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Universidade Federal de Santa Catarina

Graduação em Engenharia de Energia

Biodiversidade x extinção

Profa. Daniela De Conti


Biodiversidade

➢ Diversidade biológica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as


origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e
outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte;
compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de
ecossistemas.
Biodiversidade
Biodiversidade

➢ Diversidade biológica
➢ Variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo os
ecossistemas terrestres, marinhos e aquáticos e os complexos ecológicos de que
fazem parte; compreende ainda a diversidade dentro de espécies, entre
espécies e de ecossistemas (Artigo 2 da CDB).

➢ Inclui a variabilidade genética dentro das populações e espécies e a variedade de:


➢ espécies da flora, da fauna e de microrganismos;
➢ funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas;
➢ comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.
Biodiversidade

➢ Refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à


abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias e inclui:

➢ diversidade α - variabilidade ao nível local;

➢ diversidade β - complementaridade biológica entre habitats;

➢ diversidade γ - variabilidade entre paisagens.


Biodiversidade

➢ É a diversidade de vida nos níveis de genes, populações, espécies, comunidades e


ecossistemas (Soulé, 1991).

➢ É a variedade estrutural e funcional das formas vivas, nos níveis genético,


populacional, de espécies, de comunidades e de ecossistemas (Sandlund et al.,
1993).
Biodiversidade

O que é diversidade genética?


➢ Medida de biodiversidade que mede a variação genética dentro de cada espécie, tanto
entre populações geograficamente separadas como entre os indivíduos de uma dada
população .

➢ É um dos níveis da biodiversidade no contexto das estratégias de biologia da conservação


Biodiversidade

Diversidade genética
Diversidade de espécies
Diversidade ecológica
Biodiversidade

Importância da biodiversidade
Biodiversidade

A biodiversidade é hierárquica e complexamente organizada do gene ao


ecossistema

➢ A diversidade genética pode referir-se tanto ao grau de heterozigose de um organismo


ao longo de sua vida (tempo), quanto ao número de alelos de uma população ao
longo de um gradiente ecológico (espaço), em um dado tempo.

➢ Pela sua dimensão espaço-temporal, a biodiversidade é difícil de definir, pois estamos


lidando com dois canais de informação da aritmética das espécies.

➢ 1.Riqueza específica: o número de espécies em um dado local;


➢ 2.Abundância relativa (equitabilidade): o número de indivíduos da espécie neste
local.
Biodiversidade

Como medir?

➢ Diversidade α: nº sp existentes em uma amostra de uma comunidade;


➢ 275 sp em 8 ha de floresta tropical úmida;

➢ Diversidade β: taxa de variação do nº de sp quando somamos outras comunidades. O nº de sp


aumenta à medida que habitats próximos são adicionados;
➢ 350 sp em amostragem ampliada para outros ecossistemas próximos, pântanos e savanas;

➢ Diversidade γ: nº de sp encontradas em todas as comunidades presentes em uma grande área


amostrada.
➢ 2.000 sp para amostragem de todos os vales e tributários da Amazônia peruana.
Biodiversidade

Riqueza de espécies
Biodiversidade

Riqueza de espécies
Biodiversidade
Biodiversidade

BIODIVERSIDADE BRASILEIRA

➢ Maior entre os países de megadiversidade


➢ 20 % das espécies do planeta
➢ 15 % anfíbios e mamíferos
➢ 17 % de aves
➢ 5 a 10 milhões de insetos
➢ 25 % da flora

Trópico úmido (350 espécies de árvores/ha)


América do Norte: 700 espécies de árvores nativas

Agrobiodiversidade: variedades crioulas


Biodiversidade

Biomas brasileiros
Biodiversidade
Biodiversidade
Biodiversidade

Riqueza de espécies Regiões e Países Megadiversos

➢ AMERICA LATINA
➢ Brasil, Colômbia, Equador, México, Peru Ásia

➢ ÁSIA
➢ China, Índia, Indonésia, Malásia África

➢ ÁFRICA
➢ Madagascar, Zaire Oceania

➢ OCEANIA
➢ Austrália
Biodiversidade
Biodiversidade

Valor Direto de Uso da Biodiversidade

➢ É o valor daqueles componentes que satisfazem as necessidades humanas

➢ Uso de consumo de genes, espécies, comunidades ecológicas ou processos biológicos


tais como alimentos, combustíveis, princípios ativos, energia e madeira;

➢ Uso de não consumo dos componentes da biodiversidade, tais como recreação, turismo,
ciência e educação.
Biodiversidade

Valor de uso indireto da biodiversidade

➢ É o valor que dá suporte as atividades econômicas e outras atividades na sociedade.

➢ Este valor se origina do papel da biodiversidade na manutenção dos serviços dos


ecossistemas que dão suporte à produtividade biológica, à regulação do clima, a
manutenção da fertilidade do solo, à qualidade da água e do ar.
Biodiversidade
Biodiversidade
Biodiversidade
Biodiversidade

Correlação inversa entre aumento da população humana e sobrevivência dos demais


componentes da biodiversidade (SOULÉ, 1991).
Biodiversidade

O QUE AMEAÇA A BIODIVERSIDADE?

➢ Fragmentação de Habitats
➢ Espécies exóticas invasoras
➢ Super-exploração
➢ Poluição e mudanças climáticas
➢ Transgenia?
Biodiversidade

Perda da biodiversidade tende a aumentar

✓ Crescimento população humana


✓ Crescimento do consumo
✓ Conversão e fragmentação
✓ Extrativismo predatório
✓ Mudanças climáticas
✓ Espécies exóticas invasoras
✓ Homogeneização
Biodiversidade

Perda da biodiversidade tende a aumentar

➢ Características de espécies invasoras


➢ Alta capacidade de reprodução e dispersão;
➢ Tem capacidade de colonizar ambientes e deslocar outras espécies.

➢ Razões do sucesso invasivo


➢ Poucas doenças, parasitas e predadores
➢ Mais competitivas dos que as espécies nativas

➢ Prejuízo: US$ 1,4 trilhão por ano (5% da economia mundial).


Biodiversidade

Perda da biodiversidade tende a aumentar


➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
➢ Calcula-se que as espécies exóticas invasoras causem prejuízos globais de US$ 1,4
trilhão por ano, o que representa 5% da economia mundial.

➢ No Brasil, as perdas chegam a US$ 100 bilhões, de acordo com Lídio Coradin, gerente
de Recursos Genéticos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do
Meio Ambiente (MMA).

➢ O problema é tão grave que a União Internacional para Conservação da Natureza


(IUCN) considera as espécies exóticas invasoras a segunda causa mundial de redução
da biodiversidade em geral, atrás apenas da destruição de hábitats pelo homem.

➢ "O aumento da introdução de espécies vem ocorrendo associado à elevação do


comércio global de bens e serviços”.
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Alguns exemplos históricos de invasão

➢ As primeiras translocações de espécies de uma região a outra do planeta tiveram a


intenção de suprir necessidades agrícolas, florestais e outras de uso direto.

➢ Em épocas mais recentes, o propósito da introdução de espécies voltou-se


significativamente para o comércio de plantas ornamentais.

➢ O número de espécies que se tornaram invasoras com o passar do tempo é de


quase a metade dos casos de introdução de plantas ornamentais registrados no
mundo.
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Alguns exemplos históricos de invasão

➢ Charles Darwin foi um dos primeiros a manifestar preocupação com o problema.

➢ Já na metade do século XIX registrou a densa ocupação dos pampas na Argentina e


no Chile por Cynara cardunculus (cardo), planta arbustiva espinhenta originária do
Marrocos que, atingindo até 1,5 metros de altura, impedia a passagem de cavalos e
pessoas.

Cynara cardunculus
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Alguns exemplos históricos de invasão

➢ Em 1865, um visitante solicitou proteção ao Parque Nacional de Yosemite, nos EUA,


em função da crescente ocupação por plantas daninhas oriundas da Europa.

➢ A primeira praga oficial da África do Sul foi definida em 1860 e interpretada como
sinal de deterioração dos campos naturais por estar ocupando o espaço das plantas
nativas.
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Alguns exemplos históricos de invasão

➢ Na África do Sul, estima-se que das 491 espécies exóticas, a metade tenha sido
introduzida para fins ornamentais, seguidas de uso para barreiras (como quebra-
ventos), cobertura, agricultura, forragem e produção florestal.

➢ Quando as espécies são usadas para mais de um fim, maior tende a ser a sua
disseminação e maior, por consequência, seu potencial de invasão.
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Alguns exemplos históricos de invasão

➢ Na Austrália, há estimativas de que 65% das plantas naturalizadas no país nos últimos
25 anos tenham sido introduzidas para fins ornamentais.

➢ A Nova Zelândia conta atualmente com cerca de 24 mil espécies introduzidas, mais
de 70% para fins ornamentais. Cerca de 240 espécies se tornaram invasoras e calcula-
se uma taxa de aumento de quatro novas espécies invasoras por ano. O número de
espécies exóticas naturalizadas no país é hoje levemente superior ao de espécies
nativas. Há previsão de que cerca de 575.000 hectares de áreas naturais protegidas
sofram invasões biológicas nos próximos dez a quinze anos.
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Alguns exemplos históricos de invasão

➢ Nos Estados Unidos, estima-se a introdução de mais de 4.600 espécies exóticas às


ilhas havaianas, 1.045 à Califórnia e 1.180 à Flórida.

➢ Esses são os estados mais atingidos justamente por apresentarem condições


climáticas mais amenas, que facilitam o estabelecimento de invasoras. Cerca de 31%
dos parques nacionais, que corresponde a 3,5 milhões de hectares, encontram-se
hoje invadidos por espécies exóticas. Os custos de contenção do problema em todos
esses países são proporcionalmente exorbitantes.
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Alguns exemplos históricos de invasão

➢ As espécies exóticas invasoras já contribuíram, desde o ano 1600, com 39% de todos
os animais extintos, cujas causas são conhecidas (CDB).

➢ Mais de 120 mil espécies exóticas de plantas, animais e microrganismos foram


introduzidas nos Estados Unidos da América, Reino Unido, Austrália, Índia, África do
Sul e Brasil (Pimentel et al., 2001).
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Alguns exemplos históricos de invasão


Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Informe Sobre Espécies Exóticas Invasoras que afetam os Sistemas de Produção


➢ Os resultados:
➢ Ocorrência de 155 espécies exóticas invasoras que afetam os sistemas
produtivos envolvendo:
➢ ácaros (11), bactérias (19), fitoplasma (1), fungos (53), insetos (32),
nematóides (11), prion (1), viróide (1) e vírus (26), em formato de banco de
dados.
➢ A abrangência do levantamento não contemplou, entretanto, a pecuária
bovina.
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Informe sobre Espécies Exóticas Invasoras que afetam a Saúde Humana

➢ Os resultados:
➢ 97 espécies exóticas invasoras que afetam a saúde humana, envolvendo:
➢ vírus (14), bactérias (11), protozoários (7), fungos (8), helmintos (12),
moluscos (7), artrópodes (18) e plantas (20).
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

Lista de Espécies Exóticas Invasoras


encontradas em UCs federais. Cultivo
indica espécies que são cultivadas,
sendo que as indicadas por “s/info” não
se tem informação. As espécies listadas
entre as 100 piores do mundo (segundo
critérios estabelecidos por Lowe et al.
2000) são indicadas na tabela.
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
Biodiversidade
➢ ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
Biodiversidade
Biodiversidade
Avaliação ecossistêmica do milênio

O que é a Avaliação Ecossistêmica do Milênio?

➢ Maior avaliação já realizada sobre a saúde dos ecossistemas


➢ Preparada por 1360 de 95 países; extenso processo de revisão de pares
➢ Conselho independente de revisores editores composto de 80 membros
➢ Comentários críticos de cerca de 850 especialistas e governos
Consenso dos cientistas do mundo

➢ Planejada para atender tomadores de decisão de governos, setor privado e


sociedade civil
➢ Solicitada pelo Secretário-Geral das NU em 2000
➢ Autorizada por governos através de 4 convenções
➢ Em parceria com órgãos das NU, convenções, empresas, organizações não-
governamentais, com um conselho diretor composto de múltiplos grupos
de interesse
Avaliação ecossistêmica do milênio

Avaliação Cientifica

➢ Uma avaliação científica aplica o julgamento de especialistas ao


conhecimento existente de forma a fornecer respostas com credibilidade
científica a questões politicamente relevantes
Avaliação ecossistêmica do milênio
Avaliação ecossistêmica do milênio

Questões centrais da AM
1. Quais são as condições atuais e as tendências dos ecossistemas, dos serviços dos ecossistemas e do bem-
estar humano?

2. Quais são as mudanças futuras plausíveis dos ecossistemas e de seus serviços e as consequências para o
bem-estar humano?

3. O que pode ser feito para se incrementar o bem-estar humano e se conservarem os ecossistemas? Quais
os pontos fortes e as debilidades das opções de respostas que podem ser consideradas para se atingirem
ou evitarem futuros específicos?

4. Quais são as incertezas-chaves críticas para a efetiva tomada de decisão sobre os ecossistemas?

5. Que ferramentas e metodologias desenvolvidas pela AM podem fortalecer a capacidade de se avaliarem


os ecossistemas, os serviços por eles fornecidos, seus impactos sobreo bem-estar humano os pontos fortes
e debilidades das opções de respostas?
Avaliação ecossistêmica do milênio

FOCO DA AM:
Serviços Ambientais
(Benefícios que as pessoas
obtém dos Ecossistemas)
Avaliação ecossistêmica do milênio
Estrutura Conceitual da Avaliação Ecossistêmica do Milênio das Interações entre Biodiversidade, Serviços dos
Ecossistemas, Bem-Estar Humano e Vetores de Mudanças.

As mudanças nos vetores (drivers) que indiretamente afetam a


biodiversidade (trocas), entre eles população, tecnologia e
estilo de vida, podem acarretar mudanças nos vetores que
afetam diretamente a biodiversidade, entre eles a pesca e a
aplicação de fertilizantes.

Resultado:
Mudanças nos ecossistemas e nos serviços que eles oferecem
afetando assim o bem-estar humano.
Avaliação ecossistêmica do milênio
Estrutura Conceitual da Avaliação Ecossistêmica do Milênio das Interações entre Biodiversidade, Serviços dos
Ecossistemas, Bem-Estar Humano e Vetores de Mudanças.

Essas interações podem ocorrer em mais de uma escala,


podendo também atravessar escalas.

Exemplo:
Demanda internacional por madeira pode acarretar uma perda
regional na cobertura florestal, o que aumenta a magnitude
das inundações na porção local de um rio. De forma
semelhante, as interações podem ocorrer ao longo de
diferentes escalas de tempo. Diferentes estratégias e
intervenções podem ser aplicadas em muitos pontos dessa
estrutura, a fim de assegurar o bem-estar humano e conservar
os ecossistemas.
Avaliação ecossistêmica do milênio

Resultados da Avaliação Ecossistêmica do Milênio

Mudanças nos Ecossistemas nos Últimos 50 Anos

➢ Nos últimos 50 anos, o homem modificou os ecossistemas mais rápida e


extensivamente que em qualquer intervalo de tempo equivalente na
história da humanidade.

➢ Isso acarretou uma perda substancial e, em grande medida, irreversível


na diversidade da vida no planeta.
Avaliação ecossistêmica do milênio
A estrutura e o funcionamento dos ecossistemas planetários mudou mais rápido na segunda metade
do século XX do que em qualquer outro período da história da humanidade.

Mudanças sem Precedentes: Ecossistemas

➢ Mais terras foram convertidas em lavouras entre 1950 e 1980 do que entre 1700 e 1850

➢ 20% dos recifes de corais do planeta foram destruídos e outros 20% degradados nas últimas
décadas

➢ 35% das áreas de manguezais foram perdidas nas últimas décadas

➢ O volume de água nos reservatórios quadruplicou a partir de 1960

➢ A extração de água dos rios e lagos duplicou a partir de 1960

Fonte: Avaliação Ecossistêmica do Milênio


Avaliação ecossistêmica do milênio

Mudanças sem Precedentes: Ecossistemas

Extensão dos Sistemas Cultivados em 2000. Os sistemas cultivados (definidos pela AM como áreas onde pelo
menos 30% da paisagem é cultivada em qualquer ano específico) abrangem 24% da superfície terrestre.

Fonte: Avaliação Ecossistêmica do Milênio


Avaliação ecossistêmica do milênio

Mudanças sem Precedentes: Ecossistemas


Avaliação ecossistêmica do milênio

Mudanças sem Precedentes: Ciclos Biogeoquímicos


Avaliação ecossistêmica do milênio
O homem está mudando fundamentalmente e, em grande medida, de forma irreversível, a diversidade
da vida no planeta, e boa parte dessas mudanças representa uma perda da biodiversidade.

➢ Mais de dois terços da área de 2 dos 14 maiores


biomas do planeta, e mais da metade da área de
quatro outros biomas foram convertidos até 1990,
principalmente para a agricultura.
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ A distribuição das espécies no planeta está se tornando mais homogênea;

➢ O número de espécies do planeta está em declínio. Nos últimos séculos, a taxa de


extinção de espécies pelo homem aumentou cerca de 1.000 vezes em comparação a
taxas históricas do planeta (precisão média).

➢ Entre 10 e 30% das espécies de mamíferos, aves e anfíbios encontram-se atualmente


ameaçadas de 5 extinção (precisão média a alta).

➢ A diversidade genética diminuiu mundialmente, principalmente entre espécies


cultivadas
Avaliação ecossistêmica do milênio

Resultados da Avaliação Ecossistêmica do Milênio

Mudanças nos Ecossistemas nos Últimos 50 Anos

➢ As mudanças ocorridas nos ecossistemas contribuíram com ganhos finais


substanciais para o bem-estar humano e o desenvolvimento econômico,
mas esses ganhos foram obtidos a um custo crescente

➢ Esses problemas (a menos que tratados), reduzirão substancialmente os


benefícios trazidos pelos ecossistemas às gerações futuras.
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Contribuições da agricultura
➢ A mão-de-obra da agricultura corresponde a 22% da população mundial e à
metade dos trabalhadores do mundo;

➢ Agricultura responde por 24% do PIB em países em desenvolvimento de baixa


renda

➢ Valor de mercado de indústrias à base de serviços ambientais


➢ Food production: $980 billion per year
➢ Indústria da madeira: US$ 400 bilhões / ano
➢ Pesca marítima: US$ 80 bilhões / ano
➢ Aquicultura marinha: US$ 57 bilhões / ano
➢ Caça e pesca de recreio: > US$ 75 bilhões / ano só nos EUA
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Contudo, esses ganhos foram obtidos a um custo crescente, que


inclui degradação de muitos serviços dos ecossistemas, maior risco
de mudanças não lineares nos ecossistemas, exacerbação da pobreza
para alguns grupos, e agravamento da desigualdade e disparidade
entre diferentes grupos da população.
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Três problemas cruciais reduzirão os benefícios a longo prazo

➢ Degradação dos Serviços dos Ecossistemas


➢ Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares
➢ Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações
Avaliação ecossistêmica do milênio
Degradação dos Serviços dos Ecossistemas
Balanço de perdas e Ganhos

60% dos Serviços Ambientais estão Degradados


Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares

➢ Há evidência estabelecida, porém incompleta, de que as mudanças em curso nos


ecossistemas têm feito crescer a probabilidade de mudanças não lineares e
potencialmente abruptas nos ecossistemas, com importantes consequências
para o bem-estar humano
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Maior Probabilidade de Mudanças Não Lineares


Exemplos:
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações

➢ Os pobres são os mais dependentes sobre os serviços


ambientais e mais vulneráveis à degradação dos serviços
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações

Os níveis de pobreza continuam altos e a desigualdade cresce

➢ Economia e Desenvolvimento Humano


➢ 1,1 bilhão de pessoas sobrevivem com uma renda menor que US$1 por dia; 70%
delas vivem nas zonas rurais, onde são altamente dependentes de serviços
ambientais
➢ A desigualdade aumentou durante a década de 90;

➢ 21 países experimentaram queda na sua classificação no Índice de


Desenvolvimento Humano
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações

Os níveis de pobreza continuam altos e a desigualdade cresce

Acesso aos Serviços dos Ecossistemas


➢ Estima-se que 852 milhões de pessoas sofreram de subnutrição entre 2000 e 2002,
37 milhões a mais que entre 1997 e 1999

➢ A produção per capita de alimentos sofreu queda na África Subsaariana

➢ Cerca de 1,1 bilhão de pessoas ainda não têm acesso a fornecimento de água tratada,
e mais de 2,6 bilhões não têm acesso a saneamento básico

➢ A escassez de água atinge entre 1 e 2 bilhões de pessoas no planeta


Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Exacerbação da Pobreza para Algumas Populações

A degradação dos serviços dos ecossistemas afeta populações pobres

➢ Metade da população urbana da África, Ásia, América Latina, e Caribe sofre de uma ou
mais doenças associadas a água e saneamento inadequados

➢ A queda da produção pesqueira de captura vem reduzindo uma fonte barata de proteína
nos países em desenvolvimento.

➢ O consumo per capita de peixe nos países em desenvolvimento, exceto China, baixou
entre 1985 e 1997

➢ A desertificação afeta a vida de milhões de pessoas, incluindo grande parte dos pobres
nas zonas áridas
Avaliação ecossistêmica do milênio

Perspectivas para os Ecossistemas nos Próximos 50 Anos

➢ A degradação dos serviços dos ecossistemas pode piorar consideravelmente na


primeira metade deste século, representando uma barreira para a consecução
das Metas de Desenvolvimento do Milênio
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Prováveis impactos no futuro


➢ Até o final do século, as mudanças climáticas e seus impactos poderão ser o
principal vetor direto de perda da biodiversidade e de alterações nos serviços
dos ecossistemas ao redor do globo.

➢ Impactos prejudiciais finais nos serviços dos ecossistemas


➢ O balanço das evidências científicas sugere que o impacto prejudicial final
será significativo sobre os serviços dos ecossistemas ao redor do mundo caso
a temperatura média da superfície do planeta aumente mais de 2°C acima
dos níveis do período pré-industrial (precisão média).
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ O desafio de reverter a degradação dos ecossistemas ao mesmo tempo que são


supridas as demandas crescentes pelos seus serviços pode ser parcialmente
vencido em alguns cenários, envolvendo mudanças significativas nas políticas,
instituições, e práticas, embora essas mudanças sejam grandes e não estejam
ocorrendo atualmente.

➢ Existem várias opções para conservar ou melhorar serviços específicos dos


ecossistemas, de forma a reduzir as mediações negativas ou a proporcionar
sinergias positivas com outros serviços dos ecossistemas.
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ Mudanças significativas nas políticas, instituições, e práticas, podem mitigar muitas das
consequências negativas das pressões crescentes sobre os ecossistemas, embora as
mudanças sejam grandes e não estejam ocorrendo atualmente.

➢ Áreas de Conservação:
➢ Implementadas nas últimas décadas:
➢ Mais de 100.000 áreas protegidas (incluindo áreas estritamente protegidas, como
parques nacionais, e áreas destinadas ao uso sustentável dos ecossistemas naturais,
incluindo exploração de madeira ou caça a animais silvestres), que englobam cerca
de 11,7% da superfície terrestre do planeta, sendo que elas têm papel importante
na conservação da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas
Avaliação ecossistêmica do milênio

➢ É possível desenvolver substitutos para alguns serviços dos ecossistemas, mas não
todos, embora o seu custo seja geralmente alto, e substitutos podem ter outras
consequências ambientais negativas.

Os substitutos são geralmente mais caros que


os serviços originais dos ecossistemas.
Biodiversidade

Conflitos entre humanidade e biodiversidade

➢ Sobre-exploração e degradação dos componentes da biodiversidade, provocando


➢ Erosão genética e extinções
➢ Consumo e poluição excessivos
➢ Introdução de espécies exóticas invasoras e uniformização das paisagens e biotas
➢ Riscos dos OGMs
➢ Mecanismos de apropriação intelectual sobre a biodiversidade

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