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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL NEREU WILHELMS

CAMILA ZANATTA RESES

GABRIELY DA SILVA NATH

A METAMORFOSE DA MINHA PROFESSORA!

2019
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL NEREU WILHELMS

Projeto de Pesquisa apresentado para a


banca da FENECIT.

Orientadora: Profª. Luciana Michele


Martins Alves.

Coorientadora: Adriana A. de Melo Silva


RESUMO
A pesquisa se justifica a partir da curiosidade que despertou em toda a turma sobre
a cirurgia que a professora Luciana fez no ano de 2016, quando então era
professora deles no 3º ano. Em 2018 ao se reencontrarem no 5º ano os alunos
ficaram curiosos em relação à maneira como a professora, que era gordinha, ficou
magrinha. Desta forma, através da pesquisa tentaram descobrir como é realizada
esta cirurgia e se havia a necessidade da professora fazer este tipo de procedimento
ou se havia outro método menos agressivo para seu emagrecimento. A partir dos
questionamentos o assunto foi ficando cada vez mais interessante despertando em
cada um a curiosidade em aprender sobre ele. A metodologia utilizada foi qualitativa
e quantitativa através de pesquisas bibliográficas buscadas na internet, nos livros e
jornais. Foram realizadas entrevistas com médicos, pessoas que realizaram a
cirurgia, alunos, pessoas que irão fazer o procedimento, professores, visitas ao SUS
e no hospital para coletar as informações, as quais foram discutidas e interpretadas
através de gráficos. Mediante a realização do projeto de pesquisa concluiu-se que a
obesidade é uma das doenças deste século e que está afetando cada dia mais
pessoas pelo modo de vida da sociedade. Por meio do projeto foi possível visualizar
os pontos positivos e negativos que a cirurgia trouxe à vida da professora como: a
necessidade de reposição de vitaminas trimestrais; perda capilar; acompanhamento
nutricional e psicológico; exames semestrais; aumento da autoestima; perda total de
63 quilos; a possibilidade de engravidar sem riscos, e também ter um melhor
entendimento de que as pessoas são aquilo que escolhem para se alimentar e viver,
pois cada um deve se sensibilizar para se motivar, para então conseguir fazer uma
reeducação alimentar adequada. Finalizando, o projeto de pesquisa “A metamorfose
da minha professora” contribuiu significativamente com aprendizagens e
conhecimentos novos e prazerosos para todos.

Palavras-chaves: Metamorfose. Cirurgia Bariátrica. Tratamento. Atividade Física.


Saúde. Bem estar.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
2 METODOLOGIA....................................................................................................... 5
2.1 Etapas da realização do projeto ......................................................................... 5
2.2 Revisão de Literatura .......................................................................................... 6
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 13
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 17
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18
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1 INTRODUÇÃO

O tema deste projeto foi a Cirurgia da obesidade; a sua delimitação: “a


cirurgia da minha professora”. O problema da pesquisa consistiu em: “Será que a
minha professora precisava fazer esta cirurgia de emagrecimento?”, a partir daí
levantaram-se as seguintes hipóteses para serem confirmadas ou não: Sim, porque
precisava melhorar sua saúde; Sim, porque ela se sentia mal com si mesma, se
achava feia; Não, pois ela poderia ter feito um tratamento, frequentado a academia,
ter praticado corrida, caminhada ou esportes; Talvez não, pois ela era bonita de
qualquer jeito.
A pesquisa se justificou a partir da curiosidade que despertou em toda a
turma do 3º ano sobre a cirurgia que a professora Luciana fez no ano de 2016,
quando ela comunicou a todos, apenas cinco minutos antes de terminar a aula que
teria que sair da escola para fazer uma cirurgia bariátrica.
Após a turma reencontrar a professora, então no 5º ano, ela ficou curiosa
como a professora gordinha ficou magrinha, e através da pesquisa tentaram
descobrir como é a cirurgia, e se realmente havia necessidade da professora tê-la
feito ou se havia outro método para o emagrecimento. A partir dos questionamentos
os alunos começaram a ver o quanto o assunto era interessante e diferente, o que
despertou em cada um a curiosidade em pesquisar sobre ele.
O presente trabalho teve por objetivo pesquisar a cirurgia de emagrecimento
da professora para que se pudesse descobrir e verificar a necessidade de que toda
a pessoa obesa faça uma cirurgia bariátrica. Os objetivos específicos foram:
pesquisar sobre os tipos de cirurgia de emagrecimento; descobrir como são feitas as
cirurgias bariátricas; assistir documentários e vídeos sobre o assunto; entrevistar
médicos, pessoas que fizeram a cirurgia e que ainda vão fazer; verificar se o hospital
de Taquara faz este tipo de cirurgia ou algum tratamento para ajudar na doença da
obesidade; entrevistar a professora Luciana; identificar o peso ideal (saudável) que
as pessoas devem ter; averiguar o grau de obesidade na escola onde a turma está
inserida; conhecer formas de vida saudável; verificar se a escola se importa com a
obesidade através dos lanches ofertados; participar de palestra com uma
nutricionista; entender os pontos positivos de uma cirurgia bariátrica; descobrir para
quem é indicado este tipo de cirurgia; e identificar quais as formas de prevenção da
obesidade e os tratamentos existentes.
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2 METODOLOGIA

Esta foi uma pesquisa qualitativa e quantitativa através de buscas a campo e


consultas bibliográficas por meio dos seguintes instrumentos de pesquisa: internet,
livros, jornais, entrevistas com médicos, pessoas que fizeram a cirurgia, alunos,
pessoas que irão fazer a cirurgia, professores, visitas no SUS (Sistema Único de
Saúde) e ao hospital para encontrar todas as informações. Também foi aplicado um
questionário aos entrevistados, os quais foram interpretados através de gráficos e
imagens.

2.1 Etapas da realização do projeto

O projeto foi realizado de abril a setembro de 2018 durante os períodos de


aulas às terças-feiras.
INÍCIO: abril de 2018 ENCERRAMENTO: setembro de 2018
• Pesquisar sobre os tipos de cirurgia de emagrecimento;
• Descobrir como são feitas as cirurgias bariátricas;
• Assistir documentários e vídeos sobre o assunto;
• Entrevistar médicos, pessoas que fizeram a cirurgia e que ainda vão fazer;
• Verificar se o hospital de Taquara faz este tipo de cirurgia ou algum
tratamento para ajudar na doença da obesidade;
• Entrevistar a professora;
• Identificar o peso ideal (saudável) que as pessoas devem ter;
• Averiguar o grau de obesidade na Escola onde a turma está inserida;
• Conhecer formas de uma vida saudável;
• Verificar se a escola esta se importando com a obesidade através dos
lanches ofertados;
• Participar de palestra com uma nutricionista;
• Entender os pontos positivos de uma cirurgia bariátrica;
• Descobrir para quem é indicado este tipo de cirurgia;
• Identificar quais formas de prevenção da obesidade e tratamentos.

Local da pesquisa e descrição: As pesquisas foram feitas em sala de aula,


com visitas a campo e palestras extraclasses.
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2.2 Revisão de Literatura

Este trabalho teve a finalidade de estudar a cirurgia bariátrica da “nossa


professora” com foco na doença obesidade. O registro foi feito no diário de campo e
pasta de registros. A pesquisa se encaminhou pelo interesse da turma em responder
ao problema confirmando ou não suas hipóteses.
Através da realização do projeto de pesquisa, buscou-se entender e
compreender que a Obesidade = problema mundial, é uma doença que surge do
excesso de gordura corporal que decorre da ingestão de calorias maior que a
necessidade para o metabolismo durante um período prolongado, ou seja, quando o
ser humano come mais do que gasta e a energia se acumula no corpo em forma de
gordura.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) projeta que em 2020 o mundo terá:
• 2,3 bilhões de pessoas – sobrepeso;
• 700 milhões de pessoas – obesas;
• Um aumento de 75% obesos em 10 anos;
• É a doença que mais cresce no mundo atualmente.
Índice de Massa Corporal IMC: É instituído mundialmente, é um cálculo para
saber se a pessoa está acima do peso, ou seja, um termômetro para o ser humano.
Também na palestra descobriu-se que este índice vai além da obesidade mórbida:
• IMC menor que 18,5 => baixo peso;
• IMC entre 18,5 – 24,9 => normal;
• IMC entre 25 – 29,9 => sobre peso;
• IMC maior que 30 => obesidade (grau 1 e grau 2);
• IMC maior que 40 => obesidade mórbida;
• IMC maior que 50 => super obesidade.
Através do IMC é calculado o índice de morbidade e mortalidade das pessoas
com a cirurgia, isso significa que quanto mais obesa a pessoa for, maior risco ela
tem em relação a menos obesa, por isso que muitas vezes há uma indicação para
que haja uma perda de peso antes da cirurgia de aproximadamente 10% do peso
total, para que diminua qualquer tipo de risco durante o procedimento.
Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostrou que 51% da população
acima de 18 anos estão acima do peso ideal. No Brasil atualmente 54% dos homens
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e 48% das mulheres estão acima do peso, e o mais preocupante ainda é que de
uma a cada três crianças hoje está acima do peso. A dieta alimentar inadequada é
apontado como maior problema. Dos 46 mil entrevistados, 31% disseram comer
carne com gordura regularmente e 26% bebem refrigerantes cinco ou mais vezes
por semana. O consumo de carne gordurosa entre pessoas com 18 a 24 anos é de
39%. Nesse grupo, 36% tomam refrigerantes em excesso. Menos de 20% da
população come frutas e verduras como o sugerido pela OMS.
Segundo a doutora Ana Lucia, responsável pelo Grupo Novo Peso do
Hospital Ernesto Dornelles localizado em Porto Alegre/RS:

[...] é o mal habito alimentar que realmente é a causa do aumento de peso,


ou a gente muda isso usando esta cirurgia como uma alavanca, ou isso não
terá uma solução, se nós nos operarmos e nós continuarmos comendo
chocolate todos os dias, leite condensado uma lata por dia, tomando 2 litros
de refrigerante e comendo um pacote de bolacha recheada ninguém vai
emagrecer, fui bem clara!

A proposta deste Grupo é tratar a obesidade através de uma cirurgia


bariátrica. Hoje se sabe que este tipo de tratamento é o mais eficaz e duradouro na
perda de peso, mais que dietas, o uso de medicamentos ou os dois associados. Ou
seja, quem realmente procura a cirurgia já passou por todas estas tentativas e pelo
conhecido efeito sanfona (perda e ganho de peso, como um ciclo).
Segundo a doutora Ana Lucia:

[...] se engana quem pensa que tratar a obesidade é pela estética ou pelo
manequim 40 para desfilar, mas sim porque a obesidade traz com ela uma
série de doenças e essas doenças aumentam muito o risco de vida das
pessoas que chegam a aumentar em até 12 vezes o risco de morte de
quem é obeso em relação de quem não é.

E o coração? O sobrepeso e a obesidade causam, de forma importante por


excesso de carga, doenças crônicas e incapacidades. As consequências para a
saúde vão de condições que afetam a qualidade de vida como: osteoartrite (dores
articulares), apneia do sono (risco de morte súbita) e dificuldades respiratórias,
problemas de pele (assaduras, micoses nas dobras), infertilidade, doença
coronariana (cardíacas), HAS (Hipertensão Arterial Sistemática), diabetes, doenças
hepáticas gordurosas e câncer.
Na medida em que aumenta o peso o coração tem mais trabalho, assim,
quanto maior esforço o coração faz mais doenças podem ocorrer. O acúmulo de
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gordura não ocorre só na barriga, mas também nos órgãos e vasos sanguíneos e
isto altera o funcionamento adequado do coração, obrigando-o a trabalhar em
excesso, sofrendo prejuízo na sua função. A doutora Ana Lúcia explica que:

[...] é como um motor que tem que trazer um reboque junto com ele, e uma
hora este motor vai pifar, não aguenta mais, aquele motor não foi feito pra
levar o carro mais um reboque, então ele vai cansar e vai pifar.

Então com o aumento do peso aumenta-se o risco de:


• Diabetes: 1,6% x 11,4% mais obesidade abdominal;
• HAS (Hipertensão): 1,46% x 2,75%;
• DAC (enfarte ou angina): 54,8% X 78,8% (F) / 78,6% X 86,9% (M);
• Apneia: aumento 10 quilos aumenta em 6x o risco de SAOS (mortes súbitas,
quando a pessoa deita pra dormir e não acorda nunca mais, ou seja,
morreu).
Pessoas com o IMC de 40 tem uma mortalidade por câncer 52% maior nos
homens e 62% nas mulheres, do que aqueles com IMC normal. A doutora Ana
comenta:

[...] então, vejamos aqui que não estamos falando de obesidade, estou
falando de câncer, estou falando de hipertensão, estou falando de diabetes,
só que todas estas doenças vêm junto com a obesidade por isso é uma
doença tão grave que exige às vezes estes tratamentos tão agressivos
como o tratamento cirúrgico.

Com relação ao psicossocial a obesidade aumenta a probabilidade de causar


depressão moderada a grave de 25,45% para 57,8%. Um IMC maior que 27 está
associado a um risco 3,3 vezes maior de osteoartose nos joelhos. A obesidade
aumenta o risco de um evento vascular cerebral (derrame) em aproximadamente
12%. Estudos evidenciaram um aumento de anos de vida perdidos em obesos,
sendo de 9 a 13 anos para aqueles com IMC maior que 35.
A chance de se chegar aos 70 anos com sobrevivência saudável é de 9,9%,
os obesos têm 79% menos chances de que isso ocorra. A Doutora Ana comenta:

[...] se a gente pensar que hoje a expectativa de vida média do brasileiro é


de 76 anos de vida, e eu estou dizendo pra vocês que 79% dos obesos não
vão chegar nem aos 70 anos, saudável, vocês sabem que moramos em um
país que ficar velho é ruim, ficar velho e pobre pior ainda, e ficar velho,
pobre e doente é uma desgraça, então a gente tem que mudar!
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Como mudar este rumo? Combatendo a obesidade com dieta saudável o


mais natural possível, combatendo o sedentarismo, com educação no estilo de vida
a ser feito já nas escolas (pois uma a cada três crianças tem sobrepeso). A Doutora
Ana comenta em ter programas nas escolas a nível infantil, com a merenda escolar
com orientação nutricional, comentou ainda sobre a lei das cantinas proibindo a
venda de lanches não saudáveis e ela achou uma ideia maravilhosa. Os demais
profissionais comentaram também a favor! Comentou-se ainda sobre os caixas dos
mercados, pois nunca se encontra banana, maçã, bergamota, alface, pois este é um
lugar onde o consumidor fica parado por um tempo, e onde estão expostos sacos de
batatas fritas, nuggets, biscoitos, refrigerantes, mas comidas saudáveis não há neste
espaço, e durante o tempo em que está ali parada, a pessoa olha para todos os
lados e pensa: “ah vou levar esta coisinha”, “ah vou pegar um docinho”, e assim vai.
Mas para a obesidade mórbida a proposta que até o momento tem melhores
resultados, onde pode diminuir estes riscos é a cirurgia bariátrica. Mas quem pode
fazê-la? A seguir têm-se as pessoas que se enquadram neste perfil:
• Quem estiver IMC maior que 40;
• Estiver com o IMC maior que 35 e doenças relacionadas à obesidade;
• Quem não fumar e não beber com frequência, nenhuma dependência é
aceita;
• Quem não tiver doenças que façam com que o risco da cirurgia seja maior
que seu beneficio;
• Quem realmente aderir ao tratamento proposto.
A pessoa interessada em fazer a cirurgia deverá passar por uma avaliação
pré-operatória para avaliar os riscos, adequar terapias de doenças pré-existentes
(DM, HAS), liberar para o procedimento se os riscos assim permitirem e tomar
medidas preventivas para diminuir os riscos.
O que a vida muda após a cirurgia:
• O modo e a quantidade do que a pessoa come;
• Devem-se usar medicações no pós-operatório (HBMP - clexane 20
injeções, vitaminas, exames, cálcio, colágeno...) e para sempre na vida;
• Fazer exercícios;
• Permanecer-se ligado a um grupo de apoio para evitar reengorde.
Os resultados esperados com a cirurgia:
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• Controle entre 90-95% das doenças relacionadas à obesidade;


• Perda de 90% do excesso de peso;
• Reeducação no habito de alimentar-se;
• Incorporar atividade física na sua rotina de vida.
Segundo o Dr. Rogério M. Alvarenga ao longo dos seus trinta anos de
profissão, com base em estudos próprios no tratamento da obesidade, atendendo e
supervisionando o tratamento de mais de 100 mil pacientes obesos, observou que o
stress associado às deficiências de determinados nutrientes, como vitaminas, sais
minerais, oligoelementos, aminoácidos, etc., levam a pessoa instintivamente a
procurá-los na comida, levando assim a obesidade.
Pelo desconhecimento onde são encontrados tais nutrientes, a pessoa come
indiscriminadamente, dando preferência aos tipos de alimentos que mais gosta
(normalmente os mais ricos em calorias), o que a leva a engordar. Isso explica
porque muitas vezes, sem estar com fome e sem saber especificamente o que quer
comer, a pessoa "assalta" a geladeira e acaba "mergulhando" na primeira guloseima
que encontra.
É natural que esta rotina acabe por se transformar em um círculo vicioso. As
pessoas em stress e carentes dos nutrientes necessários ao organismo consomem
alimentos calóricos compulsivamente e cada vez vão engordando mais.
Paralelamente a isso a pessoa com excesso de peso vai sofrendo uma constante
carga psicológica; tem medo de ser rejeitada; vê suas roupas ficando cada vez mais
apertadas; se privam de divertimentos saudáveis; a sua vida familiar, afetiva e
sexual piora a cada dia; todos estes motivos foram a comer em maiores quantidades
para compensar as frustrações e inevitavelmente o que aumenta o nível de stress.
Para tirar a pessoa desse círculo vicioso e desenvolver para ela um programa
de hábitos alimentares saudáveis, somente um acompanhamento médico
especializado é eficaz. É necessário que durante a consulta médica seja realizada
uma anamnese detalhada do paciente, além da avaliação laboratorial rigorosa,
inclusive de exames relacionados à obesidade e ao Stress, como os níveis
plasmáticos da Leptina e de hormônios da hipófise e suprarrenais, como o ACTH e o
Cortisol, hoje tido como o hormônio da obesidade.
O stress tem sido apontado como responsável por boa parte das doenças que
afligem o homem moderno. Agora, entra na lista de mazelas mais um (e terrível)
efeito colateral: o stress engorda. E não apenas porque o estressado costuma atirar-
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se avidamente sobre uma torta de chocolate, num processo perverso, a vítima pode
engordar mesmo com a boca fechada. O processo corre a sua revelia, porque a
tensão contínua faz o organismo liberar, em maior quantidade, dois hormônios
responsáveis pela obesidade – a adrenalina e a cortisona. Quanto mais tensão,
maior o risco de engordar. Pior. Esse tipo de obesidade invariavelmente
desencadeia doenças como diabetes, hipertensão arterial, infarto e derrame.
Segundo o livro ‘Corpo Humano’ foi possível entender que até chegar à
parede do estômago existem três camadas de músculos e que o estômago funciona
como uma bolsa de armazenamento e pode guardar um volume de mais ou menos
um litro, mas que ele tem que liberar um pouco do quimo (um líquido cremoso) de
vez em quando. Se não seria necessário comer a cada 20 minutos.
Segundo o livro ‘Ciência Hoje das Crianças’ compreendeu-se que quando a
criança nasce quem é responsável pela sua alimentação são os pais. Mas acontece
que o Governo também é responsável pela alimentação de seus povos, e que todos
precisam que ela seja segura, mas as pessoas que estão em fase de crescimento
precisam mais ainda.
Segundo o livro ‘A Escola É Nossa’ entendeu-se que os alimentos são muito
importantes para a vida humana, pois contêm substâncias necessárias para o
funcionamento do corpo, e o crescimento.
Segundo o livro ‘Ciência Hoje das Crianças’ também foi possível entender que
as pessoas não são atletas, por exemplo, num macarrão ingerem-se em torno de
500 gramas, já um atleta pode comer até 2 quilos (lembrando que eles perdem
muitas calorias então por isso tanta comida).
Segundo o livro ‘Ciência Hoje das Crianças’ ainda compreendeu-se que dá
para reutilizar os alimentos que sobram como a casca de banana, por exemplo, em
vez de ir para o lixo dá para fazer um bolo com ela. Todos os sentidos são muito
importantes para a vida humana, mas é com o paladar que se percebe se o alimento
está estragado ou contém substâncias venenosas.
Segundo o livro ‘Akpalô de Ciências’ entendeu-se que antes de estudar as
estruturas do organismo envolvidas com a digestão dos alimentos, é importante
conhecer a organização do corpo humano, o qual é formado por várias partes, cada
uma com uma função bem definida.
Segundo o livro ‘A Escola É Nossa’ viu-se a pirâmide alimentar dos alimentos
saudáveis.
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De acordo com a ‘Revista Nova Escola’ pode-se entender que o Governo


Federal leva a Educação e Saúde ás escolas públicas, promovendo a atenção e os
cuidados com a visão, prevenindo a obesidade, estimulando a prática de atividades
físicas.
Com o livro de ‘Ciências’ entendeu-se que todo mundo sabe que as crianças
adoram comer “porcarias“ como todos aqueles salgadinhos, doces, frituras e etc., e
atraídas por tantas guloseimas, elas acabam rejeitando os elementos “verdes” no
prato, mesmo que jamais tenham sentido o seu gosto. Por conta disso, não é nada
fácil convencê-las a comer vegetais. Mas, como se sabe uma alimentação
balanceada não dispensa o uso de vegetais. E ter uma alimentação saudável é
fundamental para o desenvolvimento das crianças.
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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com a realização do projeto de pesquisa, concluiu-se que a obesidade é uma


doença do século que está afetando a cada dia mais a sociedade pelo modo de vida
atual. Pôde-se compreender que a cirurgia bariátrica é uma das últimas alternativas
para combater a obesidade mórbida, pois a pessoa corre vários riscos de vida pelas
doenças que desenvolve a partir de uma má alimentação.
Por isso que antes de tomar a decisão por uma cirurgia tão agressiva, a
pessoa deverá ter passado por todas as tentativas de emagrecimento e não ter
obtido sucesso. Porém, a cirurgia não é a solução para o paciente e sim uma ajuda,
pois depende do comprometimento e mudança de vida de cada um e é para sempre.
Assim, a professora Luciana necessitou fazer a cirurgia, devido a estar já com risco
de vida, passando por um grupo de profissionais para que fosse liberada para fazer
o procedimento e terá um acompanhamento para a sua vida toda.
Para averiguar se por meio da alimentação saudável e exercícios físicos era
possível a professora emagrecer, formou-se um grupo de estudo de caso com os
professores e funcionários da Escola, para saber se com exercícios e uma dieta
recomendada pela nutricionista teria comprovação de emagrecimento. No total, 40
pessoas entre funcionários e professores receberam convites para participar da
pesquisa, porém somente 20 aceitaram participar e no final restaram quatro
participantes.
Durante os exercícios praticados na Praça Beira Rio, localizada no Bairro da
Escola, se observou o mau uso dos equipamentos pelos usuários. Então, em
conversa com uma Vereadora se levantou a hipótese do pedido de um educador
físico para o local que pudesse auxiliar as pessoas na utilização dos equipamentos,
evitando das pessoas se machucarem. A Vereadora então solicitou mais
informações sobre o uso deste espaço por meio de uma pesquisa para que a turma
pudesse formalizar uma solicitação na Câmara de Vereadores. Desta forma,
realizou-se a pesquisa a seguir para averiguar as informações.
Foram entrevistadas 90 pessoas de quatro bairros conforme o cálculo de
amostragem que se encontra na pasta de registros:
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Gráfico 1- Você frequenta a Praça Beira Rio?

VOCÊ FREQUENTA A PRAÇA BEIRA RIO?


90
SIM NÃO

SIM NÃO

Fonte: Elaborado pelas autoras (2018)

Gráfico 2 - Horário que frequenta a Praça

QUAL HORÁRIO A PRAÇA É MAIS FREQUENTADA?


TARDE NOITE MANHÃ

25%

4%
71%

Fonte: Elaborado pelas autoras (2018)

Gráfico 3 – Horário mais frequentado no turno da Tarde


Horário mais frequentado a tarde
Fonte: Elaborado pelas autoras (2018)
35
16h as 18h

14h as 16h 21

12h as 14h
9

Fonte: Elaborado pelas autoras (2018)


15

Gráfico 4 – Você faz exercícios na praça?

Você faz exercícios físicos na praça?


9%

SIM

91% NÃO

Fonte: Elaborado pelas autoras (2018)

Gráfico 5 – Necessidade de Profissional para Orientação Física

A necessidade de um profissional de orientação física

100

80

60 83
7
40

20

0
SIM NÃO

Fonte: Elaborado pelas autoras (2018)

Tabela 1 – Opiniões sobre a necessidade de Orientador Físico na Praça Beira


Rio
Justificativas Para a necessidade de um orientador Não necessário um orientador
físico.
Opinião 1 Muitas pessoas não sabem utilizar os Todos já sabem
equipamentos.
Opinião 2 Para aproveitar melhor o espaço. Tem placas de instrução 2
Opinião 3 Para auxiliar as pessoas. Quem quer instrutor vai à academia
Opinião 4 Para ninguém se machucar. Sem necessidade
Opinião 5 Para aprender a maneira correta dos Desnecessário
exercícios.
Opinião 6 Muitas pessoas fazem sem saber Não precisa
Opinião 7 Para motivar a fazer atividade física
Opinião 8 Para auxiliar os jovens e idosos
Opinião 9 Fisioterapeuta e um professor de educação
física
Opinião 10 Para fazer orientação física
Fonte: Elaborado pelas autoras (2018)
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Tabela 2 – Sugestões para a Praça


Falta para auxiliar nas atividades físicas

Sugestão 1 Banheiro e um bebedor


Sugestão 2 Um orientador/ professor
Sugestão 3 Iluminação
Sugestão 4 Água/ torneiras
Sugestão 5 Alguém para cuidar da praça/guarda
Sugestão 6 Árvores
Sugestão 7 Sombra
Sugestão 8 Grama/ mais verde
Fonte: Elaborado pelas autoras (2018)

Por meio da pesquisa conseguiram-se as informações necessárias bem como


algumas necessidades de estrutura física. Então com estas informações a turma foi
a uma sessão da Câmara de Vereadores e junto com a Vereadora encaminhou para
a votação este pedido. E assim com grande alegria todos os 15 vereadores votaram
a favor de um orientador físico na Praça para auxiliar a comunidade.
Portanto, pode-se perceber como resultado, que algumas hipóteses estavam
corretas, e outras foram possível entender por meio da pesquisa, pois se descobriu
por meio do estudo de caso com as professoras da Escola Nereu que se consegue
perder peso ou manter uma vida saudável com a atividade física e exercícios
periódicos semanais. Porém como o peso que a professora Luciana tinha somente
se exercitar não ajudaria, pois ela já havia tentado diversos métodos e as perdas
totais não foram suficientes para se tornar uma pessoa saudável e fora de risco.
A turma ainda comprovou que a professora Luciana não fez a cirurgia por
estética e sim por querer ter um filho, e por estar na obesidade mórbida ela e o bebê
corriam altos riscos de morrer. Ficou também comprovado que sim, que a professora
necessitava fazer esta cirurgia devido aos problemas de saúde e por estar correndo
risco de vida. Através da cirurgia ela melhorou sua saúde, mas não se sentia mal
consigo mesma, pois a cirurgia não foi por estética como a turma achou inicialmente,
mas sim para ter um bebê. Por último os alunos perceberam que a hipótese era uma
opinião deles mesmos, pois a achavam bonita gordinha ou magrinha.
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4 CONCLUSÃO

A pesquisa possibilitou muitas aprendizagens, instigando muito a curiosidade


sobre o assunto obesidade, compreendendo e refletindo sobre as escolhas pessoais
diárias e o estilo de vida, a importância de uma alimentação saudável, o que os
alimentos escondem entre seus sabores, a importância dos exercícios físicos, os
tipos de métodos de emagrecimento, a reeducação alimentar, o cálculo do IMC, a
cirurgia bariátrica, o funcionamento do cérebro em relação à comida, as emoções, a
obesidade infantil, a merenda escolar x as cantinas, a importância das pesquisas do
IBGE, entrevistas, estudo de caso com um grupo de professores e funcionários e as
palestras. Possibilitando assim maior entendimento de que as pessoas são aquilo
que escolhem para se alimentar e viver, pois cada um deve se sensibilizar para se
motivar a se reeducar na alimentação.
Finalizando o projeto de pesquisa “A METAmorfose da minha PROFEssora”
contribuiu significativamente com aprendizagens, conhecimentos novos e
prazerosos para os alunos pesquisadores.
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REFERÊNCIAS

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