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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADE

Cadeira: Matemática II Data: 16/10/2019 Período: Laboral & Pós-Laboral

Cursos: Contabilidade e Finanças & Economia A2 Ano: 1 Semestre: II

Tema 5: Cálculo Diferencial

5.1. Derivadas Parciais

Definição:

Chama-se derivada parcial da função z  f ( x, y ) em relação a x , à derivada em relação a x


calculada supondo y constante.

Assim,

z f ( x  x, y )  f ( x, y )
 lim .
x x  0 x

Designa-se a derivada parcial em relação a x da função z  f ( x, y ) por uma das notações


seguintes:

z f
z x' ; f x' ( x, y ) ; ; .
x x

f
Exemplo 1: Usando a definição calcule da função f ( x, y )  4 x 2 y .
x

Solução:

1
e-mail: ruiamachava@gmail.com
f f ( x  x, y )  f ( x, y ) 4 x  x  y  4 x 2 y 4 x 2 y  8 xx  y  4x 2  y  4 x 2 y
2
 lim  lim  lim
x x 0 x x  0 x x  0 x
lim
8 xy  4x  y x  lim 8 xy  4x  y   8 xy  4  0  y  8 xy.
x  0 x x  0

Do mesmo modo, chama-se derivada parcial da função z  f ( x, y ) em relação a y , à derivada


em relação a y calculada supondo x constante.

Assim,

z f ( x , y  y )  f ( x , y )
 lim .
y y  0 y

Designa-se a derivada parcial em relação a y da função z  f ( x, y ) por uma das notações


seguintes:

z f
z 'y ; f y' ( x, y) ; ; .
y y

f
Exemplo 2: Usando a definição calcule da função f ( x, y )  4 x 2 y .
y

f f ( x, y  y )  f ( x, y ) 4 x 2  y  y   4 x 2 y 4 x 2 y  4 x 2  y  4 x 2 y
 lim  lim  lim
y y 0 y y  0 y y  0 y
4 x 2y
lim  4 x2.
y  0 y

z z
Exemplo 3: Achar as derivadas parciais e da função z  x 2 cos y  2 xy2  ln( x  y )  10 .
x y

Solução:

z 1 z 1
 2 x cos y  2 y 2  e   x 2 seny  4 xy  .
x x  y y x y

Define-se, duma maneira análoga as derivadas parciais duma função de três variáveis. Seja
u  f ( x, y , z ) .

Então,

2
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u f ( x  x, y, z )  f ( x, y, z )
i)  lim
x x  0 x

u f ( x , y  y , z )  f ( x , y , z )
ii)  lim
y y  0 y

u f ( x, y, z  z )  f ( x, y, z )
iii)  lim
z z  0 z

u u u
Exemplo 4: Usando a definição calcule ; e da função u  2 xyz .
x y z

u f ( x  x, y, z )  f ( x, y, z ) 2( x  x) yz  2 xyz 2 xyz  2x  yz  2 xyz


 lim  lim  lim
x x  0 x x  0 x x  0 x
i)
2x  yz
lim  2 yz.
x  0 x

u f ( x, y  y, z )  f ( x, y, z ) 2 x( y  y ) z  2 xyz 2 xyz  2 xy  z  2 xyz


 lim  lim  lim
y y 0 y y  0 y y  0 y
ii)
2 xy  z
lim  2 xz.
y  0 y

u f ( x, y, z  z )  f ( x, y, z ) 2 xy( z  z )  2 xyz 2 xyz  2 xyz  2 xyz


 lim  lim  lim
z z  0 z z  0 z z  0 z
iii)
2 xyz
lim  2 xy.
z  0 z

u u u
da função u  e x  y  z .
2 2 2
Exemplo 5: Achar as derivadas parciais ; e
x y z

Solução:

u u u
 2 xex  y  z ;  2 yex  y  z e  2 zex  y  z .
2 2 2 2 2 2 2 2 2

x y z

Generalizações:

Seja D   n um conjunto aberto, x  ( x1 , x2 ,..., xn )  D e f : D   . A derivada parcial de f


f
em relação à i  ésima variável no ponto x D é denotado por (x) e definida por:
xi

3
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f f ( x1 ,..., xi  xi ,..., xn )  f ( x1 ,..., xn )
( x)  lim
xi x i  0 xi

se o limite existe.

Fazendo i  1,..., n , temos as derivadas parciais de f em relação à primeira, à segunda, à


terceira,…, à n  ésima variáveis, respectivamente.

Exercícios

f f
1. Ache e das funções seguintes:
x y

a) f ( x, y)  x 2  y 2  2ab b) f ( x, y)  lnxy c) f ( x, y)  x2  y 2
u u u
2. Calcule ; e das funções seguintes:
x y z
x
a) u  z 3  4 y10  2 x 20  3x 2 yz  a 2 b) u  ex y z c) u
yz
3. Calcule as derivadas parciais de primeira ordem das funções seguintes:
a) z  x 2  y 2  2abxy b) u  x 4 y 2 z  x  5 y  2 z 2  1 c) z  (4 x  3 y  2)15
b) z  x 2 sen( x 2  y 2 ) e) z  y 3 cos4 x f) u  e x  z y
x
c) z  arctg(xy) h) u  e x sen2 y  cos(z  3 y ) i) z
x y
d) u  x 2  y 2  z 2 l) z  arcsen(xy) m) z  ln( x 2  y 2 )
4. Achar f x' (2;1) e f y' (2;1) , se f ( x, y )  3x 2  2 xy  y 2  x  10 y .
5. Achar f x' (1;2;0) , f y' (1;2;0) e f z' (1;2;0) , se f ( x, y, z )  e x  y z2
2 2
.
6. Uma função f ( x, y ) diz-se harmónica se verificar a equação seguinte, dita equação de
Laplace
2 f 2 f
 0
x 2 y 2
Prove que as seguintes funções são harmónicas:
 y
a) f ( x, y )  arctg 
x
b) 
f ( x, y)  ln x2  y 2 

4
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7. Um fanzendeiro produz f ( x, y)  100(6 x 2  y 2 ) unidades de produção, utilizando x
unidades de trabalho e y unidades de capital. (O capital é usado para arrendar ou
comprar terras, material de equipamento).
a) Calcule as produtividades marginais de trabalho e de capital, quando são aplicadas 10
unidades de trabalho e 5 unidades de capital.
b) Qual seria o efeito aproximado da utilização de 5 unidades de capital, reduzindo
1
porém para 9 as unidades de trabalho?
2
2 1
8. A produtividade de uma fazenda é dado por f ( x, y)  300x y , onde x e y são as
3 3

quantidades de trabalho e de capital, respectivamente.


a) Calcule as produtividades marginais de trabalho e capital, quando x  125 e y  64 .
b) Qual seria o efeito aproximado de utilização de 125 unidades de trabalho, reduzindo o
capital para 62 unidades?
9. A produção de um certo país nos anos seguintes à guerra civil é dada por
2 1
f ( x, y)  30x 3 y 3 unidades, quando x unidades de mão-de-obra e y unidades de capital
são usadas.
f f
a) Calcular e .
x y
b) Qual é a produtividade marginal de mão-de-obra e a produtividade marginal de
capital quando as quantidades gastas são 125 e 27 unidades, respectivamente.
c) O governo deveria ter encorajado investimento em capital em vez de um gasto maior
em mão-de-obra a fim de aumentar a produtividade do país? (Justifique)
10. (Preços de terrenos): Considere que num determinado distrito o preço do terreno é dado
2
 1
aproximadamente pela função p( x, y)  200  10 x    15 y  1 , onde p ( x, y ) é o
2

 2
preço do terreno no ponto ( x, y ) em meticais por metro quadrado, x e y são medidas
p
em metros quadrados. Calcule 0,1 e p 0,1 e interprete os respectivos resultados.
x y

5.2. Incremento total e diferencial total da função

5.2.1. Incremento total de uma função: Chama-se incremento total da função z  f ( x, y ) a


diferença

z  f ( x  x, y  y )  f ( x, y )

Generalizacoes:

5
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Seja f : D  n   , uma função real de n variáveis reais e considere-se uma variável
dependente u  f ( x1 , x2 ,..., xn ) . Seja x  ( x1, x2 ,..., xn ) um ponto interior de D . Se, para
i  1,2,...., n ; xi for acréscimo da variável independente xi , então o acréscimo correspondente
da variável dependente é:

u  f ( x1  x1 , x2  x2 ,..., xn  xn )  f ( x1, x2 ,..., xn )

2.2.2. Diferencial total de uma função: Chama-se diferencial total de uma função z  f ( x, y ) a
parte principal do incremento total da função.

A diferença entre o incremento total e a diferencial total da função é um infinitésimo de ordem


superior a   x2  y 2 .

Chama-se diferenciais das variáveis independentes x e y e designa-se, respectivamente, por dx


e dy aos crescimentos x e y das variáveis x e y .

Pode-se, então, escrever o diferencial total da seguinte maneira:

f f
dz  dx  dy
x y

Analogamente, o diferencial total de uma função de três argumentos u  f ( x, y, z ) é dada pela


fórmula:

u u u
du  dx  dy  dz
x y z

Exemplo 1: Para a função f ( x, y )  x 2  xy  y 2 , calcule o incremento total e o diferencial total.

Solução:

f ( x, y )  f ( x  x, y  y )  f ( x, y )

 
f ( x, y)  x  x  x  x y  y    y  y   x2  xy  y 2
2 2

f ( x, y)  2 x  x  x 2  x  y  y  x  x  y  2 y  y  y 2


f ( x, y)  2 x  y x  x  2 y y   x 2  x  y  y 2 
Assim, a expressão df  (2 x  y)x  x  2 y y é o diferencial total da função, e que
x 2

 x  y  y 2 é um infinitésimo de ordem superior a   x2  y 2 .

6
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Exemplo 2: Achar o diferencial total da função

z  x2  y2

Solução:

z x z y
 e 
x x y
2 2 y x  y2
2

Assim,

x y
dz  dx  dy .
x y
2 2
x  y2
2

Generalizações:

Seja D   n um conjunto aberto, x  ( x1 , x2 ,..., xn )  D e f : D   . O diferencial total de f


em relação à i  ésima variável no ponto x D é denotado por df (x) e definida por:

n
f f f f
df ( x)   dxi  dx1  dx2  ...  dxn
i 1 xn x1 x2 xn

Fazendo i  1,..., n , temos o diferencial total de f em relação à primeira, à segunda, à


terceira,…, à n  ésima variáveis, respectivamente.

Exercícios

1. Determine , caso exista, o diferencial total das funções seguintes nos pontos indicados:
 
a) f ( x, y )  ln( x 2  y 2 )  x  tgy , no ponto  0;  .
 4
b) f ( x, y, z )  x 2e yz  y ln z , no ponto 2;0;1 .
xy3
c) f ( x, y )  , no ponto (0;0) .
x4  y6
2. Para a função f ( x, y )  x 2 y , calcule o incremento total e o diferencial total no ponto
1;2 e compare os resultados:
a) x  1; y  2 b) x  0,1 ; y  0,2 .
3. Achar os diferenciais totais das seguintes funções:
a) z  x3  y 2  3xy b) z  x2 y3 c) u  x2  y 2  z 2
y x xy
b) z  arctg  arctg e) u  arctg f) z  ln(b 2  x 2  y 2 )
x y z2

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c) z  sen4 ( x2  y 2 )  cos2 xyz2 h) u   xy 
z
 
i) u  ln sen a 2  x 2  y 2  z 2 
 x2  y 2 
d) z  senxsen ysenz  u  xy m) z  arc cot g  
z
l) 2
 a 

5.3. Aplicação da diferencial total da função nos cálculos aproximados

Quando x e y são suficientemente pequenos e por conseguinte,   x2  y 2 é também


suficientemente pequeno, para a função diferenciável z  f ( x, y ) se verifica a aproximação
z  dz , isto é,

z z
z   x  y
x y

Exemplo 1: A altura do cone é H  30cm e o raio da base é R  10cm . Como variará o volume
do cone se H aumenta 3mm e R diminui 1mm ?

Solução:

1
O volume do cone é dado pela fórmula V  R 2 H . A variação do volume é dada por
3
V  dV   2 RHdR  R 2 dH     2 10  30  0,1  100  0.3  10  31,4cm 3 .
1 1
3 3

Exemplo 2: Calcular aproximadamente 1,023, 01 .

Solução:

Examinemos a função z  x y . O valor que procuramos é o incremento da função quando x  1 e


y  3 , x  0,02 e y  0,01. O valor inicial da função é z  13  1 .

z  dz  y  x y 1x  x y ln x  y  3 1  0,02  1  ln1  0,01  0,06 .

Por conseguinte, 1,023,01  1  0,06  1,06 .

Exercícios

1. Usando diferenciais, calcule o valo aproximado das seguintes funções nos pontos
indicados:
a) f ( x, y )  cos(x 2  y ) , no ponto 0.1;3.14 .
b) g ( x, y, z )  x 2  y 2  z 2 , no ponto 2.001;0.003;0.001 .
c) h( x, y)  x3 y 3 , no ponto 1.02;0,97 .

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2. Calcule o valor aproximado para:
a) 3.052  2.013  1.006
b) 1.023  0.972
c) 4.052  2.932
d) sen32  cos 59
3. Qual é, aproximadamente, o acréscimo sofrido pelo volume de um cilindro quando o raio
da sua base, sendo inicialmente de 30cm , é aumentado em 5cm e a altura, inicialmente
de 1.2m , é reduzida em 5cm .
4. Uma caixa sem tampa vai ser construída com madeira de 0.5cm de espessura. O
comprimento interno deve ter 70cm , a largura interna 40cm e a altura interna 35cm . Use
o conceito de diferencial para calcular a quantidade aproximada de madeira que será
utilizada na construção da caixa.

Provérbio: "Ser génio faz-se com de trabalho árduo e de inspiração Divina."

Os Docentes: Rui Machava & Isidro Mualacua

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e-mail: ruiamachava@gmail.com

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