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MP/SP – 2017

1) Entende-se por concurso material benéfico

a) o cometimento de dois crimes com uma única ação, cujas penas são
somadas em favor do réu.
b) a soma da pena de dois crimes distintos que não impeçam a obtenção da
suspensão condicional da pena.
c) o cometimento de mais de um crime, mediante mais de uma ação, cuja
pena pode ser substituída.
d) o cometimento de dois crimes mediante mais de uma ação, porém nas
mesmas condições de tempo, lugar e maneira de execução.
e) o cometimento de dois crimes idênticos, mediante a prática de duas ações
distintas, porém em sequência imediata.

OAB – 2017 – XXIII

2) Pedro, quando limpava sua arma de fogo, devidamente registrada em seu


nome, que mantinha no interior da residência sem adotar os cuidados
necessários, inclusive o de desmuniciá-la, acaba, acidentalmente, por
dispará-la, vindo a atingir seu vizinho Júlio e a esposa deste, Maria. Júlio
faleceu em razão da lesão causada pelo projétil e Maria sofreu lesão
corporal e debilidade permanente de membro. Preocupado com sua
situação jurídica, Pedro o procura para, na condição de advogado,
orientá-lo acerca das consequências do seu comportamento. Na
oportunidade, considerando a situação narrada, você deverá esclarecer,
sob o ponto de vista técnico, que ele poderá vir a ser responsabilizado
pelos crimes de

a) homicídio culposo, lesão corporal culposa e disparo de arma de fogo,


em concurso formal.
b) homicídio culposo e lesão corporal grave, em concurso formal.
c) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso material.
d) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso formal.
Juiz Substituto – TJ/SP - 2017

3) Quanto ao concurso de crimes, é correto afirmar:

a) há concurso formal impróprio ou imperfeito quando a ação ou omissão,


dolosa ou culposa, resultar de desígnios autônomos, hipótese em que a
pena será aplicada pela regra do concurso material.
b) no crime continuado comum, aplica-se a pena de um só dos crimes,
se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer
caso, de um sexto a dois terços, considerado o número de
infrações cometidas, incidindo a extinção da punibilidade sobre a
pena de cada uma, isoladamente.
c) há concurso formal próprio quando o agente, mediante uma só ação ou
omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicando-se a
mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas
aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços, considerado
o número de infrações cometidas.
d) nos crimes dolosos, cometidos com violência ou grave ameaça contra a
mesma vítima, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como
os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes,
se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo.

DPE/AC – 2017
4) No caso de pluralidade delitiva, deve-se adotar, na determinação da pena,

a) o sistema de cúmulo jurídico, somando-se as penas aplicadas a cada um


dos crimes.
b) o sistema da exasperação, quando se tratar de casos de concurso formal
imperfeito.
c) o sistema da exasperação, quando se tratar de concurso material
heterogêneo, para evitar que a pena ultrapasse o limite legal de
cumprimento.
d) o sistema da exasperação, que considera tão somente o número de
crimes consumados para definição da pena.
e) o sistema do cúmulo material, quando se tratar de pena pecuniária,
independentemente das demais sanções aplicadas, ressalvado o crime
continuado

TJ/RJ – Juiz Substituto – 2016

5) José adentra a um bar e pratica roubo contra dez pessoas que ali estavam
presentes em dois grupos distintos de amigos, subtraindo para si objetos
de valor a elas pertencentes. Nesta hipótese, segundo a jurisprudência
dominante mais recente do Superior Tribunal de Justiça, José praticou

a) os crimes (dez crimes de roubo) em concurso material.


b) um único crime de roubo.
c) os crimes (dez crimes de roubo) em concurso formal.
d) os crimes (dez crimes de roubo) em continuidade delitiva.
e) dois crimes de roubo em concurso material.

TJ/AC – Juiz Substituto – 2019

6) Considerada a hipótese de reconhecimento probatório de um agente ter


praticado um roubo com emprego de arma de fogo contra duas vítimas
que caminhavam na rua e, posteriormente, passados três meses do crime
anteriormente noticiado, em cidade diversa daquela onde ocorrera o crime
anterior, veio a praticar roubo simples contra vítima diversa da anterior, a
fixação da pena deverá observar o concurso

a) formal pela primeira conduta e concurso material entre esta e a


segunda.
b) formal pelas duas condutas.
c) material na primeira conduta e formal entre esta e a última.
d) material na primeira conduta e crime continuado entre esta e a
segunda.

TJ/MT – Juiz Substituto – 2018

7) Entende-se por “concurso material benéfico” a

a) limitação de tempo de cumprimento de pena em 30 anos.


b) aplicação da regra do concurso material para beneficiar o coautor
ou partícipe.
c) regra estabelecida em lei pela qual a pena aplicada pelo
concurso formal não poderá superar a pena aplicada pelo
concurso material.
d) extensão ao coautor da condição pessoal que se afigurar
elementar do crime
e) diminuição de pena para determinados crimes materiais.

TJ/CE – Juiz Substituto – 2018

8) João e Maria foram casados por cinco anos e, após o divórcio,


continuaram a residir no mesmo lote, porém em casas diferentes. Certo
dia, João, depois de ingerir bebidas alcoólicas, abordou Maria em um
ponto de ônibus e, movido por ciúmes, iniciou uma discussão e a
ameaçou de morte. Maria, ao retornar para casa à noite depois do
trabalho, encontrou o ex-marido ainda embriagado; ele novamente a
ameaçou de morte, acusando-a de traição. Ela foi à delegacia e registrou
boletim de ocorrência acerca do acontecido, o que ensejou início de
procedimento criminal contra João.
Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta à luz
da jurisprudência dos tribunais superiores.
a) A embriaguez voluntária de João poderá ser considerada
excludente de culpabilidade caso ele comprove que estava em
estado de plena incapacidade nos momentos das ameaças.
b) A conduta de João configura crime continuado, porque ele
praticou dois crimes de ameaça, com idêntica motivação e
propósito, em condições semelhantes de tempo, lugar e modo
de agir.
c) João não poderá ser submetido à prisão preventiva, dado que a
pena máxima para o crime de ameaça é de seis meses de
detenção.
d) A ameaça é um crime formal, que não exige resultado naturalístico,
por isso é incabível indenização a título de danos morais a Maria.
e) Por ser a ameaça um crime de menor potencial ofensivo, João, se
condenado, poderá ser beneficiado com a substituição da pena de
detenção por pena restritiva de direitos.

DPE/RS – 2018

9) Na madrugada de um sábado, Jorge, cabo da Polícia Militar, retornava


para casa, em um bairro bastante violento da capital. Policial experiente,
que já havia sido ameaçado por algumas lideranças do tráfico na região,
ciente das constantes disputas entre grupos rivais que ocorriam na
comunidade, Jorge era cuidadoso e sempre caminhava pelo bairro em
trajes civis. A cerca de 5 metros da esquina de sua casa, Jorge assustou-
se com dois homens que dobraram a esquina correndo, os quais, ao vê-
lo, apontaram-lhe as armas que portavam. Diante da situação sinistra em
que se via, Jorge não titubeou e agiu conforme seus treinamentos: sacou
seu revólver com extrema rapidez e habilidade e, com disparos certeiros,
atingiu letalmente os dois homens que lhe apontavam as armas.

Jorge, então, acionou a Polícia Militar e o serviço de socorro médico de


emergência, que compareceram ao local, tendo os agentes militares constatado
que os homens atingidos eram dois policiais civis que participavam de uma
operação contra o tráfico no bairro e se preparavam para prender alguns
suspeitos em flagrante.

Da leitura do enunciado, é correto afirmar:


a) Apesar de sua conduta típica e ilícita, a Jorge não deve ser
aplicada qualquer pena, sendo-lhe inexigível conduta diversa
diante das circunstâncias que compunham o contexto em que
se viu envolvido, que o levaram a supor situação de fato que,
se existisse, tornaria sua ação legítima.
b) A Jorge deve ser imputada a prática de dois homicídios dolosos,
em concurso material, qualificados por terem como vítimas policiais
civis (art. 121, § 2° , VII − por duas vezes −, c/c art. 69, ambos do
CP).
c) A Jorge deve ser imputada a prática de dois homicídios dolosos,
em concurso material, sem possibilidade de qualificação pela
condição das vítimas, uma vez que o autor desconhecia essa
circunstância (art. 121, caput − por duas vezes −, c/c art. 69, ambos
do CP).
d) A Jorge deve ser imputada a prática de dois homicídios culposos,
em concurso formal, tendo em vista sua conduta imprudente, uma
vez que efetuou os disparos sem prévia identificação e ordem de
parada (art. 121, § 3° − por duas vezes −, c/c art. 70, ambos do
CP).
e) A Jorge não deve ser imputada a prática de crime, uma vez que
agiu sob o pálio da legítima defesa enquanto excludente da
ilicitude, estando sua ação especialmente justificada pelas
circunstâncias da situação em que se viu envolvido − a chamada
legítima defesa putativa.

DPE/RS 2018 – adaptada

10) Inconformado com o fim do casamento que mantinha com Marisa,


João passa a persegui-la todos os dias. Certo dia, sabendo que a ex-
mulher iria a uma festa na casa de amigos, João invade o local e, ao
avistar Marisa, nos fundos da casa, atira com seu revólver calibre 38. O
disparo fere Marisa no braço esquerdo, de raspão, mas atinge letalmente
Leonardo, que estava logo atrás da mulher no momento do disparo e não
havia sido visto pelo atirador.

a) A ação se amolda ao que a lei prevê como concurso formal


(art. 70 do CP) e João estará sujeito às penas previstas para o
homicídio qualificado como se praticado contra a mulher por
razões da condição de sexo feminino, aumentada de um sexto
até metade, nos termos do art. 70 c/c art. 73 do CP.

b) Se está diante de uma tentativa de homicídio e um homicídio


consumado praticados em concurso material, aplicando-se ao
autor, cumulativamente, as penas privativas de liberdade
aplicáveis a cada um dos crimes, conforme art. 69 do CP.
c) Se está diante de conduta que se amolda ao conceito de crime
continuado, podendo-se aplicar a pena conforme disposto no art.
71, parágrafo único, do CP − a mais grave, aumentada até o triplo.
d) Se está diante de conduta que se amolda ao conceito de crime
continuado, aplicando-se a pena conforme disposto no art.
71, caput, do CP − a mais grave, aumentada de um sexto a dois
terços.
e) A ação se amolda ao que a lei prevê como concurso formal (art. 70
do CP) e a João será aplicada pena em virtude da prática de
homicídio tentado contra a mulher, qualificado por razões da
condição de sexo feminino (art. 121, § 2° , VI, c/c art. 121, § 2° -A,
I, do CP), somada àquela aplicada em razão do homicídio
consumado contra o homem, nos termos do art. 70 (parte final) c/c
art. 73 do CP.

TJ/AM – Juiz Substituto – 2018

11) Júlio foi denunciado em razão de haver disparado tiros de revólver, dentro
da própria casa, contra Laura, sua companheira, porque ela escondera a
arma, adquirida dois meses atrás. Ele não tinha licença expedida por
autoridade competente para possuir tal arma, e a mulher tratou de escondê-
la porque viu Júlio discutindo asperamente com um vizinho e temia que ele
pudesse usá-la contra esse desafeto. Raivoso, Júlio adentrou a casa,
procurou em vão o revólver e, não o achando, ameaçou Laura,
constrangendo-a a devolver-lhe a arma. Uma vez na sua posse, ele disparou
vários tiros contra Laura, ferindo-a gravemente e também atingindo o filho
comum, com nove anos de idade, por erro de pontaria, matando-o
instantaneamente. Laura só sobreviveu em razão de pronto e eficaz
atendimento médico de urgência.

Ainda com referência à situação hipotética descrita no texto anterior e a


aspectos legais a ela pertinentes, assinale a opção correta com respaldo na
jurisprudência do STJ.

a) Além dos crimes de homicídio, Júlio responderá em


concurso material pelo crime de posse irregular de arma
de fogo, uma vez que, ao mantê-la guardada em sua
residência durante mais de dois meses, já havia
consumado esse crime.
b) O fato de Júlio possuir guardado na sua casa, fora do
alcance de crianças, um revólver municiado constitui ante
factum não punível em relação ao homicídio posteriormente
praticado.
c) Laura também deverá responder pelo fato de haver
escondido o revólver dentro da residência, sabendo ou
devendo saber ser proibido deter sua posse sem licença da
autoridade competente.
d) O fato de possuir um revólver guardado em casa e
posteriormente utilizá-lo para praticar homicídio pode
caracterizar continuidade delitiva.

TJ/DF – Juiz Substituto


12) Considerando as orientações legais relativas a aplicação de penas,
assinale a opção correta.

a. Havendo concurso formal de delitos, em que o agente,


mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não, aplicar-se-á a pena privativa de
liberdade mais grave, ou, se as penas forem iguais, aplicar-
se-á apenas uma delas, majorada, em qualquer caso, de um
sexto até metade, sem prejuízo de eventual cumulação de
penas, nas situações em que a ação ou a omissão for dolosa,
e os crimes resultarem de desígnios autônomos.
b. As agravantes e as atenuantes previstas no CP são numerus
clausus, ou seja, não é possível invocar circunstância atenuante
ou agravante que não tenha sido expressamente prevista no texto
legal.
c. No caso de concurso material de delitos, quando os crimes forem
praticados, mediante mais de uma ação ou omissão, e resultarem
na aplicação cumulativa de penas de reclusão e detenção, o
agente deverá cumprir, primeiramente, a pena de detenção.
d. O agente, condenado por sentença transitada em julgado pela
prática de crime de motim, será considerado reincidente, em caso
de sentença condenatória por crime de furto.
e. Se, no curso do prazo, o agente cometer novo crime doloso ou
culposo, a suspensão condicional da pena deverá ser revogada;
no entanto, se o beneficiado for condenado, irrecorrivelmente, por
contravenção penal à pena privativa de liberdade, a revogação
será facultativa.

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