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ARQUITETURA E PAISAGISMO
Noelia, Lucy
Foz do Iguaçu, 17/09/19
Sumário
1. Fundamentacao Teórica ...............................................................................................2
2. Parte 1 – Primeiro Bimestre: Data de entrega 18/09/2019...............................................3
3. Parte 2 – Segundo Bimestre: Data de entrega 20/11/2019 ..............................................4
4. Referências...................................................................................................................5
1. Parte 1 – Primeiro Bimestre: Data de entrega 18/09/2019
Resumo:
Era uma tarde de verão nas margens da Bahia de todos os santos quando a arquiteta
Lina se deslumbrou com aquele conjunto do unhão em ruinas pela primeira vez em
1958.
“Olho sobre a Bahia”
Planificar, sanear, antes que a especulação imobiliária, fantasiada de filantropia,
transforme as casas humildes, as ruas, as praças, o ambiente onde se desenvolve uma
vida pobre, mas rica de fermentos vivos, de realidades pulsantes, em uma massa
amorfa, mortificada e mortificante (...) Fonte Diário de Notícias Salvador-Bahia-1958
Este artigo propõe mostrar os desafios que teve que assumir a arquiteta Lina Bo Bardi
para levar a cabo a restauração do Solar do Unhão.
Lina demostra ter um preparo teórico sólido e amplo em sua formação europeia: em
seus textos menciona a Gustavo Giovannoni, ou “restauro científico, o “restauro crítico”
e a Carta de Veneza, temas sobre os quais este estudo pretende deter-se. Uma sólida
formação humanística permite-lhe dominar as mais diversas situações: afere com
atenção as possibilidades a explorar, os eventuais entraves a superar, para então
estabelecer um diagnóstico preciso e traçar um projeto não so possível, mais
concretamente criativo.
Introdução:
Salvador Bahia se define por ter dois acidentes geográficos: O primeiro e sua fachada
marítima em níveis, o que acaba dividindo a cidade em dois, a cidade alta e a cidade
baixa, conectando-se ambas parte com vias quebradas pelas que se transportou em
tempos coloniais bens e pessoas desde o porto a vila Misericórdia o Conceição e de
maneira pontual o elevador Lacerda, que salva um desnível de 72 metros.
O segundo acidente geográfico ao que nos referíamos e a topografia de colinas
docemente onduladas.
São Salvador da Bahia de todos os Santos e a capital do estado de Bahia da região
Nordeste de Brasil e primer capital da colônia portuguesa hasta 1763. Se encontra
situada a 1531 Km de Brasília (atual capital do País).
método que Lina Bo Bardi afirma ser o mais coerente e o do restauro crítico, que leva em
consideração a dinâmica de transformações de cada edifício, e se pauta na consideração da
história viva de cada um deles. Esse método foi preconizado por ela em sua intervenção no
Solar da Unhão.
Premissas do restauro crítico: Tem por base o respeito absoluto por tudo aquilo que o
monumento representa como poética dentro as interpretações modernas de continuidade
histórica, procurando não embalsamar o monumento más integrá-lo ao máximo na vida
moderna (Bardi, Apud Jornal da Bahia, 1963 não pág.)
Carlo Scarpa “revela-se o arquiteto descobridor dos segredos construtivos desses edifícios, cultivando
um profundo respeito pela tradição ao mesmo tempo que só reconhece valor na reali dade quando
transfigurada; buscando, através do seu trabalho, uma revalorização da obra mais eloquente do que
funcional”.
O conjunto arquitetônico do Unhão foi mostrado pela primeira vez para a arquiteta, em 1958,
(ela lecionava na faculdade de arquitetura convidada pela universidade de Bahia), por Martin
Goncalves, fundador e diretor da Escola de Teatro da Universidade.
No editorial “Olho sobre a Bahia”, escrito por Lina era um manifesto que reclamava a não
destruição daqueles que para ela eram dois aspectos que davam caráter a cidade: por um lado
sua cultura popular e por outro sua arquitetura antiga. Essas duas características lhe conferiam
sua humanidade e tradição. Lina manifestava-se pela conservação desses elementos, daquilo
que se poderia chamar a alma de uma cidade.
No ano 1959 Lina Bo Bardi empenhou-se em um projeto pessoal: a recuperação do Conjunto
do Unhão em ruinas. Foi nessa ocasião que ela recebeu o convite para fundar e dirigir o Museu
de Arte Moderna da Bahia. Dois anos depois, ela conseguiria do governador do estado baiano a
desapropriação e compra do Conjunto da Unhão para instalar nele o museu e para abrigar um
projeto que ela desenhou entre 1960 e 1964, durante os anos que viveu na Bahia: construir no
entorno do Unhão o Museu de Arte Popular e a Universidade Popular.
O projeto de Lina foi ambivalente, sem negar o edifício original, ela o reinventou, descobrindo
novas analogias na construção, com o mar, as fortalezas portuguesas e com a herança industrial.
Conjunto arquitetônico do século XVI, modificado no século XVII.
O conjunto da Unhão deve seu nome a Pedro de Unhão Castelo Branco, segundo proprietário
do sítio.
Funcionou como depósito de mercadoria, o Trapiche Santa Luzia .Foi tombado pelo SPHAN
em 1940 e comenta a pretensão em incorporar as intervenções significativas que o conjunto
sofreu durante sua história: “todos os aspectos dramáticos do ambiente foram respeitados”
1. Pesquisa histórica:
2. Ficha técnica:
3. Descrição:
4. Análise estética:
O novo traçado de Diógenes Rebouças para a Avenida de Contorno sobre o projeto original (s/ data.
Arquivo Diógenes Rebouças)
construção da Avenida de Contorno, na encosta, margeando a Baía de Todos os Santos.
saber fazer, como a construção da escada, e a colocação dos azulejos “ holandeses” dos
guarda-corpos que ladeiam o acesso principal.
País Brasil
Tipo Público
Área 15 ha
Vila Gastronomica
Conclusão