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OBRAS

RODOVIÁRIAS
SICRO2

PROF. MARCUS VINICIUS CAMPITELI


SICRO2
SISTEMA DE CUSTOS RODOVIÁRIOS

Sistema de cálculo dos custos unitários dos insumos e serviços necessários à


execução das obras de construção, restauração e sinalização rodoviária e dos
serviços de conservação rodoviária.

Referencial de custos para as licitações de obras rodoviárias.


TABELAS DE CUSTOS UNITÁRIOS DE REFERÊNCIA

– CATEGORIAS DE OBRAS:

• Construção
• Conservação
• Sinalização
• Restauração
CATEGORIAS E SV AUXILIARES

http://www1.dnit.gov.br/rodovias/sicro/
ESTRUTURA DE CUSTOS
ORÇAMENTO DE OBRA PÚBLICA
(Art. 7º da Lei nº 8.666/93)

• § 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:


(...)
II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de
todos os seus custos unitários;

§ 4o É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de


materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não
correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

§ 6º A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou


contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.
ORÇAMENTO DE OBRA PÚBLICA
(Art. 40, § 2o, II da Lei 8.666/93)

• § 2º Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:


• I - o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos,
especificações e outros complementos;
• II - orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários;
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA DE OBRAS PÚBLICAS

Tabela 1: Modelo de Estrutura de uma Planilha Orçamentária de Obra Pública.


PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

• Planilha orçamentária de obra pública:

• Custos Diretos e Indiretos: materiais, mão-de-obra, equipamentos,


administração local, mobilização e desmobilização

• BDI: tributos, administração central, encargos financeiros, seguro / risco,


lucro – AC 325/2007-P-TCU, Ac 2369/2011-P e LDO

• Preço = Custos x (1+BDI)


PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
(Art. 40, § 2o, II da Lei 8.666/93)

Trecho de uma planilha orçamentária: demonstração das quantidades e dos


preços unitários.
CUSTO CUSTO
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT.
UNITÁRIO TOTAL

1 SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 Raspagem e Limpeza do Terreno m2 300,00 0,48 144,00

1.2 Muro de Alvenaria m2 160,00 13,93 2.228,80

1.3 Placa da Obra m2 6,00 20,32 121,92

1.4 Locação da Obra m2 260,00 0,85 221,00

1.5 Remoção de Entulho m3 4,80 6,59 31,63

1.6 Aterro m3 155,00 9,62 1.491,10


1.7 Corte m3 85,00 6,69 568,65
TOTAL DO ITEM 1 4.807,10
ORÇAMENTO DE OBRA PÚBLICA
(Súmula TCU nº 258)

• SÚMULA TCU Nº 258

• “As composições de custos unitários e o detalhamento de encargos sociais e


do BDI integram o orçamento que compõe o projeto básico da obra ou serviço
de engenharia, devem constar dos anexos do edital de licitação e das
propostas das licitantes e não podem ser indicados mediante uso da
expressão ‘verba’ ou de unidades genéricas”.

• Julgados recentes: Acórdãos 93, 157/2009 - Plenário


BDI – Bonificações e Despesas Indiretas
(Acórdão 325/2007-TCU-Plenário)

Detalhamento do BDI
Descrição Mínimo Máximo Média
Garantia 0,00 0,42 0,21
Risco 0,00 2,05 0,97
Despesas Financeiras 0,00 1,20 0,59
Administração Central 0,11 8,03 4,07
Lucro 3,83 9,96 6,90
Tributos 6,03 9,03 7,65
COFINS 3,00 3,00 3,00
PIS 0,65 0,65 0,65
ISS 2,00 5,00 3,62
Total 16,36 28,87 22,61
DECRETO 7.983/2013

• Art. 9º O preço global de referência será o resultante do custo global de


referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que deverá evidenciar
em sua composição, no mínimo:

• I - taxa de rateio da administração central;


• II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos
aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado;
• III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e
• IV - taxa de lucro.
ORÇAMENTO DETALHADO
(Art. 7o, § 2o, II da Lei 8.666/93)

Tabela de Composição de Custos Unitários


Alvenaria de bloco cerâmico com 10 cm de largura e espessura da
Unidade: m 2
junta de 10 mm
Descrição Coeficiente Unidade Custo Unitário Custo Total
Cimento 2,002 kg 0,40 0,80
Areia 0,013 m3 20,00 0,26
Cal 2,002 kg 0,31 0,62
Bloco cerâmico 10 x 20 x 20 25 un 0,15 3,75
Pedreiro 0,8 h 6,16 4,93
Servente 0,866 h 4,10 3,55
Betoneira 0,008 h 3,08 0,02
Custo unitário do serviço (R$): 13,93
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO – SICRO2

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COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS UNITÁRIOS – SICRO2

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COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS UNITÁRIOS – SICRO2

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ESTRUTURA DE CUSTOS

• CUSTO DIRETO DOS SERVIÇOS: INSUMOS

• MATERIAIS
• mão de obra
• EQUIPAMENTOS
LDI – LUCRO E DESPESAS INDIRETAS ou
BDI – BONIFICAÇÕES E DESPESAS INDIRETAS

IMPOSTOS
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
EVENTUAIS
MARGEM/LUCRO

• Art. 40, inciso XIII da Lei 8.666/93

• Canteiro e Mobilização não devem compor a parcela de LDI.


LDI / BDI – IMPOSTOS

PIS: 0,65% do PV ou do valor da fatura (NF)

COFINS: 3% do PV ou do valor da fatura (NF)

ISS: Municipal – Variável de 2 a 5% de acordo com o Município, podendo haver


os que isentam a construção civil do tributo.
LDI / BDI – ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

• Composição: honorários de Diretoria, despesas comerciais e de


representação, administração central de pessoal, administração do
patrimônio, aluguéis da sede, comunicações, materiais de expediente,
treinamento e desenvolvimento tecnológico, viagens do pessoal lotado na
sede etc.

• Formação do Custo: depende do porte da empresa, de sua estrutura


organizacional, de sua política de negócios e, ainda, do volume de obras que
está realizando.
LDI / BDI - ADMINISTRAÇÃO LOCAL – SICRO2

• Atividades realizadas no local da obra necessárias para a condução da obra e


à administração do contrato

• Pessoal Técnico e Administrativo

• Incluem-se também os Mestres e Encarregados Gerais

• Despesas Diversas: EE, transporte, cópias, telefone, material de escritório etc.


LDI / BDI – OUTROS ITENS

• EVENTUAIS: Trata-se de reserva para cobrir eventuais acréscimos de custos da


obra não recuperáveis contratualmente.

• CUSTOS FINANCEIROS: financiamento quando os desembolsos mensais


acumulados forem superiores às receitas acumuladas. (SELIC – Margem no
mês)
• não considera eventuais inadimplências do contratante

• MARGEM: Lucro.
– Polêmica: Inclusão ou não do IRPJ e CSLL
– Decreto 7.983/2013: não admite por serem personalíssimos
Composição do BDI – Novo SICRO
ITENS FORA DO BDI

• CANTEIRO DE OBRAS

• MOBILIZAÇÃO e DESMOBILIZAÇÃO

• ADMINISTRAÇÃO LOCAL
CANTEIRO DE OBRAS

• Conjunto de instalações destinadas a apoiar as atividades de


construção.

– Edificação de administração e pessoal técnico


– Laboratório
– Alojamentos
– Almoxarifado
– Oficina
– Centro de Lazer
– Ambulatório
– Refeitório
– Usinas de Britagem, etc.
MOBILIZAÇÃO e DESMOBILIZAÇÃO

• Conjunto de providências e operações que o Executor dos serviços tem que


efetivar a fim de levar seus recursos, em pessoal e equipamento, até o local
da obra e, inversamente, para fazê-los retornar ao seu ponto de origem, ao
término dos trabalhos.

• Como a tendência atual é no sentido do Executor não deslocar, ás suas


custas, empregados não qualificados, salvo em situações especiais, a
estimativa da força de trabalho a ser deslocada abrange apenas a mão de
obra qualificada.

• DESMOB: não considera para evitar duplicidade


PREÇOS REGIONAIS E ESTADUAIS

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LEVANTAMENTO DOS PREÇOS DOS INSUMOS (SICRO2)

• PEP: Sistema de Pesquisa de Preços de Equipamentos, Materiais e Mão de


obra.

• Cadastro de estabelecimentos onde são pesquisados, periodicamente, os


preços praticados para venda à vista, de equipamentos e materiais.

• Pesquisa: estabelecimentos das capitais dos estados. Nos estados onde o


DNIT não dispõe de recursos, são considerados os preços selecionados de
suas regiões geográficas.
LEVANTAMENTO DOS PREÇOS DOS INSUMOS (SICRO2)

• Análise Crítica:

– Comparação de cada preço com os valores informados pelo


estabelecimento nos 3 meses anteriores. Se a variação não estiver no
intervalo definido para aceitação, o valor coletado sofre nova verificação.
– Comparação do menor valor coletado em um estado com os menores
valores de outros estados. Em caso de distorções regionais atribui-se o
preço unitário de outro estado.

• O preço unitário dos itens, equipamentos e materiais, é definido, a priori,


pela seleção do melhor preço pesquisado no estado.
COBERTURA DA PESQUISA (SICRO2)

• Cada Material: pelo menos 3 estabelecimentos

• Equipamentos:
– representantes autorizados, caso não haja, adota-se o preço dos
fabricantes ou distribuidores nacionais acrescido do frete
– Se possível 3 estabelecimentos

• Para os estados onde não seja possível a pesquisa de um item, equipamento


ou material, será considerado o preço unitário estimado para a região.
CICLO DE ATUALIZAÇÃO (SICRO2)

• Em regra, Mensal: entre 5 e 15 do mês anterior.

• O ciclo de pesquisa de preços pode ser alongado para períodos múltiplos do


mês, por motivos:

– Estabilidade dos preços


– Operacionais

• o PEP é capaz de imputar preços, para o grupo de itens não pesquisados


(equipamentos, materiais e mão de obra), nos meses em que a coleta de
informações não for realizada.
PROCESSAMENTO DA PESQUISA (SICRO2)

• Preparação dos questionários


– onde são identificados os itens comercializados pelos estabelecimentos
cadastrados no PEP e emitidos os questionários para a coleta de
informações
• Pesquisa de preços
– realizada através das UNITs, no período de 05 a 15 de cada mês
• Transcrição e crítica da informação
• Seleção do preço de referência
PESQUISA DE PREÇOS (SICRO2)
Equipamentos
• Preço unitário para venda à vista acrescido dos impostos (ICM e IPI), frete e
embalagem.

• Não considera: Serviços extras como supervisão de montagem, garantia,


assistência técnica, peças de reposição etc.

• Considera: Eventuais bonificações praticadas pelo fabricante ou distribuidor


autorizado, como desconto por quantidade ou qualquer outra mensurável em
dinheiro, visando melhor aproximar o preço coletado pelo PEP com o
realmente cobrado pelo estabelecimento.
PESQUISA DE PREÇOS (SICRO2)
Materiais
• Preço unitário para venda à vista acrescido dos impostos (ICM e IPI), frete e
embalagem.

• Caso existam diferenças de qualidade para o material pesquisado, deverá ser


sempre considerado o de melhor qualidade para uma mesma especificação.

• Custos extras como embalagem especial, quantidades mínimas, lotes etc., não
devem ser incluídos no preço dos materiais.

• Considera: Eventuais bonificações praticadas pelo fabricante ou distribuidor


autorizado, como desconto por quantidade ou qualquer outra mensurável em
dinheiro, visando melhor aproximar o preço coletado pelo PEP com o realmente
cobrado pelo estabelecimento.
TRANSCRIÇÃO E CRÍTICA DOS VALORES (SICRO2)

• Realizada pela Equipe técnica do PEP, com a colaboração das UNITs, visando
transcrever para meio legível por processamento eletrônico de dados e
submeter a informação a testes que assegurem sua qualidade
SELEÇÃO DO PREÇO DE REFERÊNCIA (SICRO2)

• Seleção do menor preço unitário informado, entre os preços pesquisados


para cada estado, ou imputação de seu valor, optando entre:

– repetir o adotado no mês anterior


– utilizar os valores selecionados para outro estado
– ou definir individualmente os valores a serem utilizados.
PESQUISA DE PREÇOS

A determinação de preços regionais obedecerá ao seguinte critério:

• Mão de obra: maior piso salarial da região pesquisada, resultante de


Convenção Coletiva de Trabalho. Para as categorias não contempladas na
Convenções Coletivas de Trabalho, realizar pesquisa salarial e adotar valor
médio.
• Materiais / equipamentos: menor valor pesquisado na região
CUSTOS DA mão de obra (SICRO2)
– Preço da MO: pisos salariais acordados nas Convenções Coletivas de
Trabalho, celebradas entre os Sindicatos de Trabalhadores e os Sindicatos
Patronais

– O custo da mão de obra:


• CONSIDERA: horas normais
• NÃO CONSIDERA: horas extraordinárias e trabalho noturno.

• Adicionais sobre a MO: uniformes, equipamentos de segurança, alimentação


e transporte de pessoal.
CUSTOS UNITÁRIOS DOS INSUMOS (SICRO2)

• CUSTO DA mão de obra

– pisos salariais acordados nas Convenções Coletivas de Trabalho, celebradas entre os


Sindicatos dos Trabalhadores e Patronais, da Construção Pesada e, na ausência deste, no
da Construção Civil.

– Para as categorias de servente e operário qualificados, que têm o piso básico


determinado nas convenções coletivas de trabalho serão adotados, para a região, o
maior valor encontrado nos diversos estados que o compõem.

– Para as demais categorias serão calculados pela fórmula:


PADRÃO SALARIAL (SICRO2)
PADRÃO SALARIAL (SICRO2)
ENCARGOS SOCIAIS (SICRO2)
• Os encargos são determinados e regulamentados por lei, entretanto, os que
se referem aos direitos dos empregados, têm incidência variável de acordo
com a frequência com que são exercidos.

• Os encargos sociais são divididos em 4 grupos:

– Grupo A: obrigações, que incidem diretamente sobre a folha


– Grupo B: considerados os dias em que não há prestação de serviço, mas que o
funcionário tem direito de receber sua remuneração.
– Grupo C: encargos pagos diretamente aos empregados.
– Grupo D: encargos referentes a incidência sobre outros encargos.
GRUPO A
GRUPO B
• Das horas trabalháveis por ano, devem ser descontados os dias não
trabalhados, previstos pela legislação, para se obter os dias efetivamente
trabalhados:
GRUPO B (cont.)
GRUPO B (cont.)
GRUPO B (cont.)
GRUPO B (cont.)
GRUPO C
GRUPO C
GRUPO D
RESUMO DOS ENCARGOS SOCIAIS (SICRO2)
DEMAIS CONSIDERAÇÕES (SICRO2)
OUTROS ADICIONAIS (SICRO2)

EPIs, Transporte e Alimentação: não são considerados no cálculo dos


custos unitários das composições de custos do SICRO2, estes só deverão
ser levados em consideração nos orçamentos de acordo com as exigências
locais.
Ferramentas Manuais: deverá ser incluído % no cálculo do custo unitário
sempre que for necessário à execução do serviço.
EQUIPAMENTOS (SICRO2)

– Produção das Equipes Mecânicas: pesquisa junto a usuários e fabricantes.

– Pesquisa em Campo de Produtividade de Equipamentos: Processo Estatístico


de Observação.
CUSTOS HORÁRIOS DE EQUIPAMENTOS (SICRO2)

– As composições de serviços do SICRO: custos horários dos equipamentos


trabalhando em condições médias.

– Custo de Manutenção: tomou por base um grupo de equipamentos


existentes em publicações especializadas.

– Valor Residual: Pesquisa de mercado em SP e RJ.

– Depreciação: Critério da Linha Reta

– Seguro e Impostos: considera IPVA e Seguro Obrigatório


EQUIPAMENTOS – CUSTO HORÁRIO (SICRO2)

• Custos de Propriedades: Depreciação, Custo de Oportunidade do Capital,


Seguros e Impostos.

• Custos de Manutenção: Reparos em Geral, Material Rodante / Pneus, Partes


de Desgaste (bordas cortantes, dentes de caçamba, ferramenta de
penetração no solo).

• Custos de Operação: Combustível, Filtros e Lubrificantes, MO de Operação.


EQUIPAMENTOS – CUSTO HORÁRIO
CONDIÇÕES DE DESGASTE (SICRO2)
• Não sofrem por trabalharem em condições uniformes: equipamentos de
compactação, britagem, usinas de solos e asfalto.

• Equipamentos que costumam sofrer: tratores de esteiras; “motoscrapers”; pás


carregadeiras de rodas; pás carregadeiras de esteiras; escavadeiras hidráulicas;
retroescavadeiras; motoniveladoras; caminhões (em geral).

• Condições: Leve, Média, Pesada

• Fatores que influenciam a vida útil:


– tipo de solo
– condições da superfície de rolamento
EQUIPAMENTOS – CUSTO HORÁRIO
CONDIÇÕES DE DESGASTE (SICRO2)

• O desgaste sofrido por um trator de esteiras, operando em superfície pesada,


é mais acentuado para sua estrutura que o de um “motoscraper”, em que os
pneus absorvem parte do impacto, não os transmitindo à estrutura. Por outro
lado, a superfície de operação, no caso, estará provocando acentuado
desgaste nos pneus do “motoscraper”.

• Influenciam o custo horário dos serviços de ECT.


EQUIPAMENTOS – CUSTO HORÁRIO
DEPRECIAÇÃO (SICRO2)
• Obsolescência e Desgaste do Equipamento ao longo da VU

• Diferença entre o preço do equipamento novo e o residual (final da VU)

• A Vida Útil é influenciada por 2 fatores:


– Cuidados com a manutenção
– Condições de Trabalho

• Cálculo da Depreciação: Método da Linha Reta


EQUIPAMENTOS – CUSTO HORÁRIO
DEMAIS CUSTOS (SICRO2)
• CUSTO DE OPORTUNIDADE DO CAPITAL: A margem de lucro prevista é que
deve remunerar o custo do capital investido em equipamento de construção.

• SEGUROS E IMPOSTOS: IPVA e Seguro Obrigatório

• MANUTENÇÃO:
EQUIPAMENTOS – CUSTO HORÁRIO
MANUTENÇÃO (SICRO2)
• Os custos de manutenção, calculados por três fabricantes, Caterpillar,
Komatsu e Fiat-HITACHI, assim como o do SICRO2, incluem materiais e mão
de obra necessários para execução dos reparos em geral, material rodante ou
pneus e materiais especiais de desgaste (cantos de lâmina, bordas cortantes,
dentes de caçamba, revestimento de escarificadores).
EQUIPAMENTOS – CUSTO HORÁRIO
OPERAÇÃO (SICRO2)

• COMBUSTÍVEL:
– depende das condições de carga do motor – baixo, médio e alto em função dos serviços.

• FILTROS E LUBRIFICANTES:
– O SICRO2 adota para os motores a óleo diesel, acréscimo de 20% sobre o custo de
combustível, para incluir as despesas de óleos lubrificantes e filtros, e para motores a
gasolina, acréscimo de 10%.

• mão de obra DE OPERAÇÃO: Motoristas e Operadores


MATERIAIS (SICRO2)
• Os preços dos materiais, levantados pelo sistema de coleta, não incluem
fretes para seu transporte até o local da obra.

• MATERIAIS BETUMINOSOS:
• PORTARIA 349, de 6/3/2010: preços definidos pelo acompanhamento de preços
regionais de distribuição de asfaltos, realizado pela ANP, acrescidos das respectivas
alíquotas de ICMS e com LDI de 15%.

• IS nº 2, de 18/1/2011: define as equações tarifárias para o transporte de material


betuminoso.
COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS (SICRO2)

• PATRULHA:
• dimensionar a quantidade dos diferentes tipos de equipamentos de forma a maximizar a
produção da patrulha. Isso é usualmente denominado otimização do equilíbrio interno
da patrulha.
• A "produção efetiva" traduz a quantidade de serviço produzido pelo equipamento por
hora de operação efetiva.

• CICLO DOS EQUIPAMENTOS


• Os equipamentos, em geral, realizam operações repetitivas, ou seja, trabalham em
ciclos.
• Ciclo: partida de uma situação e retorno à mesma situação.
• O tempo decorrido entre as duas situações é denominado “duração do ciclo” ou “tempo
total do ciclo”.
COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS (SICRO2)

• EQUILÍBRIO DAS EQUIPES MECÂNICAS OU PATRULHAS:


• Obter-se-á sempre maior economicidade no trabalho da patrulha quando o
equipamento escolhido para comandar seu ritmo for aquele de maior custo horário.

• TEMPO OPERATIVO E TEMPO IMPRODUTIVO:


• custo horário operativo: soma dos custos horários de depreciação, operação,
manutenção e mão de obra.
• custo horário improdutivo: custo horário da mão de obra.
• deve-se considerar, na composição dos custos dos itens de serviço, a incidência dos
tempos improdutivos devidos as condições climáticas, notadamente a ocorrência de
chuvas.
COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS (SICRO2)

• PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS:


• A produção das equipes mecânicas corresponde sempre à de seu equipamento
principal.

• A produção pode ser determinada por métodos teóricos, que levam em conta as
características de catálogo do equipamento ou por meio de métodos empíricos, que
implicam medições feitas diretamente no campo.

• Fatores de Correção:
• Eficiência
• Conversão
• Carga
FATOR DE EFICIÊNCIA (SICRO2)

• Relação entre o tempo de produção efetiva e o tempo de produção nominal.

• Considera os tempos gastos em alterações de serviço ou deslocamentos,


preparação da máquina para o trabalho e sua manutenção.

• Maioria das composições:

• Obras de restauração:
FATOR DE CONVERSÃO (SICRO2)

• Relação entre o volume do material para o qual está sendo calculado o custo
unitário e o volume do mesmo material que está sendo manuseado.

• Na terraplenagem, representa a relação entre o volume do corte e o volume


do material solto.
FATOR DE CARGA (SICRO2)

• Relação entre a capacidade efetiva do equipamento e sua capacidade


nominal.
DIMENSIONAMENTO DA PATRULHA E CÁLCULO DA
PRODUÇÃO (SICRO2)
DIMENSIONAMENTO DA PATRULHA E CÁLCULO DA
PRODUÇÃO (SICRO2)
DIMENSIONAMENTO DA PATRULHA E CÁLCULO DA
PRODUÇÃO (SICRO2)
APROPRIAÇÕES DE SERVIÇOS (SICRO2)

• Avaliação empírica da produtividade dos equipamentos.

• Requer que se conheçam basicamente os valores de duas grandezas:


produção realizada durante um período determinado e os tempos de cada
uma das fases por que o equipamento passou, ao longo do mesmo período,
isto é seu tempo operativo e seus tempos improdutivos devidos às diversas
causas inerentes ao serviços realizados, sejam elas normais ou ocasionais.
• Tempo Operativo: Produtivo e Em Espera
• Tempo Improdutivo: desligamento do motor

• Tempo Improdutivo: Chuva, Falta de Material, Reabastecimento de


combustível etc.
TRANSPORTE LOCAL (SICRO2)

• Realizados no âmbito da obra para o deslocamento dos materiais


necessários á execução das diversas etapas de serviço.

• Para os transportes locais, o Fator de Eficiência é multiplicado por 0,90, que


supõe a perda de 10% do tempo realmente utilizado no trabalho, em
esperas causadas por interferências de outras frentes ou equipamentos em
serviço na obra.
TRANSPORTE COMERCIAL (SICRO2)

• São aqueles relativos ao deslocamento de materiais que veem de fora dos


limites da obra.

• Devido às longas distâncias de transporte, desprezam-se os valores de carga,


descarga e manobra.

• Para o caso particular do cimento a granel, a prática no comércio é a do


fornecimento CIF, isto é, a Fábrica entrega o cimento na Central de Concreto
do comprador. Portanto, o transporte já está incluído no preço do material,
logo não é aqui considerado.
TRANSPORTE DE MATERIAL BETUMINOSO (SICRO2)

• As equações distinguem, por um lado, o transporte do material a quente e a


frio e, por outro, o tipo de revestimento da rodovia em que este se realiza, a
saber: rodovia com revestimento asfáltico, rodovia com revestimento
primário e rodovia em leito natural.

• IS nº 2, de 18/1/2011
SICRO2
TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
SICRO2
TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
SICRO2
TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
SICRO2
TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
SICRO2
TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
SICRO2
TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
SICRO3
SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS DE OBRAS
PROJETO SINCTRAN

Inovações Metodológicas:
- Composições unitárias: conversão de produção horária para unitária, tal como o SINAPI.

- Eliminação dos custos indiretos das composições: permanecem somente os insumos. Os


itens indiretos serão incluídos nos Serviços Gerais do Orçamento da Obra (transporte de
insumos, ferramentas manuais, alimentação, transporte de pessoal, encarregados etc.)

- LDI passa a ser BDI

- Inclusão dos fatores de risco e de escala no BDI


- Fator de Risco: particularidades regionais devido localização
- Fator de Escala: % de lucro variável em função do porte
SICRO3
SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS DE OBRAS
PROJETO SINCTRAN

Inovações Metodológicas (cont.):


- Inclusão do custo improdutivo dos equipamentos no custo horário como %.

- Eliminação de generalização de atividades, a exemplo da motoniveladora para manutenção


de caminhos de serviços ou limpeza de camada vegetal na exploração de jazidas.

- Inclusão do Fator de Tráfego para considerar as dificuldades de execução provocadas pelo


volume do tráfego.

- Consideração dos pavimentos dos caminhos de serviço – velocidade. No Sicro2 considera-se


os caminhos de serviço em terra.
- Carga, descarga e manobras em itens específicos.
SICRO3
COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO
EXERCÍCIOS

119 (TCU/2005) No que se refere a serviços de terraplenagem e pavimentação,


no cálculo de custos de transportes de materiais, as parcelas relativas às
operações de manobra, carga e descarga do equipamento, que independem da
distância a ser percorrida e do tipo de revestimento da rodovia utilizada, são
computadas no custo de execução do serviço correspondente.

120 (TCU/2005) Na composição de custo unitário de referência para a execução


de base de brita graduada, deve ser prevista a utilização de rolo compactador,
distribuidor de agregados e caminhão-tanque, entre outros equipamentos.
EXERCÍCIOS

(TCU/2005) Na fiscalização do orçamento para um serviço de terraplenagem em


uma rodovia federal, para a execução de um corte em material argiloso, foram
apresentadas as seguintes observações:
• I relação entre o volume de corte e o volume de material solto igual a 0,91;

• II fatores de carga dos equipamentos de escavação e transporte de material igual


a 0,5;

• III tempo total de ciclo para uma carregadeira de pneus tipo Caterpílar estimado
em 4 minutos;

• IV preço unitário com inclusão de transporte e previsão para distâncias de


transporte superiores a 5.000 m, com remuneração dos custos excedentes de
transportes por preços específicos, em t×km, conforme metodologia adotada
pelo SICRO2.
EXERCÍCIOS

137 (TCU/2005) A observação I deve ser considerada satisfatória.

138 (TCU/2005) A observação II subestima os fatores de carga usualmente


adotados para equipamentos de escavação e transporte.

139 (TCU/2005) A observação III é satisfatória para o tipo de serviço e


equipamento a ser utilizado.

140 (TCU/2005) A observação IV é satisfatória, considerando-se as


características da obra.
EXERCÍCIOS

124 (TCU/2007) Na determinação dos preços regionais para a mão de obra, é


considerado o maior piso salarial da região pesquisada, enquanto, para
materiais e equipamentos, é considerado o menor valor pesquisado na região.

125 (TCU/2007) O sistema inclui na sua base de dados os custos horários de


equipamentos para três condições de utilização (leve, média e pesada), mas as
composições de serviços do SICRO levam em conta os custos horários dos
equipamentos em condições médias.
EXERCÍCIOS

126 (TCU/2007) Os custos unitários de referência, em sua apresentação em


tabelas, são discriminados de acordo com as diferentes categorias de obras,
por exemplo: construção, conservação, sinalização e restauração, embora
possam ter origem em composições de serviços auxiliares, sendo agregados
segundo critérios convenientes a cada caso.
EXERCÍCIOS

124 (TCU/2009) Entre os fatores de correção relativos a produções mecânicas


de equipamentos, o fator de eficiência é definido como a relação entre o
tempo de produção efetiva e o tempo de produção nominal do equipamento.
OBRIGADO
PROF. MARCUS VINICIUS CAMPITELI

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