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Discernimento básico na área da libertação.

Antes de entrarmos no diagrama do padrão de aconselhamento na libertação, para


construirmos um entendimento adequado sobre o assunto, é importante estabelecermos
alguns discernimentos e conceitos básicos:

1. Expulsão de demônios X libertação

A palavra “libertação” na cultura evangélica vem sendo associada unicamente ao


conceito de expulsão de demônios. Porém, no padrão de aconselhamento, é fundamental
distinguirmos a “expulsão de demônios” da “libertação”. Isto é muito claro no ministério de
Jesus. Em muitos episódios você observa Jesus expulsando diretamente demônios de uma
pessoa, mas em outros, a libertação ocorre sem nenhum tipo de expulsão.

A expulsão de demônio está normalmente ligada ao processo de evangelização. O


ministério evangelístico é quase sempre acompanhado de dois dons: Cura de enfermos e
expulsão de demônios (Mc 16.15-17). Quando acontece uma manifestação de demônios em
um apelo evangelístico, obviamente, expulsamos aqueles demônios para que a pessoa esteja
livre para fazer sua decisão por Jesus. Ou seja, a expulsão de demônios deve se prestar ao
objetivo maior de conduzir a pessoa a render-se a Jesus, tendo uma experiencia de salvação.
Tendo feito essa decisão quer dizer que a pessoa está totalmente livre? Todo seu passado foi
resolvido? A reposta é não! Será necessário lidar responsavelmente com as respectivas causas
que permitem a exploração de demônios.

Na verdade demônios são meros parasitas espirituais que se alimentam das


injustiças humanas. Eles são apenas efeitos colaterais em qualquer batalha espiritual. Vamos
exemplificar isso. Exemplo da mosca, barata, ratos e o lixo.

Isso é a libertação. Significa lidar responsavelmente com o lixo da alma, em três


perspectivas: Pessoal, geracional e territorial.

Portanto, não adianta muito sermos especialistas em parasitas, conhecermos a


hierarquia ou as diferentes espécies. Em libertação a ênfase está no lixo. Quando se elimina o
lixo os parasitas vão junto.

A essência da libertação é a santificação. A presença de demônios e maldições é


apenas sintoma, colateral. É necessário identificar e lidar responsavelmente com as causas de
perseguições espirituais: A memória ferida por culpas, vergonhas, abusos e traumas
encobertos, cadeias de pecado vigentes, pecados ocultos, iniquidades e feridas geracionais,
iniquidades e feridas territoriais que influenciam de maneira especifica a nossa realidade,
relacionamentos quebrados, inimizades crônicas, traumas conjugais, quebras de alianças,
crises familiares, etc.

2. Desmistificando a Maldição

Quando se fala em maldição muita gente reage contra. Alguns expressam aversão, outros já
taxam de heresia, outros ficam teologicamente indignados... realmente, tem muito
desequilíbrio, tanto no ensino, quanto na prática ao se lidar com a questão das maldições. O
mundo evangélico está cheio de superstições. Toda fé sem base bíblica é superstição,
misticismo. Vamos desmistificar este conceito:
1. A palavra maldição é uma palavra bíblica.

A primeira coisa é que a palavra “maldição” não vem do ocultismo, pelo contrário, é uma
palavra bíblica, com mais de 200 ocorrências, ou seja, não é algo que deva ser menosprezado.
Portanto, por mais estigmatizada que esteja, e por mais que não gostemos dela, que não caia
bem, que nos desagrade, é uma palavra bíblica, que merece nosso esforço para compreendê-
la.

Existem três palavras na Bíblia para designar a maldição. Essas três palavras resumem três
significados:

 O castigo advindo da quebra de um mandamento, uma aliança com Deus, ou


quebra de uma promessa ou juramento, a palavra que tem esse sentido no Antigo
testamento é Alah, e no Novo testamento temos a palavra Anathema, que
também significa aquilo que é proibido por força de punição, castigo ou
destruição.
 Uma situação ativa de aflição ou perseguição estabelecida, onde algo ou alguém
está preso, impedido, cativo. É exatamente a condição oposta àquela promovida
pela benção de Deus. O vocábulo usado para isso é a palavra Arar, se refere ao
estado de maldição ou uma maldição em cumprimento.
 Maldição advinda por falar mal, praguejar, difamar, execrar, xingar, desejar mal.
No antigo Testamento temos as palavras Qalal, Qabad, Naqab e Za’am que têm,
basicamente, este mesmo significado. No novo testamento temos as palavras
Kataromai, Kakologeo e Raca (xingamento). Este é tipo de maldição que procede
do falar e que não se cumpre sem causa. Sobre isso as escrituras nos adverte
dizendo: “a ninguém amaldiçoeis” Rm 12.14.

2. Quase todas as vezes que a palavra maldição ocorre na Bíblia, ela aparece no
contexto do povo de Deus e não aos descrentes ou ímpios.

Talvez isso te surpreenda. É natural concluir que uma pessoa ímpia e incrédula esteja em
uma condição espiritual desfavorável. A maldição não parece ser muito apropriada para
caracterizar a vida de uma pessoa “crente”. Porém, na Bíblia, a palavra maldição quase s

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