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CAT e sua interpretação dinâmica

Neli Klix Freitas


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CONSIDERAÇÕES GERAIS ração do material do CAT, que, além do con-
teúdo projetivo, expressa a aquisição de fun-
O CAT (Children’s Apperception Test) é um ins- ções mentais e as conquistas intelectuais. Por
trumento de grande utilidade aos psicólogos essa razão, uma esquematização completa
que se dedicam às atividades de diagnóstico e deveria conter um modelo das configurações
de tratamento dos diferentes transtornos clí- verbais esperadas, de acordo com a idade cro-
nicos infantis: problemas neuróticos, psicóti- nológica.
cos, psicossomáticos, bem como a repercus- Na abordagem interpretativa do material
são de situações traumáticas no psiquismo da projetivo infantil, é indispensável trabalhar com
criança. Dentre essas, pode-se citar: negligên- esquemas claros do desenvolvimento evoluti-
cia, abuso, abandono, maus tratos, perdas. É vo normal e, portanto, das conquistas de pen-
um instrumento clinicamente útil para deter- samento e adequação à realidade de cada
minar os fatores dinâmicos relacionados com momento cronológico. A partir daí, interpre-
as reações infantis em um grupo, na escola e tando o teste, lâmina por lâmina, pode-se in-
diante dos acontecimentos familiares. vestigar modalidades clínicas manifestas e la-
Inúmeras tentativas foram feitas para pa- tentes na estruturação da personalidade.
dronizar o CAT, empregando critérios estatísti- Nos últimos cinco anos, diferentes autores
cos. Mas todas as evidências apontam para a realizaram pesquisas com o CAT, ressaltando a
maior utilidade do emprego do CAT como um sua utilidade como teste projetivo, no psico-
teste projetivo. Seu manejo requer do psicólo- diagnóstico infantil (Arzeno, 1995; Cassidy,
go conhecimentos aprofundados sobre a psi- 1998; Gambos, 1998; Grassano, 1996; Lafond,
codinâmica, bem como sobre o desenvolvimen- 1999; Sanders, 1998; Seligman, 1999; Setten,
to infantil. Como o CAT é a forma infantil do 1998).
TAT, é imprescindível conhecer a Teoria da Per- É de fundamental importância que o clíni-
sonalidade de Murray, a Personologia (1953), co conheça a história da criança, antes de apli-
e as proposições de Bellak e Bellak (1981a; car o teste: situação familiar, questões de saú-
1981b) para sua análise e interpretação. de/doença, desenvolvimento da criança. Esses
Na sistematização da produção das crian- dados devem ser integrados à dinâmica do tes-
ças, o psicólogo defronta-se com o vetor evo- te, por ocasião do psicodiagnóstico infantil. É
lutivo. Este é de grande importância na elabo- função do psicólogo clínico integrar e interpre-

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tar, com base nos fatos e achados, as dificul- plo, o herói secundário pode ser do sexo opos-
dades da criança e pesquisar formas de auxi- to. Neste caso, é possível encontrar certas con-
liar a ela e às pessoas envolvidas com seus cui- tradições nas histórias.
dados. Necessidades do herói: As necessidades
expressas podem corresponder às do sujeito,
em termos de realidade ou de fantasia. Assim,
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO CAT, a inclusão de personagens agressivos nas his-
SEGUNDO BELLAK E BELLAK tórias pode ocorrer em crianças com compor-
tamento agressivo, ou não. Na análise das ver-
O CAT é um teste aperceptivo, um instrumen- balizações, deve-se atentar para a seqüência
to que permite a investigação da personalida- da história, para poder identificar como a crian-
de, o estudo da dinâmica significativa das di- ça maneja a agressividade e o grau de controle
ferenças individuais na percepção de estímu- que tem, ou não, sobre ela. Por outro lado, é
los padronizados. As verbalizações do CAT re- importante confrontar tais dados com o com-
fletem o conteúdo latente, os processos psí- portamento do sujeito, tal como é descrito na
quicos da criança. Assim, a partir das verbali- história clínica e/ou observado pelo psicólogo.
zações do CAT, é possível levantar hipóteses Figuras, objetos ou circunstâncias introdu-
sobre a organização da personalidade infantil. zidos: A análise dos elementos introduzidos,
Cada história, seguindo-se as proposições de que não constam nas lâminas, constitui um
Bellak e Bellak (1981a; 1981b), deve ser anali- passo importante na interpretação. Por exem-
sada nos seguintes itens: plo, circunstâncias externas que sugerem de-
Tema principal: A história pode conter um cepção, injustiça, indiferença e outras são in-
tema ou vários temas importantes. É necessá- dicadores auxiliares para a compreensão do
rio saber o que é verbalizado e por quê. Procu- mundo em que a criança pensa estar vivendo.
ra-se, então, identificar um denominador co- Figuras, objetos ou circunstâncias omitidos:
mum ao longo das histórias. A criança também pode omitir ou ignorar ele-
Herói: O herói é o personagem com quem mentos presentes nas lâminas, o que sugere
o sujeito mais se identifica, a figura em torno que não os deseja naquele lugar, fornecendo
da qual a história se desenvolve. Costuma ser indícios sobre conflitos com eles relacionados.
semelhante a ele, em sexo e idade. É necessá- Concepção do mundo: Trata-se de um con-
rio reconhecer qual a figura que constitui o ceito complexo, que pode envolver percepções
herói e quais são os outros personagens. É inconscientes e distorções aperceptivas pela
importante ver como é descrito; por exemplo, memória. Em geral, duas ou três descrições de
se é bom, bonito, corajoso ou sujo, deficiente, termos, como hostilidade e perigo, são sufi-
perigoso. A imagem do herói retrata a imagem cientes para denotar reações costumeiras dian-
que o sujeito tem de si mesmo e/ou o papel te do ambiente.
social que desempenha. Representa as atitu- Como são vistas as figuras: Importa consi-
des, as habilidades que o sujeito tem, ou dese- derar como a criança vê, percebe as figuras com
ja possuir. É necessário, então, examinar a ade- relação a si mesma e, principalmente, como
quação do herói às características da socieda- reage diante delas. A qualidade dessa reação
de à qual o sujeito pertence. Isso permite uma (simbiótica, oral-dependente, ambivalente,
estimativa da adequação do ego. Não obstan- etc.) permite identificar vulnerabilidades rela-
te, pode haver identificação com diferentes cionadas com diferentes estágios do desenvol-
heróis, o que deve ser analisado cuidadosamen- vimento da personalidade.
te. O sujeito pode se identificar inicialmente Conflitos significativos: É importante pro-
com um e, depois, com outro herói. A identifi- curar identificar a natureza dos conflitos ma-
cação com o herói secundário também é im- nifestos nas histórias, assim como os mecanis-
portante, porque este representa sentimentos mos de defesa empregados diante da ansieda-
e atitudes inconscientes do sujeito. Por exem- de. Este item fornece indícios sobre aspectos

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do funcionamento da personalidade, revelan- Integração do ego: O modo como a crian-
do dados para a compreensão de componen- ça enfrenta as demandas dos impulsos e da
tes neuróticos e sobre a formação do cará- realidade externa mostra-nos o funcionamen-
ter. Assim, possibilita o levantamento de hi- to de seu ego. O desenvolvimento do ego deve
póteses sobre o diagnóstico e prognóstico do ser avaliado, com referência à fase em que a
caso. criança se encontra, observando-se: a) a ade-
Natureza das ansiedades: O enredo das his- quação de cada história à fase evolutiva da
tórias fornece subsídios para reconhecer an- criança e aos estímulos reais das lâminas, que
siedades associadas a desejos inconscientes e refletem a percepção que o self tem do mun-
defesas empregadas contra as mesmas. A an- do interno e externo; b) o enfrentamento da
siedade depende das experiências pessoais ao realidade, ao longo de cada história, que se
longo das etapas de desenvolvimento, e, as- traduz por verbalizações adequadas, originais,
sim, é possível identificar vulnerabilidades es- inteligentes: c) a inclusão, ao longo da histó-
pecíficas, que facilitam a formulação do diag- ria, de soluções adequadas, completas e rea-
nóstico e do prognóstico, como a ansiedade lísticas.
frente ao abandono dos objetos pré-edípicos, Haworth (1966) propôs um guia útil para a
em relação a conteúdos edípicos, ou mesmo à análise dos principais mecanismos de defesa
ansiedade, que pode advir das pressões do manifestos no CAT, tais como formação reati-
superego. Este pode ser visto como persecutó- va, ambivalência, isolamento, repressão, nega-
rio, numa fase pós-edípica. Não obstante, as ção, simbolização, regressão. Esse guia consta
principais ansiedades, evidenciadas no CAT, dos manuais do CAT (Bellak & Bellak, 1981a;
referem-se à punição, agressão física, medo de 1981b).
perda do amor (manifestado por desaprova- O CAT tem sido empregado com crianças
ção) ou de menosprezo (observado por indí- enlutadas (Freitas, 1998; 1999a; 199b). Se a
cios de solidão e desamparo). perda de uma das figuras parentais, de um ir-
Principais defesas: As defesas mostram a mão, de um dos avós ocorreu recentemente,
habilidade ou não do sujeito de lidar com estí- espera-se que a criança expresse seu pesar nas
mulos externos e internos, sendo reveladoras verbalizações do teste. A morte de um familiar
de aspectos de seu desenvolvimento. É impor- próximo ou de uma pessoa amiga constitui-se
tante procurar identificar os principais meca- em um dos eventos estressores mais significa-
nismos de defesa utilizados frente à ansiedade tivos. Se, nas verbalizações do CAT, nenhuma
para a compreensão psicodinâmica da crian- referência ao pesar e à perda se fizer presente,
ça. Por exemplo, podem aparecer defesas ob- há sinal de alguma patologia. Se as manifesta-
sessivas, com conteúdos perturbadores. Temas ções de negação forem intensas, há um mas-
curtos, de natureza descritiva, em número de caramento do pesar e dos sentimentos depres-
quatro ou cinco, também revelam o emprego sivos. Conseqüentemente, essa criança pode-
de defesas obsessivas. De qualquer modo, a rá apresentar dificuldades de aprendizagem e/
introdução de diferentes temas em uma histó- ou de conduta; manifestações psicossomáticas
ria pode significar o quanto a lâmina específi- e outros desajustamentos.
ca perturba o sujeito. Crianças enlutadas podem narrar histórias
Severidade do superego: A severidade do com expectativas mágicas. A culpa é uma ma-
superego pode ser avaliada pela punição, com- nifestação comum. Pode-se exemplificar com
parada com a natureza da defesa. A despro- duas verbalizações de um menino, de 8 anos,
porção do castigo, em relação à transgressão, que perdeu seu pai recentemente, em aciden-
reflete a severidade do superego. Se o supere- te automobilístico.
go se mostra severo diante de certas condições, Lâmina 3 – “O leão fuma o seu cachimbo.
e, em outras, a sua pressão é leve, displicente, Ele ri bem alto: ah, ah, ah, ah! Ele gosta tanto
este dado remete-nos às dificuldades de rela- de fumar cachimbo, que fica sorrindo. Aí, o
cionamento com os demais. ratinho olha o leão e pensa: que bom que ele

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está feliz. Feliz para sempre. O leão é muito Pode-se exemplificar:
forte. Ele agüenta todas as coisas e é muito, Lâmina 1 – “Três pintos queriam comer. E a
muito, muito bonito. O ratinho fica ali, bem mamãe galinha não chegava. Eles pensaram
quieto, só olhando...”. que ela vinha vindo. Mas não era ela: era só
Nessa verbalização, o herói é o leão, com tra- uma sombra. Ela morreu e eles ficaram sozi-
ços de superioridade, beleza, força. Há evidên- nhos, abandonados... Deu.”
cias de negação: o leão ri, está feliz. Há expecta- Tendências maníacas: rápida resposta à lâ-
tivas mágicas: “Feliz para sempre”. Não há refe- mina, grande número de associações, histórias
rências à morte: o leão (pai) é idealizado. longas, coloridas; presença de temas como ale-
Lâmina 8 – “ Os macacos estavam no ani- gria, passeios, satisfação oral, ênfase nos de-
versário do macaquinho. Todos estavam bem talhes; os personagens solucionam todos os
felizes. Ele ganhou muitos presentes. Todos problemas: dão e recebem prêmios e recom-
comeram bolo, cantaram ‘Parabéns a você’. O pensas; desfechos felizes e mágicos; presença
macaquinho pensou no avô: ele só está no re- de negação, controle onipotente e identifica-
trato. E o macaquinho, brincando com a bola, ção com o objeto idealizado; personagens in-
chutou e quebrou o vidro do retrato. Machu- fantis independentes, que não sofrem, mani-
cou o vovô. O macaquinho ficou triste e cho- pulam os personagens adultos.
rou muito. Aí, a vovó falou: é só o retrato. Não Pode-se exemplificar com uma verbalização:
faz mal, a gente arruma. E ficaram felizes para Lâmina 4 – “Aqui tem uma família: todos
sempre”. os cangurus vão fazer piquenique. O papai can-
Também nessa verbalização, observa-se a guru passa chispando na bicicleta. Ele é bem
negação: há uma festa, todos cantam, são fe- forte. Faz musculação. Vai pedalando... A mãe
lizes. Aparece culpa, quando o macaquinho vai atrás, porque tem um filhinho e carrega a
quebra o vidro do quadro. Mas, logo aparece comida. Mas ela também vai ligeiro. Vão che-
uma solução mágica, e todos são felizes para gar todos no campo. Os filhinhos saem pulan-
sempre. do no campo cheio de flores... Bonito, lindo.
Este menino certamente necessita de ajuda Aí, estendem a colcha, sentam e comem bas-
terapêutica. A família também deve ser orien- tante lanche. O papai chama os filhos para jo-
tada. Nesse sentido, o CAT constitui-se em um gar bola. São muito, muito felizes. Para sem-
instrumento projetivo muito útil para o psico- pre, porque os filhinhos são muito bonzinhos
diagnóstico infantil. Permite, ainda, a formu- com o papai e com a mamãe canguru...”.
lação de indicações terapêuticas adequadas. Indicadores de esquizofrenia infantil: per-
Pode-se encontrar configurações, nas his- cepções distorcidas, adições indiscriminadas,
tórias do CAT, que permitem referi-las a moda- associações fracas, histórias vagas, confusas,
lidades nosológicas específicas. Em trabalhos desajustes em relação ao estímulo, projeções
de pesquisa (Freitas, 1998; 1999a; 199b), usan- da criança; contaminações com lâminas ante-
do o CAT, foram encontrados indicadores de riores; palavras sem sentido; confusão, perda
depressão, tendências maníacas e de esquizo- de limites, produção empobrecida, falta de
frenia. adequação ao estímulo, dissociação (figuras ou
Indicadores de depressão e tendências ma- boas, ou más), os personagens são persegui-
níacas no CAT: dos, devorados; presença de animais ferozes;
Depressão: capacidade associativa inibida, o personagem não desenvolve condutas coe-
produção pobre, histórias curtas, com reduzi- rentes, o desfecho é indefinido, ou destrutivo.
da expressão de emoção, finais pessimistas; Exemplo:
temas referentes à fome, insatisfação, priva- Lâmina 2 – “ Dois ursos... os cachorros es-
ção, solidão, tristeza, separações, viagens, ini- tão brigando muito. Um urso deu um tiro com
bições para aprender, falta de entusiasmo, vo- uma arma. Os cachorros caíram da corda. Saiu
cabulário pobre, culpa, temor ao castigo e à sangue da perna do cachorro. Está com medo,
solidão. vai cair...”

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O CAT permite corroborar hipóteses diag- Mecanismos de defesa: É fundamental iden-
nósticas. Os itens descritos, que resultam de tificar as defesas mais comuns que aparecem
estudos clínicos e pesquisas feitas ao longo dos nas verbalizações.
últimos 20 anos, representam uma tentativa Integração do ego e ajustamento: Hawor-
de abrir uma investigação sistemática no cam- th (1966) propôs, ainda, a importância de ob-
po do psicodiagnóstico infantil, em especial, servação de outros aspectos que considera
no que se refere às patologias descritas. Ou- básicos, na síntese integrativa, tais como ati-
tros autores (Piccolo, 1977; Portuondo, 1970a; tudes para consigo mesmo: competência, segu-
Rapaport, 1965) descreveram categorias noso- rança pessoal, egoísmo, domínio, independên-
lógicas, associando o CAT a diferentes testes cia: como o herói de cada história é considerado,
projetivos. como se considera na trama desenvolvida.
Níveis de desenvolvimento psicossexual:
Identificação da maturidade infantil, através
SÍNTESE INTERPRETATIVA E CONCLUSÃO dos temas e das respostas às situações especí-
ficas de cada história.
Haworth (1966) propôs alguns itens para a sín- Desenvolvimento do superego: As histó-
tese global do CAT, que deve ser feita após a rias podem revelar imaturidade, fragilidade,
análise de todas as lâminas. Esses itens são: culpa, expectativa de punição, severidade do
Nível intelectual: Não é objetivo do CAT clas- superego.
sificar a inteligência, mas pode-se chegar a uma Por fim, é relevante observar o ajustamen-
compreensão de aspectos intelectuais, a partir to global da criança à situação do teste: capa-
da escolha das palavras nas verbalizações, da cidade de adaptação, produção adequada à
formulação coerente das idéias. O uso de refe- idade cronológica, controle pertinente. São
rências pessoais, com freqüência, descrições indicadores desses itens: “desfechos felizes,
simples e banais, histórias com elaboração realísticos, exitosos; ações responsáveis, lógi-
pobre é compatível com pobreza intelectual. cas; consciência de que o sonho era somente
Por outro lado, descrições minuciosas e histó- sonho; temas concentrados em atividades do
rias articuladas demonstram bom nível intelec- cotidiano familiares, identificações predomi-
tual. nantes com figuras adultas e/ou infantis do
Contato com a realidade: Produção de ma- mesmo sexo” (p.161).
terial não adequado aos estímulos da lâmina, Pode-se seguir o que Haworth (1966) reco-
com distorções, denota prejuízo no contato menda para a síntese final integrativa. Mas,
com a realidade. sugere-se ainda:
Relações interpessoais: As lâminas do CAT a) a observação dos temas, heróis e suas
permitem o acesso às atitudes da criança para necessidades, que permitem a descrição da es-
com seus pais, irmãos e outros personagens. trutura psíquica e das necessidades do sujeito;
Tais atitudes podem mostrar dependência, b) a concepção do ambiente e das figuras
medo, solidão. que são significativas para o sujeito;
Padrões afetivos: É necessário, na síntese c) os conflitos, as ansiedades, os mecanis-
final, retomar os sentimentos manifestos nas mos de defesa e a severidade do superego, que
verbalizações: alegria, tristeza, pesar e outros. permitem a formulação da psicodinâmica do
É importante verificar quem oferece apoio ao sujeito;
personagem da história, em momentos de es- d) os desfechos das histórias, que são reve-
tresse. Importa avaliar, também, o manejo da ladores de como o sujeito lida com as diferen-
agressividade, quem agride, quem é agredido; tes situações; se necessita de tratamento e qual
se há presença de culpa ou não. o tratamento mais recomendado.

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