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LUCIANA MARQUES DA CONCEIÇÃO

O PROCESSO DE MODELAGEM
MATEMÁTICA E SUAS FORMAS DE
APLICAÇÃO PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL II

Orientador: Marcelo Bastos

Rio de Janeiro
2018
1. INTRODUÇÃO

Este texto tem como finalidade definir o que é as dificuldades e como colocar em prática a
vivência do educando através da Modelagem Matemática no ensino fundamental II.
Para BIEMBENGUT & HEIN (2003: p.18), "[...] a modelagem matemática no ensino pode
ser um caminho para despertar no aluno o interesse por tópicos matemáticos que ele ainda
desconhece, ao mesmo tempo que aprende a arte de modelar, matematicamente".

Creio que discutir esse tema é de muita importância, pois os alunos estão cada vez mais se
distanciando da matemática por se sentirem incapazes de aprender, por não ver objetivos reais
em sua aprendizagem e sua utilização no dia a dia.

Tendo no processo de ensino e aprendizagem a definição de que é necessária uma dinâmica


de ensino que favoreça não só o descobrimento do potencial do trabalho individual, mas
também o trabalho coletivo.
Na Matemática conhecer o aluno e ter um bom diálogo, expressando-se de forma fácil e
clara é extremamente importante para a aprendizagem.
Sabemos que aprender matemática não é fácil para o adolescente, porém suas dificuldades
podem ser trabalhadas para que o entendimento se torne menos decoreba e mais raciocínio.
Trazer para a sala de aula situações reais que façam com que o aluno perceba a necessidade
da aprendizagem da matemática para a vida.

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1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Segundo Piaget (1978) o conhecimento lógico-matemático é uma construção que


resulta da ação mental da criança sobre o mundo, construído a partir de relações que a
mesma elabora na sua atividade de pensar o mundo, portanto ela não pode ser ensinada
por repetição ou verbalização, a mente não é uma tabua rasa.

Meu interesse pelo assunto surgiu durante meu tempo como professora e se
aprofundou no período do estágio, ao perceber a enorme quantidade de alunos que não
conseguem compreender a matemática e a mesma quantidade de profissionais que
continuam utilizando a pedagogia tradicional, onde a proposta de educação é centrada no
professor, cuja função é de vigiar, aconselhar, corrigir e ensinar a matéria, sem a real
preocupação se o educando está realmente interessado e assimilando o conteúdo.

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1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Durante o período de meu estágio supervisionado presenciei claramente nas ações ou


melhor colocando, na falta das ações, o desinteresse do educador em auxiliar os alunos que
mais careciam de ajuda, a falta de interesse em inovar em sala de aula e consequentemente o
afastamento dos alunos.
A indiferença junto com a falta de capacitação transforma a sala de aula e o ensino em um
momento maçante e medíocre para o aluno.
Em contrapartida os alunos já se apresentam indiferentes e desencantados com as aulas e
seus conteúdos, criando um ciclo sem fim e fazendo o aluno participar das aulas apenas para
reter o mínimo necessário para passar de ano.

Então, a pergunta que se deve fazer é: o que fazer para que a aprendizagem seja real e
aprazível e não monótona e de memorização?

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2. JUSTIFICATIVA

Grande parte dos alunos do fundamental e do ensino médio escolhem profissões que não
necessitam da matemática. Isso porque no período de aprendizagem tiveram dificuldades para
entender e racionalizar o conteúdo, devido a vários fatores, mas o principal é a falta de
artifícios e vínculos com a matéria, que se torna tão distante da vida cotidiana do mesmo.
Então nós educadores temos que nos questionar e responder uma questão única, o que
podemos fazer para auxiliar os educandos a compreenderem o processo matemático? Como
podemos ajudá-los a se conectar com esses conteúdos?
BASSANEZI (2004: p.25), "propõe que a modelagem matemática utilize problemas de
alguma realidade para a matemática onde será tratado através de teorias e técnicas próprias
desta ciência".

O trabalho de modelagem cria condições para que os alunos escolham seus temas,
melhorando assim seus conhecimentos em várias áreas, estimula o pensamento, possibilita uma
troca de informações entre os alunos, cria condições para aplicar o conteúdo matemático com
mais facilidade e desenvolve nos educandos a habilidade de resolver problemas.
Inúmeras vezes ouvimos alunos e até mesmo profissionais de outras áreas dizendo que
nunca usarão ou nunca usaram o conteúdo matemático na vida real. Quem nunca ouviu a frase:
quando na minha vida eu vou usar equação?
O indivíduo é parte integrante e ao mesmo tempo, observador da
realidade. Sendo que ele recebe informações sobre determinada situação e busca através da
reflexão a representação dessa situação em grau de complexidade. Para se chegar ao modelo é
necessário que o indivíduo faça uma análise global da realidade na qual tem sua ação, onde
define estratégias para criar o mesmo, sendo esse processo caracterizado de modelagem.
(D'AMBROSIO, 1986)
Por isso é de imensa importância o aluno perceber como a matemática pode ser relevante e
útil em sua vida fora do ambiente escolar e como é possível ter o conhecimento de alguns
eventos aplicando fórmulas e modelos matemáticos.
BIEMBENGUT E HEIN (2003: p. 13), "também propõe que a modelagem é um meio de
interagir a matemática com a realidade" e apresenta o esquema abaixo para representar esta
proposta.

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Trazer o cotidiano e as experiências individuais dos alunos para sala de aula o máximo de
vezes possível fará a disciplina se tornar parte do aluno de forma agradável e real.

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3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL


Analisar as dificuldades reais de se colocar em prática a Modelagem Matemática no
Ensino Fundamental II e as ações que facilitem e incluam o aluno no processo de ensino
aprendizagem matemático.
“Perceber que faz parte da tarefa do docente não apenas ensinar conteúdos, mas também
ensinar a pensar certo”. (Paulo freire, 1998)

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar as dificuldades dos alunos no Ensino fundamental II em Matemática;

Analisar a relação entre professor e alunos no processo do ensino matemático;

Analisar e avaliar como é ensinado e quais estratégias são usadas nos conteúdos matemáticos
para o ensino fundamental II, tendo como base a modelagem matemática;

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4. METODOLOGIA

O atual projeto será elaborado utilizando como base as informações agregadas durante todo
o período de estágio supervisionado, onde irei observar e relacionar-me com os educandos e
educadores e assim analisar as práticas e estratégias de ensino que são utilizados na
aprendizagem da matemática em sala de aula. Além da observação vou também realizar uma
enquete ou questionário com os alunos para avaliar o nível de interesse, entendimento e
dificuldades em matemática.
Terá como sustentação os ideais e teorias dos pensadores da área da educação como Piaget,
Bassanezi, Biembengut, Hein, Luiz Carlos de Menezes, onde a importância da vivência e da
experimentação sobressai ao aprendizado automático e repetitivo.

Segundo Piaget (1978): “... o ensino deveria formar o raciocínio, conduzindo a compreensão
e não a memorização, desenvolvendo um espirito criativo e não repetitivo. O professor deveria
criar situações que levem o discente a encontrar a solução correta, de acordo com seu nível de
desenvolvimento psicogenético, através de trabalhos práticos individuais ou em grupo, de
diálogos com os colegas ou com o professor.”.

Tenho como pressuposto que através da observação, pesquisa e análise das informações
adquiridas com os alunos o trabalho será mais produtivo, pois os mesmos são mais espontâneos
e francos.

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5 REFERÊNCIAS

PIAGET, Jean. O Raciocínio na Criança. Trad. Valerie Rumjanek Chaves. Rio de Janeiro:
Record, 1978
BASSANEZI, Carlos Rodney. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova
estratégia. 2. ed. - São Paulo: Contexto, 2004.

BIEMBENGUT, Maria Salett. HEIN, Nelson. Modelagem matemática no ensino. 3. ed. São
Paulo: Contexto, 2003.

BIEMBENGUT, Maria Salett. Modelagem matemática e implicações no ensino e na


aprendizagem de matemática. 2. ed. Blumenau: Edfurb, 2004.

MENEZES, Luiz Carlos de. Como o professor vê a educação. Revista Nova Escola. São Paulo,
Novembro, 2007.

D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação — reflexões sobre educação e matemática. São


Paulo, SUMMUS/UNICAMP. 1986

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