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JOÃO PESSOA
2017
CAMILA ISAÍAS SOARES
CATIUCE CARDOSO DE SOUZA
DANILO MARQUES DE ALMEIDA DIAS
HUGO JORDÃO ABREU LIMA DE MELO
JOÃO PESSOA
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................................4
2.1 TEORIAS DO CONDICIONAMENTO...........................................................................4
2.2 TEORIAS COGNITIVISTAS...........................................................................................5
2.3 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM NO CONTEXTO EDUCACUIONAL...........7
3 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRÁTICA........................................................................9
3.1 DESCRIÇÕES DOS PARTICIPANTES..........................................................................9
3.1 DESCRIÇÕES DAS RESPOSTAS................................................................................11
4 ANÁLISE DA ATIVIDADE PRÁTICA REALIZADA...................................................13
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................16
REFERÊNCIAS......................................................................................................................17
APÊNDICES............................................................................................................................19
ANEXOS..................................................................................................................................24
1 INTRODUÇÃO
Na Psicologia uma das principais áreas de estudo é a aprendizagem. Esta busca auxilia
os docentes, discentes e todos aqueles que fazem parte da educação a analisarem as melhores
estratégicas de aprendizagem, para que se consigam utilizar os métodos mais adequados, e
assim, melhorar a maneira de aplicação do ensino pelo professor, que deve atuar como
mediador da aprendizagem e promotor da autorregulação do aluno, para que
consequentemente, o rendimento escolar possa melhorar consideravelmente.
Porém, sabemos que no âmbito do ensino superior, nem sempre é fácil aplicar estes
métodos e estratégicas, já que, vários aspectos devem ser levados em conta, por exemplo,
deve haver um lugar propício para que os alunos consigam adquirir o conhecimento teórico e
prático, e além do mais, possam utilizar todo esse conhecimento no mercado de trabalho. Não
podemos esquecer também, que o aluno é o principal agente do seu processo de aprendizagem
e os professores esperam deles, que sejam sempre ativos, questionadores, dotados de espírito
investigativo sem, no entanto, haver critérios acercas das atribuições ou métodos necessários
para que ele consiga trabalhar de maneira independente, tanto os alunos como os professores
são atingidos por essa nova realidade que é a vida acadêmica. Existem ainda por parte dos
estudantes do ensino superior, uma grande dificuldade em usar métodos de estudo efetivos,
em que, o conteúdo é facilmente esquecido ou simplesmente não persiste com o tempo.
Portanto, o presente relatório busca apresentar as estratégias de aprendizagem e
métodos de ensino usados dentro do ensino superior. Para isso, primeiramente, foram
realizadas entrevistas com alunos do curso de Psicologia do Centro Universitário de João
Pessoa – Unipê, em que, todos responderam acerca de quatro perguntas a respeito do seu
entendimento sobre aprendizagem, que temos como objeto e/ou objetivo a valorização das
estratégicas de estudo e aprendizagem, na medida em que sua utilização promove o
entendimento significativo da informação, em oposição as formas de entendimento
superficial. Em seguida, foi realizada uma analise teórica das entrevistas efetuadas, onde
podemos constatar os resultados obtidos.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Inicialmente, vamos falar das duas grandes correntes em que a Psicologia trabalha
neste campo da aprendizagem: as teorias do condicionamento e as teorias cognitivistas.
A seguir será descrita a forma que foi realizada a entrevista. Foi utilizado um
questionário semiestruturado com quatro questões subjetivas. As entrevistas foram realizadas
com alunos do primeiro ao décimo período, com exceção do segundo período. Abaixo serão
descritos os participantes e as respostas de cada uma das entrevistas.
▪ PARTICIPANTE 4
“As que facilitam é a dinâmica de discussões sobre temas e o que dificulta é passar muitos
trabalhos sem um objetivo específico.”
▪ PARTICIPANTE 1
“Faço exercícios, leitura e resumos.”
▪ PARTICIPANTE 2
“Através de resumos, leitura e esquemas.”
▪ PARTICIPANTE 3
“Tento assimilar os conteúdos passados na sala de aula com alguns conteúdos do dia-a-dia,
para uma melhor compreensão.”
▪ PARTICIPANTE 4
“São através de mapas mentais e horários diários para revisar os conteúdos do dia.”
4 ANÁLISE DA ATIVIDADE PRÁTICA
A seguir serão apresentadas as análises das respostas obtidas nas entrevistas que foram
descritas no capítulo anterior. Para facilitar, a análise será feita em cada uma das questões
separadamente.
A – QUESTÃO 1
Na primeira pergunta realizada aos participantes os quatro deram respostas similares.
Para eles a aprendizagem é a aquisição e assimilação de conhecimento e que dura por um
longo período de tempo. Segundo MYERS (2016, p. 221), “Aprendizagem é uma mudança
relativamente permanente no comportamento de um organismo devido à experiência”.
Pode-se dizer que os estudantes deram respostas corretas, pois a aquisição de
conhecimento é uma consequência das experiências vivida pelas pessoas. Lefrançois
esclarece:
Pergunte a qualquer pessoa o que é aprendizagem e a resposta mais
frequente teráá algo a ver com aquisição de informação. Se eu lhe disser que
aquele pássaro ali é um pica-pau de peito vermelho e, na próxima vez que
vocêê vir esse pássaro, identificá-lo corretamente como um pica-pau de peito
vermelho, seria possível concluir que vocêê aprendeu algo. Nesse caso, a
natureza da informação adquirida é óbvia. Observe também que seu
comportamento mudou como resultado da experiência. Dessa forma, a
experiência específica de eu ter lhe dito que o pássaro é um pica-pau de peito
vermelho afeta sua resposta quando você vê de novo um pássaro dessa
espécie. (LEFRANÇOIS, 2016, p.5)
B – QUESTÃO 2
Com relação à segunda pergunta feita aos estudantes, a maioria afirmaram que a
metodologia do ensino superior deve ser a mais dinâmica possível. O dinamismo que deve ser
aplicado em sala de aula varia de acordo com o ambiente, a idade, motivação entre outros
fatores que influenciam na aprendizagem. De acordo com Oliskovicz e Piva (2012) “cabe ao
estudantes para escolher as medidas educativas das suas aulas dentro da sua disciplina para
serem utilizadas dentro da sala de aula”.
Assim, para estimular a motivação dos discentes que é também um fator importante
para a aprendizagem, Piletti afirma:
“A motivação é fator fundamental da aprendizagem. Sem motivação não há
aprendizagem [...]. Ao lado da motivação para aprender e da interação
positiva entre professores e alunos, a criação de um clima de liberdade na
sala de aula é, também, de suma importância para que possa ocorrer
aprendizagem ( PILETTI, 1997, p. 63-92).”
Já, este cordão condutor do docente com o discente oportuniza uma comunicação
importante para que haja a formação de relações interpessoais positivas, proporcionando o
sucesso da aprendizagem dentro do ambiente educativo acadêmico.
C – QUESTÃO 3
Já as respostas da pergunta número três foram diferentes. Os participantes 1, 2 e 3
responderam que o que dificulta a aprendizagem são apenas aulas em que só o professor
explica sem interação com os alunos.
Com relação às aulas expositivas os alunos tem razão ao afirmar que a utilização
apenas desse método dificulta a aprendizagem. Libânio (1994) afirma que: “a unidade de
ensino e aprendizagem fica comprometida quando o ensino se caracteriza pela memorização,
quando o professor concentra na sua pessoa a exposição da matéria, quando não suscita o
envolvimento ativo dos alunos.”
discussão em sala de aula facilitam o processo de aprendizagem. Este método de interação
com os alunos parece ser mais eficaz em sala de aula “[...] facilitar e estimular a participação
ativa e crítica dos alunos nas diferentes tarefas que se desenvolvem na aula e que constituem
modo de viver da comunidade democrática de aprendizagem” (PÉREZ GÓMEZ, 1998).
D – QUESTÃO 4
afirmaram que utilizam resumo. O resumo se destacado os pontos principais pode ser efetivo,
contudo, se o aluno não souber usar corretamente essa técnica não surtirá o efeito desejado.
Oliskavicz e Piva afirmam que:
[...] o professor deve ajudar os alunos a elaborar resumos para que estes
possam aprender. Não basta ensinar-lhes a aplicar determinadas regras, mas
sim, ensinar-lhes em função do objetivos de ensino. Nesse sentido, o resumo
torna-se uma autentica estratégia de elaboração e organização do
conhecimento” (OLISKAVICZ E PIVA, 2012, p.124).
Já o participante 3 respondeu que assimila de um modo geral os conteúdos vistos em
sala de aula a fatos ligados ao seu cotidiano, cria maneiras próprias de processar informações
de acordo com o ritmo individual, desta forma podemos perceber bem claramente a Teoria de
David Ausubel, sobre a aprendizagem significativa, aquela que se opera enquanto construção
progressiva e integrada de conhecimento. ( ALMEIDA, 1993; TAVARES, 1992; PEIXOTO,
1995).
O participante 4 é o único a mencionar uma forma mais variada de estudo que é o
mapa mental ou conceitual. Gil, Garcia e Lino ao citarem Maffra afirmaram que “a
construção do mapa conceitual pode ser uma boa ferramenta para auxiliar na aprendizagem
LINO, 2012).
No entanto, Moreira (2010) ressalta que os mapas conceituais devem ser usados no
momento em que os alunos já se sentirem familiarizados com o conteúdo estudado, pois é
preciso incluir todo o assunto de forma organizada nos esquemas.
progresso da aprendizagem, mudando um pouco a tendência tradicional tão presente até hoje
nas salas de aulas do ensino superior.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, L. S. Capacitar a escola para o sucesso. Vila Nova de Gaia: Edipsico, 1993.
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de Janeiro:
Interamericana, 1980.
AUSUBEL, D. P. The psychology of meaningful verbal learning. New York: Grune &
Stratton, 1963.
AUSUBEL, D. P. Educational psychology: a cognitive view. New York: Holt, Rinehart and
Winston, 1968.
BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: Uma introdução ao estudo
de Psicologia. 14° Ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
GIL, E.S. et al. Estratégias de Ensino e Motivação de Estudantes no Ensino Superior. Vita et
Sanitas, Trindade (Go), n°6, 2012.
PARTICIPANTE 1
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
CURSO DE PSICOLOGIA PERÍODO: 2º TURMA: B
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado Básico Integrado – Processos de Intersubjetividade
ÊNFASE: Processos Educacionais
PROFESSORA: Ismael Ferreira da Costa
GRUPO: Catiuce Cardoso de Souza, Camila Isaías Soares, Danilo Marques de Almeida Dias
e Hugo Jordão Abreu Lima de Melo.
2) Como você acredita que deve ser uma metodologia de ensino voltada para alunos do
ensino superior?
Aulas expositivas apresentando a teoria e exercícios para praticar.
PARTICIPANTE 2
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
CURSO DE PSICOLOGIA PERÍODO: 2º TURMA: B
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado Básico Integrado – Processos de Intersubjetividade
ÊNFASE: Processos Educacionais
PROFESSORA: Ismael Ferreira da Costa
GRUPO: Catiuce Cardoso de Souza, Camila Isaías Soares, Danilo Marques de Almeida Dias
e Hugo Jordão Abreu Lima de Melo.
2) Como você acredita que deve ser uma metodologia de ensino voltada para alunos do
ensino superior?
Com muita dinâmica e prática para que o assunto seja fixado.
3) Quais são as metodologias utilizadas pelos professores que dificultam e facilitam o seu
processo de aprendizado?
Apenas o uso de slides dificulta e o uso de exercícios facilita.
PARTICIPANTE 3
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
CURSO DE PSICOLOGIA PERÍODO: 2º TURMA: B
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado Básico Integrado – Processos de Intersubjetividade
ÊNFASE: Processos Educacionais
PROFESSORA: Ismael Ferreira da Costa
GRUPO: Catiuce Cardoso de Souza, Camila Isaías Soares, Danilo Marques de Almeida Dias
e Hugo Jordão Abreu Lima de Melo.
2) Como você acredita que deve ser uma metodologia de ensino voltada para alunos do
ensino superior?
Com professores orientando, auxiliando e motivando ao máximo seus alunos em sala de aula.
3) Quais são as metodologias utilizadas pelos professores que dificultam e facilitam o seu
processo de aprendizado?
O que facilita são conteúdos expostos de forma dinâmica e interativa e o que dificulta são
aulas conduzidas de forma mecanizada.
PARTICIPANTE 4
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
CURSO DE PSICOLOGIA PERÍODO: 2º TURMA: B
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado Básico Integrado – Processos de Intersubjetividade
ÊNFASE: Processos Educacionais
PROFESSORA: Ismael Ferreira da Costa
GRUPO: Catiuce Cardoso de Souza, Camila Isaías Soares, Danilo Marques de Almeida Dias
e Hugo Jordão Abreu Lima de Melo.
2) Como você acredita que deve ser uma metodologia de ensino voltada para alunos do
ensino superior?
A metodologia deve ser dinâmica, pois se não usar tecnologia e técnicas inovadoras, o
professor não conseguirá prender a atenção do aluno.
3) Quais são as metodologias utilizadas pelos professores que dificultam e facilitam o seu
processo de aprendizado?
As que facilitam é a dinâmica de discussões sobre temas e o que dificulta é passar muitos
trabalhos sem um objetivo específico.
ROTEIRO
2) Como você acredita que deve ser uma metodologia de ensino voltada para alunos do
ensino superior?
3) Quais são as metodologias utilizadas pelos professores que dificultam e facilitam o seu
processo de aprendizado?