urbano Industrial Civil saúde Agrícola Nuclear

Pneus, Pilhas,
Lâmpadas e Industria Restos de
da Transformação embalagens
Lixo salubre
de portos, Domiciliar Estabelecimen Lixo e sacarias
aeroportos e Poda tos de saúde insalubre de
terminais Capina em geral de portos, agrotóxicos
rodoviários Comercial aeroportos
e terminais
rodoviários
a) Resíduos domiciliares – RSD

São originados dos domicílios e representam a maior parte dos resíduos


urbanos em volume.

Encontram-se presentes os resíduos perigosos, tais como: pilhas, baterias,


óleos de cozinha, latas de tintas, entre outros.
b) Resíduos de construções e de demolições – RCD

São cerca de 30% em peso do total gerado das cidades brasileiras.

São dispostos em grande parte em terrenos baldios, leitos de rios, riachos e


lagoas.

São considerados vilões quando dispostos em passeios, praças, áreas hídricas,


pois ocasionam cheias e assoreamento nos leitos de rios, riachos, lagos e
drenagens.

Esses resíduos são de responsabilidade do gerador, e muitas vezes as


prefeituras recolhem sem haver cobrança desse gerador → ISSO É ERRADO

Tem também um elevado peso específico aparente, o que onera os cofres


públicos, quando essa coleta é medida por pesagem.
Os Resíduos da Construção Civil - RCC

Resolução 207/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA,


2002).
c) Resíduos de Serviços de Saúde – RSS

Anteriormente, era denominado apenas de resíduos hospitalares, contudo,


como também são gerados em diversas unidades de saúde (como
ambulatórios, farmácias, postos de saúde, clínicas veterinárias, entre outras),
passou-se a ter um termo mais abrangente.

Define-se os RSS por serem tidos como contaminados, contagiosos ou


suspeitos de contaminação.

Devem ser coletados de forma diferenciada ou especial.

O acondicionamento bem como os manuseios interno e externo são regidos


por normas, devendo ser coletados e transportados em separado, em seguida
incinerados, aterrados em valas sépticas ou outra forma de tratamento.
As várias classificações dos resíduos de serviços de saúde
• NBR 7.500 - Símbolo de risco e manuseio para o transporte e
armazenamento de material
• NBR 7.501 - Terminologia de transporte de resíduos perigosos
• NBR 7.503 - Ficha de emergência para transporte de produtos perigosos
• NBR 7.504 - Envelope para o transporte de produtos perigosos
• NBR 8.285 - Preenchimento da ficha de emergência para o transporte de
resíduos perigosos
• NBR 9.190 - Classificação dos sacos plásticos para o acondicionamento
• NBR 9.191 - Especificação de sacos plásticos para acondicionamento
• NBR 12.807 - Terminologia dos resíduos de serviço de saúde
• NBR 12.808 - Resíduos de serviço de saúde
• NBR 12.809 - Manuseio dos resíduos de serviço de saúde
• NBR 12.810 - Coleta dos resíduos de serviço de saúde
• NBR 13.853 - Coletores para os resíduos de serviço de saúde
perfurocortantes e cortantes
d) Resíduos de portos, aeroportos e fronteiras

Estes resíduos gerados nos terminais portuários, aeroportuários e nas


fronteiras são fiscalizados pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), por
se tratar de possibilidades de riscos sanitários ao país, notadamente, quando
as embarcações ou aeronaves são procedentes de áreas endêmicas.

No entanto → em sua maior parte, os resíduos podem ser reciclados → caso


não venham de áreas endêmicas ou misturados a resíduos perigosos.

Os resíduos são gerados em diversas áreas:


▪ pátios de estocagem de contêineres,
▪ píer,
▪ área administrativa,
▪ posto de saúde,
▪ refeitório,
▪ banheiros, etc
Os resíduos são dispostos depois de segregados e classificados no
armazenamento temporário.

Depois, são transportados para serem tratados e é dada a destinação e


disposição final correta.

Todos os resíduos que saem dos portos são anotados em um documento


denominado “manifesto de resíduo” ou “manifesto de carga e transporte”,
pois tem finalidade de controlar as saídas dos resíduos
e) Resíduos comerciais

Os resíduos sólidos comerciais são aqueles gerados em estabelecimentos


comerciais diversos.

Existem resíduos perigosos (Classe I) gerados em postos de combustível e


oficinas mecânicas.

Contudo, a maioria dos resíduos comerciais tem características e massa


específica aparentes parecidas, como os dos resíduos domiciliares.
f) Outros Resíduos

Existem ainda os resíduos de pneus, os resíduos volumosos como sofás e


colchões, e resíduos eletroeletrônicos, como lâmpadas, pilhas e baterias.

Os resíduos de pneus:

São destinados no Brasil para queima em fornos de cimento, utilização em


taludes, em sinalizações, em drenagens urbanas.

Quando reciclados, podem ser usados para fazer tapetes, carpetes ou lixeiras.
Em algumas cidades, utilizam os pneus triturados misturados no asfalto,
formando o chamado asfalto ecológico.
As lâmpadas fluorescentes:

São produtos potencialmente perigosos, em virtude da presença de mercúrio


e dos riscos de acidentes durante seu manuseio (cacos de vidro).

A destinação final e/ou tratamento das lâmpadas podem ser:


Resíduos eletroeletrônicos (REE ou REEE):

São resíduos considerados perigosos e tóxicos devido aos componentes


encontrados nos eletroeletrônicos.

Pilhas e baterias (acessórios de eletroeletrônicos):

Contém metais pesados, como cádmio, chumbo e mercúrio.


2.3 - Classificação quanto à periculosidade

Os resíduos são classificados pela NBR 10.004/2004 → de acordo


com sua periculosidade.
Referências Bibliográficas
• Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR 10004. Resíduos Sólidos –
Classificação. Rio de Janeiro, 2004
• Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR 10007. Amostragem de
Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro, 2004. BRASIL.
• Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010c. Regulamenta a Lei nº 12.305, de 2
de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
• BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010a. Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providências. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2010/lei/l12305.htm
• PROIN/CAPES e UNESP/IGCE. Material Didático: arquivos de transparências (CD).
Rio Claro: Departamento de Geologia Aplicada, 1999.
• Caracterização e classificação de resíduos sólidos. Revista TAE.N. 13 Junho/Julho-
2013. http://ibama.gov.br/cadastros/ctf/ctf-app
• IBAMA, http://ibama.gov.br/cadastros/ctf/ctf-app

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