Sunteți pe pagina 1din 21

Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na Mineração

12º Congresso Brasileiro de Mineração


Belo Horizonte, 27/09/2007

Patrick Thomas
Agência Nacional de Águas
Caracterização do Uso
Processos de Extração

a) Extração em Leito
b) Extração em Cava
c) Desmonte Hidráulico de Solos Residuais
Processos de Extração – Extração em leito

AREIA
C1 C2

DRAGA

AREIA + OUTROS SEDIMENTOS


Processos de Extração – Extração em cava

superfície natural N.A. normal

N.A. rebaixado
escala vertical sobre-elevada

RIO
CAVA

Aluvião

Substrato rochoso

Durante a extração
Processos de Extração – Extração em cava

superfície natural N.A. normal


Espelho d'água
artificial permanente
escala vertical sobre-elevada

RIO
CAVA

Aluvião

Substrato rochoso

Após a extração
Caracterização dos Usos da Água

Caracterização dos usos de água nos processos de extração de areia

Processo Captação Consumo

Extração em Leito Vazão de água bombeada Parcela de água agregada à areia

Extração em Cava Vazão de água bombeada + Parcela de água agregada à areia +


(durante a extração) Evaporação no espelho d´água Evaporação no espelho d´água

Extração em Cava Evaporação no espelho d´água Evaporação no espelho d´água


(após a extração)
Estimativa dos Usos da Água

Parâmetros Básicos para Estimativa do Uso da Água no Setor de Extração de Areia da


Bacia do Rio Paraíba do Sul

Parâmetro Valor Fonte

250 m3/draga/dia
Produção de areia em leito ou DNPM - Valor médio obtido a
91.250 m3/draga/ano partir dos relatórios anuais de
lavra fornecidos pelos
concessionários da bacia do
Rio Paraíba do Sul
Teor de umidade da areia produzida 10 %

60% água x 40% areia AGRA – Consultores


Razão de mistura da polpa
R=1,5 Associados
Mecanismos e Valores
Em vigor
Captação

Valorcap = Qcap x PPUcap x Kcap classe

Onde Qcap pode ser calculado por:

Qcap = Qareia x R
Consumo

Valorcons = Qcons x PPUcons

Onde Qcons pode ser calculado por:

Qcons = Qareia x U
Coeficientes e Valores

Classe de Uso do curso Tipo de uso PPU Unidade Valor (R$)


Kcap classe
d´água
Captação de água bruta PPUcap m3 0,01
1 1,0

2 0,9 Consumo de água bruta PPUcons m3 0,02


3 0,9
Lançamento de carga
4 0,7 PPUDBO kg 0,07
orgânica – DBO5,20
• Não há cobrança pelo lançamento de DBO para o setor de
mineração

• No Paraíba do Sul, a cobrança do setor de mineração se iniciou


em agosto de 2004 e até dezembro de 2006 considerava-se
apenas a mineração de areia em leito de rio. A partir de 2007 a
cobrança passou a incidir sobre as demais atividades de
mineração.

• No PCJ, a cobrança iniciou-se em janeiro de 2006, incidindo


sobre todas as atividades de mineração
Impacto da Cobrança
Aplicação a um usuário padrão da bacia do rio Paraíba do Sul

Captação Consumo Total


(R$/draga/ano) (R$/draga/ano) (R$/draga/ano)

91.250 x 1,5 x 0,01 x 0,9 = 91.250 x 0,1 x 0,02 =


1.231,88 + 182,5 = 1.414,38
1.231,88 182,50
Impacto da Cobrança

Parâmetros considerados:

Custo Médio de Produção

Mínimo Máximo

Unitário (R$/m3 areia 1,80 2,05


produzida)

Total (R$/draga/ano) 164.250 187.062

Fonte:
DNPM-Departamento Nacional de Produção Mineral
Impacto da Cobrança

Cobrança Custo de Produção Mínimo Impacto


(R$/draga/ano) (R$/draga/ano) (%)
1.414 164.250 0,86
Arrecadação
Arrecadação

ARRECADAÇÃO TOTAL R$

Nº usuários 2004 2005 2006 2007 (até jul/07) Total

PBS 30 617,22 2.036,00 19.429,54 6.608,63 26.655,39

PCJ 2 - - 434,72 538,40 973,12

Total 32 617,22 2.036,00 19.864,26 7.147,03 27.628,51

Percentual em relação ao total arrecadado nas duas bacias de 2003 a 2007 (48,2 milhões) = 0,06%
Conclusão:

ƒ Os mecanismos de cobrança representam de forma simplificada o


uso da água no setor, porém se constituem numa alternativa perfeitamente
adequada frente à disponibilidade de dados e estudos sobre o assunto nas
bacias.
ƒ Os valores sugeridos resultam em um impacto menor que 1% sobre
o custo mínimo de produção do setor, que pode ser considerado como
assimilável pelos usuários de mineração.
ƒ A participação do usuários de mineração das bacias dos rios
Paraíba do Sul e PCJ no processo de regularização de usos e na cobrança
pelo uso da água sinaliza o a preocupação e o comprometimento do setor
com Política Nacional de Recursos Hídricos.
Obrigado pela Atenção !

Patrick Thomas
Especialista em Recursos Hídricos, M.Sc.
Gerente de Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos
patrick@ana.gov.br

Superintendência de Apoio à Gestão de Recursos Hídricos – SAG


Agência Nacional de Águas – ANA
Setor Policial Sul – Área 5 – Quadra 3 – Bloco B
Brasília – DF – 70610-200
Tel: (61) 2109 - 5209

S-ar putea să vă placă și