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HM1

Unidade 4
Teoria da música, dos modos e
notação musical (parte 1)

CANDÉ, Roland de. História Universal da Música. Vol. 1. São Paulo, 2ª


ed., Ed. Martins Fontes, 2001.
GROUT, Donald J. & PALISCA, Claude. História da Música Ocidental.
Lisboa, Ed. Gradiva, 1988.
MASSIN, Jean & MASSIN, Brigitte. História da Música Ocidental. Rio de
Janeiro, Ed. Nova Fronteira, 1997.
• Boethius e
Pitágoras:
“medindo” o
som

• Platão e
Nicomachus:
autoridades em
música
Os teóricos e seus tratados
Os teóricos dos dez primeiros séculos da era cristã, asseguraram, mediante
compilações sucessivas, a perenidade da ciência helênica. Não houve nenhuma
evolução ou continuidade, em matéria de teoria musical, entre a Antiguidade e a
Idade Média.
É importante observar que os teóricos da Idade Média, no ocidente e no oriente, como
os da Antiguidade, não se referiam em suas reflexões e racionalizações à experiência
auditiva e nem às correspondências visuais. A falta de notação que durou muitas
gerações, transmitiu sucessivamente uma ciência, uma ars, um humanismo, que é
uma linha que une a nossa cultura à Grécia clássica. Os teóricos deste período foram:

• Claudio Ptolomeu - grego de Alexandria (c.90-c.168), considerado o último sábio da


Antiguidade pelos trabalhos sobre astronomia, mais de quatro séculos depois de
Aristógenes (Elementos harmônicos), escreveu Armonikon (traduzido para o árabe
no século IX) em três livros se tornou uma obra da teoria clássica grega.
• Aristides Quintiliano (final do século II) – escreveu o tratado De Musica com uma
descrição discutível dos armoniai de Platão.
• Plutarco (pseudo) - De Musica inspirado em Aristógenes, com informações
abundantes sobre os princípios da educação musical segundo Lasos, Damon, Platão
e Aristóteles.
• Os pensadores neoplatônicos dos séculos III, IV e V, de Porfírio a Proclo,
deixaram comentários sobre Platão, Aristóteles e Ptolomeu em que a teoria da
música estuda em muitas ocasiões a música como resultado da aritmética,
assim como a astronomia o é da geometria (opinião pitagórica), ou que o belo
é um reflexo do ideal e por ele é que a música pode elevar a alma, ou seja, o
conceito de mímesis (opinião platônica e aristotélica).

• Alípio - teórico grego do século IV, escreveu a Introdução à Música , é uma


fonte sobre os tonoi gregos e sobre a notação.

Observação: até Guido d’Arezzo (c.990-c.1050) os teóricos da Idade Média se


contentariam em estudar esses tratados, com os mesmos princípios, sem
acrescentar conhecimentos significativos ao desenvolvimento da música, porém,
alguns, desempenharam um papel importante, histórico e didático, precisando a
teoria e codificando os usos musicais do seu tempo.
Agostinho de Hipona (Santo Agostinho) – escreveu o De Musica que é um tratado
sobre métrica com ideias neopitagóricas e neoplatônicas, sem abordar o sistema
musical propriamente dito. Sua intenção era escrever uma obra sobre a melodia.
Dividiu a música entre prática e teórica.

Boécio (c.480-526) - ministro romano do rei dos ostrogodos, Teodorico, o Grande, e


o seu compatriota Casiodoro (c.480-575), cônsul e prefeito do mesmo Teodorico, são
os principais intermediários entre a cultura greco-latina e a música medieval.

• Boécio foi o autor do tratado em cinco volumes De institutione musica que é uma
súmula dos conhecimentos teóricos herdados dos gregos. Esta obra serviu de
referência constante aos teóricos da Idade Média, desde os séculos VIII-IX até o
século XV italiano e o século XVI francês.

• O pensamento de Boécio organiza-se em torno da ideia de que, por obra da razão


divina, estabeleceu-se a harmonia de todas as coisas segundo a ordem dos
números. Essa ordem figurava na inteligência do Criador e foi a partir dela que
nasceram os elementos em sua multidão, a sucessão das estações, o curso dos
astros celestes.
Boécio se baseia fundamentalmente em Ptolomeu, Quintiliano e Macróbio,
distinguindo três categorias na música, em que vê a fonte da harmonia universal:

• Musica mundana, a música do mundo, isto é, a harmonia fundamental que


preside ao deslocamento dos astros, ao movimento dos elementos, à sucessão
das estações e também à música das esferas, ou seja, à música produzida pelas
esferas no movimento concêntrico que realizam em volta da Terra e que, por
força do hábito, deixamos de perceber;
• Musica humana, a harmonia entre corpo e alma do ser humano, entre sua
sensibilidade e sua razão, entre o sujeito cognoscente e o objeto a ser
conhecido – enfim, a tomada de consciência, por esse sujeito, de estar em
harmonia com o mundo;
• Musica instrumentalis, que, por meio da arte, imita a natureza. Foi filósofo,
matemático e homem de estado. De família patrícia romana, foi cônsul e logo
ministro de Teodorico, que o fez decapitar sob culpa de traição, por ser acusado
de conspiração contra o rei. Seu tratado De institutione musica é o principal
nexo de união entre a tradição musical pitagórica e a Idade Média.
DIVISÃO DA MÚSICA NA
IDADE MÉDIA

Agostinho de Hipona
Boécio
(S. Agostinho)

Humana
A que determina a união
Prática
do corpo e das partes
A música natural,
racionais e irracionais da
executada pelo músico
alma, o microcosmos
prático – visto como um
artesão

Instrumentalis
Produzida pelos
instrumentos ou voz
Teórica humana, música audível
A ciência do musicus,
aquele que domina o
saber teórico, que leva à
Mundana
filosofia, serva da
As relações numéricas
teologia.
fixas observáveis no
movimento dos planetas
– a harmonia do
macrocosmos
Os modos gregorianos

A igreja no ocidente adaptou os oito echoi bizantinos, cuja teoria se


estabeleceu graças a Aureliano de Réomé no século IX.

Os modos se caracterizam por:

1 - Âmbito - oitava característica do modo em que é escrita a melodia;

2 - O tom de recitação, chamado de “dominante” a partir do século XVII, em


torno do qual se organiza a melodia e sobre o qual se recitam as passagens em
recto tono (salmodia ou antífona);

3 - Nota final ou tônica, nota conclusiva das diferentes partes da melodia, que
adquire importância quando não se emprega o tom de recitação.
Formação dos modos

Tenor – tom recitativo


(recto tono)

Ampliação da mesma melodia

Teoria – fixada no século IX, estabelece-se entre os


séculos IX e XI (tardiamente em relação ao repertório)
Formação dos modos
• Desde o século XI, a teoria das oitavas modais se faz preponderante na
definição dos modos. Porém, cada vez se compreenderia menos sua estrutura,
porque perderiam pouco a pouco os outros elementos essenciais de sua
diferenciação. Logo não seriam senão aspectos da oitava, obtidos por
permutação da nota básica.
• Um modo seria identificado, comodamente, por sua oitava modal (modo de ré
seria o que se obtém de ré a ré sobre as teclas brancas do piano), que se tem
a tendência a confundir esta oitava característica com o conceito do mesmo
modo.
• Na teoria gregoriana, até o século XVI, se distinguem 4 finais: ré, mi, fá, sol,
que determinam, cada uma, uma quinta modal característica, à qual se
acrescenta um tetracorde, ao agudo ou ao grave, para formar a oitava modal.
• Se o tetracorde complementar é o agudo, o modo se chamará autêntico, se é
ao grave, se chamará plagal. Trata-se, em princípio de duas formas do mesmo
modo, aguda e grave, que consideraram em seguida como modos diferentes,
numerando de 1 a 8 a série completa. Esta definição foi proposta por Odon de
Cluny no século X.
Escala diatônica
Uma nota móvel: si

• Ré... I = 1º prótus – PROTEUS


• Mi... II = 2º deutéros – DEUTÉRUS
• Fá... III = 3º tritos – TRITUS
• Sol...IV = 4º tétrardos – TÉTRARDUS

a – autêntico Autêntico – tenor 5ª acima


p – plagal Plagal – tenor 3ª acima
Autêntico: melodia Plagal: finalis no meio
ACIMA da finalis da melodia
Da tradição oral ao sistema de notação
• O sistema de notação havia se desenvolvido com o conceito de obra. Na época
do papa Gregório, o Grande (século VI), não era permitido empregar símbolos
gráficos para conservar e transmitir as melodias litúrgicas. A memória musical
não era atrofiada porque não dependia do recurso constante à escrita, como a
nossa atualmente, era provavelmente vasta e fiel e facilitava o
desenvolvimento de uma tradição oral.
• As melodias novas eram aprendidas rapidamente, pois muitas delas deviam
obter-se por justaposição de células melódicas e bastante conhecidas; outras
eram fórmulas de recitação ligadas ao texto latino seguindo regras comuns.
As melodias antigas eram tão inseparáveis dos textos como associamos, hoje
em dia, às melodias das canções folclóricas e populares.
• Antes e depois de Boécio tratou-se com atenção em representar os sons por
meio de letras, com faziam os gregos. Estes sistemas facilitavam os
desenvolvimentos teóricos, porém eram muito abstratos e complicados para
engendrar uma escrita musical de uso corrente.
• Contudo, Isidoro de Sevilha, em princípios do século VII, afirmou que a música
não podia ser escrita.
Processo de memorização – os tropos
• Em meados do século IX, os monges do mosteiro de Jumièges começaram a
introduzir poemas mnemotécnicos nas largas vocalizações das aleluias, à razão de
uma sílaba para cada nota, para ajudar aos cantores a recordar as células melódicas
sucessivas. Tais poemas deveriam permanecer subentendidos porque era
necessário cantar primeiro várias vezes as vocalizações “com as palavras” para que
fossem aprendidas.
• Conhecido com o nome de tropo, em latim tropus, do grego tropos, significa
“maneira” e designa uma figura que modifica o sentido das palavras o que procede
de uma transferência de significado. Porém, no latim medieval, tropare significava
compor (um poema ou uma melodia), e parece ser a origem do termo trovar, ou
inventar melodias, que veio a dar no termo trovador.
• O procedimento didático foi introduzido em torno de 860, no mosteiro de Saint-
Gall, de onde o monge Notker ampliou o seu uso e o colocou em prática. Tal
procedimento é o de se tomar a liberdade de desenvolver as células melódicas das
vocalizações para associar a elas, mais comodamente, os textos silábicos ao ritmo
regular: cantadas sem as palavras litúrgicas que eram seus pretextos (como Kyrie,
Alleluia, etc) as melodias “tropadas” formam peças líricas independentes em verso,
chamadas sequentias ou prosas. Seriam inclusive repetidas quando se achasse
necessário formar várias estrofes. Porém, o novo gosto de criar, conduziria a mais
longe: pensou-se em interpolar não somente palavras, senão, uma melodia original,
habilmente enlaçada à melodia primitiva.
 KYRIE FONS BONITATIS. Ordinário,
segundo o uso Sarum. Intérpretes
Schola Antiqua e Côro de meninos da
Trinity Whitgift School.

Kyrie, fons bonitatis, Pater ingenite,


a quo bona cuncta procedunt,
eleison
Kyrie, quae pati natum mundi pro
crimine, ipsum ut salvaret misisti,
eleison
etc.

Tradução: “Senhor, fonte de


bondade, Pai ingênito do qual
procedem todas as formas de
bondade, tende piedade
Senhor, que enviou seu Filho para
sofrer pelos pecados do mundo,
para que eu pudesse me salvar,
tende piedade.” etc.
Os primórdios da notação musical - os neumas

• Não obstante, quando o emprego dos tropos suscitou uma rica floração de
melodias novas, no momento em que Carlos Magno (s. VIII) fazia da unidade
do culto uma inquietude particularmente imperiosa, se pensou em ajudar à
memória dos cantores colocando sobre as sílabas do texto, signos que
sugerissem o caráter da melodia. Foram então criados os neumas.
• A etimologia da palavra neuma é incerta. A mais frequentemente aceita se
refere ao grego neuma = signo de cabeça. Porém outro termo grego, pneuma
= sopro, alento, designava no século IX os largos exercícios de vocalização
(chamadas também de jubili) sobre a vogal final de uma frase ou de certas
palavras, como alleluia. Alguns eruditos pensam que a neuma latina derivava
de uma assimilação destas duas palavras gregas, confundidas em um só grafia.
Porém, melhor poderia referir-se à palavra síria neimo (som, voz, canto),
utilizada por S. Efrem no século IV.
• A palavra nota ou nótula só apareceria a partir do século XI como sinônimo de
neuma.
 Aleluia – De profundis (7º modo) – Monges da Abadia Saint-Pierre de
Solesmes
• No princípio, o sistema foi somente uma ajuda para a memória, já que exigia
um conhecimento anterior da melodia sugerida. A princípio, indecifráveis para
nós, os neumas alinhados não podem ajudar-nos hoje a estabelecer hipóteses.

• Porém, no princípio do século X, em razão de um certo sentimento de analogia


entre sensações visuais e auditivas, pensou-se em colocar os signos em alturas
diferentes, segundo a correspondência de sons mais agudos ou mais graves: é
obtida assim uma gama de neumas cujo desenvolvimento geral pode evocar a
“curva” da linha melódica.

• Todavia, muito imprecisa, esta notação, impropriamente chamada de


diastemática (de diastema = intervalo), se enriquece um pouco mais tarde
com duas classes de indicações complementares:
1 – Somam-se aos neumas as letras significativas, a princípio imprecisas
- a por altius,
- i por inferius,
- e por equaliter,
- t por tenere, etc.),

2 - Até que surge a ideia de serem utilizadas letras para designar certos sons,
segundo o princípio herdado dos gregos e de Boécio (s. VI, tratado De
institutione musica), porém consideravelmente simplificado (tal como se utiliza
na Inglaterra e na Alemanha): A (lá) B (si) C (dó) D (ré) E (mi) F (fá) G (sol). O
emprego do H na Alemanha para o si natural e do B que passa a ser utilizado
para o si bemol resulta de uma confusão entre o B quadro e o H gótico.

• Segundo a escala adotada, podem-se utilizar duas classes de b, que


corresponderam a nosso si natural e si bemol:
- o primeiro representa com um b anguloso (quadratum ou quadro) - origem do
bequadro
- o segundo um b arredondado (rotondum ou mol = mole, brando, suave, mais
fraco) – origem do bemol.
Nomenclatura da altura dos Sons
(Guido d’Arezzo)
Ut queant Para que
laxis possam

Resonare Exaltar a
fibris pleno pulmão

Mira As maravilhas
gestorum

Famuli Estes teus


tuorum servos

Solve polluti Perdoa a falta

Labii reatum Dos nossos


lábios
impuros
Sancte São João
Ioannes
Solmização (ou solfização, daí solfejo)

• Palavra formada dos nomes das notas sol mi, que representam as notas
extremas de um hexacorde. Método citado nos tratados entre os séculos XIII e
meados do século XVI (Zarlino).

• A solmização é o estudo da música e do canto ensinado pelo método dos


hexacordes e mutações (mudanças).

• A oitava formada pela reunião dos dois hexacordes foi situada no século XI na
prática do ensino do canto pelo hexacorde, enquanto que as sete primeiras
letras do alfabeto continuavam representando, ao repetir-se de oitava em
oitava, a sucessão diatônica, se imaginou dar nomes a cada um dos sons do
hexacorde, fazendo coincidir os mesmos nomes com o semitom (mi fá), cada vez
que este se encontrava na passagem de um hexacorde a outro. Para o hexacorde
foram empregadas várias séries de sílabas, porém, de todos, somente
prevaleceu no uso aquela que havia sido escolhida por Guido d’Arezzo para seu
método de ensino.
No sistema dos sete hexacordes se distinguiam três formas diferentes:

O hexacorde natural, que começava com um C da escala geral (dó atual), sendo
o semitom mi fá já situado no hexacorde;

O hexacorde molle, que começava com um F (fá atual), necessita do uso do b


rotundus, ou b redondo (b mollis);

O hexacorde durum, que começava um G (sol atual), necessita do uso do b


quadratum (ou b quadrado / b quadro).
• Quando uma melodia passava da extensão do hexacorde, passava-se ao
hexacorde seguinte mediante o sistema de mutação (mudança), que punha
novamente o semitom sobre as sílabas mi fá sobre o semitom. Desta forma,
acostumou-se indicar a designação completa de uma nota pela letra alfabética
junto com as sílabas que podiam designá-la nas diferentes mudanças:

A lá mi ré
C sol ut (dó) fá
F fá ut (dó)
G sol ré ut (dó)

• A expressão b mollis ou b quadratum depois da nota inicial não indicava que o seu
som seria alterado mas o da terça, assim: Gb significava modo de sol com sib.
• Para o solfejo moderno, em oitavas, a partir de meados do século XVI, muitas
discussões e propostas foram apresentadas para que se chegasse ao si. Alguns
autores dizem que o si se originou das iniciais de Sancti Ioannes, do último verso
do hino utilizado por Guido d’Arezzo. No sistema alemão passou a h para o si
natural, b para si bemol, facilitando o solfejo por oitavas.
Notação por letras - solmização

Mão guidoniana
Formas de ler as alturas - solmização
• Nos manuscritos que chegaram até nós, os primeiros neumas identificáveis
aparecem na segunda metade do século IX (Manuscrito 12 do mosteiro de
Saint-Gall, utilizados em peças pouco correntes ou difíceis, ou novas
composições), porém, provavelmente, se foram utilizados desde os finais do
século VIII.
• Derivavam dos signos de acentuação da linguagem, cuja invenção se atribui a
Aristófanes de Bizâncio (m. c.180 a.C.):
o acento agudo ( / ) significava a elevação da voz,
o acento grave ( \ ) significava a descida da voz,
o acento circunflexo (^) significava uma dupla inflexão (dois sons) de cima para
baixo
o anticircunflexo (v) significava uma dupla inflexão (dois sons) de baixo para
cima.
• Os dois signos fundamentais da notação neumática são a virga, que indica um
som mais agudo que o precedente, e o punctum, que indica um som mais
grave. Reunidos em grupos de 2 ou 3, estes signos servem para formar todos
os demais.
Século X
Século IX-X
Século X-XI
Século XI-XII – introdução de
uma linha com ponta seca
(sem tinta)
Ponta seca

Séculos XI-XII – introdução de


segunda linha (com tinta) e
duas claves
Século XII – introdução
de linhas suplementares
• Em diferentes regiões e em
diferentes épocas
desenvolveram-se sistemas
distintos de neumas.
• A partir de finais do século XII,
o emprego da pluma de ganso
com ponta larga (cheia),
unificou o grafismo,
simplificando-o e fazendo com
que os neumas tomassem o
aspecto característico da
“notação quadrada”: os
pontos se convertem em
quadrados ou em rombos, as
“ligaduras” (grupos de notas
traçadas sem levantar a
pluma), em grossos traços
cheios.
Século XIII - notação em quatro
linhas – clave de fá na segunda
linha
Século XIII – neumas sobre quantidades diferentes de linhas
Século XIV – notação quadrada
com ligaduras sobre quatro ou
cinco linhas
Este grafismo voltará a ser encontrado na maior dos manuscritos dos séculos XIII
e XIV. Se conservará até os nossos dias para a notação do cantochão. Não é um
sistema distinto, senão uma escrita neumática com uma grafia nova. Os principais
centros de desenvolvimento da escrita foram os mosteiros de Saint-Gall, Saint
Martial e Laon.
Notação vaticana impressa,
quadrada, sobre quatro
linhas  tetragrama atual

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