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FACULDADE EDUCACIONAL DE ARAUCÁRIA – FACEAR

ENGENHARIA CIVIL

MARINÊS NASLOWSKI ROEDEL

VITOR HUGO ALVES DE ALMEIDA

DOSAGEM DO CONCRETO CONVENCIONAL

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

CURITIBA

2016
MARINÊS NASLOWSKI ROEDEL

VITOR HUGO ALVES DE ALMEIDA

DOSAGEM DO CONCRETO CONVENCIONAL

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Trabalho apresentado à disciplina de Materiais de


Construção II do 3º semestre do curso de Engenharia
Civil orientado pelo professor Alan Polucha, na
Faculdade Educacional de Araucária – Facear –
Campus Bacacheri.

CURITIBA

2016
INTRODUÇÃO

Para iniciar daremos algumas definições necessárias.

Fck é a resistência característica à compressão do concreto, sendo um dos elementos do cálculo


estrutural, medida em MPa (Mega Pascal). Essa resistência é medida através de ensaios de
compressão de corpos de prova do concreto extraído da obra. Com os resultados dos ensaios de
compressão calcula-se estatisticamente o fck.

Fcdeternina-se como a resistência à compressão simples, é a característica mecânica mais


importante. Para estimá-la em um lote de concreto, são moldados e preparados corpos-de-prova para
ensaio segundo a NBR 5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de
concreto, os quais são ensaiados segundo a NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de
corpos de prova cilíndricos.

Fcd é a resistência de cálculo do concreto.

As diferenças entre fck, fcd e fc. Fcké o índice de resistência da característica do concreto, valor a
partir do qual se controla a base de qualquer serviço com este material. Fc é a resistência a
compressão simples.Fcd é a resistência de cálculo do concreto.

Lei de Lyse : a consistência do concreto, medida pelo abatimento do tronco de cone, é função da
relação agregados secos/cimento (m), da relação água/cimento (a/c) e é independe do traço seco
(1:a:b).

Determinação da consistência do concreto

Determinação do consumo de cimento/m3 de concreto

Determinação da massa específica do concreto

Lei de Abrams:a resistência do concreto dependia das propriedades da pasta de cimento


endurecida, a qual por sua vez, era uma função direta do fator água/cimento (a/c).
A chamada Lei de Abrams é utilizada para a formação da curva de correlação do fator água/cimento
(a/c) em função de uma dada resistência a compressão do concreto para uma determinada idade.
Para os pré-fabricados de concreto é interessante ter-se estas curvas para as idades de 1, 3, 7 e 28
dias.
Lei de Molinari: Segundo a lei de Molinari o consumo de cimento por metro cúbico de concreto,
relaciona-se com o traço de agregados por uma equação do tipo:C= 1000/k 5 + k6 * 8

Assim como nas demais curvas, os coeficientes k são obtidos a partir de dados do laboratório.

Argamassa é a mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água,


contendo ou não aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser
dosada em obra ou em instalação própria (Argamassa = Massa Industrializada).

O Teor de Argamassa é só uma relação de areia e cimento dividida pelo total de agregados mais o
cimento.

Durante a dosagem experimental de concreto, como pode-se saber que o teor de argamassa foi
atingido quando determinamos o teor ideal usando o traço 1:5 (m= a + p = 5).

Para determinar quanto terá de quantidade de agregado graúdo e agregado miúdo, é necessário
saber o teor ideal de argamassa. O teor de argamassa é o percentual necessário para preencher os
vazios entre as pedras dos agregados graúdos. Usando teor baixo do ideal, teremos vazios no
concreto no concreto prejudicando sua resistência mecânica. Usando teor superior ao ideal, a
argamassa estará “sobrando”, e estaremos desperdiçando cimento.

Existem condições que indicam que atingimos o teor ideal:

Passar a colher de pedreiro sobre a superfície do concreto fresco, introduzir dentro da massa e
levantar no sentido vertical. Verificar se a superfície exposta está com vazios, indicando a falta de
argamassa

Verificando se, após nivelamento a superfície está compacta, sem vazios.

Introduzir a colher de pedreiro no concreto e retirar uma parte do mesmo, levantando-o. Com o
material nesta posição, verificar se há desprendimento do agregado graúdo da massa, o que indica
falta de argamassa. Soltar então o concreto que está sobre a colher e verificar se o mesmo cai de
modo compacto e homogêneo, o que indica o teor de argamassa adequado.

Para misturas sem vazios na superfície e sem desprendimento de agregados e queda do concreto de
modo homogêneo e compacto, deve-se determinar o abatimento do tronco de cone.

Observar, no tronco de cone, se a superfície lateral está compacta, sem apresentar vazios, indicando
bom teor de argamassa.

Superfície porosa - falta de argamassa

Superfície compacta, sem vazios, indicando o teor ideal de argamassa.


Após o ensaio de abatimento, com o concreto no formato de tronco de cone, bater na lateral inferior
do mesmo com o a haste de socamento, objetivando sua queda. Se ocorrer de modo homogêneo,
sem desprendimento de porções, indica que o concreto está com o teor de argamassa considerado
bom.

Agregados graúdos desprendendo da massa – argamassa abaixo do ideal

Concreto coeso, sem o desprendimento de agregados graúdos

Aspecto do concreto final, com o teor de argamassa mais as perdas. Observa-se o pequeno excesso
de argamassa ficando retido na superfície da colher, após a sua movimentação na superfície da
massa.

Outra observação é se ao redor da base de concreto com formato de tronco de cone aparece uma
camada de água oriunda da mistura. Esta ocorrência evidencia que há tendência de exsudação de
água nesta mistura por falta de finos, que pode ser corrigida com mudança na granulometria da areia
ou aumentando o teor de argamassa.

O teor final depende ainda de um fator externo que é a possibilidade de perda de argamassa no
processo de transporte e lançamento (principalmente a quantidade retida na forma e armadura, e
quando se utiliza bica de madeira). Este valor em processos usuais pode ser estimado em 2 a 4 % de
perdas.

Em concretos com teor superior ao ideal, pode-se verificar o excesso passando a colher
tangencialmente à superfície. Observa-se um pequeno excesso de argamassa ficando retido na
colher.

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ARGAMASSA PARA TRAÇO 1:5

(traço intermediário)

O relatório tem como principal objetivo descrever as análises e observações feitas em laboratório no
dia 05/05/2016, cujo, sob tutoria do professor e engenheiro civil Alan Poluscha, pudemos analisar os
fenômenos ocorridos sobre nosso objeto de estudo; no caso o cimento.

Com os devidos materiais disponíveis e prontos para uso pode-se observar que, a ministração da
aula seria fundamentada na dosagem do concreto, e em como é feita a determinação do teor ideal de
argamassa, ou seja, a determinação do traço ideal do concreto.
Antes de iniciarmos os procedimentos, alguns aspectos característicos foram mencionados, como por
exemplo:imprimar(sujar) a betoneira (Figura 1), paraevitar a perda desnecessária de material, e a
ordem em que os materiais deveriam ser adicionados na betoneira, sendo por ordem, água de
amassamento, seguida pelos materiais secos e depois as adições.

Fig. 1: Instruções iniciais

Em análise à tabela base de nossos estudos (Figura 2) temos que:

Fig. 2: Tabela

O objeto possui inicialmente um teor de 35%de argamassa (areia + cimento) e um traço definido em 1
(6,41 Kg de cimento), 1,1 (proporcionalmente 7,05 kg de areia), e 3,9 (25 kg de brita), tudo isso,
somado claro à uma quantidade x de água, sendo x = 3,21 kg. Sendo assim, temos o traço inicial (1 :
a : p) igual a (1: 1,1 : 3,9)(Figura 3).

Fig. 3: Traço inicial


Vale ressaltar também que, como a brita (agregado graúdo) permaneceu sempre em 25 kg, a sua
proporção (p), tende sempre a diminuir no traço de acordo com o aumento em kg. da quantidade de
areia e cimento. (Figura 4).

Fig. 4: Tendência de (p) ir diminuindo

Após o início dos procedimentos pode-se observar que com essa configuração inicial, houve
pouquíssima coesão entre os materiais, além disso, a utilização da brita em larga escala não foi a
mais adequada, pois provocou muitos vazios, deixando o concreto sem a menor condição de uso.

A mesma análise ocorreu nos traços seguintes, apesar dos acréscimos nas misturas, como pode ser
visto nas figuras 5e 6.

Fig. 5: Traço inicial Fig. 6: Preenchimento de


vazios

Evidentemente que os vazios foram diminuindo até que no 10º experimento, pôde-se notar uma
melhora considerável nos aspectos visuais do mesmo.

Então foi dado início aos testes de abatimento, no slump(Figura 7) processo no qual tem a finalidade
de se determinar a consistência do concreto. Um tronco de cone é preenchido de concreto, em três
camadas com 25 golpes com uma haste de metal penetrando parcialmente a camada anterior, e
depois o cone é vagarosamente suspenso; o concreto sem suporte abate-se pelo seu próprio peso.
Em seguida obtem-se o valor da altura entre a haste e o concreto (como se vê na figura 7). O slump
esperado pré-estabelecido em norma era de 7 +/- 2. Obtivemos o slump esperado após a realização
de 5 testes experimentais, aos quais obtivemos os resultados variando entre 2,5 a 8 cm, com um total
de 2,400kg de água.

Fig. 7: Slump

Sendo concluída esta etapa partimos para a moldagem dos corpos de prova (Figura 8), que consiste
basicamente em colocar amostras do ensaio numa forma cilíndrica, enchendo até a metade e golpear
12 vezes com a haste, completar o molde e golpear novamente, após estarem secos desenformamos
ecolocamos estas amostras num tanque de água, iniciando o procedimento de cura do concreto. Esta
etapa é de suma importância porque tendo o concreto iniciado seu tempo de pega, ou seja, seu calor
de hidratação, o mesmo tende a perder água por evaporação, e essa perda de água posteriormente
poderia ocasionar fissuras na peça, portanto coloca-las no tanque é uma técnica que tem por
consequência obter o máximo de desempenho possível na compressão.

Fig. 8: Corpo de prova


Ainda no dia 05, tivemos a oportunidade de observar a ação do aditivo superplastificante no concreto,
sendo este utilizado em larga escala (78,3 g) como mostra a figura 9.

Fig. 9: Aditivo

A utilização de aditivos sem um controle adequado é no mínimo imprudente, a dosagem por volume
neste caso é a melhor alternativa, vale ressaltar que vários tipos de aditivos podem ser encontrados
no mercado, portanto é importante ter ciência da dosagem e dos efeitos causados, evitando assim a
perda de material(figura 10).

Fig. 10: Efeito do aditivo


DETERMINAÇÃO DO TEOR IDEAL DE ARGAMASSA PARA TRAÇO 1:65

(traço pobre)

Dando continuidade a nossos estudos de determinação do teor ideal de argamassa no dia 12/05/16,
agora com traço 1:65, considerado traço pobre. O traço unitário (1:a:p) usado foi de 1 : 3,28 : 3,23, ou
seja, 6,2 Kg de cimento, 20,31 Kg de areia e 20 Kg de brita, (como mostrar a tabela abaixo), tudo isso
somado à 6kg de água. Mas houve erro na quantidade de água causando um abatimento (slump) de
23,5 cm. Acrescentamos então mais um traço unitário, com o qual chegamos ao abatimento de 6 cm.
Com esse procedimento finalizado preenchemos seis os corpos de prova dos quais três ficaram
expostos ao ar e três ficaram submersos em água com cal.

Tabela: Traço pobre

DETERMINAÇÃO DO TEOR IDEAL DE ARGAMASSA PARA TRAÇO 1:3,5

(traço rico)

Passamos então para a determinação do teor ideal de argamassa para traço 1:3,5, considerado traço
rico. No qual foi dada sequência com um traço unitário de(1 : 1,57 : 1,94), sendo, 10,34 kg de
cimento, 16,18 kg de areia e 20 kg de brita, isso somado à 3kg de água. Onde obtivemos o
abatimento de 7 cm. Com esse procedimento também finalizado, preenchemos seis corpos de prova,
onde três ficaram expostos ao ar e três ficaram submersos em água com cal.
Tabela: Traço rico

DETERMINAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

Intermedi ário 4 dias Teste 01 Teste 02


3
F 13,5 x 10 F 13,6 x 103
MPa    17,19MPa MPa    17,31MPa
A. g 78,54 x 10 A. g 78,54 x 10
Pobre
F 8,3 x 103 F 8,8 x 103
MPa    10,57 MPa MPa    11,20MPa
A. g 78,54 x 10 A. g 78,54 x 10
Rico
F 23,2 x 103 F 25,3 x 103
MPa    29,53MPa MPa    32,08MPa
A. g 78,54 x 10 A. g 78,54 x 10

Intermedi ário 7 dias Teste 01 Teste 02


3
F 17,9 x 10 F 18,3 x 10 3
MPa    22,79MPa MPa    23,3MPa
A. g 78,54 x 10 A. g 78,54 x 10
Pobre
F 10,7 x 10 3 F 10,2 x 10 3
MPa    13,62MPa MPa    12,98MPa
A. g 78,54 x 10 A. g 78,54 x 10
Rico
F 29,4 x 10 3 F 30,6x 10 3
MPa    37,43MPa MPa    38,96MPa
A. g 78,54 x 10 A. g 78,54 x 10
Intermedi ário 28 dias Teste 01 Teste 02
3
F 20,24 x 10 F 19,21 x 103
MPa    25,77 MPa MPa    24,45MPa
A. g 78,54 x 10 A. g 78,54 x 10
Pobre
F 12,64 x 103 F 10,0 x 103
MPa    16,09MPa MPa    12,73MPa
A. g 78,54 x 10 A. g 78,54 x 10
Rico
F 29,87 x 103 F 30,44x 103
MPa    38,03MPa MPa    38,75MPa
A. g 78,54 x 10 A. g 78,54 x 10

F = força →tonelada força

A = área →(diâmetro 10 cm)

g = gravidade

16/05 19/05 09/06

4 dias 7 dias 28 dias

Teste 01 Teste 02 Teste 01 Teste 02 Teste 01 Teste 02

Tf Tf Tf Tf Tf Tf

Intermediário 13,5 13,6 17,9 18,3 20,24 19,21

Pobre 8,3 8,8 10,7 10,2 12,64 10,00

Rico 23,2 25,3 29,4 29,4 29,87 30,44

Por determinação o fck=25 MPa e o desvio padrão é 4 MPa. A resistência de dosagem (fcd)será:

Fcd = fck + 1,65 * sd

Fcd = 25 + 1,65 * 4

Fcd = 31,6MPa.
Sabendo que, no traço baseideal, temos os seguintes valores:

M= 5

a/c= 0,5

Ccimento= 7,75 kg/m³

Portanto, aplicando a fórmula temos,

7,75= y concreto / (1+5+0,5)

7,75= y concreto / (6,5)

6,5 * 7,75= y concreto

y concreto = 50,375 kg/m³

Sabendo que, no traço rico, temos os seguintes valores:

M= 3,5

a/c= 0,29

Ccimento= 10,34 kg/m³

Portanto, aplicando a fórmula temos,

10,34= y concreto / (1+3,5+0,29)

10,34= y concreto / (4,79)

4,79 * 10,34= y concreto

y concreto = 49,529 kg/m³

Sabendo que, no traço pobre, temos os seguintes valores:

M= 6,5

a/c= 0,48

Ccimento= 6,2 kg/m³

Portanto, aplicando a fórmula temos,

6,2= y concreto / (1+6,5+0,48)

6,2= y concreto / (7,98)

6,2 * 7,98= y concreto

y concreto = 49,476 kg/m³


RESULTADOS DA DOSAGEM EXPERIMENTAL

Traço Teor α m a/c Ɣconc. Fc4dias Fc 7dias Fc 28dias Ccim.


Rico 3,5 0,48 49,529 32 37 39 10,34
Base 57% 5,0 0,50 50,375 17 23 24 7,75
Pobre 6,5 0,29 49,476 11 13 13 6,20
Obs.: Para o diagrama de dosagem usamos os valores do teste 2 para Fc.

DIAGRAMA DE DOSAGEM

No exemplo aplicado acima, onde o fck estabelecido em projeto fora de 25 Mpa, portanto temos um
Ccimento igual a 10,2 Kg/m³.
CONCLUSÃO

Dessa forma, conclui-se que, o traço estabelecido em norma é oriundo de um estudo minucioso que
demanda tempo e coleta de dados. Portanto a utilização do traço correto na construção civil tem o
intuito de evitar gastos desnecessários de material e consequentemente reduzir custos. Além disso,
as adições se utilizadas em proporções adequadas reduzem ainda mais os gastos, porém se
utilizados de forma incorreta podem causar danos irreparáveis na dosagem do concreto.

Em relação ao diagrama e à dosagem (fcd), pode-se constatar que alguns dados não foram aplicados
na prática como foram estabelecidos na parte teórica, causando uma deformação no diagrama, mas,
ainda assim, apesar de todas as adversidades, pode-se compreender qual a importância da dosagem
e do conhecimento técnico das normas, visto que, na construção civil, é fundamental ter juízo do
quanto será o consumo ideal e do quanto será a economia de cimento, tendo assim, por objetivo
maximizar a produção sem prejudicar a qualidade final do concreto.
REFERÊNCIAS

Dosagem de concretos – materiais de construção civil II

www.pt.wikipedia.org

http://www.clubedoconcreto.com.br/

http://www.gdace.uem.br/romel/MDidatico/ConcretosEspeciais/PEU4025-Aula09-
Metodo%20de%20Dosagem.pdf

http://www.fec.unicamp.br/~almeida/ec702/EESC/Concreto.pdf

file:///C:/Users/User/Downloads/Capitulo_3_Tese.pdf

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