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ACESSANDO OS RECURSOS

Após abrir o SIOR, clique em INFRAÇÕES, em seguida em RECURSOS EM 1ª


INSTÂNCIA e, por fim, em INSTRUÇÃO DE RECURSOS. Você será direcionado então
para a sua página de trabalho.

Nessa tela, no espaço marcado em vermelho, você deve digitar o número de processos a
serem distribuídos e clicar no botão azul, DISTRIBUIR. Nesse momento, sua tela ficará
assim:

Uma listagem de processos a serem instruídos irá aparecer. Você deve clicar em
INSTRUIR.
Essa será sua tela de trabalho. Iremos explica-la passo a passo.

É importante notar a diferença entre os botões SALVAR e SALVAR E ENVIAR PARA


JULGAMENTO. Ao clicar no botão SALVAR, o processo permanece com você, e você
pode sair da página dele e depois voltar e o que você escreveu estará salvo.
Ao clicar no botão SALVAR E ENVIAR PARA JULGAMENTO, o processo é
imediatamente enviado para a autoridade de trânsito e não poderá mais ser alterado por
você. Portanto, esse botão só deve ser clicado quando você encerrar completamente a
instrução.
O primeiro ato a ser realizado é o preenchimento do cadastro.
O NOME DO RECORRENTE deve ser preenchido com o nome de quem está entrando
com o recurso, identificado no PREAMBULO DO REQUERIMENTO, conforme exemplos
abaixo:
OU

As opções são:
- PROPRIETÁRIO (que pode ser tanto pessoa física quanto pessoa jurídica);
- INFRATOR (no caso de alguém que cometeu a infração dirigindo o veículo que estava
no nome de outra pessoa);
- REPRESENTANTE (no caso de pessoa outorgada por procuração para entrar com o
recurso E pessoa jurídica); e
- OUTRO (eventualmente, situações que não se encaixam em nenhuma das anteriores).
É importante ressaltar que, no caso de ADVOGADO entrando com recurso, o nome que
deve constar é o que constar do PREAMBULO, pois o advogado apenas representa
partes em um processo.
O CPF/CNPJ deve ser preenchido de acordo com quem é o recorrente.
Para baixar o arquivo com os documentos a serem analisados, você deve clicar na seta
para baixo destacada em vermelho.

Existem dois momentos na análise de um processo – CONHECIMENTO e


ACOLHIMENTO.

O CONHECIMENTO se refere a análise de admissibilidade. Ou seja, se o recurso preenche


os requisitos necessários para que possa ser avaliado. Para CONHECER um recurso, ele
deve ter sido postulado por alguém com legitimidade, deve haver um pedido, deve estar
tempestivo (dentro do prazo legal) e deve conter a assinatura daquele que está
recorrendo. Preenchendo todos esses requisitos, você deve selecionar a opção
CONHECER e passar para a análise de mérito.
Faltando um desses requisitos, você deve marcar NÃO CONHECER e selecionar todos os
requisitos faltantes – seja apenas um, sejam todos.

Abaixo seguem as hipóteses de NÃO CONHECIMENTO do recurso, o que IMPEDE a


análise de mérito.
CADASTRO DE PARECERES BÁSICOS (RECURSO)

PARECERES DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO:

NÃO CONHECIMENTO (não tem análise de mérito)

I. INTEMPESTIVIDADE
FUNDAMENTAÇÃO até 31/10/2016

I.1.a Notificações de Autuação e de Penalidade emitidas até 31/10/2016:

- 1ª Opção:

Este recurso é intempestivo, uma vez que a Notificação de Penalidade foi expedida em
XX/XX/XXXX e o recorrente interpôs o recurso em XX/XX/XXXX, fora do prazo
estabelecido pelos artigos 282, § 4º e 286 do Código de Trânsito Brasileiro, que se
encerrou na data de XX/XX/XXXX. Diante do exposto, o recurso interposto NÃO SERÁ
CONHECIDO, tendo em vista o que preceitua o artigo 4º, inciso I da Resolução do
CONTRAN n. º 299/08 c/c o artigo 63 da Lei n. º 9.784/99.

- 2ª Opção (comprovação por meio de AR):

Este recurso é intempestivo, uma vez que o(a) recorrente recebeu a Notificação de
Penalidade em XX/XX/XXXX, conforme atesta o Aviso de Recebimento-AR constante no
banco de dados do DNIT, e interpôs o recurso em XX/XX/XXXX, fora do prazo
estabelecido pelos artigos 282, § 4º e 286 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB, que se
encerrou na data de XX/XX/XXXX. Diante do exposto, o recurso interposto NÃO SERÁ
CONHECIDO, tendo em vista o que preceitua o artigo 4º, inciso I da Resolução do
CONTRAN n. º 299/08 c/c o artigo 63 da Lei n. º 9.784/99.

- 3ª Opção (Edital publicado no DOU):

Este recurso é intempestivo, uma vez que, em cumprimento às disposições contidas na


Resolução do CONTRAN nº 404/12, a Notificação de Penalidade foi publicada no Diário
Oficial da União em XX/XX/XXXX, por meio do Edital n. º XX/XXXX, conforme informação
constante no banco de dados do DNIT, e o(a) recorrente interpôs o recurso em
XX/XX/XXXX, fora do prazo estabelecido pelos artigos 282, § 4º e 286 do Código de
Trânsito Brasileiro-CTB, que se encerrou na data de XX/XX/XXXX. Diante do exposto, o
recurso interposto NÃO SERÁ CONHECIDO, tendo em vista o que preceitua o artigo 4º,
inciso I da Resolução do CONTRAN n. º 299/08 c/c o artigo 63 da Lei n. º 9.784/99.

FUNDAMENTAÇÃO a partir de 01/11/2016


I.1.b Notificações da Autuação e de Penalidade emitidas a partir de 01/11/2016:

- 1ª Opção:
O artigo 290, inciso II do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece que a não
interposição do recurso no prazo legal implica encerramento da instância administrativa de
julgamento de infrações e penalidades.
Este recurso é intempestivo, uma vez que Notificação de Penalidade foi expedida em
XX/XX/XXXX e o recorrente interpôs o recurso em XX/XX/XXXX, fora do prazo
estabelecido pelos artigos 282, § 4º e 286 do CTB, que se encerrou na data de
YY/YY/YYYY. Diante do exposto, o recurso interposto NÃO SERÁ CONHECIDO, tendo em
vista que na data de seu protocolo, já havia ocorrido o encerramento da instância
administrativa de julgamento, previsto no artigo 290, inciso II do CTB, e sob a égide do
Artigo 4º, inciso I da Resolução do CONTRAN n. º 299/08 c/c o artigo 63 da Lei n. º
9.784/99.

- 2ª Opção (comprovação por meio de AR):


O artigo 290, inciso II do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece que a não
interposição do recurso no prazo legal implica encerramento da instância administrativa de
julgamento de infrações e penalidades.
Este recurso é intempestivo, uma vez que o(a) recorrente recebeu a Notificação de
Penalidade em XX/XX/XXXX, conforme atesta o Aviso de Recebimento constante no banco
de dados do órgão, e interpôs o recurso em YY/YY/YYYY, fora do prazo estabelecido pelos
artigos 282, § 4º e 286 do CTB, que era até o dia ZZ/ZZ/ZZZZ.
Diante do exposto, o recurso interposto NÃO SERÁ CONHECIDO, tendo em vista que, na
data de seu protocolo, já havia ocorrido o encerramento da instância administrativa de
julgamento, previsto no artigo 290, inciso II do CTB, e sob a égide do Artigo 4º, inciso I da
Resolução do CONTRAN n. º 299/08 c/c o artigo 63 da Lei n. º 9.784/99.

- 3ª Opção (Edital publicado no DOU):


O artigo 290, inciso II do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece que a não
interposição do recurso no prazo legal implica encerramento da instância administrativa de
julgamento de infrações e penalidades.
Este recurso é intempestivo, uma vez que, em cumprimento às disposições contidas na
Resolução do CONTRAN nº 619/16, a Notificação de Penalidade foi publicada no Diário
Oficial da União em XX/XX/XXXX, por meio do Edital n. º XX/XXXX, conforme informação
constante no sistema de dados do DNIT, e o recorrente interpôs o recurso em
YY/YY/YYYY, fora do prazo estabelecido pelos artigos 282, § 4º e 286 do CTB, que se
encerrou na data de ZZ/ZZ/ZZZZ.
Diante do exposto, o recurso interposto NÃO SERÁ CONHECIDO, tendo em vista que, na
data de seu protocolo, já havia ocorrido o encerramento da instância administrativa de
julgamento, previsto no artigo 290, inciso II do CTB, e sob a égide do Artigo 4º, inciso I da
Resolução do CONTRAN n. º 299/08 c/c o artigo 63 da Lei n. º 9.784/99.

ATENÇÃO!!
COMO VERIFICAR AS DATAS

O recurso administrativo de primeira instância é apresentado contra a NOTIFICAÇÃO DE


PENALIDADE, que tem até 5 (cinco) anos (Art. 1º-A, Lei 9.873/99) após a data da infração
para ser enviada. NÃO CONFUNDIR com a Notificação de Autuação, que deve ser
expedida em até 30 (trinta) dias após o cometimento da infração.
Geralmente, o recorrente confunde essas duas datas e costumeiramente alega que a
notificação de penalidade foi expedida fora do prazo legal. Não é o caso, ele apenas está
pensando na Notificação de Autuação, não na de Penalidade.
Para conferir as datas é muito simples.

Primeiro, você deve clicar no número do auto de infração, que fica em azul na página de
instrução. Você será direcionado para uma página que contém todas as informações
referentes a esse auto: desde o modelo e a cor do veículo autuado, bem como a imagem
da autuação e se houve identificação de condutor infrator ou não.
Na primeira imagem temos as informações mais gerais sobre a infração, inclusive a data e
a hora e o local exatos da infração. Com essas informações é possível verificar se houve
duplicidade de autuação, por exemplo.

Na segunda imagem, podemos ver os detalhes sobre o veículo. Olhando essas


informações e clicando em “imagem da autuação” (que aparece na terceira imagem),
podemos verificar se o veículo autuado é realmente o veículo para o qual a multa foi
enviada ou não.
Por fim, na terceira imagem identificamos várias abas, cada uma contendo uma informação
diferente. A primeira é a das notificações; a segunda nos permite verificar se há ou não
uma indicação de condutor infrator e assim sucessivamente.

Vamos olhar com mais atenção as informações de notificação.

Primeiro, aqui você é capaz de ver que existe diferença entre Notificação de Autuação e
Notificação de Penalidade. Nessa página observamos a data de postagem de cada uma
das notificações.

Clicando em “mais informações” podemos fazer uma observação mais detalhada de cada
uma.
A DATA DE POSTAGEM corresponde ao dia em que a Notificação de Autuação foi
postada nos correios. Também é possível ver a data em que a notificação foi publicada no
Diário Oficial da União (DOU), o número do Edital e a data de vencimento do Edital.
As mesmas informações podem ser vistas abrindo o link de “mais informações” da
Notificação de Penalidade. A partir da publicação por edital no DOU, o autuado não pode
mais alegar desconhecimento da notificação.

II. LEGITIMIDADE NÃO COMPROVADA


FUNDAMENTAÇÃO
II.1 Não foi comprovada a legitimidade:

II.1.a Recurso interposto pelo proprietário do veículo ou representante legal:


Constatou-se que o(a) recorrente não atendeu ao disposto no artigo 5º, incisos III e V da
Resolução do CONTRAN n. º 299/08, deixando de anexar ao seu recurso os seguintes
documentos: cópia da CNH ou outro documento de identificação que comprove a
assinatura do requerente; e/ou, no caso de pessoa jurídica, o documento
comprovando a representação legal: contrato social; ata; procuração (DEIXAR
APENAS A OPÇÃO QUE SE APLICA AO CASO EM ANÁLISE E APAGAR O
RESTANTE). Ressalta-se a apresentação da referida documentação é indispensável para
a admissibilidade do recurso apresentado e para a análise do mérito. Diante do exposto,
o recurso NÃO SERÁ CONHECIDO, tendo em vista que não foi comprovada a legitimidade
do recorrente, conforme dispõe o artigo 4º, inciso II da Resolução do CONTRAN n.º 299/08.

II.1.b Recurso interposto pelo condutor infrator ou representante legal:


Constatou-se que o(a) recorrente não atendeu ao disposto no artigo 5º, incisos III e V da
Resolução do CONTRAN n. º 299/08, deixando de anexar ao seu recurso os seguintes
documentos: cópia da CNH ou outro documento de identificação que comprove a
assinatura do requerente; no caso de representação legal, a procuração; e/ou a
comprovação de encaminhamento do Formulário de Indicação do Condutor Infrator-
FICI (DEIXAR APENAS A OPÇÃO QUE SE APLICA AO CASO EM ANÁLISE E APAGAR
O RESTANTE). No caso do FICI, não constam registros na base de dados do DNIT

OU a indicação feita pelo proprietário foi invalidada por (INDICAR MOTIVO DA

INVALIDAÇÃO). Ressalta-se a apresentação da referida documentação é indispensável


para a admissibilidade do recurso apresentado e para a análise do mérito. Diante do
exposto, o recurso NÃO SERÁ CONHECIDO em razão de não ter sido comprovada a
legitimidade do recorrente e sua representação, conforme dispõe o Art. 4º, inciso II da
Resolução do CONTRAN n. º 299/08.
II.1.c Recurso interposto por órgão ou entidade da Administração Pública:
Constatou-se que o(a) recorrente não atendeu ao disposto no artigo 5º, incisos III e V da
Resolução do CONTRAN n. º 299/08, deixando de anexar ao seu recurso os seguintes
documentos: cópia da CNH ou outro documento de identificação que comprove a
assinatura do requerente; e/ou a portaria de nomeação ou de delegação que dá
poderes a quem assinou o recurso para representar o órgão ou entidade público
(DEIXAR APENAS A OPÇÃO QUE SE APLICA AO CASO EM ANÁLISE E APAGAR O
RESTANTE). Ressalta-se a apresentação da referida documentação é indispensável para
a admissibilidade do recurso apresentado e para a análise do mérito. Diante do exposto, o
recurso NÃO SERÁ CONHECIDO em razão de não ter sido comprovada a legitimidade do
recorrente e sua representação, conforme dispõe o Art. 4º, inciso II da Resolução do
CONTRAN n. º 299/08.

II.1.d Recurso interposto por inventariante (proprietário/a falecido/a):


Constatou-se que o(a) recorrente não atendeu ao disposto no artigo 5º, incisos III e V da
Resolução do CONTRAN n. º 299/08, deixando de anexar ao seu recurso os seguintes
documentos: cópia da CNH ou outro documento de identificação que comprove a
assinatura do requerente; e/ou documento expedido pela Justiça nomeando
inventariante do espólio do(a) proprietário(a) do veículo (DEIXAR APENAS A OPÇÃO
QUE SE APLICA AO CASO EM ANÁLISE E APAGAR O RESTANTE). . Ressalta-se a
apresentação do documento de identificação é indispensável para a admissibilidade do
recurso apresentado e para a análise do mérito. Diante do exposto, o recurso NÃO SERÁ
CONHECIDO em razão de não ter sido comprovada a legitimidade do recorrente e sua
representação, conforme dispõe o Art. 4º, inciso II da Resolução do CONTRAN n. º 299/08.

II.2 Assinatura não confere


Deixo de conhecer as alegações versadas pelo recorrente no presente recurso, tendo em
vista que, a assinatura exarada não confere com os documentos de identificação juntados
aos autos: cópia da CNH ou outro documento de identificação que comprove a
assinatura do requerente (DEIXAR APENAS A OPÇÃO QUE SE APLICA AO CASO EM
ANÁLISE E APAGAR O RESTANTE), não comprovando a legitimidade para recorrer,
prejudicando o conhecimento das alegações versadas no recurso. Diante do exposto, o
recurso NÃO SERÁ CONHECIDO em razão de não ter sido comprovada a legitimidade
diante da assinatura divergente do recorrente e/ou representante, conforme dispõe o art.
5º, inciso III c/c o art. 4.º, inciso II, ambos da Resolução CONTRAN n.º 299/08.
III. AUSÊNCIA DE ASSINATURA DO
RECORRENTE/REPRESENTANTE
FUNDAMENTAÇÃO
III.1 Falta de assinatura:
Conforme preceitua o artigo 4º, inciso III da Resolução do CONTRAN nº 299/08, o recurso
NÃO SERÁ CONHECIDO tendo em vista que o(a) recorrente não o assinou, contrariando
as disposições contidas no artigo 6º, inciso V da Lei nº 9.784/99.

IV. AUSÊNCIA DE PEDIDO OU INCOMPATÍVEL COM A


SITUAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
IV.1 Não houve o pedido, ou este foi incompatível com a situação fática:
Conforme preceitua o artigo 4º, inciso IV da Resolução do CONTRAN nº 299/08, o recurso
NÃO SERÁ CONHECIDO tendo em vista que não houve o pedido, ou este foi incompatível
com a situação fática, pois não foi apresentada nenhuma argumentação que invalidasse o
processo de autuação.

Obs.: os recursos são considerados como incompatíveis com a situação fática, quando
conter apenas as seguintes solicitações: parcelamento do débito; conversão em
penalidade de advertência; cópia de documentação; alegação de que não tem
condições financeiras para pagar a multa, restituição de quantia paga; desvinculação
de débito de multa, somente pedido de efeito suspensivo, etc. Também é considerado
incompatível com a situação fática, os recursos que apenas contenha manifestação de
discordância da aplicação da penalidade, sem que seja descrito o motivo que possa
desconstituir a infração.

V. SOLICITAÇÃO DE CONCESSÃO DE EFEITO


SUSPENSIVO [QUANDO TEM APENAS ESSA ALEGAÇÃO]
FUNDAMENTAÇÃO
O artigo 285 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece que o recurso previsto no
art. 283 será interposto perante a autoridade que impôs a penalidade, a qual irá remetê-lo
à JARI, que deverá julgá-lo em até trinta dias. O seu § 3º estabelece que, se por motivo de
força maior, o recurso não for julgado dentro do prazo previsto no caput, a autoridade que
impôs a penalidade, de ofício ou por solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe efeito
suspensivo.
A concessão de efeito suspensivo é dada automaticamente pelo DNIT, após completar-se
o prazo de trinta dias sem julgamento do recurso
Diante do exposto, não compete à JARI conceder efeito suspensivo para a penalidade de
multa objeto de recurso.
Com base no artigo 4º, inciso IV da Resolução do CONTRAN nº 299/08, este recurso não
deve ser conhecido.
Após a análise de admissibilidade pelo CONHECIMENTO, você deverá passar para a
ANÁLISE DE MÉRITO.
Tudo que se refere a alegações e fundamentações da análise de mérito se encontram a
seguir, na segunda parte desse manual.
Primeiro trataremos as hipóteses de NÃO ACOLHIMENTO.

Caso sua análise de admissibilidade tenha sido pelo CONHECIMENTO, passa-se à


análise de mérito.

NÃO ACOLHIMENTO – ANÁLISE DE MÉRITO

I. SUBSISTÊNCIA DO AUTO DE INFRAÇÃO


ALEGAÇÕES
• Preenchimento ou lavratura incorreta do Auto de Infração;
• Nulidade do Auto de Infração;
• Inconsistência e irregularidade do Auto de Infração;
• Erro na localidade ou no município do cometimento da infração;
 Ausência de notificação;
• Notificação não expedida no prazo legal;
• Notificação não comprovada;
• Recebimento de notificação fora do prazo;
• Ausência de Agente da Autoridade no local da infração.

FUNDAMENTAÇÃO

I.1 Não recebeu a Notificação de Autuação e/ou de Penalidade

I.1.a Mudança de endereço

- 1ª Opção: (para notificações emitidas até 31/10/2016) NÃO ACOLHER

O endereço para o qual foi enviada a notificação, e que constava na base de dados do
Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM, é distinto daquele em que o(a)
recorrente reside atualmente, conforme o comprovante de residência anexado ao recurso.
Conforme as disposições contidas no artigo 282, § 1º, do Código de Trânsito Brasileiro -
CTB e no artigo 20, § 5º da Resolução do CONTRAN nº 404/12, incumbe ao proprietário
do veículo a obrigação de manter o seu endereço atualizado no órgão executivo de trânsito,
sob pena de se considerarem válidas as notificações enviadas ao endereço desatualizado.
Conforme a disposição contida no artigo 12 da Resolução nº 404/12, a notificação por edital
somente é exigida quando forem esgotadas as demais tentativas da entrega das
notificações, o que não aconteceu no caso em comento, haja vista que as notificações
expedidas foram devolvidas porque o proprietário do veículo não residia mais no endereço
registrado no prontuário do veículo.
- 2ª Opção: (para notificações emitidas a partir de 01/11/2016) NÃO ACOLHER
O endereço para o qual foi enviada a notificação, e que constava na base de dados do
Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM, é distinto daquele em que o(a)
recorrente reside atualmente, conforme comprovante de residência anexado ao recurso.
Conforme as disposições contidas no artigo 282, § 1º, do Código de Trânsito Brasileiro-
CTB e no artigo 29 § 5º da Resolução do CONTRAN nº. 619/16, incumbe ao proprietário
do veículo a obrigação de manter o seu endereço atualizado no órgão/entidade executivo
de trânsito, sob pena de se considerarem válidas as notificações enviadas ao endereço
desatualizado. Conforme a disposição contida no artigo 13 da Resolução nº 619/16, a
notificação por edital somente é exigida quando forem esgotadas as demais tentativas da
entrega das notificações, o que não aconteceu no caso em comento, haja vista que as
notificações expedidas foram devolvidas porque o proprietário do veículo não residia mais
no endereço registrado no prontuário do veículo.

I.1.b Devolvida por outros motivos (com comprovação de AR)

- 1ª Opção: (para notificações emitidas até 31/10/2016) NÃO ACOLHER


Conforme as informações contidas no Aviso de Recebimento - AR, constante na base de
dados do DNIT, a Notificação de Autuação e/ou de Penalidade foi(foram) devolvida(s) pelo
seguinte motivo [COMPLETAR COM O MOTIVO DESCRITO NO AR]. Em razão disso e
em cumprimento às disposições contidas no artigo 12 da Resolução do CONTRAN nº
404/12 com alteração dada pela Resolução do CONTRAN nº 574/15, ela(s) foi(foram)
publicada(s) no Diário Oficial da União em XX/XX/XXX, por meio do Edital nº XXX/XX, cujo
inteiro teor está disponível no sítio do DNIT (www.dnit.gov.br).

- 2ª Opção: (para notificações emitidas a partir de 01/11/2016) NÃO ACOLHER


Conforme as informações contidas no Aviso de Recebimento - AR, constante na base de
dados do DNIT, a Notificação de Autuação e ou de Penalidade foi(foram) devolvidas pelo
seguinte motivo: [COMPLETAR COM O MOTIVO DESCRITO NO AR]. Em razão disso e
em cumprimento às disposições contidas no artigo 13 da Resolução do CONTRAN nº
619/16, ela(s) foi(foram) publicada(s) no Diário Oficial da União em XX/XX/XXX, por meio
do Edital nº XXX/XX, cujo inteiro teor está disponível no sítio do DNIT (www.dnit.gov.br).

I.1.c Não existe comprovação de entrega

- 1ª Opção: (para notificações emitidas até 31/10/2016) NÃO ACOLHER


Não existe na base de dados do DNIT a comprovação da entrega da Notificação da
Autuação e/ou da Notificação de Penalidade. Entretanto, em cumprimento às disposições
contidas no artigo 12 da Resolução do CONTRAN nº 404/12 com alteração dada pela
Resolução do CONTRAN nº 574/15, ela(s) foi(foram) publicada(s) no Diário Oficial da
União em XX/XX/XXX, por meio do Edital nº XXX/XX, cujo inteiro teor está disponível no
sítio do DNIT (www.dnit.gov.br).

- 2ª Opção: (para notificações emitidas a partir de 01/11/2016) NÃO ACOLHER


Não existe na base de dados do DNIT a comprovação da entrega da Notificação da
Autuação e/ou da Notificação de Penalidade. Entretanto, em cumprimento às disposições
contidas no artigo 13 da Resolução do CONTRAN nº 619/16, ela(s) foi(foram) publicada(s)
no Diário Oficial da União em XX/XX/XXX, por meio do Edital nº XXX/XX, cujo inteiro teor
está disponível no sítio do DNIT (www.dnit.gov.br).

I.2 Expedição da Notificação da Autuação e/ou de Penalidade fora do prazo

I.2.a Notificações emitidas até 31/10/2016 - NÃO ACOLHER


O registro da infração ocorreu em XX/XX/XXXX, a expedição da Notificação de Autuação
ocorreu YY/YY/YYYY. Portanto, o prazo estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro 30
dias a partir da data de cometimento da infração, sob pena de insubsistência do Auto de
Infração, foi cumprido corretamente.
Conforme estabelecia o artigo 3º, § 1º da Resolução do CONTRAN nº 404/12, vigente na
época da autuação, quando utilizada a remessa postal, a expedição se caracterizará pela
entrega da Notificação da Autuação pelo órgão ou entidade de trânsito à empresa
responsável por seu envio.
Desta forma, o trintídio legal para expedição da Notificação de Autuação fora respeitado.
A Notificação de Penalidade foi expedida em ZZ/ZZ/ZZZZ. Entretanto, o Código de Trânsito
Brasileiro - CTB não estabelece prazo para sua expedição.

[SE HOUVER ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO ACRESCENTAR O TEXTO ABAIXO]

devendo-se observar somente o prazo prescricional de cinco anos, a contar da data da


infração, ou da prescrição intercorrente, em caso de paralisação do procedimento
administrativo por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, conforme
estabelece a Lei n. 9.873/99. Desta forma, o trintídio legal para expedição da Notificação
de Autuação fora respeitado.

I.2.b Notificações emitidas a partir de 01/11/2016 - NÃO ACOLHER


O registro da infração ocorreu em XX/XX/XXXX, a expedição da Notificação de Autuação
ocorreu YY/YY/YYYY. Portanto, o prazo estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro 30
dias a partir da data de cometimento da infração, sob pena de insubsistência do Auto de
Infração, foi cumprido corretamente.
Conforme estabelecia o artigo 4º, § 1º da Resolução do CONTRAN nº 619/16, quando
utilizada a remessa postal, a expedição se caracterizará pela entrega da Notificação da
Autuação pelo órgão ou entidade de trânsito à empresa responsável por seu envio.
Desta forma, o trintídio legal para expedição da Notificação de Autuação fora respeitado.
A Notificação de Penalidade foi expedida em ZZ/ZZ/ZZZZ. Entretanto, o Código de Trânsito
Brasileiro-CTB não estabelece prazo para sua expedição.

[SE HOUVER ALEGAÇÃO DE PRESCRIÇÃO ACRESCENTAR O TEXTO ABAIXO]

devendo-se observar somente o prazo prescricional de cinco anos, a contar da data da


infração, ou da prescrição intercorrente, em caso de paralisação do procedimento
administrativo por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, conforme
estabelece a Lei n. 9.873/99. Desta forma, o trintídio legal para expedição da Notificação
de Autuação fora respeitado.

I.3 Insubsistência do auto de infração - NÃO ACOLHER


O Auto de Infração foi preenchido em consonância com o artigo 280 do Código de Trânsito
Brasileiro-CTB, contendo os campos e informações estabelecidas pela Portaria
DENATRAN nº 59/07. A Notificação de Autuação e de Penalidade foram expedidas, por
meio postal, ao proprietário/possuidor do veículo constante no Registro Nacional de
Veículos Automotores RENAVAM, com posterior publicação de edital no Diário Oficial da
União, atendendo às disposições do artigo 281 do Código de Trânsito Brasileiro e da
Resolução do CONTRAN nº 404/12 OU 619/16 (verificar a vigência da resolução na
época da expedição das notificações), garantindo-se a ciência e o exercício da ampla
defesa e do contraditório.

I.4 Prazo para a interposição de recurso

I.4.a Não consta na Notificação de Penalidade o prazo para interposição de recurso


- NÃO ACOLHER
O § 4º do artigo 282 do Código de Trânsito de Brasileiro-CTB estabelece que da notificação
deverá constar a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo responsável
pela infração, que não será inferior a trinta dias contados da data da notificação da
penalidade. O § 5º do referido artigo estabelece que no caso de penalidade de multa a
data estabelecida no § 4º será a data para o recolhimento de seu valor.
O(a) recorrente se equivoca ao alegar que não constava na Notificação de Penalidade o
prazo para a interposição de recurso. Verifica-se na notificação que o prazo para recorrer
da penalidade imposta era até o dia XX/XX/XXXX, sendo esta, também, a data do
vencimento para pagamento da multa com desconto.

I.4.b. O prazo para a interposição de recurso foi inferior a trinta dias - NÃO ACOLHER
O § 4º do artigo 282 do Código de Trânsito de Brasileiro-CTB estabelece que da notificação
deverá constar a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo responsável
pela infração, que não será inferior a trinta dias contados da data da Notificação da
Penalidade, no presente caso desde o dia XX/XX/XXXX. O § 5º do referido artigo,
estabelece que, no caso de penalidade de multa, a data estabelecida no § 4º será a data
para o recolhimento de seu valor. Essa alegação é improcedente, uma vez que se verifica
na Notificação de Penalidade que o prazo para recorrer da penalidade imposta é de XX
dias (período compreendido da data da expedição da NP e a data de seu vencimento
XX/XX/XXXX), ou seja, de acordo com a legislação supramencionada.

I.5 Presença do Agente no Local da Infração - NÃO ACOLHER


Segundo o art. 4º, § 1º da Resolução CONTRAN 396/11 e art. 5º, § 1º, inciso II da
Resolução CONTRAN 165/03, não é obrigatória a presença da autoridade de trânsito ou
de seu agente, no local da infração, quando utilizado o medidor de velocidade com
dispositivo registrador de imagem.

I.6 Legalidade dos atos administrativos/Juris Tantum - NÃO ACOLHER


Todos os atos administrativos possuem presunção de legitimidade e os seus agentes
também têm presunção de legitimidade (artigo 405 do CPC), decorrentes do princípio da
legalidade. Desta forma, as informações inseridas no AIT são legítimas e gozam de
veracidade até prova em contrário, tendo em vista que foi validado pela Autoridade de
Trânsito. Todavia, a presunção juris tantum da autoridade de trânsito, embora seja relativa,
baseou-se em elementos probatórios capazes de comprovar a existência da infração.

I.7 Adesão ao SNE

I.7.a Não recebeu a Notificação de Autuação e/ou de Penalidade – adesão anterior à


infração - NÃO ACOLHER

Verifica-se no sistema informatizado do DNIT que, em ___/___/____, o interessado optou


pelo Sistema de Notificação Eletrônica – SNE.
Dessa forma, as notificações de autuação e de penalidade são enviadas ao usuário do
SNE exclusivamente por meio eletrônico e, nos termos do § 7º do art. 5ºda Resolução do
CONTRAN n. 622, de 2016, tal procedimento produz todos os efeitos legais.
A notificação de autuação foi expedida no prazo legal de 30 dias, nos termos do inciso II
do parágrafo único do art. 281 do CTB e do art. 6º da referida Resolução do CONTRAN, e
se considerou notificado o usuário 30 dias após a inclusão da informação no SNE,
conforme disposto no § 2º do art. 282-A do CTB e no § 5º do art. 5º da citada Resolução.
Vale ressaltar que é de responsabilidade do usuário do SNE, o acesso regular para
manter-se atualizado sobre as notificações, informativos, comunicados e documentos nele
disponibilizados, conforme §§ 2º e 6º do art. 5º da Resolução do CONTRAN n. 622.
Portanto, em decorrência da infração de trânsito ora atacada, constata-se o tempestivo e
regular procedimento de notificação do interessado, assegurado o devido processo legal.

I.7.a Não recebeu a Notificação de Autuação e/ou de Penalidade – para quem aderiu
ao SNE antes da expedição da NA e saiu do SNE antes da NP - NÃO ACOLHER

Verifica-se no sistema informatizado do DNIT que, em ___/___/____, o interessado havia


optado pelo Sistema de Notificação Eletrônica – SNE.
A notificação de autuação foi expedida no prazo legal de 30 dias, nos termos do inciso II
do parágrafo único do art. 281 do CTB e do art. 6º da Resolução do CONTRAN n. 622, de
2016, e se considerou notificado o usuário 30 dias após a inclusão da informação no SNE,
conforme disposto no § 2º do art. 282-A do CTB e no § 5º do art. 5º da citada Resolução.
Vale ressaltar que era de responsabilidade do interessado, usuário do SNE à época, o
acesso regular para manter-se atualizado sobre as notificações, informativos,
comunicados e documentos nele disponibilizados, conforme §§ 2º e 6º do art. 5º da
Resolução do CONTRAN n. 622.
Posteriormente, o interessado cancelou o acesso ao SNE, nos termos do inciso I do art.
7º-A da referida Resolução do CONTRAN. Assim, a notificação de penalidade de multa foi
expedida e enviada ao interessado no endereço constante da base de dados do Registro
Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM, seguida da publicação em Diário
Oficial, em ___/___/___, por meio do Edital n. ______, cujo inteiro teor está disponível no
sítio do DNIT (www.dnit.gov.br), em obediência às disposições do art. 13 da Resolução do
CONTRAN n. 619, de 2016.
Portanto, em decorrência da infração de trânsito ora atacada, constata-se o tempestivo e
regular procedimento de notificação do interessado, assegurado o devido processo legal.
II. REGISTRO E IMAGEM
ALEGAÇÕES
• Imagem sem nitidez ou ilegível;
• A imagem registrada não identifica o veículo ou comprova a infração;
• Transposição de semáforo no sinal amarelo;
• Interrupção ou suspensão da fiscalização;

FUNDAMENTAÇÃO
II.1.a Questionamento sobre a imagem do veículo - NÃO ACOLHER

A imagem capturada pelo equipamento que registrou o cometimento da infração permitiu


a identificação do veículo por meio da legibilidade da placa, atendendo às disposições
contidas no artigo 2º da Resolução do CONTRAN nº 396/11.
Constata-se que o veículo registrado pelo equipamento tem as mesmas características do
veículo autuado.

II.1.b questionamento sobre imagem - NÃO ACOLHER


A imagem capturada pelo equipamento que registrou o cometimento da infração permitiu
a correta identificação do veículo (marca e espécie) por meio da legibilidade da placa,
atendendo às disposições contidas no artigo 2º da Resolução do CONTRAN nº 396/11.

II.2 No momento da passagem do semáforo estava amarela – NÃO ACOLHER


A justificativa quanto à passagem pelo semáforo em condição favorável ou em foco
AMARELO é insubsistente, vez que o registro da infração demonstra que o veículo
ultrapassou o semáforo sem respeitar o foco VERMELHO, caracterizando infração
gravíssima.

III. SINALIZAÇÃO DA VIA


ALEGAÇÕES
• Sinalização ausente ou irregular;
• Rodovia malconservada ou em obra;
• Faixa de retenção ou de pedestres apagada ou inexistente;

FUNDAMENTAÇÃO
III.1 Sinalização da via/trecho

III.1.a Sinalização em desacordo com a legislação vigente - NÃO ACOLHER


O artigo 80 do CTB estabelece que sempre que necessário, será colocada ao longo da via,
sinalização nele prevista e em legislação complementar, destinada a condutores e
pedestres, vedada a utilização de qualquer outra. O§ 1º do referido artigo estabelece que
essa sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível
e legível durante o dia e a noite, em distância compatível com a segurança do trânsito,
conforme normas e especificações do CONTRAN. O artigo 6º, e seus parágrafos, da
Resolução do CONTRAN nº 396/11 estabelece que a fiscalização de velocidade deve
ocorrer em vias com sinalização de regulamentação de velocidade máxima permitida
(placa R19), observadas as disposições contidas no Manual Brasileiro de Sinalização de
Trânsito - Volume 1, de forma a garantir a segurança viária e informar aos condutores dos
veículos a velocidade máxima permitida para o local. Assim, não foi identificado nenhuma
irregularidade na sinalização da rodovia, que obedece aos critérios técnicos definidos pela
legislação de trânsito acima mencionada, mantendo o usuário constantemente informado.
O ônus da prova em contrário cabe ao recorrente.

IV. VELOCIDADE
ALEGAÇÕES
• Limite de velocidade regulamentado incompatível com a via;
• A velocidade aferida não excede o limite da rodovia;
• Tolerância do excesso de velocidade incorreta;

FUNDAMENTAÇÃO
IV.1 Velocidade da via/trecho

IV.1.a Definição da velocidade da via/trecho

- 1ª Opção: (infrações cometidas até 04/11/2016) - NÃO ACOLHER


O artigo 61 do CTB estabelecia que a velocidade máxima permitida para a via seria
indicada por meio de sinalização, obedecendo-se suas características técnicas e as
condições de trânsito. O parágrafo 1º, inciso II “a” do referido dispositivo legal estabelecia
que onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima nas rodovias seria
de 110 km/h para automóveis e camionetes, 90 km/h para ônibus e micro-ônibus e 80 km/h
para os demais veículos; o § 2º estabelecia que o órgão ou entidade de trânsito ou
rodoviário com circunscrição sobre a via poderia regulamentar, por meio de sinalização,
velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.
Os fatores levados em consideração para definição dos limites de velocidades são:
distância de visibilidade, índice de acidentes, circulação intensa de pedestres, alteração do
uso do solo às margens das rodovias com seus reflexos na segurança de operação,
agravamento das condições de operação em pontos localizados, tais como curvas e
interseções, e estado do pavimento e do acostamento etc.
O Artigo 43 do CTB aduz que, ao regular a velocidade, o condutor deverá observar
constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições
meteorológicas e a intensidade de trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade
estabelecidos para a via. Portanto, é dever do condutor observar os limites de velocidade
estabelecidos, independentemente de discordar deles.

- 2ª Opção: (infrações cometidas a partir de 05/11/2016) - NÃO ACOLHER


O artigo 61 do CTB estabelece que a velocidade máxima permitida para a via será indicada
por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de
trânsito. O parágrafo 1º, inciso II do referido dispositivo legal estabelece que onde não
existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima nas rodovias de pista dupla será
de 110 km/h para automóveis, camionetas e motocicletas e 90 km/h para os demais
veículos; e, nas rodovias de pista simples, a velocidade máxima será de 100 km/h para
automóveis, camionetas e motocicletas e 90 km/h para os demais veículos. O § 2º
estabelece que o órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via
poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores
àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.
Os fatores levados em consideração para definição dos limites de velocidades são:
distância de visibilidade, índice de acidentes, circulação intensa de pedestres, alteração do
uso do solo às margens das rodovias com seus reflexos na segurança de operação,
agravamento das condições de operação em pontos localizados, tais como curvas e
interseções, e estado do pavimento e do acostamento etc.
O Artigo 43 do CTB aduz que, ao regular a velocidade, o condutor deverá observar
constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições
meteorológicas e a intensidade de trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade
estabelecidos para a via. Portanto, é dever do condutor observar os limites de velocidade
estabelecidos, independentemente de discordar deles.

IV.1.b Velocidade da via – tolerância - NÃO ACOLHER


Não existe no ordenamento e normatização de trânsito um percentual de tolerância que
conceda ou permita o trânsito de veículos acima da velocidade máxima regulamentada.
Entretanto, o Regulamento Técnico Metrológico instituído pela Portaria Inmetro nº 544/14,
no seu item 4 – Requisitos Metrológicos, subitem 4.2.3 estabeleceu que os erros máximos
admissíveis em serviço para medidores de velocidade fixos, estáticos e portáteis são de ±
7 km/h para velocidades até 100 km/h e ± 7% para velocidades maiores que 100 km/h. O
Anexo II da Resolução do CONTRAN nº 396/11 estabeleceu a Tabela de valores
referenciais de velocidade para infrações do art. 218 do CTB.
A margem de erro máximos admissíveis foi aplicada na autuação que originou a aplicação
da penalidade de multa objeto deste recurso.
IV.1.c Velocidade da via – natureza da infração - NÃO ACOLHER
No caso do condutor ser flagrado conduzindo veículo em velocidade superior à máxima
permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de
trânsito rápido, vias arteriais e demais vias, o artigo 218 do CTB estabelece como infração
de natureza média com aplicação de penalidade de multa, quando a velocidade aferida for
superior à máxima em até 20%; como infração de natureza grave com aplicação de
penalidade de multa, quando a velocidade aferida for superior à máxima em mais de 20%
e até 50%; e como infração de natureza gravíssima com a aplicação das penalidades de
multa (3 vezes o valor), suspensão imediata direito de dirigir e apreensão do documento
de habilitação, quando a velocidade aferida for superior à máxima em mais de 50%.
Portanto a penalidade de multa foi aplicada corretamente.

V. EQUIPAMENTO DE FISCALIZAÇÃO
ALEGAÇÕES
• Problema na instalação ou de funcionalidade do equipamento de fiscalização;
• Falta de aferição do equipamento;
• Ilegalidade do equipamento de fiscalização;

FUNDAMENTAÇÃO
V.1 Equipamentos

V.1.a Funcionamento irregular - NÃO ACOLHER


O equipamento que registrou o cometimento da infração atendia aos requisitos
estabelecidos pelos artigos 2º e 3º da Resolução do CONTRAN nº 396/11, garantido, dessa
forma, sua confiabilidade metrológica, proporcionando flagrante de excesso de velocidade
por meio do registro de imagem, que é referendado, mediante a legibilidade de placa, pela
autoridade de trânsito ou seu agente, cuja identificação consta na lavratura do Auto de
Infração de Trânsito que tem as informações complementadas por meio de consulta, via
RENAINF, ao Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM. Não houve, no
período em que foi registrada a infração, a ocorrência de falhas no referido equipamento.
Os equipamentos utilizados pelo DNIT, órgão autuador, passam por manutenção constante
e são aferidos pelo INMETRO todas as vezes em que há a necessidade de reparos no
medidor de velocidade.

V.1.b Funcionamento irregular - equipamento sem display - radar fixo - NÃO


ACOLHER
O § 2º do artigo 1º da Resolução do CONTRAN nº 396 estabelece que, quando for utilizado
redutor eletrônico de velocidade, o equipamento deverá ser dotado de dispositivo (display)
que mostre aos condutores a velocidade medida. A infração foi registrada por equipamento
controlador de velocidade do tipo fixo (radar discreto), instalado em local definido e em
caráter permanente. Portanto, a obrigatoriedade do display é dispensada.

V.1.c Alegação de falta de Laudo de Verificação expedido pelo INMETRO - NÃO


ACOLHER
Conforme informações registradas na base de dados do DNIT, constatou-se que o
equipamento que registrou o cometimento da infração foi aferido pelo INMETRO em
XX/XX/XXXX, e a infração foi cometida em XX/XX/XXXX.
Portanto, menos de um ano da data da verificação realizada, estando dentro do prazo de
12 meses estabelecido pelo Art. 3º, inciso III da Resolução do CONTRAN n.º 396/11.
O acesso à informação ou ao documento está assegurado e garantido ao cidadão nos
termos da Lei 12.527/11 c/c Decreto 7.724/12 nos canais de comunicação definidos pelo
DNIT. Para mais informações, o DNIT se vale do sítio eletrônico (http://www.dnit.gov.br),
no link - Acesso à Informação - opção: Serviço de Informação ao Cidadão – SIC.

V.1.d Foi solicitado o Estudo Técnico estabelecido pela legislação - NÃO ACOLHER
Esse procedimento defensório não é meio apto para requisição de Estudo Técnico para
instalação de equipamento medidor de velocidade. O acesso à informação ou a documento
está assegurado e garantido nos termos da Lei nº 12.527/11 c/c Decreto nº 7.724/12 nos
canais de comunicação definidos pelo DNIT. Para mais informações o DNIT se vale do sítio
eletrônico (http://www.dnit.gov.br), no link - Acesso à Informação - opção: Serviço de
Informação ao Cidadão - SIC.
Os estudos técnicos encontram-se disponíveis ao público na sede ou nas
Superintendências Regionais, o que é observado pela autarquia, conforme estabelece o §
6º, inciso I do artigo. 4º da Resolução do CONTRAN nº 396/11.

V.1.e Alegação de que não foi realizado o Estudo Técnico estabelecido pela
legislação - NÃO ACOLHER
O acesso à informação ou documento está assegurado e garantido nos termos da Lei nº
12.527/11 c/com Decreto 7.724/12 nos canais de comunicação definidos pelo DNIT. Para
mais informações a presente Autarquia se vale do sítio eletrônico (http://www.dnit.gov.br),
no link - Acesso a Informação - opção: Serviço de Informação ao Cidadão - SIC.
Os estudos técnicos encontram-se disponíveis ao público na sede ou nas
Superintendências Regionais, o que é observado pela autarquia, conforme estabelece o §
6º, I do artigo 4º da Resolução do CONTRAN nº 396/11.

V.1.f Não foi informada a contagem volumétrica - NÃO ACOLHER


A alínea “d” do inciso I do artigo. 2º da Resolução do CONTRAN nº 396/11 estabelece que
o medidor de velocidade dotado de dispositivo registrador de imagem deve permitir a
identificação do veículo e, no mínimo, registrar a contagem volumétrica de tráfego. Os
medidores de velocidade utilizados pelo DNIT registram essa contagem volumétrica, que
é disponibilizada no sítio www.dnit.gov.br.
A Portaria do DENATRAN nº 59/07 Estabelece os campos de informações que deverão
constar do Auto de Infração, os campos facultativos e o preenchimento, para fins de
uniformização em todo o território nacional, conforme estabelecido nos seus anexos I, II,
IV, V e VI. A informação relativa à contagem volumétrica não é prevista no referido diploma
legal, uma vez que não está relacionada com a infração, não sendo elemento essencial
para a desconstituição de uma infração.

V.1.g Situação irregular do equipamento que registrou o cometimento da infração –


NÃO ACOLHER
A utilização de equipamentos na fiscalização de trânsito está prevista no artigo 280, § 2º
do Código de Trânsito Brasileiro-CTB e, atualmente, é regulamentada pela Resolução do
CONTRAN nº 396/11.
O equipamento que registrou o cometimento da infração foi instalado de acordo com a
legislação supramencionada, sendo aprovado e verificado pelo INMETRO dentro da
periodicidade estabelecida (12 meses), de forma a garantir a legalidade, sua confiabilidade
e operacionalidade.

Zona de medição
ALEGAÇÕES

 Mais de um veículo na zona de medição.

FUNDAMENTAÇÃO

V.2 Veículos na mesma zona de medição – NÃO ACOLHER


O equipamento medidor de velocidade utilizado na fiscalização possui, para cada faixa de
tráfego fiscalizada, sensores ou laços indutivos distintos, responsáveis pela detecção de
velocidade. Mesmo que a via tenha fluxo de veículo elevado, com várias faixas, a detecção
se dá pelo veículo que excedeu a velocidade máxima permitida.
VI – CONDIÇÃO ADVERSA

Violência
ALEGAÇÃO

 Tentativa de assalto ou violência.

FUNDAMENTAÇÃO

VI.1 - 2ª Opção – NÃO ACOLHER


O artigo 26, inciso I, do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que os usuários das vias
terrestres devem abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o
trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades
públicas ou privadas, portanto, a suposta deficiência no controle da segurança pública no
local fiscalizado não pode justificar ou estimular o cometimento de infração de trânsito, cujo
comportamento coloca em risco a vida das pessoas que transitam ou utilizam a rodovia.
Assim, é dever do condutor observar os limites de velocidade estabelecidos.

Prestação de socorro ou estado de necessidade


ALEGAÇÃO

 Prestação de socorro ou estado de necessidade.

FUNDAMENTAÇÃO
VI.2.a Veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de
fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias (veículo oficial) - NÃO
ACOLHER

Segundo as disposições contidas no artigo 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro-
CTB, gozam de livre circulação e prioridade no trânsito os veículos destinados a socorro
de incêndios e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as
ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos
de alarme sonoro e luz intermitente vermelha. Todavia, segundo a alínea “d” do referido
dispositivo legal, a prioridade de passagem na via deverá se dar com velocidade reduzida
e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas do CTB. Desta
forma, a legislação em comento não permite que os veículos mencionados circulem com
excesso de velocidade, assim, apesar de merecer toda a nossa atenção, não foi
comprovado documentalmente o estado de necessidade ou urgência, demonstrando o
perigo de interesse protegido pelo direito, segundo art. 24 do CP ou um fato necessário,
cujo efeito não era possível evitar ou impedir, conforme parágrafo único do art. 393 do CC.

VI.2.b O(a) recorrente prestava socorro a doente (particular) - NÃO ACOLHER


O artigo 26, inciso I, do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que os usuários das vias
terrestres devem abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o
trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades
públicas ou privadas. O Artigo 43 do referido diploma legal estabelece que, ao regular a
velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do
veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade de trânsito, obedecendo
aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via. Deste modo, o alegado estado
de necessidade ou urgência não deve ser acolhido por ausência de previsão legal, visto
que o veículo autuado não se equipara àqueles definidos no art. 29, inciso VII do CTB.
Portanto, é dever do condutor observar os limites de velocidade estabelecidos.

Clonagem
ALEGAÇÃO

• Clonagem de veículo.

FUNDAMENTAÇÃO

VI.3 Suspeita de Clonagem – NÃO ACOLHER


A infração foi registrada por equipamento de fiscalização, por meio do qual ficou
comprovada a correta identificação do veículo pelos caracteres da placa, sua marca e sua
espécie. De acordo com as informações da Base Nacional, não há indicação de restrição
no prontuário do veículo. Também nenhuma prova ou documento cabal que demonstre a
adulteração do veículo, sua distinção ou divergência quanto à sua originalidade foi
acostado. Até que se prove o contrário, o registro da infração e a autuação estão corretos.
Outrossim, ainda que o Boletim de Ocorrência possua, em sua natureza constitutiva,
presunção de veracidade, posto ser lavrado por autoridade pública, tem as afirmações nele
constantes de natureza unilateral, portanto estas estão passíveis de investigação e
apuração, para concretização do crime e/ou irregularidade.

Roubo/Furto
ALEGAÇÃO
 Roubo de Veículo.
 Suspeita de Estelionato.

FUNDAMENTAÇÃO
VI.4 Suspeita de Roubo/Furto/Estelionato– NÃO ACOLHER

A infração foi registrada por equipamento de fiscalização, por meio do qual ficou
comprovada a correta identificação do veículo pelos caracteres da placa, sua marca e
sua espécie. De acordo com as informações da Base Nacional, não há indicação de
restrição no prontuário do veículo. Também nenhuma prova ou documento cabal que
demonstre o furto/roubo do veículo. Outrossim, ainda que o Boletim de Ocorrência
possua, em sua natureza constitutiva, presunção de veracidade, posto ser lavrado por
autoridade pública, tem as afirmações nele constantes de natureza unilateral, portanto
estas estão passíveis de investigação e apuração, para concretização do crime e/ou
irregularidade.

Venda e compra
ALEGAÇÃO
 Venda ou transferência de veículo realizada;
 Ausência de propriedade ou transferência de veículo realizada.

FUNDAMENTAÇÃO

VI.5 Veículo vendido ANTES do cometimento da infração

VI.5.1 - Notificação de Autuação e de Penalidade expedida até 31/10/2016 – NÃO


ACOLHER
O artigo 3º da Resolução do CONTRAN nº 404/12, vigente na época da emissão da
notificação, estabelecia que, após a verificação da regularidade e da consistência do Auto
de Infração, a Notificação da Autuação seria expedida pela autoridade de trânsito ao
proprietário do veículo no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data do
cometimento da infração. O mesmo artigo estabelecia que na Notificação deveriam constar
os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em regulamentação específica. No caso
da Notificação de Penalidade, o Art. 282 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que
será expedida ao proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer
outro meio tecnológico hábil, que assegure a sua ciência.
O artigo 1º da Resolução do CONTRAN nº 108/99 estabelece que o proprietário do veículo
será sempre responsável pelo pagamento da penalidade de multa, independente da
infração cometida, até mesmo quando haja condutor indicado como infrator nos termos da
lei, não devendo ser registrado ou licenciado o veículo sem que o seu proprietário efetue o
pagamento do débito de multas, excetuando-se as infrações resultantes de excesso de
peso que obedecem ao determinado no art. 257 e parágrafos do Código de Trânsito
Brasileiro.
As notificações mencionadas foram emitidas com base nas informações registradas no
prontuário do veículo junto ao DETRAN, disponibilizadas no Registro Nacional de Veículos
Automotores-RENAVAM, em cumprimento às disposições contidas no § 3º do artigo 256
do CTB.
A autuação e a imposição de penalidade são comunicadas, por meio do Registro Nacional
de Infrações de Trânsito-RENAINF, ao órgão ou entidade executivo de trânsito responsável
pelo licenciamento do veículo e habilitação do condutor.
Dessa forma, em que pese as disposições contidas no artigo 134 do CTB, estabelecendo
que no caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar ao
órgão executivo de trânsito do Estado, dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada
do comprovante de transferência de propriedade (DUT), devidamente assinado e datado,
sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas
reincidências até a data da comunicação, a penalidade é registrada no prontuário do
veículo, eximindo o proprietário anterior (vendedor) da responsabilidade da infração, não
sendo computado no prontuário do seu documento de habilitação, a pontuação decorrente
da natureza da infração cometida. Quanto ao pagamento da multa, uma vez que está
registrada no prontuário do veículo, caberá ao proprietário atual (comprador) fazer o
pagamento sob pena de não conseguir fazer a transferência e licenciar o veículo.
Esclarece-se que a comunicação de venda não altera os dados do proprietário registrado
no prontuário do veículo, apenas fica registrada. Isso somente ocorre no momento da
efetivação da transferência de propriedade feita no órgão/entidade executivo de trânsito
(DETRAN).
Cabe esclarecer que a venda ou transferência de veículo trata-se de um acordo comercial
que atribui responsabilidades para o proprietário anterior e para o novo adquirente do bem,
no qual o DNIT não tem nenhuma participação. A comunicação da venda está prevista no
art. 134 do CTB e a transferência de propriedade está disposta no § 1º do art. 123 do CTB.

VI.5.2 - Notificação de Autuação e de Penalidade expedida a partir de 01/11/2016 –


NÃO ACOLHER
O artigo 4º da Resolução do CONTRAN nº 619/16, estabelece que, após a verificação da
regularidade e da consistência do Auto de Infração, será expedida a Notificação da
Autuação pela autoridade de trânsito ao proprietário do veículo, no prazo máximo de 30
(trinta) dias contados da data do cometimento da infração. Nesta Notificação deverão
constar os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em regulamentação específica.
No caso da Notificação de Penalidade, o artigo. 282 do Código de Trânsito Brasileiro
estabelece que será expedida ao proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa postal
ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que assegure a sua ciência.
O artigo 1º da Resolução do CONTRAN nº 108/99 estabelece que o proprietário do veículo
será sempre o responsável pelo pagamento da penalidade de multa, independente da
infração cometida, até mesmo quando haja condutor indicado como infrator nos termos da
lei, não devendo ser registrado ou licenciado o veículo sem que o seu proprietário efetue o
pagamento do débito de multas, excetuando-se as infrações resultantes de excesso de
peso que obedecem ao determinado no art. 257 e parágrafos do Código de Trânsito
Brasileiro.
As notificações mencionadas foram emitidas com base nas informações registradas no
prontuário do veículo junto ao DETRAN, disponibilizadas no Registro Nacional de Veículos
Automotores-ENAVAM, em cumprimento às disposições contidas no § 3º do artigo 256 do
CTB.
A autuação e a imposição de penalidade são comunicadas, por meio do Registro Nacional
de Infrações de Trânsito-RENAINF, ao órgão ou entidade executivo de trânsito responsável
pelo licenciamento do veículo e habilitação do condutor.
Dessa forma, em que pese as disposições contidas no artigo 134 do CTB, estabelecendo
que no caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar ao
órgão executivo de trânsito do Estado, dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada
do comprovante de transferência de propriedade (DUT), devidamente assinado e datado,
sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas
reincidências até a data da comunicação. A penalidade é registrada no prontuário do
veículo, eximindo o proprietário anterior (vendedor) da responsabilidade da infração, não
sendo computada a pontuação decorrente da natureza da infração cometida no prontuário
do seu documento de habilitação,. Quanto ao pagamento da multa, uma vez que está
registrada no prontuário do veículo, caberá ao proprietário atual (comprador) fazer o
pagamento sob pena de não conseguir fazer a transferência e licenciar o veículo.
Esclarece-se que a comunicação de venda não altera os dados do proprietário registrado
no prontuário do veículo, apenas fica registrada. Isso somente ocorre no momento da
efetivação da transferência de propriedade feita no órgão/entidade executivo de trânsito
(DETRAN). A venda ou transferência de veículo trata-se de um acordo comercial que atribui
responsabilidades para o proprietário anterior e para o novo adquirente do bem, no qual o
DNIT não tem nenhuma participação. A comunicação da venda está prevista no art. 134
do CTB e a transferência de propriedade está disposta no § 1º do art. 123 do CTB.

VI.5.II Arrendamento Mercantil

VI.5.II.a - Expedição das Notificações de Autuação e de Penalidades até 31/10/2016 –


NÃO ACOLHER
O Art. 282 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que, aplicada a penalidade, será
expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por
qualquer outro meio tecnológico hábil, que assegure a ciência da imposição da penalidade.
O artigo 1º da Resolução do CONTRAN nº 108/99 estabelece que o proprietário do veículo
será sempre responsável pelo pagamento da penalidade de multa, independente da
infração cometida, até mesmo quando o condutor for indicado como infrator nos termos da
lei, não devendo ser registrado ou licenciado o veículo sem que o seu proprietário efetue o
pagamento do débito de multas, excetuando-se as infrações resultantes de excesso de
peso que obedecem às disposições contidas no artigo 257 do Código de Trânsito
Brasileiro-CTB.
O Artigo 20 da Resolução do CONTRAN nº 404/12, vigente na época da autuação,
estabelece que a Notificação da Autuação e a Notificação de Penalidade deverão ser
encaminhadas à pessoa física ou jurídica que conste como proprietária do veículo na data
da infração, respeitado o disposto no § 6º do art. 9º da mesma resolução.
Entretanto, conforme estabelece o caput do artigo 7º da resolução em comento, no caso
de veículo objeto de penhor ou de contrato de arrendamento mercantil, comodato, aluguel
ou arrendamento não vinculado ao financiamento do veículo, o possuidor, regularmente
constituído e devidamente registrado no órgão executivo de trânsito do Estado ou Distrito
Federal, nos termos de regulamentação específica, equipara-se ao proprietário do veículo.
O parágrafo único do referido diploma legal estabelece que as Notificações da Autuação e
de Penalidade somente deverão ser enviadas ao possuidor previsto nesse artigo no caso
de contrato com vigência igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias.

VI.5.II.b Expedição das Notificações de Autuação e de Penalidades a partir de


01/11/2016 – NÃO ACOLHER
O Art. 282 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que, aplicada a penalidade, será
expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por
qualquer outro meio tecnológico hábil, que assegure a ciência da imposição da penalidade.
O artigo 1º da Resolução do CONTRAN nº 108/99 estabelece que o proprietário do veículo
será sempre responsável pelo pagamento da penalidade de multa, independente da
infração cometida, até mesmo quando o condutor for indicado como infrator nos termos da
lei, não devendo ser registrado ou licenciado o veículo sem que o seu proprietário efetue o
pagamento do débito de multas, excetuando-se as infrações resultantes de excesso de
peso que obedecem às disposições contidas no artigo 257 do Código de Trânsito
Brasileiro-CTB.
O Artigo 29 da Resolução do CONTRAN nº 619/16, vigente na época da autuação,
estabelece que a Notificação da Autuação e a Notificação de Penalidade deverão ser
encaminhadas à pessoa física ou jurídica que conste como proprietária do veículo na data
da infração, respeitado o disposto no § 6º do art. 9º dessa resolução.
Entretanto, conforme estabelece o caput do artigo 8º da resolução em comento, no caso
de veículo objeto de penhor ou de contrato de arrendamento mercantil, comodato, aluguel
ou arrendamento não vinculado ao financiamento do veículo, o possuidor, regularmente
constituído e devidamente registrado no órgão executivo de trânsito do Estado ou Distrito
Federal, nos termos de regulamentação específica, equipara-se ao proprietário do veículo.
O parágrafo único do referido diploma legal estabelece que as Notificações da Autuação e
de Penalidade somente deverão ser enviadas ao possuidor previsto nesse artigo no caso
de contrato com vigência igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias.

Condição climática
ALEGAÇÃO

 Condição climática desfavorável.

FUNDAMENTAÇÃO

VI.6 Condição Climática Desfavorável – NÃO ACOLHER


O artigo 43 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece que, ao regular a velocidade,
o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo e da
carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito. De acordo com a gravidade
da situação encontrada, a opção deve ser sempre dirigir com prudência, em velocidade
reduzida.

Condição psíquica
ALEGAÇÃO

 Condições psíquica ou emocional comprometida para conduzir o veículo.

FUNDAMENTAÇÃO
VI.8 Condições psíquicas/emocionais comprometidas – NÃO ACOLHER
O artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB dispõe que o condutor deverá, a todo o
momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis
à segurança do trânsito. A condição psíquica e emocional adversa não é amparada pela
legislação de trânsito, pois compromete a segurança das vias públicas e coloca em risco o
maior bem tutelado que se busca preservar, a vida.
O inciso I do artigo 147 do referido diploma legal estabelece como condição para a
habilitação a aprovação do exame de aptidão física e mental. Essa condição não é apenas
exigida no momento da habilitação, mas durante o período em que o cidadão estiver
conduzindo veículo. Essa medida tem por objetivo a garantia da segurança nas vias
públicas.

Competência DNIT/CONTRAN
ALEGAÇÃO

 Incompetência do DNIT/CONTRAN para fiscalizar.

FUNDAMENTAÇÃO

VI.9.a Competência do DNIT para exercer a fiscalização de trânsito – NÃO ACOLHER


O inciso VI do artigo 21 do CTB estabelece que compete aos órgãos e entidades executivos
rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua
circunscrição executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades de
advertência por escrito, e ainda as multas e medidas administrativas cabíveis, notificando
os infratores e arrecadando as multas que aplicar.
O DNIT, criado pela Lei nº. 10.233/01, é o órgão rodoviário da União. O artigo. 82, § 3º da
referida lei estabelece ainda que é atribuição do DNIT, em sua esfera de atuação, exercer,
diretamente ou mediante convênio, as competências expressas no art. 21 da Lei nº 9.503,
de 1997, observado o disposto no inciso XVII do art. 24 desta.
Essa competência foi sedimentada por decisão recente da Primeira Turma do Superior
Tribunal de Justiça (REsp's ns. 1.588.969 e 1.613.733 – 28.02.18).

VI.9.b Competência do CONTRAN para exercer a fiscalização de trânsito – NÃO


ACOLHER
O CONTRAN tem suas competências estipuladas no Art. 12 do CTB, dentre as quais se
encontram a prerrogativa de estabelecer as normas regulamentares referidas no CTB e de
apreciar os recursos interpostos contra as instâncias inferiores.

Cerceamento de defesa/contraditório
ALEGAÇÃO

 Cerceamento de defesa/contraditório

FUNDAMENTAÇÃO

VI.10 - Cerceamento de defesa/contraditório

VI.10.1.a Sem apresentação da Defesa de Autuação [RECEBIMENTO POR AR] – NÃO


ACOLHER
Não houve desrespeito ao devido processo legal e tão menos cerceamento de defesa,
tendo em vista que, conforme os Avisos de Recebimento, o(a) recorrente recebeu a
Notificação de Autuação, e não apresentou Defesa de Autuação, de acordo com os
registros nos sistemas do órgão autuador. O(A) recorrente recebeu a Notificação de
Penalidade, abrindo prazo para apresentação do recurso, com a concessão do efeito
suspensivo caso o recurso não fosse julgado em 30 dias (Art.285, §3º), possibilitando-se a
contestação dos fatos alegados e a produção de prova.
Além disso, da decisão desse recurso cabe ainda a interposição de outro recurso, conforme
prevê o Art. 288, cujo julgamento encerra a instância administrativa. Em momento algum
houve descumprimento e desrespeito à legislação vigente à época da infração.
VI.10.1.b Sem apresentação da Defesa de Autuação [PUBLICAÇÃO NO DOU] – NÃO
ACOLHER
Não houve desrespeito ao devido processo legal e tão menos cerceamento de defesa,
tendo em vista que, em cumprimento às disposições contidas no artigo 13 da Resolução
do CONTRAN nº 619/16, a Notificação de Autuação foi publicada no Diário Oficial da União
em XX/XX/XXX, por meio do Edital nº XXX/XX, cujo inteiro teor está disponível no sítio do
DNIT (www.dnit.gov.br). O(A) recorrente não apresentou Defesa de Autuação, de acordo
com os registros nos sistemas do órgão autuador. A Notificação de Penalidade foi recebida,
abrindo prazo para apresentação do recurso, com a concessão do efeito suspensivo caso
o recurso não fosse julgado em 30 dias (Art.285, §3º), possibilitando-se a contestação dos
fatos alegados e a produção de prova.
Além disso, da decisão desse recurso cabe ainda a interposição de outro recurso, conforme
prevê o Art. 288, cujo julgamento encerra a instância administrativa. Em momento algum
houve descumprimento e desrespeito à legislação vigente à época da infração.

VI.10.2 Com apresentação da Defesa de Autuação – NÃO ACOLHER


Não houve desrespeito aos princípios do contraditório e ampla defesa, tendo em vista que
o(a) recorrente recebeu a Notificação de Autuação e apresentou Defesa de Autuação, pois
há registros nos sistemas do órgão autuador informando o não acolhimento dela, bem
como teve ciência da Notificação de Penalidade, haja vista a interposição do presente
recurso, ao qual foi aberto prazo para apresentação deste, com a concessão do efeito
suspensivo caso o recurso não fosse julgado em 30 dias (Art.285, §3º), possibilitando-se
a contestação dos fatos alegados e a produção de prova.
Caso queira o Recorrente, amparado pela Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à
Informação), poderá requerer cópia parcial ou integral do processo de julgamento, não
havendo nenhuma obrigatoriedade legal por parte do órgão julgador da remessa do
Parecer ao Recorrente e sim que ele seja informado das decisões. Considerando todos os
atos e fundamentos trazidos nos processos administrativos foi garantido ao Recorrente a
ampla defesa e o contraditório, não havendo dúvidas sobre a garantia do direito e nem a
transgressão de nenhum direito por parte do Recorrente.

Responsabilidade ou má-fé de terceiro pelo cometimento


da infração
ALEGAÇÃO

 Responsabilidade ou má-fé de terceiro pelo cometimento da infração;

 Falha na identificação do responsável pela infração;

FUNDAMENTAÇÃO
VI.11 Veículo estava sob a responsabilidade de terceiro (oficina) – NÃO ACOLHER
O(A) recorrente alega que no momento do cometimento da infração seu veículo estava na
oficina. Como prova, anexou ao recurso o recibo do reparo. No entanto, não consta dos
autos, provas de que o seu veículo ficou parado o tempo todo em que permaneceu na
oficina.
A posse do veículo foi conferida a um terceiro, que pode ter utilizado o veículo e cometido
a infração em comento.
Os equipamentos medidores de velocidade registram o momento exato da ocorrência da
infração, sendo que a imagem registrada é analisada pela Autoridade de Trânsito ou seu
agente.
Analisando a imagem do veículo, constatou-se que as características são idênticas.
O artigo. 282 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que será expedida ao proprietário
do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil,
que assegure a sua ciência.
O artigo 1º da Resolução do CONTRAN nº 108/99 estabelece que o proprietário do veículo
será sempre responsável pelo pagamento da penalidade de multa, independente da
infração cometida, até mesmo quando haja condutor indicado como infrator nos termos da
lei, não devendo ser registrado ou licenciado o veículo sem que o seu proprietário efetue o
pagamento do débito de multas, excetuando-se as infrações resultantes de excesso de
peso que obedecem ao determinado no art. 257 e parágrafos do Código de Trânsito
Brasileiro.
Caso o proprietário do veículo não esteja conduzindo o veículo no momento do
cometimento da infração, ao receber a Notificação de Autuação, o proprietário deverá
indicar o condutor infrator, em conformidade com o artigo 257, §§ 7º e 8º do CTB na forma
que dispuser o CONTRAN, sob pena de ser considerado o infrator.

Bis in idem
ALEGAÇÃO

 Duplicidade de punição

FUNDAMENTAÇÃO
VI.12.a O recorrente foi punido duplamente pelo cometimento da infração – NÃO
ACOLHER
Não prospera a alegação do(a) recorrente ao informar que foi punido(a) duplamente por
ter sido autuado(a) por transitar com velocidade superior à máxima permitida para a via em
mais de 50%, cuja infração é de natureza gravíssima.
Nesse caso, o inciso III do artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece a
aplicação de duas penalidades: multa [3 (três) vezes o valor], aplicada pelo órgão autuador;
e suspensão imediata do direito de dirigir e apreensão do documento de habilitação,
aplicada pelo órgão/entidade executivo de trânsito (DETRAN). Ressalta-se que, em que
pese as disposições contidas no referido artigo, o processo administrativo de aplicação da
penalidade de suspensão do direito de dirigir, somente é instaurado após o encerramento
do processo administrativo de aplicação de penalidade de multa, garantindo ao cidadão o
direito à ampla defesa e ao contraditório.

VI.12.b O recorrente foi autuado duas vezes pelo cometimento da mesma infração –
NÃO ACOLHER
O inciso II do artigo 280 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece a obrigatoriedade
do preenchimento do local, da data e da hora do cometimento da infração.
O “CAMPO 3 – HORA” estabelecido pela Portaria do DENATRAN nº 59/07 é destinado
para registrar a hora e os minutos do cometimento da infração. Essa informação é apenas
um referencial que permite ao autuado ter uma noção do momento em que foi autuado,
pois é impossível registrar precisamente o horário de cometimento da infração, uma vez
que não existe sincronia entre os relógios existentes por toda parte.
Dessa forma, ressalta-se que os relógios dos equipamentos medidores de velocidade
instalados nas rodovias também não são sincronizados, em que pese a sua constante
manutenção. Cada aparelho tem seu relógio com mecanismo próprio, o que acarreta falta
de sincronia.

O bis in idem é caracterizado por julgar alguém duas vezes pelo mesmo fato, o que não se
aplica no caso em tela. Ocorreu que, o recorrente foi autuado no mesmo dia, na mesma
rodovia, em km diferentes num curto espaço de tempo, conforme descrição a seguir:
[MENCIONAR AUTUAÇÕES].

VII. SOLICITAÇÕES DIVERSAS

Sanção de Advertência
ALEGAÇÃO

• Aplicação de sanção de advertência.

FUNDAMENTAÇÃO
VII.1 Solicitação de conversão de penalidade de multa em penalidade de advertência
– NÃO ACOLHER
O artigo 267 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que poderá ser imposta a
penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de
ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos
doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta
providência como mais educativa.
Essa decisão é discricionária da autoridade de trânsito, não cabendo a JARI aplicá-la e
tampouco alterar a decisão proferida.

Obs: No caso que essa solicitação for a única fundamentação do recurso, deverá ser
aplicada as disposições contidas no artigo 4º, inciso IV da Resolução do CONTRAN nº
299/08, que trata do não conhecimento do recurso, uma vez que o pleito não é objeto de
análise da JARI.

Estudo Técnico
ALEGAÇÃO

 Apresentação de estudo técnico ou laudo de aferição.

FUNDAMENTAÇÃO
VII.2 Foi solicitado o Estudo Técnico estabelecido pela legislação – NÃO ACOLHER
Esse procedimento defensório não se configura meio apto para requisição de Estudo
Técnico para instalação de equipamento medidor de velocidade. O acesso à informação
ou documento está assegurado e garantido nos termos da Lei nº 12.527/11 c/c Decreto nº
7.724/12 nos canais de comunicação definidos pelo DNIT. Para mais informações o DNIT
se vale do sítio eletrônico (http://www.dnit.gov.br), no link - Acesso a Informação - opção:
Serviço de Informação ao Cidadão - SIC . Os estudos técnicos encontram-se disponíveis
ao público na sede ou nas Superintendências Regionais, o que é observado pela autarquia,
conforme estabelece o § 6º, I do artigo. 4º da Resolução do CONTRAN nº 396/11.

Efeito Suspensivo
ALEGAÇÃO

 Aplicação de efeito suspensivo.

FUNDAMENTAÇÃO
VII.3 Solicitação de concessão de efeito suspensivo (quando não for objeto de
recurso) – NÃO ACOLHER
O artigo 285 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece que o recurso previsto no
art. 283 será interposto perante a autoridade que impôs a penalidade, a qual irá remetê-lo
à JARI, que deverá julgá-lo em até trinta dias. O seu § 3º estabelece que, se por motivo de
força maior, o recurso não for julgado dentro do prazo previsto no caput, a autoridade que
impôs a penalidade, de ofício ou por solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe efeito
suspensivo.
A concessão de efeito suspensivo é dada automaticamente pelo DNIT, após completar-se
o prazo de trinta dias sem julgamento do recurso
Diante do exposto, não compete à JARI conceder efeito suspensivo para a penalidade de
multa objeto de recurso.

Recurso sem fundamentação


ALEGAÇÃO

 Recurso sem fundamentação

FUNDAMENTAÇÃO
VII.3 Recurso sem fundamentação – NÃO ACOLHER
Em sua peça recursal, o(a) recorrente apenas informou que [DESCREVER A
INFORMAÇÃO], mas não apresentou fatos e fundamentos que justifiquem o cancelamento
da autuação.
O inciso V do artigo 3º da Resolução do CONTRAN nº 299/2008 estabelece que a defesa
ou o recurso deverá conter a exposição dos fatos, fundamentos legais e/ou documentos
que comprovem a alegação.
O inciso VI do artigo 6º da Lei n.º 9.784/99 dispõe que o requerimento do interessado deve
ser formulado por escrito e conter a formulação do pedido, com exposição dos fatos e de
seus fundamentos.
Assim, ao deixar de apresentar no recurso as suas alegações, fundamentações e o pedido,
a recorrente não cumpriu o que estabelece a legislação em comento.
A seguir, passamos para as hipóteses de ACOLHIMENTO.

HIPÓTESES DE ACOLHIMENTO – ANÁLISE DE MÉRITO

IX. Alegação Comprovada ou Ausência de


Culpabilidade Caracterizada

IX. 1 - INSUBSISTÊNCIA DO AUTO DE INFRAÇÃO


CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os
requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra (a)
ALEGAÇÃO
• Preenchimento ou lavratura incorreta do Auto de Infração;
• Nulidade do Auto de Infração;
• Inconsistência e irregularidade do Auto de Infração;
• Erro na localidade ou no município do cometimento da infração;
 Ausência de notificação;
• Notificação não expedida no prazo legal;
• Recebimento de notificação fora do prazo;
• Ausência de Agente da Autoridade no local da infração.
• expedição da Notificação da Autuação fora do prazo legal.

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi


apreciado, face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.
A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações
apresentadas, o que demonstra que a Notificação de Autuação não foi expedida no
prazo legal;

IX.1.2 Não existe comprovação de entrega e publicação de Edital no DOU

CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os


requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra que a entrega da notificação não foi comprovada.

- 1ª Opção: notificações emitidas até 31/10/2016 - ACOLHER


O artigo 282, § 1º do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece que, aplicada a
penalidade, será expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa
postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que assegure a ciência da imposição
da penalidade.
O artigo 3º da Resolução do CONTRAN nº 404/12 estabelece que, à exceção do disposto
no § 5º do artigo citado, após a verificação da regularidade e da consistência do Auto de
Infração, a autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados
da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação dirigida ao proprietário do
veículo, na qual deverão constar os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em
regulamentação específica. O artigo 12 da resolução supramencionada estabelece que,
esgotadas as tentativas para notificar o infrator ou o proprietário do veículo por meio postal
ou pessoal, as notificações de que trata esta Resolução serão realizadas por edital
publicado em diário oficial, na forma da lei, respeitados o disposto no §1º do art. 282 do
CTB e os prazos prescricionais previstos na Lei nº 9.873, de 23 de novembro de 1999, que
estabelece prazo de prescrição para o exercício de ação punitiva. Não existe na base de
dados do DNIT a comprovação da entrega da Notificação da Autuação, bem como as
informações referentes à publicação do respectivo edital.

- 2ª Opção: notificações emitidas a partir de 01/11/2016 - ACOLHER


O artigo 282, § 1º do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece que, aplicada a
penalidade, será expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa
postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que assegure a ciência da imposição
da penalidade.
O artigo 4º da Resolução do CONTRAN nº 619/16 estabelece que, à exceção do disposto
no § 5º do artigo anterior, após a verificação da regularidade e da consistência do Auto de
Infração, a autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados
da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação dirigida ao proprietário do
veículo, na qual deverão constar os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em
regulamentação específica. O artigo 13 da resolução supramencionada estabelece que,
esgotadas as tentativas para notificar o infrator ou o proprietário do veículo por meio postal
ou pessoal, as notificações de que trata esta Resolução serão realizadas por edital
publicado em diário oficial, na forma da lei, respeitados o disposto no §1º do art. 282 do
CTB e os prazos prescricionais previstos na Lei nº 9.873, de 23 de novembro de 1999, que
estabelece prazo de prescrição para o exercício de ação punitiva. Não existe na base de
dados do DNIT a comprovação da entrega da Notificação da Autuação, bem como as
informações referentes à publicação do respectivo edital.

IX. 2 - NOTÓRIA DIVERGÊNCIA ENTRE O VEÍCULO


AUTUADO E O FLAGRADO PELO EQUIPAMENTO
CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os
requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra a notória divergência entre o veículo autuado e o flagrado pelo
equipamento. A imagem captada e registrou o cometimento da infração permitiu a
identificação do veículo flagrado com excesso de velocidade por meio da legibilidade da
placa, atendendo às disposições contidas no artigo 2º da Resolução do CONTRAN nº
396/11. Entretanto, constata-se que o veículo registrado pelo equipamento tem a placa
XXXXXXX, enquanto que o autuado tem a placa YYYYYYY.

IX.3 - ILEGIBILIDADE DA IMAGEM DO FLAGRANTE


INFRACIONAL
CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os
requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra a ilegibilidade da imagem do flagrante infracional vez que, após a
análise na imagem constante na notificação e no sistema, verifica-se que a placa do veículo
está ilegível, o que gera dúvida se a infração foi cometida pelo(a) recorrente.
IX.4 - OCORRÊNCIA DE CLONAGEM DO VEÍCULO
CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os
requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra a ocorrência de clonagem do veículo. Foi anexado ao recurso
documentos que comprovam que o recorrente foi vítima de clonagem de placa.

IX. 5 - O FURTO/ROUBO DO VEÍCULO


CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os
requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra o furto/roubo do veículo
- com a juntada do termo de restituição do veículo, demonstrando que quando do
comentimento da infração o veículo estava em posse de terceiro.
OU
- e, em razão deste não ter sido encontrado, há apontamento no sistema do DNIT,
demonstrando que quando do cometimento da infração o veículo estava em posse de
terceiro.

IX.6 - FALHA NA INSTALAÇÃO OU FUNCIONALIDADE DO


EQUIPAMENTO DE FISCALIZAÇÃO
CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os
requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra a falha na instalação ou funcionalidade do equipamento de
fiscalização.

IX.6.1 Funcionamento irregular


Foi constatada a seguinte falha no equipamento que registrou o cometimento da infração:
(DESCREVER A FALHA CONSTATADA). Diante do exposto, considerando que o referido
equipamento não atendia a todos os requisitos para a sua operação, estabelecidos pela
Resolução do CONTRAN nº 396/11.

IX.6.b Funcionamento irregular – display com problemas


O equipamento não atende aos requisitos previstos no § 2º do artigo 1º da Resolução do
CONTRAN nº 396 que estabelece que quando for utilizado redutor eletrônico de velocidade
o equipamento deverá ser dotado de dispositivo (display) que mostre aos condutores a
velocidade medida.

IX.7 - AUSÊNCIA DE SINALIZAÇÃO DO TRECHO


FISCALIZADO
CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os
requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra a ausência de sinalização do trecho fiscalizado. Foi constatado que no
trecho onde encontra-se instalado o equipamento de fiscalização não há sinalização
adequada a fim de orientar o condutor sobre a velocidade da via e/ou a presença de
fiscalização de velocidade.
IX.8 - O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE DE URGÊNCIA OU
EMERGÊNCIA NOS TERMOS DO ART. 29 DO CTB
CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os
requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra o exercício de atividade de urgência ou emergência nos termos do art.
29 do CTB.

IX.9 - DUPLICIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO


CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os
requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra a duplicidade do auto de infração.

IX.10 - VELOCIDADE EXORBITANTE


CONHEÇO do Recurso nos moldes da Resolução CONTRAN 299/08, por preencher os
requisitos de admissibilidade.
OU

Embora o Recurso não preencha os requisitos de admissibilidade o mérito foi apreciado,


face aos princípios do art. 37 da CF/88 c/c o art. 2º da Lei 9.784/99.

A alegação do recorrente está amparada em provas e documentações apresentadas, o


que demonstra a velocidade exorbitante. Foi feita pesquisa na data de XX/XX/XXXX da
ficha técnica do veículo em questão, modelo XXXXXX, comprovando-se que a velocidade
máxima alcançada pelo veículo é de XX km/h, enquanto a velocidade aferida pelo
equipamento foi de XX km/h.

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