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ESTUDO DE PROTEÇÃO, COORDENAÇÃO E

SELETIVIDADE

SE VENDA DAS PEDRAS 13,8 KV


SERVIÇO AUXILIAR (TRAS1, TRAS2)

BRPSYS-3110717801-R0A
Revisão Data Elaborado Revisado Aprovado Comentários
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0A 15/04/2018 LJM -- -- Emissão Inicial
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ESTUDO DE PROTEÇÃO, COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE
SE VENDA DAS PEDRAS 13,8 KV
SERVIÇO AUXILIAR (MT)

ÍNDICE

1 OBJETIVOS ............................................................................................................................................... 4
2 DOCUMENTOS E SOFTWARES .................................................................................................................. 4
3 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO ................................................................................................................... 4
4 DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES APLICADAS ..................................................................................................... 5
5 DADOS DO SISTEMA ................................................................................................................................. 5
5.1 TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA ............................................................................................................ 5
5.2 ALIMENTADORES DE MT E BT .................................................................................................................. 6
5.3 TRANSFORMADORES DE POTENCIAL ....................................................................................................... 6
5.4 TRANSFORMADORES DE CORRENTE ........................................................................................................ 7
5.4.1 Avaliação dos Transformadores de Corrente de Fase...................................................................... 8
5.4.2 Avaliação do Transformadore de Corrente de Neutro ................................................................... 10
6 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................13
1.1 PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES (50/51) ................................................................................... 13
7 CUBÍCULO CB1 E CB2 – CÁLCULO E DEFINIÇÃO DE AJUSTES.....................................................................14
7.1 CURRENT PROTECTION ................................................................................................................................ 15
7.1.1 Phase overcurrent (50/51) ............................................................................................................. 15
7.1.2 Earth fault (51N) ............................................................................................................................ 18
7.1.3 Residual Overvoltage (59N) ........................................................................................................... 20
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................................21
9 ANEXO I – COORDENOGRAMAS ..............................................................................................................22
10 ANEXO II – UNIFILARES ........................................................................................................................28
11 ANEXO III – DIAGRAMAS DE CURTO-CIRCUITO ....................................................................................29
12 ANEXO IV – ESPELHO DE AJUSTE .........................................................................................................33
12.1 CUBÍCULO CB1 (TRSA1) .......................................................................................................................... 33
12.2 CUBÍCULO CB2 (TRSA2) .......................................................................................................................... 34

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1 OBJETIVOS

O presente estudo de proteção tem o objetivo de definir os ajustes dos IEDs – Intelligent Electronic
Devices dedicados a identificar faltas shunt e por fim realizar a tomada de decisão de disparo de
abertura (TRIP) dos disjuntores de manobra do equipamento de forma a isolar o defeito e evitar maiores
danos ao equipamento.

2 DOCUMENTOS E SOFTWARES

A tabela a seguir apresenta os documentos de referência do presente estudo.

Tabela 1 – Documentos de referência


Título Nº Ref. Rev.
PROJETO EXECUTIVO
SE VENDA DAS PEDRAS 345/138/13,8 KV PTEL-VNP-PE-E03-002-1A 1A
SERV. AUXILIAR – CUB. DE MEDIÇÃO E PROT.
PROJETO EXECUTIVO
SE VENDA DAS PEDRAS 345/138/13,8 KV PTEL-VNP-PE-E03-003-1A 1A
SERV. AUXILIAR – UNIFILAR

A tabela a seguir apresenta os softwares aplicados nas avaliações do presente estudo.

Tabela 2 – Softwares aplicados


Título Fabricante Versão Licença Nro. Aplicação
ANAFAS/SAPRE CEPEL 6.5.1b/jan 2015 186/2014 Curto-Circuito
PTW/SKM SKM 7.0.4.6 PTW S/N: 107226 Curto-Circuito e Seletividade

3 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

A tabela abaixo apresenta os modelos dos IEDs considerados pelo presente estudo.

Tabela 3 – IEDs de proteção considerados


Módulo Modelo Fabricante Aplicação
CB1 SEPAM 1000 Schneider Electric Proteção Principal
CB2 SEPAM 1000 Schneider Electric Proteção Principal

As funções definidas para cada IED serão apresentadas pela seção seguinte.

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4 DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES APLICADAS

Os IEDs instalados nos bays dos terminais da linha de transmissão implementam as funções
apresentadas pela tabela a seguir, as quais serão discutidas pelo presente estudo.

Tabela 4 – Resumo das proteções pela numeração ANSI/IEEE C37.2


CUBÍCULO CUBÍCULO
CB1 CB2

50/51 (MT) 50/51 (MT)


51N (BT) 51N (BT)
59N (MT) 59N (MT)

5 DADOS DO SISTEMA

O presente capítulo irá apresentar os dados do sistema elétrico relevantes aos cálculos dos ajustes
das funções de proteção contempladas pelo presente estudo.

5.1 TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA

A seguir serão apresentados os parâmetros elétricos do transformador trifásico que alimenta o serviço
auxiliar:

Figura 1 – Placa de dados do transformador trifásico

Tabela 5 – Dados nominais do transformador


VN SN In
Enrolamento OLT Fechamento
[kV] [kVA] [A]
W1 13,8 ±5 x 1,00% 13,6
Dyn1 300
W2 0,38/0,22 -- 455,8/787,3

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5.2 ALIMENTADORES DE MT E BT

As tabelas a seguir, contêm as características elétricas dos equipamentos considerados no presente


estudo.

Tabela 6 – Dados do alimentador MT


Cond. por Bitola Isolante ou Compr.
Fases
fase [mm2] tipo [m]
3 1 120,00 PVC 45,00

Tabela 7 – Dados do alimentador BT


Cond. Por Bitola Isolante ou Compr.
Fases
fase [mm2] tipo [m]
3 1 95,00 PVC 80,00

5.3 TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

A presente seção apresenta as especificações dos transformadores de potencial instalados nos


terminais dos equipamentos a serem protegidos.

Figura 2 – Diagrama da placa de dados dos transformadores de potencial

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5.4 TRANSFORMADORES DE CORRENTE

A presente seção apresenta as especificações dos transformadores de corrente instalados nos


terminais dos equipamentos a serem protegidos.

Figura 3 - Diagrama da placa de dados dos transformadores de corrente

Tabela 8 – Dados dos enrolamentos dos TCs – 69 kV


Tipo Tensão de
Enrolamentos Classe Relações RTC Classe Aplicação
[V]
1TCA/B/C 10B80 600-1 *1,25 80 Proteção Fase

-- 10B20 400-1 *1,00 20 Proteção Neutro

* Valor adotado com base em ZOCHOL 2004.

Tabela 9 – Dados gerais dos TCs – 69 kV


Comprimento do Material Orientação do Carga total
Bitola Fechamento
Circ. Secundário Condutor Fechamento conectada
Para o
** 100 m ** 4,0 mm2 Cobre Yn
Equipamento
0,30 VA

** Valor adotado por falta de informações.

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5.4.1 Avaliação dos Transformadores de Corrente de Fase

A presente seção apresentará as avaliações dos TCs - Transformadores de Corrente dedicados ao


fornecimento dos sinais de corrente secundária aos IEDs de proteção. Serão avaliados os requisitos
mínimos previstos pelo fabricante dos IEDs.

Análise de desempenho em regime transitório

A inequação a seguir deverá ser atendida afim de garantir os requisitos mínimos exigidos pelo
fabricante para o correto funcionamento da função diferencial, será aplicada a orientação de validação
pela norma IEC, pois são fabricados em orientação a esta normatização.

𝐼𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋 𝑋
𝑉𝑆𝐴𝑇 ≥ ⋅ (1 + ) (𝑅𝑇𝐶 + ZB )
𝑅𝑇𝐶 𝑅

𝑉𝑆𝐴𝑇 Tensão de saturação do TC;

𝑅𝑇𝐶 Resistência interna do enrolamento secundário do TC;

ZB Burden total conectado aos terminais do TC;

Primeiramente deve-se calcular a tensão de saturação do TC a ser avaliado, a partir de sua


especificação fornecida pelo fabricante, ao lado encontram-se os dados dos condutores do circuito
secundário.

Classe 10B80 𝑅𝑇𝐶 = 1,20 Ω

𝑉𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 = 80 𝑉 𝐿𝑠𝑒𝑐 = 100 𝑚

𝐼𝑁𝑃𝑅𝐼 = 600 𝐴 𝑆 = 4,0 𝑚𝑚2

𝐼𝑁𝑆𝐸𝐶 = 1 𝐴 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟: 𝐶𝑜𝑏𝑟𝑒

A resistência de cada lance de cabo do circuito secundário pode ser estimada a partir da formulação a
seguir.

𝐿𝑠𝑒𝑐
𝑅𝐶𝑎𝑏𝑜 = 𝜌20 ⋅ (1 + 𝛼20 ∗ (𝜃𝑀á𝑥 − 20)) ∗ ( )
𝑆𝑒çã𝑜

Onde:

𝜌20 Resistividade do cobre a 20º C;

𝛼20 Coeficiente de dilatação do cobre a 20º C;

𝜃𝑀á𝑥 Máxima temperatura de operação;

𝑆𝑒çã𝑜 Seção nominal do condutor (valor estimado);

𝐿𝑠𝑒𝑐 Comprimento de cada lance de cabo do circuito secundário (valor estimado).

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A resistência de cada canal analógico do IED é calculada como segue

𝑆𝐼𝐸𝐷
𝑅𝐼𝐸𝐷 = 2
(𝐼𝑁𝑆𝑒𝑐 )

O burden total conectado aos terminais do TC deverá ser calculado como segue.

Para faltas fase-terra:

0,1 100
𝑍𝐵𝐹𝑇 = 2 ⋅ 𝑅𝐼𝐸𝐷 + 2 ⋅ 𝑅𝐶𝑎𝑏𝑜 = 2 ⋅ 2
+ 2 ⋅ [0,017857 ⋅ (1 + 0,004 ⋅ (75 − 20)) ⋅ ( )]
1 4

𝑍𝐵𝐹𝑇 = 1,2893 Ω

Para faltas trifásicas:

0,1 100
𝑍𝐵𝐹𝐹𝐹 = 𝑅𝐼𝐸𝐷 + 𝑅𝐶𝑎𝑏𝑜 = + [0,017857 ⋅ (1 + 0,004 ⋅ (75 − 20)) ⋅ ( )]
12 4

𝑍𝐵𝐹𝐹𝐹 = 0,6446 Ω

As inequações abaixo devem ser satisfeitas durante a ocorrência de faltas externas, cuja contribuição
passante pelo transformador não deve ocasionar saturações nas formas de onda e possíveis operações
indevidas.

𝐼1∅𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋 = 0𝐴

𝐼3∅𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋 = 15307,2∠ − 87,56° (𝑋⁄𝑅 = 23,5)

𝐼𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋 𝑋
𝑉𝑆𝐴𝑇 ≥ ⋅ (1 + ) (𝑅𝑇𝐶 + ZB )
𝑅𝑇𝐶 𝑅

15307,2
80 ≥ ⋅ (1 + 23,5) ⋅ (1,20 + 0,6446)
600

80 𝑉 ≥ 1152,9 𝑉

Os TCs entram em regime de saturação mediante a avaliação algébrica proposta pela IEEE C37.110.
No entanto, recomenda-se que os TCs sejam reavaliados com base em suas curvas de saturação e
parâmetros obtidos em ensaios de campo.

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Burden máximo

A seguir será calculado o máximo burden admitido de forma que o sistema de medição atenda aos
requisitos mínimos exigidos pelo fabricante dos IEDs, para as funções de proteção diferencial e de
distância, durante a ocorrência de faltas trifásicas ou fase a terra.

𝐼𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋 = 15307,2∠ − 87,56° (𝑋⁄𝑅 = 23,5)

𝑉𝑆𝐴𝑇
ZB ≤ − 𝑅𝑇𝐶
𝐼𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋 𝑋
⋅ (1 + )
𝑅𝑇𝐶 𝑅

80
ZB ≤ − 1,2
15307,2
⋅ (1 + 23,5)
600

ZB ≤ −1,07 Ω

Observa-se que não há burden mínimo que evite a saturação dos TCs.

5.4.2 Avaliação do Transformadore de Corrente de Neutro

A presente seção apresentará as avaliações dos TCs - Transformadores de Corrente dedicados ao


fornecimento dos sinais de corrente secundária aos IEDs de proteção. Serão avaliados os requisitos
mínimos previstos pelo fabricante dos IEDs.

Análise de desempenho em regime transitório

A inequação a seguir deverá ser atendida afim de garantir os requisitos mínimos exigidos pelo
fabricante para o correto funcionamento da função diferencial, será aplicada a orientação de validação
pela norma IEC, pois são fabricados em orientação a esta normatização.

𝐼𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋 𝑋
𝑉𝑆𝐴𝑇 ≥ ⋅ (1 + ) (𝑅𝑇𝐶 + ZB )
𝑅𝑇𝐶 𝑅

𝑉𝑆𝐴𝑇 Tensão de saturação do TC;

𝑅𝑇𝐶 Resistência interna do enrolamento secundário do TC;

ZB Burden total conectado aos terminais do TC;

Primeiramente deve-se calcular a tensão de saturação do TC a ser avaliado, a partir de sua


especificação fornecida pelo fabricante, ao lado encontram-se os dados dos condutores do circuito
secundário.

Classe 10B20 𝑅𝑇𝐶 = 1,00 Ω

𝑉𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 = 20 𝑉 𝐿𝑠𝑒𝑐 = 100 𝑚

𝐼𝑁𝑃𝑅𝐼 = 400 𝐴 𝑆 = 4,0 𝑚𝑚2

𝐼𝑁𝑆𝐸𝐶 = 1 𝐴 𝐶𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟: 𝐶𝑜𝑏𝑟𝑒

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A resistência de cada lance de cabo do circuito secundário pode ser estimada a partir da formulação a
seguir.

𝐿𝑠𝑒𝑐
𝑅𝐶𝑎𝑏𝑜 = 𝜌20 ⋅ (1 + 𝛼20 ∗ (𝜃𝑀á𝑥 − 20)) ∗ ( )
𝑆𝑒çã𝑜

Onde:

𝜌20 Resistividade do cobre a 20º C;

𝛼20 Coeficiente de dilatação do cobre a 20º C;

𝜃𝑀á𝑥 Máxima temperatura de operação;

𝑆𝑒çã𝑜 Seção nominal do condutor (valor estimado);

𝐿𝑠𝑒𝑐 Comprimento de cada lance de cabo do circuito secundário (valor estimado).

A resistência de cada canal analógico do IED é calculada como segue

𝑆𝐼𝐸𝐷
𝑅𝐼𝐸𝐷 = 2
(𝐼𝑁𝑆𝑒𝑐 )

O burden total conectado aos terminais do TC deverá ser calculado como segue.

Para faltas fase-terra:

0,1 100
𝑍𝐵𝐹𝑇 = 2 ⋅ 𝑅𝐼𝐸𝐷 + 2 ⋅ 𝑅𝐶𝑎𝑏𝑜 = 2 ⋅ + 2 ⋅ [0,017857 ⋅ (1 + 0,004 ⋅ (75 − 20)) ⋅ ( )]
12 4

𝑍𝐵𝐹𝑇 = 1,2893 Ω

Para faltas trifásicas:

0,1 100
𝑍𝐵𝐹𝐹𝐹 = 𝑅𝐼𝐸𝐷 + 𝑅𝐶𝑎𝑏𝑜 = 2
+ [0,017857 ⋅ (1 + 0,004 ⋅ (75 − 20)) ⋅ ( )]
1 4

𝑍𝐵𝐹𝐹𝐹 = 0,6446 Ω

As inequações abaixo devem ser satisfeitas durante a ocorrência de faltas externas, cuja contribuição
passante pelo transformador não deve ocasionar saturações nas formas de onda e possíveis operações
indevidas.

𝐼1∅𝐶𝐶(3𝐼0)𝑀𝐴𝑋 = 16524,0∠ − 87,56° (𝑋⁄𝑅 = 23,5)

𝐼𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋 𝑋
𝑉𝑆𝐴𝑇 ≥ ⋅ (1 + ) (𝑅𝑇𝐶 + ZB )
𝑅𝑇𝐶 𝑅

16524
20 𝑉 ≥ ⋅ (1 + 23,5) ⋅ (1,0 + 1,2893)
400

20 𝑉 ≥ 2316,9 𝑉

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Os TCs entram em regime de saturação mediante a avaliação algébrica proposta pela IEEE C37.110.
No entanto, recomenda-se que os TCs sejam reavaliados com base em suas curvas de saturação e
parâmetros obtidos em ensaios de campo.

Burden máximo

A seguir será calculado o máximo burden admitido de forma que o sistema de medição atenda aos
requisitos mínimos exigidos pelo fabricante dos IEDs, para as funções de proteção diferencial e de
distância, durante a ocorrência de faltas trifásicas ou fase a terra.

𝐼𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋 = 15307,2∠ − 87,56° (𝑋⁄𝑅 = 23,5)

𝑉𝑆𝐴𝑇
ZB ≤ − 𝑅𝑇𝐶
𝐼𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋 𝑋
⋅ (1 + )
𝑅𝑇𝐶 𝑅

20
ZB ≤ − 1,0
16524
⋅ (1 + 23,5)
400

ZB ≤ −0,98 Ω
Observa-se que não há burden mínimo que evite a saturação dos TCs.

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6 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A seguir serão apresentados os critérios gerais e as premissas aplicadas na definição dos ajustes
definidos ao longo do memorial de cálculo.

 O sistema de proteção deve garantir a integridade do equipamento a ser protegido, a segurança


e a continuidade do serviço do sistema elétrico;

 Os valores de corrente de curto-circuito para o cenário de máxima geração definem as faixas


de coordenação dos equipamentos de proteção;

 O dispositivo de proteção, instalado imediatamente a montante de outro, deve, sempre que


possível, garantir a proteção de retaguarda deste último e a coordenação entre as operações
das unidades de proteção;

 As avaliações apresentadas não consideram as particularidades sistêmicas da região onde as


linhas estão sendo conectadas, de forma que os tempos de atuação das proteções serão
avaliados apenas na óptica do mantenimento da integridade do equipamento a ser protegido,
conforme a orientação do ONS – Operador Nacional do Sistema, os ajustes das funções
sistêmicas são fornecidos pelo estudo pré-operacional emitido pelo próprio órgão.

1.1 PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES (50/51)

A seguir serão apresentados os critérios gerais e as premissas aplicadas na definição dos ajustes
definidos ao longo do memorial de cálculo.

 A proteção contra sobrecorrentes é uma proteção gradativa, portanto sua zona de operação é
definida por ajuste e pode ser aplicada como proteção de retaguarda remota de equipamentos
adjacentes;

 A função não deve operar para carga máxima no alimentador onde encontra-se instalada, já
se considerando o acréscimo de carga;

 As funções contra sobrecorrente de fase e contra sobrecorrente de neutro deverão,


respectivamente, serem sensíveis ao curto-circuito fase-fase e fase-terra, dentro de sua zona
de proteção;

 As curvas de tempo inverso contra sobrecorrente de fase e de neutro deverão ser escolhidas
de modo a proteger o cabo condutor, em acordo com sua suportabilidade térmica;

 A coordenação entre duas funções fica assegurada quando a curva de operação do relé a
montante, subtraindo-se o tempo de operação do disjuntor, situar-se acima da curva de
operação do relé a jusante, com boa margem de segurança. Adota-se um intervalo mínimo de
coordenação de 400 ms entre relés eletromecânicos, 300 ms entre relés estáticos ou digitais e
200 ms entre IEDs numéricos.

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7 CUBÍCULO CB1 E CB2 – CÁLCULO E DEFINIÇÃO DE AJUSTES

Esta seção apresenta a memória de cálculo dos ajustes das funções de proteção previstas para os
dispositivos da proteção principal e alternada, pois por definição, ambos devem possuir as mesmas
funções de proteção habilitadas e ajustadas. As seções do presente capítulo serão apresentadas na
mesma sequência e denominação que são encontradas no software de parametrização dos IEDs.

A figura a seguir ilustra uma visão geral das funcionalidades disponíveis nos IEDs instalados.

Figura 4 – Esquemático simplificado do relé de proteção SEPAM 1000

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7.1 Current Protection

7.1.1 Phase overcurrent (50/51)

As funções de proteção 50/51 têm o objetivo de prover proteção contra faltas entre fases e trifásicas
sólidas no setor de 13,8 kV, para tanto as unidades de sobrecorrente disponíveis podem ser ilustradas
pelas figuras a seguir.

Figura 5 – Esquemático das unidades de sobrecorrente de fase

Figura 6 – Esquemático das unidades de sobrecorrente de fase

Observa-se que são disponibilizadas duas unidades de proteção sobrecorrente sendo que estas
possuem ajustes distintos, os quais serão apresentados a seguir.

A menor relação disponível será escolhida como a relação base

𝐼𝑛 = 600 𝐴

A unidade 51 deverá ser sensibilizada e operar temporizada para faltas no setor de BT, nos terminais
do transformador e a função 50 deverá operar sem temporização adicional para faltas no setor de MT,
e não ser sensibilizada para faltas no setor de BT. Faltas trifásicas em QD1 e QD2 não sensibilizam as
unidades, devido ao range do relé. A seguir serão apresentados os valores de corrente de curto-circuito
passante.

𝐼3∅𝐶𝐶_13,8𝑀𝐴𝑋 = 15307,2 𝐴 → 𝐹𝑎𝑙𝑡𝑎 𝑡𝑟𝑖𝑓𝑎𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑀𝑇

𝐼3∅𝐶𝐶_0,220𝑀𝐴𝑋 = 261,9 𝐴 → 𝐹𝑎𝑙𝑡𝑎 𝑡𝑟𝑖𝑓𝑎𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐵𝑇 (𝑇𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑜 𝑇𝑅) 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑀𝑇

𝐼3∅𝐶𝐶_0,220𝑀𝐴𝑋 = 83,75 𝐴 → 𝐹𝑎𝑙𝑡𝑎 𝑡𝑟𝑖𝑓𝑎𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐵𝑇 (𝑄𝐷1) 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑀𝑇

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A função não deverá ser sensibilizada para a máxima corrente de carga do transformador com boa
margem de segurança, define-se como sendo 30%. Portanto:

InTRSA1|2
Is = 1,30 ⋅
In
13,6
Is = 1,30 ⋅
600

Is = 0,03 In (18 A)

O valor calculado encontra-se fora do range do pickup da função, portanto, será adotado o ajuste
mínimo.

Is = 0,10 In (60 A)

A função 51 irá operar temporizada por uma curva de tempo inverso com operação em 0,200s para
uma falta no setor de BT (terminais do trafo), de forma a coordenar com as proteções dos equipamentos
adjacentes. A função temporizada irá operar por uma curva tempo inverso do tipo “SIT”.

Curve = EIT

O dial será calculado a seguir:

𝐼𝐶𝐶1𝜙𝑀𝐴𝑋 ∝
( ) −1
(𝐼1 >)
(t >) ≥ 𝑡𝑜𝑝 ⋅
𝛽
2
261,9
( ) −1
0,10 ⋅ 600
(t >) ≥ 0,200 ⋅
80

(t >) ≥ 0,05

O valor calculado encontra-se fora do range do time dial da função, portanto, será adotado o ajuste
mínimo.

(t >) ≥ 0,10 s

O tempo de operação será:

𝑡𝑜𝑝 = 1,860 𝑠

Define-se:

Is = 0,1 In (60 A)

Curve = EIT

(t >) ≥ 0,10 s

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A função 50 será ajustada a seguir. As inequação abaixo devem ser satisfeitas.

Para o setor de MT, temos:

(I ≫) ≤ 0,5 ⋅ 𝐼𝐶𝐶𝑀𝐴𝑋

(I ≫) ≤ 7653,6 A

Para o setor de BT, temos:

(I ≫) ≥ 1,5 ⋅ 𝐼𝐶𝐶_0,38𝑀𝐴𝑋

(I ≫) ≥ 392,9 A

Define-se:

(I ≫) = 0,9 In (540 A)

(t ≫) = 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑎𝑛𝑒𝑜𝑢𝑠

A coordenação com as unidades de sobrecorrente a montante e a jusante pode ser verificada


graficamente pelo coordenograma do anexo i.

Observa-se que a relação disponível nos TCs não permite que o pickup mínimo possua sensibilidade
para proteção do transformador TRSA1 para faltas sobre alta impedânicias, apenas os cabos de
energização do transformador do setor de MT serão protegidos, os cabos do setor de BT, não serão
protegidos pela presente unidade, como pode ser observado no coordenograma do anexo i.

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7.1.2 Earth fault (51N)

As funções de proteção contra sobrecorrente residual, 51N, têm o objetivo de prover proteção contra
faltas do tipo fase-terra ao longo do alimentador de BT e prover retaguarda local ao setor. O
esquemático de operação sas unidades disponíveis serão ilustrados pela figura a seguir.

Figura 7 – Esquemático das unidades de sobrecorrente residuais

Figura 8 – Esquemático das unidades de sobrecorrente de fase

A menor relação disponível será escolhida como a relação base.

Ino = 400 A

A função deverá ser sensibilizada para faltas do tipo fase-terra no setor de BT na barra do QD1 e QD2.
Portanto, as inequações abaixo devem ser satisfeitas

Iso ≤ 5260,7 A

5260,7
Iso ≤
Ino

Iso ≤ 13,15 Ino

A função deverá coordenar com o pickup do disjuntor a jusante.

630
Iso ≥ 1,2 ⋅
400

Iso ≥ 1,90 Ino ( 760 A)

Define-se:

Iso = 1,90 Ino ( 760 A)

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A função irá operar por uma curva do tipo tempo definido, pois deverá proteger a curva de
suportabilidade térmica dos cabos do setor de BT, contra faltas do tipo fase-terra sólidas, para tanto
será proposta a temporização de 200 ms. Para que a margem de coordenação aumente e assim
diminua as chances de descoordenações os cabos devem ser repotencializados.

Curve = DEF

(to >) = 0,200 s

A coordenação com as unidades de sobrecorrente a montante e a jusante pode ser verificada


graficamente pelo coordenograma do anexo i.

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7.1.3 Residual Overvoltage (59N)

A função 59N tem o objetivo de detectar faltas a terra em sistemas isolados por conexões em delta de
transformadores, não havendo assim correntes de contribuição de sequência zero durante a ocorrência
de defeitos do tipo fase-terra.

Figura 9 – Esquemático das unidades de sobrecorrente de fase

Figura 10 – Esquemático das unidades de sobrecorrente de fase

A função deverá ser ajustada para operar com os valores de tensão de fase. Durante um defeito do
tipo fase a terra em sistemas isolados ocorre um deslocamento de neutro total, dando origem ao valor
de 3V0 máximo, cujo valor é igual a soma fasorial dos fasores fase-fase, igual a 3 ⋅ (𝑈𝐿 ⁄√3). O ajuste
de pickup será definido como sendo 20% do valor máximo.

[3 ⋅ (𝑈𝐿 ⁄√3)] [3 ⋅ (13,8⁄√3)]


(𝑉0 >) = 0,20 ⋅ ⋅ 100% ∴ (𝑉0 >) = 0,20 ⋅ ⋅ 100%
𝑈𝑛𝑝 13,8⁄√3

(𝑉0 >) = 60% 𝑈𝑛𝑝

A função será temporizada de forma a não ocasionar operações indevidas por descoordenação com
as unidades de proteção adjacentes, uma vez que defeitos fase-terra em sistemas isolados não
acarretam riscos de dano imediato aos condutores, no entanto, devem ser eliminadas com celeridade,
devido aos riscos de choques elétricos.

Define-se:

(𝑡𝑉0 >) = 2,0 𝑠

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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] S. E. ZOCHOLL, Análise e Aplicação de Transformadores de Corrente, vol. 1, Schweitzer


Engineering Laboratories, Inc. 2004, 2004.
[2] IEEE Std. C37.110-2007, "IEEE Std. C37.110-2007 (REVISION OF IEEE STD C37.13-1996)".

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9 ANEXO I – COORDENOGRAMAS

Na presente seção serão apresentados os coordenogramas das unidades de sobrecorrente.

TRSA-1 PD-TRSA1_W3
Base 300.0 kVA Ibase 600 A
Pri 13800 V Settings 51
Sec 220 V I>Psx, (0.1 - 30 x In) 2.8 (1680A)
Z% 4.7100 % IEC Extremely Inv. 0.54
tI>Psx, Definite Time 0.4

PD1-SEPAM_MT
Ibase 600 A
Settings 50/51
Is 0.1 (60A)
Curve EIT 0.10
I>> 1 (600A)
t>> 0.05

S T
ATR1

PD-TRSA1_W3

VPED1_13.8

52CB-1

PD1-SEPAM_ MT

CAB1 -1x120_ 45m

BUS-0019

CAB1-1x120_45m
S
TRSA-1 120 mm2
Cont Temp 90 C
PD1-SEPAM_ BT DamageTemp 160 C

BT1_22 0

CAB3 -1x95mm2

CAB3-1x95mm2
PD-0027
95 mm2
Cont Temp 90 C
DamageTemp 190 C
QD1 _220

TCC Name: FL01_PHASE_TRSA1 Current x 10 Reference Voltage: 13800


Oneline: FL01_PHASE_TRSA1

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TRSA-1
Base 300.0 kVA
Pri 13800 V
Sec 220 V
Z% 4.7100 %
CAB1-1x120_45m
PD1-SEPAM_BT 120 mm2
Ibase 400 A Cont Temp 90 C
Settings 50/51N DamageTemp 160 C
Is 1.9 (760A)
t> 0.2

S T
ATR1

CAB3-1x95mm2
PD-TRSA1_W3 95 mm2
Cont Temp 90 C
VPED1_13.8 DamageTemp 190 C
52CB-1

PD1-SEPAM_MT

CAB1-1x120_45m

BUS-0019

TRSA-1
S

PD1-SEPAM_BT

BT1_220

CAB3-1x95mm2

PD-0027

QD1_220

TCC Name: FL02_NEUTRAL_TRSA1 Current x 100 Reference Voltage: 220


Oneline: FL02_NEUTRAL_TRSA1

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TRSA-1 PD-TRSA1_W3
Base 300.0 kVA Ibase 600 A
Pri 13800 V Settings 51
Sec 220 V I>Psx, (0.1 - 30 x In) 2.8 (1680A)
Z% 4.7100 % IEC Extremely Inv. 0.54
tI>Psx, Definite Time 0.4

PD1-SEPAM_MT
Ibase 600 A
Settings 50/51
Is 0.1 (60A)
Curve EIT 0.10
I>> 1 (600A)
t>> 0.05

S T
ATR1

PD-TRSA1_W3

VPED1_13.8

52CB-1

PD1-SEPAM_ MT

CAB1 -1x120_ 45m

BUS-0019

CAB1-1x120_45m
S
TRSA-1 120 mm2
Cont Temp 90 C
PD1-SEPAM_ BT DamageTemp 160 C

BT1_22 0

CAB3 -1x95mm2

CAB3-1x95mm2
PD-0027
95 mm2
Cont Temp 90 C
DamageTemp 190 C
QD1 _220

TCC Name: FL01_PHASE_TRSA1 Current x 10 Reference Voltage: 13800


Oneline: FL01_PHASE_TRSA1

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TRSA-2
Base 300.0 kVA
Pri 13800 V
Sec 220 V
Z% 4.7100 %

CAB2-1x120_45m
120 mm2
Cont Temp 90 C
DamageTemp 160 C

PD2-SEPAM_BT
Ibase 400 A
Settings 50/51N
Is 1.9 (760A)
t> 0.2

S T ATR2
CAB4-1x95mm2
95 mm2
PD-TRSA2_W3
Cont Temp 90 C
DamageTemp 190 C
VPED2_13.8

52CB-2

PD2-SEPAM_MT

CAB2-1x120_45m

BUS-0020

TRSA-2
S

PD2-SEPAM_BT

BT2_220

CAB4-1x95mm2

PD-0028

QD2_220

TCC Name: FL04_NEUTRAL_TRSA2 Current x 100 Reference Voltage: 220


Oneline: FL04_NEUTRAL_TRSA2

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PD-TRSA2_W3
Ibase 600 A
TRSA-2 Settings 51
Base 300.0 kVA I>Psx, (0.1 - 30 x In) 2.8 (1680A)
Pri 13800 V IEC Extremely Inv. 0.54
Sec 220 V tI>Psx, Definite Time 0.4
Z% 4.7100 %

PD2-SEPAM_MT
Ibase 600 A
Settings 50/51
Is 0.1 (60A)
Curve EIT 0.10
I>> 1 (600A)
t>> 0.05

S T ATR2

PD-TRSA2_W3

VPED2_13.8

52CB-2

PD2-SEPAM_MT

CAB2-1x12 0_45m

BUS-0020

TRSA-2
S

CAB2-1x120_45m
120 mm2
PD2-SEPAM_BT
Cont Temp 90 C
DamageTemp 160 C
BT2_220

CAB4-1x95 mm2

PD-0028
CAB4-1x95mm2
95 mm2
Cont Temp 90 C
QD2_220 DamageTemp 190 C

TCC Name: FL03_PHASE_TRSA2 Current x 10 Reference Voltage: 13800


Oneline: FL03_PHASE_TRSA2

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TRSA-2
Base 300.0 kVA
Pri 13800 V
Sec 220 V
Z% 4.7100 %

CAB2-1x120_45m
120 mm2
Cont Temp 90 C
DamageTemp 160 C

PD2-SEPAM_BT
Ibase 400 A
Settings 50/51N
Is 1.9 (760A)
t> 0.2

S T ATR2
CAB4-1x95mm2
95 mm2
PD-TRSA2_W3
Cont Temp 90 C
DamageTemp 190 C
VPED2_13.8

52CB-2

PD2-SEPAM_MT

CAB2-1x120_45m

BUS-0020

TRSA-2
S

PD2-SEPAM_BT

BT2_220

CAB4-1x95mm2

PD-0028

QD2_220

TCC Name: FL04_NEUTRAL_TRSA2 Current x 100 Reference Voltage: 220


Oneline: FL04_NEUTRAL_TRSA2

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10 ANEXO II – UNIFILARES

Figura 11 - Unifilar simplificado dos sistema de alimentação do serviço auxiliar

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11 ANEXO III – DIAGRAMAS DE CURTO-CIRCUITO

Figura 12 - Faltas trifásicas e contribuições – SE VENDAS DAS PEDRAS 345/138/13,8 kV

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Figura 13 - Faltas A-N e contribuições – SE VENDAS DAS PEDRAS 345/138/13,8 kV

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Figura 14 - Faltas A-N (3I0) e contribuições – SE VENDAS DAS PEDRAS 345/138/13,8 kV

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Figura 15 – Diagrama de curto-circuito para faltas trifásicas e fase-terra – PTW/SKM

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SE VENDA DAS PEDRAS 13,8 KV
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12 ANEXO IV – ESPELHO DE AJUSTE

O presente capítulo apresentará os espelhos de ajuste das funções de proteção contempladas pelo
memória de cálculo, conforme as tabelas apresentadas pelo fabricante.

12.1 CUBÍCULO CB1 (TRSA1)

Tabela 10 – Função Phase Overcurrent – 50/51


Parameter Ajustes Unit Step
In 600 A --
Curve EIT -- --
Is 0,10 In 0,01
t> 0,10 s 0,1
I>> 1,00 In 1,0
t>> Instantaneous s 50

Tabela 11 – Função Earth fault – 50N/51N


Parameter Ajustes Unit Step
Ino 400,0 A --
Curve DEF -- --
Iso 1,90 In 0,05
to> 0,20 s 0,10
Io>> -- In 1,0
to>> -- s 50

Tabela 12 – Função Residual Overvoltage – 59N


Parameter Ajustes Unit Step
V0> 60 %Unp 5,0
t0> 2,0 s 0,100
V0>> -- %Unp 5,0
t0>> -- s 50

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12.2 CUBÍCULO CB2 (TRSA2)

Tabela 13 – Função Phase Overcurrent – 50/51


Parameter Ajustes Unit Step
In 600 A --
Curve EIT -- --
Is 0,10 In 0,30
t> 0,10 ms 100
I>> 1,00 In 1,0
t>> Instantaneous ms 50

Tabela 14 – Função Earth fault – 50N/51N


Parameter Ajustes Unit Step
Ino 400,0 A --
Curve DEF -- --
Iso 1,90 In 0,05
to> 0,20 s 100
Io>> -- In 1,0
to>> -- s 50

Tabela 15 – Função Residual Overvoltage – 59N


Parameter Ajustes Unit Step
V0> 60 %Unp 5,0
t0> 2,0 s 0,100
V0>> -- %Unp 5,0
t0>> -- s 50

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