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A IMPORTÂNCIA DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO PROCESSO DE

APRENDIZAGEM NA ORIENTAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Mara Célia Pereira da Silva Fontenele ¹
Estudante do Curso de Geografia da Universidade Estadual do Piauí
marafonte@hotmail.com

RESUMO

O presente trabalho denota a importância da prática pedagógica e a contribuição para o aluno no

processo de ensino aprendizagem. A partir desse pressuposto busca implementar esta pratica no
processo de ensino aprendizagem do Espaço Geográfico. A metodologia aplicada nos leva a
repensarmos o modelo de ensino que queremos repassar de forma compreensível para os alunos.
Desenraizando o ensino arcaico e de pouco aproveitamento. Ressaltando uma nova formula de
processo educativo em sala de aula. Contribuindo segundo Incontrin (1997) para uma nova
pedagogia que seus educadores questionassem suas praticas buscando assim, novas
metodologias. Sendo assim, resovemos aplicar em sala a construção da rosa dos ventos
caracterizando uma forma espontânea dos mesmos colocarem toda sua criatividade e
originalidade voltada para a orientação e localização. Desta forma onde o discente se coloca
como sujeito ativo, aprendendo de forma prática e lúdica e assim auxiliando no seu
desenvolvimento escolar. A referida prática foi executada com alunos do 6º ano de uma escola
estadual.
Palavras-chave: Prática Pedagógica. Ensino. Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

Os recursos didáticos são entendidos como um conjunto de materiais utilizados para fins
pedagógicos, no intuito de facilitar o processo de ensino-aprendizagem nas mais diversas faixas
escolares, podendo ser todo tipo de objeto material ou imaterial, incluindo os recursos eletrônicos
(FISCARELLI, 2008).

Para Pimenta (2002), a essência da prática do professor é o ensino-

aprendizagem, ou seja, garantir que a aprendizagem ocorra como uma consequência da
atividade de ensinar. Partindo desse pressuposto e aliando a teoria com a pratica
chamada de Práxis. Como desígnio humana teórico-prática de transformação da natureza e da
sociedade, Conforme percebida por Marx. Muito complexo para os professores mediarem o
processo de ensino aprendizagem ao se buscar realizar uma atividade lúdica e dinâmica que os
alunos deixem apenas de escutar e pesquisar o livro didático para participar da construção de
uma rosa dos ventos, tornado se o próprio autor de sua obra de arte. Convertendo essa barreira
menor, aproximando de fato os estudantes de um conhecimento que anteriormente era de difícil
aprendizagem.
 Para uma melhor absorção dos conteúdos ministrados faz se necessário a aplicabilidade
da pratica pedagógica em sala de aula. Portanto, os alunos de maneira descontraída irão
trabalhar essa temática, que para eles são de um grau de dificuldade elevada, em discriminar os
pontos cardeais, a localização e orientação através da rosa dos ventos. Nessa ótica, de
potencializar a metodologia exposta surge a ideia de eles próprios confeccionarem sua rosa dos
ventos para assim mobilizarem todos para uma aula pratica de orientação do espaço geográfico.

A metodologia foi aplicada em três etapas: i) explicação do conteúdo de forma oral; ii) No
segundo momento foi apresentada a rosa dos ventos através de uma imagem e logo apos foi
pedido para que eles abrissem seu livro didático e tivessem uma melhor visualização da imagem
e; iii) foi a distribuição do material para os alunos, onde constituiu a construção da rosa dos
ventos.

Objetivo foi fazer uma analise dos alunos de forma pratica seu envolvimento com o
trabalho em grupo segundo Vigotsky (2001) para facilitar o crescimento grupal. tendo como

retorno o aprendizado de forma lúdica, e ainda despertar a atenção dos mesmos levando uma
nova abordagem para o processo de ensino aprendizagem. Dando ênfase aos alunos
participando de modo ativo de seu conhecimento fazendo suas indagações pertinente ao
assunto. Uma relação de troca se estabeleceu onde eles puderam se sentir integrados em
uma atividade recreativa e foi percebido através desta inovação de se ensinar o conteúdo.
Diante de tudo isso tem que ser repensada e aplicada rotineiramente essa nova formula
de pratica nas escolas e no ensino de Geografia.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para Fiscarelli (2008) existe uma diferença entre os discursos e saberes constituídos sobre
a utilização dos recursos didáticos e que nem sempre condizem com a realidade praticada em
sala de aula. A construção de uma rosa dos ventos com os alunos da educação básica foge de
uma aula comum, tradicional onde os alunos são receptores do conhecimento, passivos ao fazer
os próprios alunos construírem o que estão estudando existe uma aproximação do professor-
saber-alunos.

Apesar de ser um método eficaz de ensino, poucos professores de Geografia buscam se

aprimorar e desenvolver aulas que fogem do comum - tradicional - com recursos que tragam os
alunos para um novo olhar para a percepção do espaço geográfico.

Para Cavalcante (2008) as principais premissas do ponto de vista teórico-metodológico na

prática do ensino da Geografia como desenvolver uma linguagem cartográfica nos alunos com a
finalidade de auxiliar o aluno na compreensão dos conteúdos, neste caso encontram-se os
recursos didáticos.
 Segundo Vigotsky (2001), existe uma necessidade de se usar atividades lúdicas com mais
intensidade, pois através dela pode se facilitar tanto crescimento como o desenvolvimento grupal.
Uma vez facilitado o estudo de um conteúdo complexo dando ênfase a participação dos alunos
fica mais fácil observar melhoras tanto de aprendizado como de trabalho em equipe.

Muitos estudiosos contribuíram para que a barreira de ensino apenas como algo fixo sem
espaço para brincadeiras fosse quebrado com suas teorias abriram caminhos para maior
flexibilização e inovação dos modelos de educação nas escolas, isto é, uma nova pedagogia, que
fizesse com que educadores questionassem suas práticas, para buscarem formação escolar
básica e/ou especializada (INCONTRI, 1997).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A prática desenvolvida propiciou aos alunos um momento de muito aprendizado,

descontração e de conhecimento. Aproximando os acadêmicos de licenciatura com a sala de aula
e suas dinâmicas inerentes a relação do ensino aprendizagem. No inicio ocorreram várias
interrogações por parte dos alunos , mas ao decorrer da pratica eles aprenderam a importância
professor e os jovens. ocorreram tira dúvidas e aprenderam a importância da localização, do
ponto de referência, pontos cardeais e colaterais.

Ao ser executada a atividade os alunos se mostram curiosos e concentrados. Era a

primeira vez que um professor condicionava este tipo de aula. E isso fez com que fossem bem
receptivos a essa pratica desenvolvida. Por ser um assunto de uma complexidade elevada
demandou um certo tempo a ser finalizado . E após isso foi percebido um interesse maior dos
alunos para com a rosa dos ventos e suas características interesse então não havia sido
corroborado uma intimidade com a orientação do Espaço Geográfico.

A figura 1 destaca... Momento da aplicabilidade e confecção da Rosa dos ventos.

 Figura 1. Registro da etapa prática. Fonte: Autores (2017)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho foi uma tentativa de deixar a temática de mais fácil compreensão para os alunos,
através de praticas pedagógicas. Onde foi constatado que através das práticas os jovens
conseguem aprender, motivar e socializar. Alcançando assim na sua totalidade todos os objetivos
propostos no plano de aula. Um dos grandes desafios da geografia atual é fornecer uma
forma de o aluno aprender através de um modo mais lúdico e mais dinâmico, fugindo do
recurso apenas do livro didático partindo para novas formas onde o aluno aprende e
interagi com a geografia e suas áreas. Um dos principais objetivos da Geografia na
educação básica é levar os conhecimentos e também ser uma disciplina interessante
motivadora.

Quando se planeja uma atividade que envolva a criatividade é importante salientar que o
educador deve observar que ao fazer isso os alunos terão vários ganhos tanto
psicológico como de outras competências assim como melhorar sua auto confiança,
concentração, raciocínio e se sentir parte do seu próprio processo de aprendizagem,
valorizando cada nova descoberta.

O trabalho desenvolvido foi de grande valia para os alunos trabalharam de forma curiosa
e motivadora. Se mostrou inovadora e atingiu seu objetivo que foi aliar a teoria com a
pratica conforme Pimenta (2002) relatou em seus estudos sobre práxis.

REFERÊNCIAS

ADAS, Melhem. Expedições geográficas. 2. Ed. São Paulo: Moderna, 2015.

CAVALCANTI, Lana de Souza. A Geografia escolar e a cidade: ensaios sobre o ensino de
Geografia para a vida urbana cotidiana. Campinas: Papirus, 2008.

FISCARELLI, Rosilene Batista de Oliveira. Material didático: discurso e saberes. Araraquara:

Junqueira & Martins Editoras, 2008.

INCONTRI, Dora. Pestalozzi: educação e ética. São Paulo: Scipione, 1997.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 5. ed.
São Paulo: Cortez, 2002. PONTUSCHKA, Nidia Nacib et al. O “estudo do meio” como trabalho
integrador das práticas de ensino.
VYGOTSKY, Lev S. Psicologia Pedagógica. São Paulo: Artes Médicas, 2001.