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A CULTURA DO ABACAXI COMO UMA NOVA OPÇÃO DE ATIVIDADE

ECONÔMICA PARA A PEQUENA PROPRIEDADE NA REGIÃO DE

UMUARAMA, NOROESTE DO PARANÁ

AUTOR: ENG.º EDISON DE ASSIS RIBEIRO

LOTAÇÃO: ESCRITÓRIO LOCAL DE CAFEZAL DE SUL

UMUARAMA-PR
1

SUMÁRIO

INTRODUÇÀO ............................................................................................................ 03
OBJETIVOS ................................................................................................................05
OBJETIVO GERAL ............................................................................................................05
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................................................05
ESTRUTURA DO PROJETO .................................................................................................06

CAPÍTULO I - A CULTURA DO ABACAXI...........................................................07

1.1 BOTÂNICA ...........................................................................................................07


1.2 USOS E PROPRIEDADES DO ABACAXI ....................................................................07
1.3 TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO ................................................................................08
1.4 PANORAMA DOS PRODUTORES DA REGIÃO DE UMUARAMA .................................12
1.5 MERCADO ............................................................................................................13

CAPÍTULO II-ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA 27


CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. .......................................................................... 34
ANEXOS ...........................................................................................................................
2

RESUMO

A região de Umuarama possui aptidão edafoclimáticas favorável para a

exploração da cultura do abacaxi, bem como potencial para comercialização nas praças

de Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel a cistos inferiores aos que têm procedência de

outros estados. O pressente trabalho objetiva avaliar a viabilidade econômica da

implantação e exploração do abacaxi na região de Umuarama.

Após análise detalhada da exploração, desde a sua tecnologia de produção,

custos e rentabilidade, chegou-se ao resultado final que é altamente vantajoso explorar

essa cultura na região de Umuarama, noroeste do Paraná. Como a região vem sofrendo a

muitos anos um processo de esvaziamento do meio rural pela descapitalização dos

agricultores e falta e falta de opção para proporcionar uma melhor rentabilidade e lucro,

a cultura do abacaxi vem como uma nova opção para suprir esta diferença. Esta cultura

poderá ser explorada principalmente pelo pequeno agricultor que não se dispõe das

grandes áreas para o cultivo e poderá utilizar de sua estrutura familiar como forma de

geração de emprego doméstico em suas propriedades.


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INTRODUÇÃO

O Estado do Paraná não tem tradição na produção de abacaxi, o que leva a

importar mais de 90% das frutas que consome de regiões produtoras de Minas Gerais e

São Paulo.

Entretanto apresenta condições edafoclimáticas favoráveis para o cultivo desta

fruteira e um mercado interno que produziu 8.772 toneladas de frutas no ano 2000

comercializado através da (Central de Abastecimento do Paraná S/A - CEASA/PR).

Além da possibilidade de abastecer o mercado interno, a produção paranaense pela

localização geográfica do Estado teria condições de conquistar mercados nos Estados do

Sul, assim como de países do Cone do Sul, onde as condições climáticas são mais

limitantes, para o cultivo do abacaxi.

O sistema que alavancou esta região desde sua colonização, foi a cultura cafeeira

que baseado na força de trabalho predominante familiar possibilitou a existência de um

grande número de estabelecimento agrícolas, criando condições para o desenvolvimento

do comércio a das indústrias regionais. Este sistema de produção que permitia o plantio

de alimentos intercalares ao café, no entanto eram desenvolvido sobre um solo frágil

cuja a capacidade produtiva era altamente dependente da matéria orgânica que não era

resposta à medida que se decompunha, entrou em declínio em conseqüência da queda

progressiva da produtividade das lavouras.

A partir de então, a cafeicultura passou a ser explorada com insumos de origem

industrial, submetido ao capital, sendo que o trabalho passou a assumir um papel

secundário. No entanto, o capital não se mostrou suficiente para manter ou recuperar a

produtividade e renda dos produtores. Inúmeras propriedades foram vendidas e/ou

mudaram o sistema de produção.


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Como de produção pecuária predominantemente exige áreas de terra muito

acima daqueles dos pequenos produtores a não aproveitam a mão- de- obra total

disponível, buscam-se novas opções de produção que seja compatíveis com as

características da região, principalmente no que se refere à distribuição de renda e

preservação e recuperação dos recursos naturais.

É este contexto que a fruticultura aparece com proposta para a região Noroeste,

que apresenta condições climáticas favoráveis ao cultivo de fruteiras tropicais como o

abacaxi. Além do aspecto agronômico favorável, a região situa-se próximos a centros de

consumidores de frutas "in natura ", que normalmente importam o abacaxi para o

consumo, e de centos processadores de frutas no sul do país, que adquirem matéria

prima de outros Estados.

A região do núcleo de Umuarama, apresenta condições bastante satisfatória à

exploração desta fruta, senão vejamos:

O clima é subtropical com baixa probabilidade de ocorrência de geadas;

temperaturas médias anuais entre 21 e23 º C; média anual das temperaturas mínimas

entre 17 e 18 º C; temperatura média do mês mais frio entre 17 18 º C; um total

aproximado de 2.500 horas anuais de insolação; precipitação anual de 1500 a 1700 mm.

Solo arenosos, leves e bem drenados, condições físicas onde o abacaxizeiro

melhor se desenvolve.

A região é populosa e estrategicamente localizada, perto de centros

consumidores com toda região sul do país e países vizinhos, integrantes do Mercosul.

Existe boa estrutura viária para escoamento da produção, inclusive com a

possibilidade de exportação via fluvial.

A cultura é adequada a pequenas áreas, constituindo-se numa opção de

exploração agrícola economicamente viável para a pequena propriedade rural.


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Possibilita e produção expontânea, suprindo parte de demanda de outros estados

produtores.

A fruta apresenta condição de industrialização na própria região.

É uma cultura que possibilita a organização entre os produtores e a associações

e/ou condomínios, para otimização de recursos.

Existe vontade política de desenvolvimento regional.

Diante destas condições destacadas, surge a questão de que: a exploração de

cultura do abacaxi na região de Umuarama é viável economicamente?

Sendo assim, este trabalho foi desenvolvido para responder este questionamento.

OBJETIVOS

Objetivo geral

O objetivo central deste trabalho é avaliar a viabilidade da cultura do abacaxi

como atividade econômica para pequena propriedade agrícola na região de Umuarama,

noroeste do Paraná.

Objetivos específicos

- verificar a viabilidade econômica para a implantação da cultura do abacaxi .

- oferecer nova opção de alternativa para o pequeno agricultor

- verificar viabilidade técnica da cultura do abacaxi na região de Umuarama.

- Analisar o potencial de Mercado.


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Estrutura do Projeto

Além da introdução e da conclusão o projeto contempla, os seguintes capítulos: No

capítulo I a cultura do abacaxi, no capítulo II, análise da viabilidade econômica e

financeira da cultura.

a) Capítulo I- A Cultura do Abacaxi

a.1) tecnologia de produção

Esta apresenta informação técnica a respeito da cultura do plantio à colheita.

a.2) Mercado consumidor

Apresentação de informações e gráficos a respeito da comercialização a nível de

CEASA/PR, bem como área, de produção e nível de produtores que cultivam a Abacaxi

no Paraná e na Região de Umuarama.

b) Capítulo II- Análise da Viabilidade Econômica e Financeira

A análise financeira abrangerá todo o custo operacional a nível de pequena

propriedade ser desembolsada pelo produtor, bem como a receita proporcionada na

exploração da cultura do abacaxi.

Por fim são apresentadas as conclusões


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Capitulo I

A Cultura do Abacaxi

Neste capítulo estaremos discorrendo e apresentando dados e informações a

respeito da tecnologia de produção e mercado consumidor. O embasamento teórico

estruturar este capítulo esta fundamentado em BURQUE (1991), HOLNADA (1987) E

MATHIAS (1985).

1.1 Botânica

O abacaxizeiro é uma planta herbácea perene da família Bromeliaceae, originária do

cone sul do nosso continente .

1.2 Usos e Propriedades do Abacaxi

O fruto apresenta-se tanto para consumo ao natural tanto para processo industrial em

suas mais diversas formas (pedaços em calda, sucos, pedaços cristalizados, geleia, licor,

vinho, vinagre e aguardente).

Como subproduto da sua industrialização, pode-se obter álcool, ácidos, cítricos,

málico e ascorbíco, rações para animais. Possui uma enzima desdobrada de proteínas

chamada bromelina, substituindo o "o suco gástrico", facilitando o processo da digestão.

As folhas podem ser utilizadas para obtenção de fibras. Apresenta uma polpa de alto

valor dietético e energética (150 cal. Por copo de suco); contendo boas quantidades das

vitaminas A,B1 e C.

É um excelente anticataral e é muito usado para o tratamento das doenças

respiratórias. Tem propriedades diuréticas, desintoxicantes e destruidor de vermes.


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É usado para combater inflamações do tubo digestivo, da garganta, febre intestinais

e difteria, sendo ainda, utilizado preventivamente para o controle da arteriosclerose e

anemia e como tônico cerebral e perda da memória (inapetência).

1.3 Tecnologia de Produção

Clima e Solo

Apesar de boa resistência á seca, produz melhor na faixa de 1.000 a 1.500 mm

de chuvas por ano, tolerando de 600 a 2.500 mm; é, entretanto, muito sensível ao frio,

não tolerando geada. A temperatura ótima situa-se entre 29 a 31 º C suportando

entretanto, mínima de 5 º C e máxima de 43 º C. É planta de clima tropical e

subtropical. Nos frutos, o excesso de sol e de chuvas de pedra causam prejuízo. A

cultura pode ser instalada em qualquer tipo de solo desde que não sujeito ao

encharcamento, preferindo, entretanto, solos leves e de PH entre 5,5 e 6,0.

Práticas de Conservação de Solo

Plantio em linhas de nível; terraceamento

Propagação

Propaga-se por meio de mudas produzidas pela planta, como filhotes (do

pedúnculo do fruto), rebentões (do talo da planta - maiores) até as coroas dos frutos

destinados á industria, ou, ainda, mudas resultantes do enviveiramento de seções do talo

da planta ou das mudas. Dentro de cada talhão da plantação as mudas devem ser

uniformes quanto ao tipo de tamanho. Não coletar mudas de abacaxizeiro infestadas por

fusariose.
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Plantio

Em sulcos, covas pressionando as mudas quando a terra estiver fofa

Espaçamento

Plantio em linhas duplas de 40 a 50 cm de largura, distanciadas de 0 a 120 cm,

mantendo o espaçamento de 35 a 40 cm entre a mudas de uma mesma fileira e

disposição triangular em relação àquelas da fileira vizinha. O maior espaçamento

proporciona a produção de frutos maiores, mas menos produtividade.

Mudas Necessárias

34.000 a 50.000/ ha.

Calagem e Adubação

Dois a três meses antes do plantio. Incorporar calcário dolomítico para elevar a

saturação por bases a 50%. Aplicar de 300 a 600 Kg/ha. de N de acordo com a

produtividade esperada (de 30 a 60 t/ha.)aplicar 40 a 140 Kg/ha. de acordo com a

análise de solo e com a meta de produtividade. Aplicar o fósforo no plantio e o

nitrogênio e o potássio em cobertura, ao lado das linhas, do seguinte modo: em plantios

de fevereiro a abril: 10% em abril \ maio, 20% em novembro, 40% em janeiro e 30%

em março/ abril; em plantios de outubro a novembro: 10% em novembro/ dezembro,

30%janeiro/ fevereiro e 60% em março/ abril. A última adubação deve ocorrer, no

máximo, 60 dias da aplicação de regulador de florescimento.


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Controle de Pragas e Doenças

Broca- do- fruto - polvilhamento ou pulverização das inflorênsciais e frutos

novos com carbayl, deltamethrin ou Bacillus thuringiensis:

Cochonilha: tratamento de mudas e plantas com parathion methyl, vamidothion

ou ethion;

Podridão Negra: pincelamento da seção do pedúnculo do fruto com benomyl.

Para prevenir pragas e doenças, evitar locais próximos a abacaxizais em mau

estado sanitário e mudas deles provenientes; expor os pés das mudas ao sol por vários

dias sobre as próprias plantas ou nos carreadores.

Controle de Florescimento

Aplicar reguladores de florescimento em culturas com desenvolvimento

adequado para a produção de frutos de tamanho comercial para que amadureçam ao

mesmo tempo dentro do talhão e nas épocas da colheita desejadas. Reguladores

recomendados: ethephon (1 a 4 litros /ha. do produto comercial- 21,66% de ethephon,

sendo as doses maiores aplicadas nas épocas mais quentes e em plantas mais vigorosas),

adicionando ou não hidróxido de cálcio ou uréia; carbureto de cálcio (450 g/ 100 litros

de água fria).

Outros Tratos Culturais

Controlar plantas daninhas com herbicidas, como diuron e derivados de

triazina(simazine) e, eventualmente, com jornal e sacos de papel sem fundo, ou matéria

vegetal seco.
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Colheita

Novembro a abril, com pico de janeiro a março ou o ano todo, já que é

indisponível o uso de reguladores de florescimento. Produtividade normal: 30.000 a

45.000 frutos /ha/safra.

Rendimento

Considera-se um rendimento médio de 85% (perdas por pragas, doenças,

intempéries e florescimento precoce).

Cultura Intercalar

O abacaxizeiro pode ser cultivado entre as linhas de culturas perenes em

desenvolvimento ou em rotação com adubos verdes.

Comercialização

Imediatamente após a colheita, com frutos a granel ou embalados.

Observação

Devido a fusariose e ao tombamento dos rebentões e filhotes/rebentões do

cultivar, Cayenne, não é recomendada a soca mas somente a primeira produção (um

fruto por planta), que dura de 14 a 24 meses (Fonte: Boletim 200 do IAC-S).

1.4 Panorama dos Produtores na Região de Umuarama


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Tabela 1.1- Número de produtores segundo a categoria sócio- econômica da região

de Umuarama

Região de Produtores >50ha Total

Umuarama > 15 ha <30ha <50 ha

8.292 6.264 3.719 3.762 22.037

Fonte: EMATER REGIONAL - 2000

Analisando a classificação da tabela acima podemos observar que a somatória

dos produtores (>15ha, <30ha, e <50ha) da região de Umuarama perfazem um total de

18.275 propriedades.

Considerando 3,8 pessoas por propriedade (agricultura familiar ), representa um

total de 69.445 pessoas, 83% da população rural da região, que merecem maior atenção

na criação de planos de desenvolvimento.

Para reforçar a representabilidade da pequena propriedade (agricultura familiar),

observamos a tabela 1.2, que o uso da terra na região de Umuarama é representado em

85,2% de propriedades com até 50 hectares, num total de 22.084 estabelecimentos. As

1.020 propriedades que variam entre 100 a 200 hectares perfazem 3, 94%, e 1.126

propriedades com mais de 200 hectares, representam apenas 4,3% de total de

propriedades.
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TABELA 1.2- Número de estabelecimentos e participação em (%) na região de

Umuarama (Administrativa da Emater por estrato de área – 1995.)

Estrato de área Estabelecimento Porcentagem

<5 5.427 21,0

5 - 10 5.497 21,2

10 - 20 6.274 24,2

20 - 50 4.886 18,9

50 - 100 1.680 6,5

100 - 200 1.020 3,9

200 - 500 786 3,0

> 500 340 1,3

TOTAL 25.910 100,0

Fonte: Emater 1995

1.5 Mercado

O abacaxi é a décima principal frutífera produzida no mundo com um volume

médio anual de 11 milhões de toneladas no período de 1992 a 1997. O Brasil é o 4º

produtor com apenas 7,8% do total mundial, antecedido pela Tailândia 18,6%, Filipinas

11,5% e China 9,2%, conforme dados da FAO (Fao Year Book Production/ Quarteley

Bulletin of Stantistics).

No Brasil, o abacaxi foi a 5a principal fruta produzida no ano de 2000 com um

volume total de 2.770.000 ton. (AGRINUAL, 2001), sendo o principal estado produtor

Minas Gerias 28,8%, Pernambuco 21,7%, Bahia 6,3% e Goiás 3,6%.


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No Paraná, segundo demonstramos na tabela 1.3, no ano de 2000 existia uma

área comercial de 305,7 ha distribuída em 12 regiões do estado com uma produção de

7.972 toneladas e apenas 246 produtores, embora existam condições edafoclimáticas

favoráveis ao cultivo do abacaxi no litoral e norte/noroeste do estado, principalmente

junto as regiões do arenito.

Tabela 1.3 Produção de abacaxi no estado do Paraná referentes ao ano de

2000/2001.

Municípios Área (ha) Produção(ton.)


Paranavaí 53,50 1.517,00
Umuarama 50,50 1.442,00
Londrina 16,00 775,00
Francisco Beltrão 34,00 961,00
Cornélio Procópio 9,00 206,80
Laranjeiras do Sul 2,00 15,00
Toledo 15,30 340,00
Ivaiporã 0,50 4,00
Paranaguá 7,00 70,00
Cascavel 47,70 1.268,00
Maringá 53,00 1.300,00
Jacarezinho 17,20 390,00
TOTAL 305,7 8.298,80
Fonte: SEAB/DERAL - EMATER - PR - 2000/2001

Na região de Umuarama onde possuem 32 municípios na sua micro região,

apenas 11 municípios cultivam o abacaxi durante o ano 2000/2001, segundo

DERAL/SEAB, com 45 produtores explorando uma área de 50,5 hectares, obtendo

uma produção de 1442 toneladas.


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Tabela 1.4 Área plantada de abacaxi na região de Umuarama 2000/2001

Município Área (ha) N º de Produtores Produção (Ton.)

Cianorte 2,0 2 65
Cidade gaúcha 4,0 4 120
Douradinha 0,5 1 20
Esperança 7,0 7 200
Icaraíma 4,0 5 180
Indianápolis 2,0 2 47
Maria helena 1,0 1 20
Pérola 8,0 5 280
São Manoel do Pr 6,0 6 150
Umuarama 4,0 4 120
Xambrê 12,0 8 240
TOTAL 50,0 45 1.442
Fonte: DERAL/ SEAB - Umuarama - Pr. 2000/2001

Ainda é incipiente a produção de abacaxi na região de Umuarama/noroeste

tanto em termos de área como em termos de produção, frente ao potencial mercado

apresentado.
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Tabela 1.5 Principais produtos comercializados na Ceasa/Pr - 2001

Principais Produtos Volume (t) %


Hortigranjeiros
Batata 135.716,5 12,60
Tomate 122.666,4 11,39
Laranja 98.000.5 9,10
Banana 96.791,6 8,99
Melancia 55.684,3 5,17
Repolho 47.375,9 4,40
Mamão 45.153,4 4,19
Cebola 42.760,7 3,97
Maça 41.332,8 3,84
Cenoura 37.289,6 3,46
Abacaxi 27.960,4 2,60
Pimentão 20.535,1 1,91
Pepino 18.248,9 1,69
Chuchu 18.016,3 1,67
Couve-flor 16.849,1 1,56
Beterraba 13.848,3 1,29
Melão 13.549,7 1,26
Aipim 12.825,0 1,19
Abóbora 12.343,3 1,15
Batata Doce 9.730,3 0,90
Abobrinha 7.731,1 0,72
Vargem 7.448,1 0,69
Alface 5.632,8 0,52
PRINCIPAIS PRODUTOS 907.490,1 84,26
OUTROS PRODUTOS 169.564,4 15,74
TOTAL GERAL DOS 1.077.054,5 100,00
PRODUTOS
FONTE: DITEC- CEASA/PR.
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Na tabela 1.5 pode ser observado que o Abacaxi é a fruta que representou o 11º

lugar na comercialização dos principais produtos hortifrutigranjeiros do Ceasa em 2001.

No ano 2001 o abacaxi esteve entre as 10 frutas mais comercializadas no Paraná

em volume conforme informações do DITEC- CEASA/PR.

Tabela 1.6 Hábitos de consumo d frutas pelas famílias.

Ordem Hábito de consumo % de famílias que...


consomem Não consomem
1 Laranja 86,9 % 13,1 %
2 Banana 86,8 % 13,2 %
3 Uva 68,7 % 31,3 %
4 Abacaxi 64,7 % 35,3 %
5 Pêssego 52,3 % 47,7 %
6 Limão 41,2 % 58,8 %
7 Melão 37,6 % 62,4 %
8 Maracujá 34,5 % 65,5 %
9 Morango 27,6 % 72,4 %
10 Tangerina 22,8 % 77,2 %
110 Ameixa 21,2 % 78,8 %
12 Figo 11,5 % 88,5 %
13 Amora 3,3 % 98,7 %
Fonte: Seab/Codapar, 2000.

Segundo dados da SEAB/CODAPAR, durante o ano 2000, o abacaxi ficou

classificado em 4º lugar como a fruta mais consumida em relação às demais, sendo que

64,7% das famílias pesquisadas têm hábito de consumo e 35,3 não consomem.
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Gráfico 01. Consumo de Abacaxi e produção em Toneladas no Estado do Paraná.

Fonte: CEASA/PR, SEAB/DERAL e Indústrias-2000

38.471
40.000

35.000 30.569

30.000

25.000

20.000

15.000

8.772

10.000

5.000 600

-
Consumo in natura Consumo indústria Produção PR. Déficit

No gráfico 01 pode ser observado que de um total de 39.341 toneladas

comercializadas pela Ceasa/Pr, sendo 38.741 para o consumo in natura, 600 toneladas

para o consumo industrial. A produção paranaense foi de apenas 8.772 toneladas,

perfazendo um déficit de 30.569 toneladas que foram importadas de outros estados.


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Grafico 02. Total de abacaxi recebido de outros estados no CEASA/PR - 2000

41,4%
6,7%
3,2%
Minas Gerais
São Paulo
Paraná
Outros

48,7%

Fonte: CEASA/Pr-2000

Conforme do dados apresentados no gráfico 01, no ano 2000 foram

comercializadas 30.3341 toneladas de abacaxi nas CEASAS/PR, cujas procedências,

visualizados no gráfico 02 foram de São Paulo 48,7%, Minas Gerais 41,4%, Tocantins

2,4%, ficando os restantes 4,3% para outros estados Rio de Janeiro, Goiás, Bahia,

Paraíba e Pará.
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Gráfico 03. Procedências do abacaxi por estado comercializados na CEASA/PR.

Minas Gerais
41,4%
48,7% Parana
Tocantins
Pará
Paraíba
Bahia
Goiás
0,2% 3,2%
Rio de Janeiro
1,6% 2,4% Outros
0,4% 0,7%
1,0% São Paulo
0,4%

Fonte: Ceasa/Pr-2000

O Gráfico 03 representa a procedência do abacaxi com mais exatidão através de

outros Estados, além dos já citados no gráfico 02, sendo que 2,4% procede de

Tocantins, 1,0% do Pará, 0,7% da Bahia, 0,4% de Goiás, 0m2% do Rio de Janeiro e 1,6

de outros estados brasileiros.


21

Gráfico 04. Procedência do abacaxi recebidas de outros estados e comercializadas

na CEASA-Curitiba.

1,2% 10,0%

0,5%
São Paulo
Minas Gerais
Pernambuco
Paraíba
Outros
33,9% 54,4%

Fonte: Ceasa/Pr –2000

No Gráfico 04 pode ser observado as porcentagens recebidas pela Ceasa de

Curitiba, sendo que o Estado de São Paulo contribuiu com 54,4%, Minas gerais 33,9%,

Paraíba 1,2%, Pernambuco 0,5% e outros Estado0s com 10,0%.


22

Gráfico 05. Procedência do abacaxi recebidas de outros estados e comercializadas

na CEASA-Maringá/Pr.

3,8%
7,8%
42,0%

Minas Gerais
São Paulo
Paraná
Outros

46,4%

Fonte: Ceasa/Pr –2000

No Gráfico 05 pode ser observado as porcentagens recebidas pela Ceasa de

Maringá/Pr, sendo que o Estado de São Paulo contribuiu com 46,4%, Minas gerais

42,9%, Paraná 7,8%, e outros Estados com 3,8%.


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Gráfico 06. Procedência do abacaxi recebidas de outros estados e comercializadas

na CEASA-Londrina/Pr.

2,3%
0,8% 28,3%

Minas Gerais
São Paulo
Paraná
Outros

68,6%

Fonte:Ceasa/Pr –2000

No Gráfico 06 pode ser observado as porcentagens recebidas pela Ceasa de

Londrina/Pr sendo que o Estado de São Paulo contribuiu com 68,6%, Minas Gerais

28,3%, Paraná 0,8%, e Outros 2,3%.


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Gráfico 07. Procedência do abacaxi recebidas de outros estados e comercializadas

na CEASA-Foz do Iguaçu/Pr.

5,0%

Minas Gerais
São Paulo
Paraná

44,7% 50,3%

Fonte:Ceasa/Pr –2000

No Gráfico 07 pode ser observado as porcentagens recebidas pela Ceasa de Foz

do Iguaçu-Pr, sendo que o Estado de Minas Gerais 50,3%, São Paulo contribuiu com

44,7%, Paraná 5,0%.


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Gráfico 08. Procedência do abacaxi recebidas de outros estados e comercializadas

na CEASA-Cascavel/Pr.

6,8%
2,5%
26,0%
Minas Gerais
São Paulo
Paraná
Outros

64,7%

Fonte:Ceasa/Pr –2000

No Gráfico 08 pode ser observado as porcentagens recebidas pela Ceasa de

Cascavel - Pr, sendo que o Estado de Minas Gerais 64,7%, São Paulo 26,0%, Paraná

6,8% e Outros com 2,5%.


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Tabela 1.7: Preço médio do abacaxi em reais/Kg no período de 1995 a 1999.

MÊS/ANO 1995 1996 1997 1998 1.999

Jan. 0,50 0,56 0,33 0,45 0,50

Fev. 1,67 0,56 0,53 0,64 0,52

Mar. 1,05 0,74 0,49 0,55 0,47

Abr. 0,83 0,53 0,43 0,49 0,44

Mai. 0,52 0,50 0,40 0,47 0,41

Jun. 0,56 0,38 0,41 0,44 0,40

Jul. 0,55 0,43 0,35 0,45 0,37

Ago. 0,50 0,41 0,34 0,47 0,41

Set. 0,53 0,42 0,34 0,45 0,45

Out. 0,56 0,42 0,29 0,45 0,44

Nov. 0,51 0,49 0,34 0,39 0,40

Dez. 0,52 0,38 0,31 0,38 0,47

MÉDIA 0,69 0,49 0,38 0,47 0,44

Fonte: CEASA/PR. DITEC

Nesta tabela 1.7 podem ser observados os preços médios de venda do abacaxi no

período de 1995 a 1999. Os preços tem variado muito pouco, visto que determina este

fator sempre foi a " lei da oferta e da procura ".


27

Capítulo II

Neste capítulo estaremos discorrendo e apresentando dados e informações e

respeito do custo de produção, investimentos necessários, cálculos do fluxo de caixa,

taxa mínima de atratividade (TMA), valor presente líquido (VPL) e considerações

finais.

Para calcular o custo de produção do abacaxi na região de Umuarama foi feito

uma adaptação da planilha existente no Anuário da Agricultura Brasileira

(AGRIANUAL 2001), e coletados os preços dos serviços mecanizados pela

CODAPAR; dos serviços de mão- de- obra junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais

de Umuarama e os preços dos insumos junto ao comércio local (maiores detalhes ver

anexo ).

Análise de Viabilidade Econômica Financeira

Tabela 2.1 Custos totais de produção (1,5 anos ), em 1 hectare.

Custos Discriminação Valor R$

A Operações Mecanizadas 350,00

B Operações Manuais 1.215,00

C Insumos 6.497,00

D Administração 1.490,00

Total 9.553.41
28

Tabela 2.2 Investimentos na cultura do abacaxi para o cultivo em 1 hectare

INVESTIMENTOS

Aquisição de 01 pulverizador Costal Manual ............................................R$ 120,00

Aquisição de 01 distribuidor de adubo em cobertura ................................R$ 60,00

Aquisição de 02 carriolas de mão................(100,00 cada )........................R$ 200,00

TOTAL......................................................................................................R$ 380,00

Tabela 2.3 Custo e receita líquida da cultura do abacaxi em 1 hectare.

Custo da Produção R$ 9.553,41

RECEITA

Produção de frutos /ha 45,5 toneladas

Valor unitário R$ 0,35/Kg

Receita líquida 01 R$ 15.925,00

Produção de mudas /ha 70.000 unidades

Valor unitário R$ 0,08

Receita líquida 02 R$ 5.600,00

Total (01+02) R$ 21.525,00

Receita total: receita líquida 01 + receita líquida 02 - Custos R$ 11.971,59


29

FLUXO DE CAIXA

Fluxo de caixa = Receita - Custo

Fluxo de caixa = 21.525,00 - 9.553,41 = 11.971,59

TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE TMA = 15%

11.971,59 9.553,41 + 11.971,59 = 21.525,00

2 períodos

1,5 anos 3,0 anos

9.933,41

Investimento inicial = capital de giro + investimento fixo

Investimento inicial = 9.553,41 + 9.933,41


30

CÁLCULO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO VPL

Fórmula: VPL = - Fo + _____Fl_______

(1 + I)

Fo = Valor investido = 9.933,41 Reais.

Fl = Fluxo de caixa líquido = 11.971,59 Reais.

N = número do período = 2 ciclos ( 3 anos)]

I = taxa de desconto = 15%.

VPL = 9.933,41 + 11.971,59 1 + (11.971,59+9.553,41) 1


(1 + 0,15) (1 0,15)2

VPL = 9.933,41 + 11.971,59 1 + (11.971,59+9.553,41) 1


(1,15) (1,15)2

VPL = 9.933,41 + 11.971,59 + 21.525,00


1,15 1,32

VPL = 9.933,41 + 10.410,07 + 16.306,81

VPL = -9.933,41 + 26.716.81

VPL = 16.783,4

Além da taxa de 15% no período de 2 ciclos (3 anos), a cultura do abacaxi apresenta um


valor presente líquido de R$ 16.783,4 por hectare.
31

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como a produção paranaense é inexpressiva, o abacaxi comercializado no

Paraná, no ano de 2000 a nível CEASA/PR, procedeu em 90,1% dos estados de Minas

Gerais (41,4%) e São Paulo (48,7%).

Embora a época de produção da região de Umuarama coincidida com maiores

quantidades comercializadas a nível de CEASA/PR, o produto pode apresentar um

preço inferior ao procedente de outros estados nas praças de Maringá, Foz do Iguaçu e

Cascavel.

Além da comercialização formal realizada a nível de CEASA/PR, o abacaxi é vendido

diretamente ao consumidor em férias livres, rodovias, praças ou semáforos, por

caminhoneiros que adquirem das regiões produtoras.

Inclui-se também aqui a questão do mercado externo, onde a região de

Umuarama dista a 200 Km da fronteira coma Argentina que é grande importadora de

abacaxi, visto que aquele país não produz frutos do clima tropical que é o caso do

abacaxi.

O déficit de produção no Paraná foi de 30.560 toneladas no ano 2000, de acordo

com a fonte (Ceasa/Pr, Seab/Deral e Indústrias), o que daria plenas condições de

segurança na comercialização efetuada pelos produtores, sem contar que o consumo de

frutas vêm aumentando ano a ano por novos hábitos alimentares praticados e o

crescimento demográfico da população.

O abacaxi é uma frutífera que possui plenas condições para instalar-se

comercialmente na região de Umuarama em função das condições edafoclimáticas

locais.
32

A condução da cultura bem como os tratos a ela dispensados são de fundamental

importância para obtenção de frutos de boa qualidade e com aceitação no mercado.

Quando a rentabilidade da cultura do abacaxi, a mesma pode ser observada no

quadro comparativo entre as principais culturas exploradas na região .

Quadro comparativo entre a rentabilidade de algumas culturas em relação ao do


abacaxi.
Cultura Custo de Produção Preço Receita Saldo
produção

Algodão 1.933,10 150 arrobas 17,80 2.670,00 736,90


Café Coco 3.947,00 120 44,80 5.376,00 1.429,00
ADS sacas/40k.
Mandioca 1.329,77 22 ton. 120,00 2.640,00 538,22
Raiz
Milho 721,78 60 sacas 18,00 1.080,00 358,22
Soja 828,18 44 sacas 35,00 1.540,00 711,82
Abacaxi 9.553,41 45,5 0,35/kg 15.925,00 Total
70.000 mudas 0,08 mudas 5.600,00 11.971,59
Fonte: DERAL/SEAB - Dezembro/2002

Observado no quadro comparativo que o abacaxi se apresenta como grande

gerador de renda, a melhor dentre as destacadas e a idéia é que a cultura seja uma

opção para o pequeno agricultor que hoje se encontra praticamente sem condição de se

capitalizar no setor. Mesmo que se comece por uma pequena área, com planejamento

vai se expandindo, aumentando cada vez mais seus lucros, diminuindo seu custo onde a

muda do abacaxi representa (31,44%) do custo de produção.

Ainda pode-se destacar que conforme a análise da viabilidade econômica, além

de uma taxa de 15% no período de 3 anos, o abacaxi apresenta um valor presente

líquido de R$16.783,40 reais.


33

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(Horticultura Comercialização, 3)

. Comercialização de hortícolas no Paraná. Curitiba, ACARPA,


1981.108 p. (Horticultura Comercialização, 4).

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Boarim -- 1. Ed. Ver. Atual. E ampl. Itaquaquecetuba, São Paulo: missionária, 1993.

BUARQUE, Cristóvam. Avaliação econômica de projetos. Rio de Janeiro. Editora


Campus. 1991.

CEASA/PR. Evolução, situação e tendências da comercialização do Paraná e da


produção brasileira e mundial. Curitiba, 1993.

. Movimento e procedência anual de mercadorias por municípios. Curitiba,


1992.
. Volume (T)Valor (Cr$/kg) dos hgortigrangeiros comercializados nos
CEASAS/PR. Curitiba, 1987 a 1992.

CONJUNTURA ECONÔMICA. Rio de Janeiro: FGV, 1945.

EMATER-PR. Subsídios para a discussão de um plano de desenvolvimento da região


"Noroeste do Paraná ".Curitiba, 1990.

GIACOMELLI , Eloys j. expansão da abacaxicultura no Brasil. Campinas: fundação


CARGILL, 1982.

HOLANDA, Nilson. Planejamento e projetos. Fortaleza : Estrela 1987.

INFORME AGROPEQUÁRIO . A cultura do abacaxizeiro. Belo Horizonte : EPAMIG,


ano 11,nº 130, outubro 1985.

KAWANO, Pedro; MORIMOTO, Fukuo ; CARVALHO, Sergio L. C. et al . a cultura


do abacaxizeiro. Curitiba, ACARPA, 1986. 22 p.(fruticultura tropical e subtropical do
Paraná)

KOLLER, O. L. O cultivo do abacaxi em Santa Catarina. Florianópolis: EMPASC,


1981.
20 p. (EMPASC, Boletim Técnico, 9 ).

SEAB. Relatório de Movimento e Procedência Anual de Frutas.

WOILER, Sansão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos- planejamento,


elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1985.
34

Anexos

Tabela 2.4 Custo de produção do abacaxi para 1 hectare.

Especificação Unid. de Preço 1º Ano 1º Ano 2º Ano 2º


Medida Ano

Quantidade Custo Quantidade Custo

A) CUSTOS DAS OPERAÇÕES MECANIZADAS

A1) PREPARO DO SOLO


Aração H/M 35,00 2,00 70,00 - -
Gradagem 2x H/M 35,00 1,50 52,50 - -
Terraceamento H/M 35,00 0,70 24,50 - -
Calagem – Dist. H/M 35,00 1,50 52,50 - -

A2) IMPLANTAÇÃO
Sulcamento H/M 35,00 1,50 52,50 - -
Distribuição Mudas H/M 35,00 0,70 24,50 - -
Dist.Adubo orgânico H/M 35,00 0,70 24,50 - -

A3) TRATOS CUTLURAIS


Aplicação herbicida H/M 35,00 0,80 28,00 - -
Sub-total A 350,00

B) CUSTO DAS OPERAÇÕES MANUAIS


B1) PREPARO DO SOLO
Calagem H/D 10,00 0,25 2,50 - -
B2) IMPLANTAÇÃO
Tratamento Mudas H/D 10,00 3,00 30,00 - -
Dist.Adubo orgânico H/D 10,00 3,00 30,00 - -
Sel.Transp.dist.mudas H/D 10,00 3,00 - - -
Plantio H/D 10,00 10,00 100,00 - -
35

B3) TRATOS CULTURAIS


Pulverização (10x) H/D 15,00 1,00 15,00 9,00 135,00
Aplicação Herbicida H/D 15,00 - - 1,50 22,50
Capina manual(4) H/D 10,00 4,00 40,00 36,00 360,00
Adubo Cobertura(4) H/D 10,00 6,00 60,00 1,50 15,00
Pulv.Indutor Floral H/D 15,00 - - 1,00 15,00
Proteção frutos H/D 10,00 - - 10,00 100,00
Retirada de mudas H/D 10,00 - - 6,00 60,00
B4) COLHEITA
Colheita HD 10,00 - - 20,00 200,00
Sub-total B 307,50 907,50

C) CUSTO DOS INSUMOS


C1) FERTILIZANTES
Calcáreo Ton. 60,00 2,00 120,00 - -
Superfosfato simples Ton. 520,00 0,50 260,00 - -
Cloreto de Potássio Ton 733,00 0,50 366,50 0,60 439,80
Sulfato de amônia Ton. 490,00 0,50 245,00 0,60 294,00
Esterco galinha Ton. 70,00 2,50 175,00 - -
C2) FITOSSANITÁRIOS
Espalhante adesivo Lt 6,00 5,00 30,00 4,00 24,00
Hormônio vegetal Lta 55,00 4,00 220,00 - -
Fungicidas Kg 48,00 - - 4,00 192,00
Inseticidas Lt 22,00 6,00 132,00 3,50 77,00
C3) HERBICIDAS
Pré-emergente Lt 22,00 6,00 600,00 3,00 300,00
C4) MUDAS E MATERIAIS
Mudas-rebentão Um/1000 0,08 38,00 3.004,00 - -
Papel jornal Kg 0,30 - - 60,00 18,00
Sub-total C - 5.152,50 - 1.344,80
36

D) CUSTO DE DMINISTRAÇÃO
M.O.Administrativa 2.0 % - 1,00 116,20 1,00 45,04
% sub total A+B+C
Viagens 5.0 % - 1,00 290,05 1,00 112,67
% sub total A+B+C
Desp. Escritório 1,5 % - 1,00 87,15 1,00 33,78
Juro e 8,0% - 1,00 484,80 1,00 180,18
Capital de giro
Assistência Técnica 2.0 % - 1,00 116,20 1,00 45,04
Elaboração Projeto
Sub Total D - - - 1.074,40 - 416,71

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