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Nessa tela, no espaço marcado em vermelho, você deve digitar o número de processos a
serem distribuídos e clicar no botão azul, DISTRIBUIR. Nesse momento, sua tela ficará
assim:
Uma listagem de processos a serem instruídos irá aparecer. Você deve clicar em
INSTRUIR.
Essa será sua tela de trabalho. Iremos explica-la passo a passo.
As opções são:
- PROPRIETÁRIO (que pode ser tanto pessoa física quanto pessoa jurídica);
- INFRATOR (no caso de alguém que cometeu a infração dirigindo o veículo que estava
no nome de outra pessoa);
- REPRESENTANTE (no caso de pessoa outorgada por procuração para entrar com o
recurso E pessoa jurídica); e
- OUTRO (eventualmente, situações que não se encaixam em nenhuma das anteriores).
É importante ressaltar que, no caso de ADVOGADO entrando com recurso, o nome que
deve constar é o que constar do PREAMBULO, pois o advogado apenas representa
partes em um processo.
O CPF/CNPJ deve ser preenchido de acordo com quem é o recorrente.
Para baixar o arquivo com os documentos a serem analisados, você deve clicar na seta
para baixo destacada em vermelho.
I. INTEMPESTIVIDADE
FUNDAMENTAÇÃO até 31/10/2016
- 1ª Opção:
Este recurso é intempestivo, uma vez que a Notificação de Penalidade foi expedida em
XX/XX/XXXX e o recorrente interpôs o recurso em XX/XX/XXXX, fora do prazo
estabelecido pelos artigos 282, § 4º e 286 do Código de Trânsito Brasileiro, que se
encerrou na data de XX/XX/XXXX. Diante do exposto, o recurso interposto NÃO SERÁ
CONHECIDO, tendo em vista o que preceitua o artigo 4º, inciso I da Resolução do
CONTRAN n. º 299/08 c/c o artigo 63 da Lei n. º 9.784/99.
Este recurso é intempestivo, uma vez que o(a) recorrente recebeu a Notificação de
Penalidade em XX/XX/XXXX, conforme atesta o Aviso de Recebimento-AR constante no
banco de dados do DNIT, e interpôs o recurso em XX/XX/XXXX, fora do prazo
estabelecido pelos artigos 282, § 4º e 286 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB, que se
encerrou na data de XX/XX/XXXX. Diante do exposto, o recurso interposto NÃO SERÁ
CONHECIDO, tendo em vista o que preceitua o artigo 4º, inciso I da Resolução do
CONTRAN n. º 299/08 c/c o artigo 63 da Lei n. º 9.784/99.
- 1ª Opção:
O artigo 290, inciso II do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece que a não
interposição do recurso no prazo legal implica encerramento da instância administrativa de
julgamento de infrações e penalidades.
Este recurso é intempestivo, uma vez que Notificação de Penalidade foi expedida em
XX/XX/XXXX e o recorrente interpôs o recurso em XX/XX/XXXX, fora do prazo
estabelecido pelos artigos 282, § 4º e 286 do CTB, que se encerrou na data de
YY/YY/YYYY. Diante do exposto, o recurso interposto NÃO SERÁ CONHECIDO, tendo em
vista que na data de seu protocolo, já havia ocorrido o encerramento da instância
administrativa de julgamento, previsto no artigo 290, inciso II do CTB, e sob a égide do
Artigo 4º, inciso I da Resolução do CONTRAN n. º 299/08 c/c o artigo 63 da Lei n. º
9.784/99.
ATENÇÃO!!
COMO VERIFICAR AS DATAS
Primeiro, você deve clicar no número do auto de infração, que fica em azul na página de
instrução. Você será direcionado para uma página que contém todas as informações
referentes a esse auto: desde o modelo e a cor do veículo autuado, bem como a imagem
da autuação e se houve identificação de condutor infrator ou não.
Na primeira imagem temos as informações mais gerais sobre a infração, inclusive a data e
a hora e o local exatos da infração. Com essas informações é possível verificar se houve
duplicidade de autuação, por exemplo.
Primeiro, aqui você é capaz de ver que existe diferença entre Notificação de Autuação e
Notificação de Penalidade. Nessa página observamos a data de postagem de cada uma
das notificações.
Clicando em “mais informações” podemos fazer uma observação mais detalhada de cada
uma.
A DATA DE POSTAGEM corresponde ao dia em que a Notificação de Autuação foi
postada nos correios. Também é possível ver a data em que a notificação foi publicada no
Diário Oficial da União (DOU), o número do Edital e a data de vencimento do Edital.
As mesmas informações podem ser vistas abrindo o link de “mais informações” da
Notificação de Penalidade. A partir da publicação por edital no DOU, o autuado não pode
mais alegar desconhecimento da notificação.
Obs.: os recursos são considerados como incompatíveis com a situação fática, quando
conter apenas as seguintes solicitações: parcelamento do débito; conversão em
penalidade de advertência; cópia de documentação; alegação de que não tem
condições financeiras para pagar a multa, restituição de quantia paga; desvinculação
de débito de multa, somente pedido de efeito suspensivo, etc. Também é considerado
incompatível com a situação fática, os recursos que apenas contenha manifestação de
discordância da aplicação da penalidade, sem que seja descrito o motivo que possa
desconstituir a infração.
FUNDAMENTAÇÃO
O endereço para o qual foi enviada a notificação, e que constava na base de dados do
Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM, é distinto daquele em que o(a)
recorrente reside atualmente, conforme o comprovante de residência anexado ao recurso.
Conforme as disposições contidas no artigo 282, § 1º, do Código de Trânsito Brasileiro -
CTB e no artigo 20, § 5º da Resolução do CONTRAN nº 404/12, incumbe ao proprietário
do veículo a obrigação de manter o seu endereço atualizado no órgão executivo de trânsito,
sob pena de se considerarem válidas as notificações enviadas ao endereço desatualizado.
Conforme a disposição contida no artigo 12 da Resolução nº 404/12, a notificação por edital
somente é exigida quando forem esgotadas as demais tentativas da entrega das
notificações, o que não aconteceu no caso em comento, haja vista que as notificações
expedidas foram devolvidas porque o proprietário do veículo não residia mais no endereço
registrado no prontuário do veículo.
- 2ª Opção: (para notificações emitidas a partir de 01/11/2016) NÃO ACOLHER
O endereço para o qual foi enviada a notificação, e que constava na base de dados do
Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM, é distinto daquele em que o(a)
recorrente reside atualmente, conforme comprovante de residência anexado ao recurso.
Conforme as disposições contidas no artigo 282, § 1º, do Código de Trânsito Brasileiro-
CTB e no artigo 29 § 5º da Resolução do CONTRAN nº. 619/16, incumbe ao proprietário
do veículo a obrigação de manter o seu endereço atualizado no órgão/entidade executivo
de trânsito, sob pena de se considerarem válidas as notificações enviadas ao endereço
desatualizado. Conforme a disposição contida no artigo 13 da Resolução nº 619/16, a
notificação por edital somente é exigida quando forem esgotadas as demais tentativas da
entrega das notificações, o que não aconteceu no caso em comento, haja vista que as
notificações expedidas foram devolvidas porque o proprietário do veículo não residia mais
no endereço registrado no prontuário do veículo.
I.4.b. O prazo para a interposição de recurso foi inferior a trinta dias - NÃO ACOLHER
O § 4º do artigo 282 do Código de Trânsito de Brasileiro-CTB estabelece que da notificação
deverá constar a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo responsável
pela infração, que não será inferior a trinta dias contados da data da Notificação da
Penalidade, no presente caso desde o dia XX/XX/XXXX. O § 5º do referido artigo,
estabelece que, no caso de penalidade de multa, a data estabelecida no § 4º será a data
para o recolhimento de seu valor. Essa alegação é improcedente, uma vez que se verifica
na Notificação de Penalidade que o prazo para recorrer da penalidade imposta é de XX
dias (período compreendido da data da expedição da NP e a data de seu vencimento
XX/XX/XXXX), ou seja, de acordo com a legislação supramencionada.
I.7.a Não recebeu a Notificação de Autuação e/ou de Penalidade – para quem aderiu
ao SNE antes da expedição da NA e saiu do SNE antes da NP - NÃO ACOLHER
FUNDAMENTAÇÃO
II.1.a Questionamento sobre a imagem do veículo - NÃO ACOLHER
FUNDAMENTAÇÃO
III.1 Sinalização da via/trecho
IV. VELOCIDADE
ALEGAÇÕES
• Limite de velocidade regulamentado incompatível com a via;
• A velocidade aferida não excede o limite da rodovia;
• Tolerância do excesso de velocidade incorreta;
FUNDAMENTAÇÃO
IV.1 Velocidade da via/trecho
V. EQUIPAMENTO DE FISCALIZAÇÃO
ALEGAÇÕES
• Problema na instalação ou de funcionalidade do equipamento de fiscalização;
• Falta de aferição do equipamento;
• Ilegalidade do equipamento de fiscalização;
FUNDAMENTAÇÃO
V.1 Equipamentos
V.1.d Foi solicitado o Estudo Técnico estabelecido pela legislação - NÃO ACOLHER
Esse procedimento defensório não é meio apto para requisição de Estudo Técnico para
instalação de equipamento medidor de velocidade. O acesso à informação ou a documento
está assegurado e garantido nos termos da Lei nº 12.527/11 c/c Decreto nº 7.724/12 nos
canais de comunicação definidos pelo DNIT. Para mais informações o DNIT se vale do sítio
eletrônico (http://www.dnit.gov.br), no link - Acesso à Informação - opção: Serviço de
Informação ao Cidadão - SIC.
Os estudos técnicos encontram-se disponíveis ao público na sede ou nas
Superintendências Regionais, o que é observado pela autarquia, conforme estabelece o §
6º, inciso I do artigo. 4º da Resolução do CONTRAN nº 396/11.
V.1.e Alegação de que não foi realizado o Estudo Técnico estabelecido pela
legislação - NÃO ACOLHER
O acesso à informação ou documento está assegurado e garantido nos termos da Lei nº
12.527/11 c/com Decreto 7.724/12 nos canais de comunicação definidos pelo DNIT. Para
mais informações a presente Autarquia se vale do sítio eletrônico (http://www.dnit.gov.br),
no link - Acesso a Informação - opção: Serviço de Informação ao Cidadão - SIC.
Os estudos técnicos encontram-se disponíveis ao público na sede ou nas
Superintendências Regionais, o que é observado pela autarquia, conforme estabelece o §
6º, I do artigo 4º da Resolução do CONTRAN nº 396/11.
Zona de medição
ALEGAÇÕES
FUNDAMENTAÇÃO
Violência
ALEGAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
VI.2.a Veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de
fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias (veículo oficial) - NÃO
ACOLHER
Segundo as disposições contidas no artigo 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro-
CTB, gozam de livre circulação e prioridade no trânsito os veículos destinados a socorro
de incêndios e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as
ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos
de alarme sonoro e luz intermitente vermelha. Todavia, segundo a alínea “d” do referido
dispositivo legal, a prioridade de passagem na via deverá se dar com velocidade reduzida
e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas do CTB. Desta
forma, a legislação em comento não permite que os veículos mencionados circulem com
excesso de velocidade, assim, apesar de merecer toda a nossa atenção, não foi
comprovado documentalmente o estado de necessidade ou urgência, demonstrando o
perigo de interesse protegido pelo direito, segundo art. 24 do CP ou um fato necessário,
cujo efeito não era possível evitar ou impedir, conforme parágrafo único do art. 393 do CC.
Clonagem
ALEGAÇÃO
• Clonagem de veículo.
FUNDAMENTAÇÃO
Roubo/Furto
ALEGAÇÃO
Roubo de Veículo.
Suspeita de Estelionato.
FUNDAMENTAÇÃO
VI.4 Suspeita de Roubo/Furto/Estelionato– NÃO ACOLHER
A infração foi registrada por equipamento de fiscalização, por meio do qual ficou
comprovada a correta identificação do veículo pelos caracteres da placa, sua marca e
sua espécie. De acordo com as informações da Base Nacional, não há indicação de
restrição no prontuário do veículo. Também nenhuma prova ou documento cabal que
demonstre o furto/roubo do veículo. Outrossim, ainda que o Boletim de Ocorrência
possua, em sua natureza constitutiva, presunção de veracidade, posto ser lavrado por
autoridade pública, tem as afirmações nele constantes de natureza unilateral, portanto
estas estão passíveis de investigação e apuração, para concretização do crime e/ou
irregularidade.
Venda e compra
ALEGAÇÃO
Venda ou transferência de veículo realizada;
Ausência de propriedade ou transferência de veículo realizada.
FUNDAMENTAÇÃO
Condição climática
ALEGAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
Condição psíquica
ALEGAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
VI.8 Condições psíquicas/emocionais comprometidas – NÃO ACOLHER
O artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB dispõe que o condutor deverá, a todo o
momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis
à segurança do trânsito. A condição psíquica e emocional adversa não é amparada pela
legislação de trânsito, pois compromete a segurança das vias públicas e coloca em risco o
maior bem tutelado que se busca preservar, a vida.
O inciso I do artigo 147 do referido diploma legal estabelece como condição para a
habilitação a aprovação do exame de aptidão física e mental. Essa condição não é apenas
exigida no momento da habilitação, mas durante o período em que o cidadão estiver
conduzindo veículo. Essa medida tem por objetivo a garantia da segurança nas vias
públicas.
Competência DNIT/CONTRAN
ALEGAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
Cerceamento de defesa/contraditório
ALEGAÇÃO
Cerceamento de defesa/contraditório
FUNDAMENTAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
VI.11 Veículo estava sob a responsabilidade de terceiro (oficina) – NÃO ACOLHER
O(A) recorrente alega que no momento do cometimento da infração seu veículo estava na
oficina. Como prova, anexou ao recurso o recibo do reparo. No entanto, não consta dos
autos, provas de que o seu veículo ficou parado o tempo todo em que permaneceu na
oficina.
A posse do veículo foi conferida a um terceiro, que pode ter utilizado o veículo e cometido
a infração em comento.
Os equipamentos medidores de velocidade registram o momento exato da ocorrência da
infração, sendo que a imagem registrada é analisada pela Autoridade de Trânsito ou seu
agente.
Analisando a imagem do veículo, constatou-se que as características são idênticas.
O artigo. 282 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que será expedida ao proprietário
do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil,
que assegure a sua ciência.
O artigo 1º da Resolução do CONTRAN nº 108/99 estabelece que o proprietário do veículo
será sempre responsável pelo pagamento da penalidade de multa, independente da
infração cometida, até mesmo quando haja condutor indicado como infrator nos termos da
lei, não devendo ser registrado ou licenciado o veículo sem que o seu proprietário efetue o
pagamento do débito de multas, excetuando-se as infrações resultantes de excesso de
peso que obedecem ao determinado no art. 257 e parágrafos do Código de Trânsito
Brasileiro.
Caso o proprietário do veículo não esteja conduzindo o veículo no momento do
cometimento da infração, ao receber a Notificação de Autuação, o proprietário deverá
indicar o condutor infrator, em conformidade com o artigo 257, §§ 7º e 8º do CTB na forma
que dispuser o CONTRAN, sob pena de ser considerado o infrator.
Bis in idem
ALEGAÇÃO
Duplicidade de punição
FUNDAMENTAÇÃO
VI.12.a O recorrente foi punido duplamente pelo cometimento da infração – NÃO
ACOLHER
Não prospera a alegação do(a) recorrente ao informar que foi punido(a) duplamente por
ter sido autuado(a) por transitar com velocidade superior à máxima permitida para a via em
mais de 50%, cuja infração é de natureza gravíssima.
Nesse caso, o inciso III do artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece a
aplicação de duas penalidades: multa [3 (três) vezes o valor], aplicada pelo órgão autuador;
e suspensão imediata do direito de dirigir e apreensão do documento de habilitação,
aplicada pelo órgão/entidade executivo de trânsito (DETRAN). Ressalta-se que, em que
pese as disposições contidas no referido artigo, o processo administrativo de aplicação da
penalidade de suspensão do direito de dirigir, somente é instaurado após o encerramento
do processo administrativo de aplicação de penalidade de multa, garantindo ao cidadão o
direito à ampla defesa e ao contraditório.
VI.12.b O recorrente foi autuado duas vezes pelo cometimento da mesma infração –
NÃO ACOLHER
O inciso II do artigo 280 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece a obrigatoriedade
do preenchimento do local, da data e da hora do cometimento da infração.
O “CAMPO 3 – HORA” estabelecido pela Portaria do DENATRAN nº 59/07 é destinado
para registrar a hora e os minutos do cometimento da infração. Essa informação é apenas
um referencial que permite ao autuado ter uma noção do momento em que foi autuado,
pois é impossível registrar precisamente o horário de cometimento da infração, uma vez
que não existe sincronia entre os relógios existentes por toda parte.
Dessa forma, ressalta-se que os relógios dos equipamentos medidores de velocidade
instalados nas rodovias também não são sincronizados, em que pese a sua constante
manutenção. Cada aparelho tem seu relógio com mecanismo próprio, o que acarreta falta
de sincronia.
O bis in idem é caracterizado por julgar alguém duas vezes pelo mesmo fato, o que não se
aplica no caso em tela. Ocorreu que, o recorrente foi autuado no mesmo dia, na mesma
rodovia, em km diferentes num curto espaço de tempo, conforme descrição a seguir:
[MENCIONAR AUTUAÇÕES].
Sanção de Advertência
ALEGAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
VII.1 Solicitação de conversão de penalidade de multa em penalidade de advertência
– NÃO ACOLHER
O artigo 267 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que poderá ser imposta a
penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de
ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos
doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta
providência como mais educativa.
Essa decisão é discricionária da autoridade de trânsito, não cabendo a JARI aplicá-la e
tampouco alterar a decisão proferida.
Obs: No caso que essa solicitação for a única fundamentação do recurso, deverá ser
aplicada as disposições contidas no artigo 4º, inciso IV da Resolução do CONTRAN nº
299/08, que trata do não conhecimento do recurso, uma vez que o pleito não é objeto de
análise da JARI.
Estudo Técnico
ALEGAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
VII.2 Foi solicitado o Estudo Técnico estabelecido pela legislação – NÃO ACOLHER
Esse procedimento defensório não se configura meio apto para requisição de Estudo
Técnico para instalação de equipamento medidor de velocidade. O acesso à informação
ou documento está assegurado e garantido nos termos da Lei nº 12.527/11 c/c Decreto nº
7.724/12 nos canais de comunicação definidos pelo DNIT. Para mais informações o DNIT
se vale do sítio eletrônico (http://www.dnit.gov.br), no link - Acesso a Informação - opção:
Serviço de Informação ao Cidadão - SIC . Os estudos técnicos encontram-se disponíveis
ao público na sede ou nas Superintendências Regionais, o que é observado pela autarquia,
conforme estabelece o § 6º, I do artigo. 4º da Resolução do CONTRAN nº 396/11.
Efeito Suspensivo
ALEGAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
VII.3 Solicitação de concessão de efeito suspensivo (quando não for objeto de
recurso) – NÃO ACOLHER
O artigo 285 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB estabelece que o recurso previsto no
art. 283 será interposto perante a autoridade que impôs a penalidade, a qual irá remetê-lo
à JARI, que deverá julgá-lo em até trinta dias. O seu § 3º estabelece que, se por motivo de
força maior, o recurso não for julgado dentro do prazo previsto no caput, a autoridade que
impôs a penalidade, de ofício ou por solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe efeito
suspensivo.
A concessão de efeito suspensivo é dada automaticamente pelo DNIT, após completar-se
o prazo de trinta dias sem julgamento do recurso
Diante do exposto, não compete à JARI conceder efeito suspensivo para a penalidade de
multa objeto de recurso.
FUNDAMENTAÇÃO
VII.3 Recurso sem fundamentação – NÃO ACOLHER
Em sua peça recursal, o(a) recorrente apenas informou que [DESCREVER A
INFORMAÇÃO], mas não apresentou fatos e fundamentos que justifiquem o cancelamento
da autuação.
O inciso V do artigo 3º da Resolução do CONTRAN nº 299/2008 estabelece que a defesa
ou o recurso deverá conter a exposição dos fatos, fundamentos legais e/ou documentos
que comprovem a alegação.
O inciso VI do artigo 6º da Lei n.º 9.784/99 dispõe que o requerimento do interessado deve
ser formulado por escrito e conter a formulação do pedido, com exposição dos fatos e de
seus fundamentos.
Assim, ao deixar de apresentar no recurso as suas alegações, fundamentações e o pedido,
a recorrente não cumpriu o que estabelece a legislação em comento.
A seguir, passamos para as hipóteses de ACOLHIMENTO.