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A CONTROVÉRSIA SOBRE A DOUTRINA TRINITARIANA (PARTE

01)

INTRODUÇÃO

Muitas pessoas aceitam completamente a Doutrina da Trindade (trinitariana), outras aceitam


apenas em parte e outras ainda a negligenciam completamente. Algumas pessoas afirmam
que existe uma contradição entre o Deus único, adorado pelas religiões monoteístas (como
cristianismo, judaísmo e islamismo) e o ensino bíblico das três pessoas da Divindade: Pai, Filho
e Espírito Santo. Muitos crêem, mas chamam a Trindade de mistério, que é o caso das Igrejas
Cristãs Reformadas.

Outros setores religiosos da sociedade são céticos quanto à Trindade, apregoando que Jesus
foi apenas um mero ser humano iluminado por Deus e o Espírito Santo é uma energia cósmica
impessoal que Deus utiliza para os Seus propósitos. Muitos acreditam que Deus se revelou de
três formas consecutivas: Primeiro Ele foi o Pai Criador, depois se transformou no Filho
Salvador, que por sua vez, se transformou no Espírito Santo Consolador.

Outros, por sua vez, postulam que a Trindade são três deuses e que o cristianismo, na
verdade, é uma religião politeísta. Desconhecedoras da doutrina trinitariana, muitas pessoas
questionam: “Como pode ser que Jesus seja Pai de si mesmo?”. Outros ainda blasfemam,
denominando a Trindade de “um monstro de três cabeças”. A doutrina da Trindade encontra
muita dificuldade de aceitação e compreensão da parte de muitas pessoas, até mesmo entre
muitos cristãos evangélicos.

Para se ter uma pequena noção do debate que esta doutrina proporciona, apresentaremos a
seguir alguns breves relatos contendo a opinião de inúmeros segmentos, iniciando pelo
ateísmo e passando por diversas denominações religiosas. Salientamos, no entanto, que não
iremos à princípio refutar enfática e detalhadamente nenhuma opinião que será apresentada, o
que será realizado durante as postagens que se seguirão. Salientamos também que as
considerações expressas nesta postagem podem não representar a opinião completa de cada
religião sobre o assunto, mas nos servem apenas como uma pequena noção da mesma.
Sendo assim, iniciaremos pelo ateísmo.

A DOUTRINA DA TRINDADE E O ATEÍSMO


(fonte da imagem utilizada: http://bocadoogro.wordpress.com/tag/coexistir)

No artigo “Demolindo o Dogma da Santíssima Trindade” de Mike McClellan, o autor, ao


comentar sobre a doutrina da Trindade, cita outro escritor, Robert Ingersoll, que por sua vez,
fez os seguintes comentários em sua obra “Ingersoll’s Works” (vol. 4, p. 266-67):
“Cristo, de acordo com a doutrina, é a segunda pessoa da Santíssima Trindade, com o Pai
sendo a primeira e o Espírito Santo a terceira. Cada uma dessas pessoas é Deus. Cristo é seu
próprio pai e seu próprio filho. O Espírito Santo não é nem pai nem filho, mas ambos. O filho foi
gerado pelo pai, mas já existia antes de ser gerado, exatamente o mesmo antes e depois.
Cristo é tão velho quanto seu pai e o pai é tão jovem quanto seu filho. O Espírito Santo procede
do Pai e do Filho, mas já era igual a eles antes de proceder, ou seja, antes de existir, mas
mesmo assim ele tem a mesma idade que os outros dois. Deste modo, se afirma que o Pai é
Deus, que o Filho é Deus e que o Espírito Santo é Deus e que esses três deuses fazem um só
deus. De acordo com a tabela de multiplicação celestial, um é três e três vezes um é um, e de
acordo com a regra de subtração do céu, se diminuirmos dois de três, sobram três. A regra da
adição também é estranha: se somamos dois a um temos apenas um. Cada um é igual a si
mesmo e aos outros dois. Nunca houve nem nunca haverá algo mais completamente idiota e
absurdo que o dogma da Santíssima
Trindade” (fonte: http://fernandosilva.multiply.com/journal/item/11 -
http://www.anzwers.org/free/jesuschrist/index.html)

Impressionante não é mesmo? Quantas acusações sem conhecimento! Verificamos, assim, à


que nível de confusão de termos doutrinários é possível chegar quando não se compreende
adequadamente a doutrina da Trindade e quando não existe um mínimo de noção de
interpretação bíblica. Em seguida, o autor deste mesmo artigo, Mike McClellan, retorna com
seus comentários críticos ao cristianismo:

“Eis o dilema. Os cristãos sabem que, para Jesus ser o salvador da humanidade, ele tem que
ser Deus também. É a Bíblia que diz. Se ele não é Deus, então ele não pode ser o salvador.
Sua morte não teria sentido. Portanto, os cristãos inventaram a Santíssima Trindade para
explicar a divindade de Cristo. Ele é homem. Ele é Deus. Ele é ambos. Ele tem que ser, para
poder ser o salvador. Infelizmente, ele é, no melhor dos casos, indeciso. Às vezes ele diz que
ele e Deus são um só. Às vezes ele admite que Deus sabe de coisas que ele ignora e faz
coisas que ele não pode fazer. Os cristãos apelam para as coisas mais estranhas para provar o
dogma da Santíssima Trindade, inclusive declarar que ele é um ‘mistério’ e que ‘nós somos
muito limitados para entender’. A Bíblia é a palavra perfeita e infalível de Deus? A doutrina da
Santíssima Trindade que os cristãos criaram e as contradições em que ela implica gritam que
‘Não!’ Mas então como foi que o dogma veio a existir? As origens da doutrina da Santíssima
Trindade são chocantes. Como no caso da maioria das questões históricas relativas à
cristandade, houve muita fraude e derramamento de sangue. Muitas vidas foram perdidas
antes que o Trinitarianismo fosse enfim adotado. Como muitos cristãos sabem, a palavra
‘trindade’ não aparece na Bíblia. E não aparece porque é uma doutrina que evoluiu aos poucos
no início do cristianismo. Foi um processo manipulado, sangrento e mortal até que finalmente
se tornou uma doutrina ‘aceita’ da Igreja (...)”.

Os cristãos inventaram a Santíssima Trindade? E como um pretexto para divinizar a Cristo? O


Senhor Jesus é indeciso? Os cristãos apelam para "coisas estranhas" para provar a Trindade?
A Bíblia não é a perfeita Palavra de Deus? A doutrina da Trindade foi criada por meio de
manipulação e conflitos sangrentos? Mais absurdos impressionantes. Como pudemos
observar, são numerosas acusações à doutrina da Trindade, à Bíblia, ao cristianismo e ao
próprio Jesus.

Um dos escritores ateus mais conhecidos foi o alemão Friedrich W. Nietzsche. Em sua obra “O
Anticristo (Ensaio de uma Crítica do Cristianismo)”, no capítulo 18, especificamente se
referindo à natureza de Deus, afirmou, entre outras coisas, que:

“(...) A concepção cristã de Deus – Deus o como protetor dos doentes, o Deus que tece teias
de aranha, o Deus na forma de espírito – é uma das concepções mais corruptas que jamais
apareceram no mundo: provavelmente representa o nível mais ínfero da declinante evolução
do tipo divino. Um Deus que se degenerou em uma contradição da vida (...)”.

Mais adiante nesta mesma obra, no capítulo 34, Nietzsche teceu seus comentários sobre a
Trindade, mais especificamente ao relacionamento entre a primeira e a segunda pessoa da
Divindade, Deus Pai e Deus Filho:
"(...) O conceito de ‘Filho de Deus’ não designa uma pessoa concreta na história, um indivíduo
isolado e definido, mas um fato ‘eterno’, um símbolo psicológico desvinculado da noção de
tempo. O mesmo é válido, no sentido mais elevado, para o Deus desse típico simbolista, para o
‘reino de Deus’ e para a ‘filiação divina’. Nada poderia ser mais acristão que as cruas noções
eclesiásticas de um Deus como pessoa, de um ‘reino de Deus’ vindouro, de um ‘reino dos
céus’ no além e de um ‘filho de Deus’ como segunda pessoa da Trindade. Isso tudo –
perdoem-me a expressão – é como soco no olho (e que olho!) do Evangelho: um desrespeito
aos símbolos elevado a um cinismo histórico mundial. Todavia é suficientemente óbvio o
significado dos símbolos ‘Pai’ e ‘Filho’ – não para todos, é claro –: a palavra ‘Filho’ expressa a
entrada em um sentimento de transformação de todas as coisas (beatitude); ‘Pai’ expressa
esse próprio sentimento – a sensação da eternidade e perfeição (...)”.

Cristo como o Filho de Deus Pai e Segunda Pessoa da Trindade é um "soco no olho do
Evangelho"? Difícil demais conseguir digerir tais acusações sem fundamento bíblico e tão
ausentes de conhecimento doutrinário. Mas, o ateísmo, portanto, por razões óbvias, possui
uma concepção de Deus completamente avessa à realidade, contrária à verdade revelada na
Bíblia.

A DOUTRINA DA TRINDADE E O GNOSTICISMO


(fonte da imagem utilizada: http://sllapontamentos.blogspot.com/2009/09/gnosticismo-breve-
historial.html)

Observemos também algumas descrições do que movimentos gnósticos contemporâneos


afirmam sobre a Trindade:

“Movimentos Gnósticos: Movimentos neo-gnósticos contemporâneos, que se auto-denominam


cristãos, afirmam, por sua vez, que Jesus Cristo não é Deus como o é YHWH, pois YHWH
surge, ao longo do Antigo Testamento como sendo um Deus ‘vingativo’, ‘cruel’ e ‘sedento de
sangue’, enquanto Jesus apresenta o rosto de um ‘falso deus’ que é ‘amor’, ‘misericórdia’ e
‘perdão’. Do mesmo modo afirmam que o Espírito Santo é que é o ‘Verdadeiro Deus’ que
salvou a humanidade ao ser entregue por Jesus a YHWH quando da sua morte (Refª Hans
Jonas – ‘The Gnostic Religion’,
2001)” (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADticas_%C3%A0_doutrina_da_Trindade).

Misericórdia! Agora foi para arrebentar. Somente o Espírito Santo é o verdadeiro Deus e
salvador da humanidade e Ele foi entregue por Jesus (que não é Deus) a Iavé por ocasião de
Sua morte? Complicado não é mesmo?

A DOUTRINA DA TRINDADE E O ESPIRITISMO


(fonte da imagem utilizada: http://aprendizdeespirita.blogspot.com/2009_09_01_archive.html)
Enquanto que o espiritismo, entre outras coisas, nega a existência da Trindade:

“O Espiritismo é definido na essência como uma doutrina baseada na crença da Imortalidade


da Alma Humana e na possibilidade das pessoas falecidas (segundo a Doutrina Espírita,
Espíritos sem corpo material) comunicarem com os vivos (segundo a Doutrina Espírita,
Espíritos com corpo material) por intermédio de pessoas com o dom de mediúncidade (...) O
Espiritismo, de um modo geral, caracteriza-se nos seguintes pontos: na Unicidade de Deus,
rejeitam o dogma da Santíssima Trindade; na Imortalidade da Alma Humana (segundo a
Doutrina Espírita, na Imortalidade do Espírito); na Reencarnação, como mecanismo natural de
aperfeiçoamento dos Espíritos; na possibilidade de comunicação entre os Espíritos com corpo
material (‘vivos’) e os Espíritos sem corpo material (‘mortos’) através da
mediunidade” (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Jos%C3%A9_Dias/Espiritismo
_Esbo%C3%A7o).

Ainda sobre o espiritismo, em artigo da “Logos Apologética Cristã”, intitulado “O espiritismo e a


divindade de Cristo”, Emerson de Oliveira trata do que este setor afirma mais especificamente
sobre a natureza divina de Cristo. Vejamos um pequeno trecho da introdução deste artigo
(fonte: http://logoshp.6te.net/espdivc.htm).

“O espiritismo e a divindade de Cristo. Este artigo visa refutar as idéias contidas no livro ‘Obras
Póstumas’, de Allan Kardec. Neste livro, há um capítulo chamado ‘Estudo sobre a natureza de
Cristo’. Numa abordagem ousada, já em seu início, tenta falar que a ‘controvérsia’ em torno da
natureza de Cristo ainda não se resolveu (!) e que isto foi responsável, durante os séculos, pela
origem de várias seitas. Nesta segunda parte temos que concordar, aliás, é algo digno das
seitas distorcerem a pessoa de Jesus. (...)”.

Com respeito à controvérsia sobre a natureza de Cristo, veremos mais detalhes


posteriormente. Voltando ao artigo, sobre o capítulo 3 do livro de Kardec (“As palavras de
Jesus provam a sua divindade?”), o autor afirma que:

“(...) Aqui Kardec expõe todo seu socianismo (doutrina herética de Socino - séc. XVI - que
negava a Trindade e a divindade de Cristo) (...)”

Comparem com declarações contidas no seguinte


endereço: http://blogespiritismo.blogs.sapo.pt/91900.html.

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