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para a Disciplina de
Introdução à Economia
Setembro de 2006
Apresentação.................................................................................................................. 3
Breve Apresentação da Utilização dos Métodos Quantitativos na Análise Económica 6
Introdução ao Problema da Escassez e da Escolha ..................................................... 18
As Grandes Correntes do Pensamento Económico ..................................................... 24
Os Sistemas Económicos ............................................................................................. 29
Circuito Económico e Contabilidade Nacional.......................................................... 33
O Comportamento dos Agentes Económicos: as Famílias e as Unidades de Produção40
A Presença do Estado na Vida Económica.................................................................. 55
Os Mercados e os Preços na Economia ....................................................................... 59
A Moeda, o Crédito e o Financiamento ...................................................................... 69
O Nível Global e as Flutuações da Actividade Económica ......................................... 73
O Crescimento Económico.......................................................................................... 82
Análise Macroeconómica de Pequenas Economias Abertas ....................................... 90
O Espaço Económico Mundial.................................................................................. 102
Os Preços e a Inflação................................................................................................ 107
Introdução à Economia - Caderno Prático
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Apresentação
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projecto. Em suma, o nosso sucesso no uso de meios de cálculo do nosso tempo foi
praticamente nulo. O que não significa que tenhamos desistido. A partir de 2005 co-
meçámos uma nova experiência. Os exercícios numéricos irão ser executados com
dois tipos de programa de natureza bastante diferente. Assim utilizaremos uma “folha
de cálculo” e um programa de cálculo. A folha de cálculo será em ambiente Linux e
Windows a folha Gnumeric, ou a folha do OpenOffice e em ambiente (unicamente) Win-
dows o Excel. O programa de cálculo escolhido foi o Scilab2 que existe para os dois sis-
temas operacionais. A escolha de uma folha de cálculo deve-se às inúmeras possibili-
dades que estas oferecem em termos de cálculo e de realizações gráficas. A escolha do
Scilab foi feita após investigação de muitas das alternativas possíveis. Em resumo, a sua
escolha deve-se ao facto de se tratar de um programa gratuito elaborado, e constan-
temente melhorado, por uma instituição de grande mérito científico. Desta forma não
envolve custos para os estudantes e a sua continuidade está garantida. O Scilab3 tem
ainda a vantagem de usar uma linguagem muito próxima de um programa comercial,
o Mathlab4, com muitas utilizações em economia e engenharia. Desta forma, o estu-
dante pode no futuro, por motivos de investigação, emigrar com grande facilidade
para este, ou mesmo outros, programas comerciais.
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3. Para o primeiro e último ano que utilizou acima, faça dois gráficos onde repre-
senta no eixo das ordenadas o P.I.B. per capita dos países para os quais possui in-
formação estatística e no eixo das abcissas a respectiva população. Comente cada
gráfico. Que diferenças encontrou?
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5. Como faria para ilustrar numa economia um período de forte crescimento eco-
nómico. O facto de a economia angolana crescer a taxas superiores às da eco-
nomia portuguesa significa para si “marasmo da economia portuguesa” ou “me-
nor desenvolvimento da economia angolana”?
110
100
90
80
70
60
50
40
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998
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neo;
d) os pontos mais importantes que deve comparar para ilustrar a evolu-
ção.
8. Construa um índice simples com base nos valores do ano de 1988 (base
100=1988) do produto do sector Agricultura, Silvicultura e Pesca a preços correntes e
a preços constantes de 1990. Comente a evolução das novas séries. Esperava es-
tes resultados?
Produto da Agricultura, Silvicultura e Pescas
Milhões de escudos Preços Correntes Preços de 1990
1984 344201,8 669366,9
1985 419307,2 702447,7
1986 469151,6 741070,2
1987 509315,2 769318,2
1988 529832,3 677589,3
1989 743668 817932,8
1990 850207,2 850207,2
1991 807461,6 809096,6
1992 729738 816331,3
1993 673110,2 748788,6
9. Calcule as taxas de crescimento anual do PIB real a preços de 1990 para os dife-
rentes aqui considerados e comente os resultados que obteve em termos de valo-
res médios e de desvios-padrão das taxas que obteve.
PIB PIB PIB PIB
1848 265642 1868 268074 1888 536755 1908 581738
1849 248622 1869 281447 1889 517303 1909 583562
1850 223091 1870 305762 1890 469281 1910 612132
1851 240111 1871 308194 1891 481438 1911 620428
1852 257132 1872 325822 1892 482654 1912 632182
1853 209110 1873 333117 1893 480223 1913 631176
1854 177500 1874 342235 1894 479007 1914 631742
1855 193305 1875 364726 1895 533108 1915 610655
1856 168990 1876 367158 1896 543442 1916 609963
1857 208502 1877 332509 1897 511224 1917 596418
1858 234033 1878 333724 1898 496028 1918 557983
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1990:01 4662 1992:01 5543 1994:01 7163 1996:01 7296 1998:01 8318
1990:02 4662 1992:02 4778 1994:02 5462 1996:02 7436 1998:02 8093
1990:03 6266 1992:03 6269 1994:03 7124 1996:03 8647
1990:04 6501 1992:04 5951 1994:04 7913 1996:04 8866
1991:01 5126 1993:01 5346 1995:01 7939 1997:01 7434
1991:02 5097 1993:02 5166 1995:02 7548 1997:02 8149
1991:03 6175 1993:03 6858 1995:03 8777 1997:03 9626
1991:04 5980 1993:04 5841 1995:04 9395 1997:04 9376
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14. Suponha que o índice de produção (1998=100) de um dado bem foi o seguinte:
1995 76,5 2000 105,4
1996 89,4 2001 107,6
1997 98,3 2002 109,8
1998 100,0 2003 111,7
1999 103,1 2004 113,1
15. Suponha dois gráficos que apresentam um recta com inclinação positiva. O pri-
meiro tem o eixo das ordenadas em valores normais e o segundo em logaritmos.
Como interpreta os valores nos dois gráficos em termos de taxas de crescimento?
16. Admitamos que uma empresa produz dois tipos de sabonetes e que a sua produ-
ção e respectivo preço de mercado tiveram a seguinte evolução:
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17. Conhece o índice de Laspeyres, de Paasche e de Fisher? Qual o utilizado nos índices
de preços dos bens de consumo adquiridos pelas famílias? Comente a utilização
daqueles três índices. Sabe o que representa o IPC? E o IHPC? (ou nas siglas de
língua inglesa o CPI e o HCPI6)
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ANOS A B C
1977 27.3 59.5 58.1
1978 22.1 69.3 66.6
1979 24.2 80.4 79.6
1980 16.6 100.0 100.0
1981 20.0 121.7 128.1
1982 22.4 143.5 160.1
1983 25.5 169.1 196.1
1984 29.3 199.7 218.4
1985 19.3 240.5 268.9
Com os seguintes significados:
A: variação percentual do índice de preços no consumidor, para o Continente (Total sem habitação).
B: índice de remunerações médias na Indústria Transformadora (1980=100).
C: idem para a Construção.
Construa em índice (base=100 em 1980) a evolução dos salários reais para o
período de 1978 a 1985. Comente os resultados que obteve.
20. Suponha que empresta por um ano a um seu colega cinco mil escudos (50 Euros)
à taxa de juro de 6%.
a. Quanto receberá do seu colega no final do ano?
b. Como a taxa de inflação foi de 15% quanto recebeu em termos de po-
der de compra constante (à data do empréstimo)?
c. Qual a taxa de juro que deveria ter aplicado para que o seu ganho real
(ou custo da renúncia ao consumo presente) tivesse sido de 3%.
21. Suponha que o Governo nos seus documentos oficiais sobre política económica
revela as seguintes taxas de inflação esperadas para os próximos três anos: 3%, 2% e
1%. Mas as taxas de inflação efectivas acabam por ser: 4%, 3,5% e 2,5%. O estu-
dante fez um contrato de empréstimo de dinheiro por três anos à taxa de 6%.
a) Calcule a taxa de juro real prevista para o empréstimo à data da sua
realização.
b) Calcule a taxa efectiva no final da operação.
c) Comente os possíveis resultados de situações deste género.
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22. Tenha em conta os valores abaixo indicados. Exponha uma possível evolução dos
salários reais na nossa economia. Tenha em conta diferentes formas de avaliar o
poder de compra do salário e comente o seu significado.
23. No quadro em baixo tem as duas primeiras colunas com os valores em escudos e
euros do salário mínimo “Geral” e as duas seguintes com os valores do salário
mínimo aplicado ao “Serviço Doméstico”. Escolha os valores correctos.
24. Considere os valores dos salários mínimos em euros, para um conjunto de países
europeus:
Países euros Entrada em vigor
Bélgica 1074 1/10/97
Espanha 416 1/1/99
França 1049 1/7/99
Grã-Bretanha 920 1/4/99
Grécia 458 1/1/99
Holanda 1078 1/7/99
Irlanda 958 1/4/00
Luxemburgo 1162 1/1/99
Portugal 306 1/1/99
Tomando o valor 100 para Portugal construa os valores associados para os outros
países.
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25. Suponha que para um dado produto temos as seguintes indicações em termos do
valor da sua produção a preços correntes e a preços do ano anterior
Período Q nominal Q preços ano anterior
1 100 98
2 110 105
3 125 123
4 130 129
27. Que diferenças existem entre o cálculo do produto real a preços de um ano base e
o a preços do ano anterior. Dê um exemplo que possa esclarecer tais diferenças.
Se tiver dificuldades na sua construção use o seguinte exemplo:
Pa Pb Qa Qb
1,00 1,00 20,00 20,00
0,50 1,50 25,00 40,00
1,50 2,00 28,00 50,00
3,00 1,00 40,00 50,00
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32. Discuta a seguinte observação: “Todas as instituições com que lidam os econo-
mistas são o resultado não intencional do comportamento dos agentes.”.
33. Um economista que não conhece metodologia aplica afinal um método (ou vári-
os) de forma inconsciente, enquanto um filósofo não economista não conhece as
teorias económicas, nem mesmo o objecto de estudo da economia. Qual a sua
opinião a este respeito?
34. “Tobin terá dito a Nozick que «nada era mais perigoso que um filósofo que sabia
um bocadinho de economia». Ao que este teria replicado: «a não ser um econo-
mista que não sabe nada de filosofia»7.
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36. Na sua opinião para que o homo economicus seja útil é necessário que expresse de
forma mais realista o homem da economia?
37. Comente a seguinte afirmação radical: “não existe “um” homem da economia o
que existe é “um” homem como um todo, indivisível.
38. Na sua opinião as leis em economia tem um carácter determinista ou devem ser
encaradas como tendências, como propensões?
41. Comente: “a hipótese ceteris paribus é um invenção dos economistas para imuni-
zarem as suas teorias!”.
42. Na sua opinião a que se deve o facto de os economistas terem tendência a desi-
gnar as leis em economia por teoremas?
43. Num modelo as variáveis exógenas são mais importantes que as exógenas?
44. Nos modelos dos economistas as variáveis exógenas não exercem influência so-
bre as variáveis endógenas?
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47. Sendo os modelos baseados na teoria económica não acha estranho um modelo
poder produzir resultados de teorias concorrentes?
51. Comente a seguinte frase: “Os automóveis não são escassos pois circulam auto-
móveis em número excessivo. As vias de transporte, essas sim, são escassas!”.
52. Porque se motivo se apresentam aos economistas as escolhas alternativas como im-
portantes?
53. Dê uma classificação de factores de produção. Pensa que nessa classificação a capaci-
dade de organização do factor trabalho, recursos naturais e capital deve ser inclu-
ída?
54. Sabe o que procura representar a curva da fronteira das possibilidades de produção?
55. Suponha que numa economia se produzem dois bens: "Roupa" e "Comida". A
utilização de todos os recursos disponíveis durante uma semana, conduz, entre
outras, às seguintes alternativas de produção:
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56. Suponha uma qualquer situação (um ponto) numa daquelas curvas. Como desi-
gna o custo de produção de mais uma unidade de "Roupa" em termos da quanti-
dade de "Comida" que poderia ter sido obtida?
57. Considere a partir de agora que o bem "Roupa" é substituído por "Armas", con-
tinuando a verificar-se aquelas cinco alternativas de produção apontadas acima
(7). Tenha em conta para o primeiro período o rearmamento alemão (nos anos
30 do Séc. XX) e a redução da elevada taxa de desemprego alemã. Procure re-
presentar num gráfico o que deve ter acontecido
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59. Suponha que numa dada economia e em dado momento os custos de oportuni-
dade de uma unidade de "Roupa" são constantes em termos de "Comida".
a) Represente graficamente a FPP nesta economia.
b) Comente a hipótese aqui considerada de custos de oportunidade constantes.
60. Considere agora que em dado momento e numa dada economia aqueles custos
de oportunidade são decrescentes. Responda às alíneas a) e b) do exercício acima.
61. Suponha a produção de dois bens “A” e “B”. Admita que estejamos numa situa-
ção de esgotamento de alguns recursos naturais e que a produção de “A”, ao con-
trário do que acontece com “B”, é dependente de recursos naturais.
a) Represente a curva da FPP em momentos diferentes do tempo onde aquele
esgotamento seja notório.
b) Em cada uma daquelas curvas analise o que aconteceu aos custos de oportu-
nidade de produção do bem “B”.
62. Os valores da produção e do capital físico de uma dada empresa são variáveis
stock ou fluxo? Justifique.
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64. Suponha que representou num gráfico a evolução temporal de uma variável stock
(A) e de uma variável fluxo (B). Tome dois pontos correspondentes a dois mo-
mentos de tempo diferentes e comente o significado de "A" e "B" entre esses dois
pontos.
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1. Quais os primeiros temas da análise económica que mereceram reflexão aos filó-
sofos antigos? Sabe explicar porquê?
4. Como justifica o aparecimento das ideias daquele autor? Aos olhos de hoje qual o
contributo mais importante de Quesnay? Sabe o que era o seu Tableau Economique?
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9. Qual o principal móbil que para A. Smith dominava o comportamento dos ho-
mens em sociedade?
10. Critique a observação: Adam Smith era antisocial, por isso punha a procura do
interesse individual acima de tudo!
11. Qual a origem da riqueza para A. Smith? (Compare com o pensamento dos auto-
res fisiocratas).
12. Porque motivo terá o economista interesse em distinguir o valor de uso do valor
de troca? Qual o fundamento do valor de troca (em A. Smith)?
14. O pessimismo daquele autor encontrou fundamento na evolução das nossas soci-
edades?
17. No exemplo dado nas lições das aulas teóricas suponha que os salários são de 20
quintais (acima portanto do sistema de subsistência) e que a produção das terras A, B e
C é de 1500, 1000 e 900 quintais por ano. Descreva a evolução da taxa de lucro e
da renda nesta economia.
19. a) Descreva como Ricardo apresentava a evolução da economia para um estado es-
tacionário? (resuma o essencial dos seus argumentos)
c) Quais os fundamentos últimos do estado estacionário de Ricardo?
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19. Que motivos levaram Ricardo a tomar posição contrária à de Malthus sobre a ques-
tão do proteccionismo?
21. O que são "factores de produção" para J.-B. Say? Diga sucintamente o que signi-
fica a lei dos mercados (loi des débouchés)?
22. Porque razão se falou a propósito dos autores neo-clássicos em revolução marginal?
23. Contraponha (de forma o mais sucinta possível) a teoria do valor trabalho à teoria
do valor utilidade.
25. Conhece alguns argumentos de contestação à ideia da livre iniciativa como caracte-
rística da sociedade capitalista.
26. Faz alguma ideia das razões que levaram Keynes a insistir na necessidade de inter-
venção do Estado na economia?
27. Quais as ideias fundamentais que caracterizam a escola clássica quando comparada
com os princípios da Revolução Marginalista?
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30. Caracterize o rendimento associado a cada uma das diferentes classes sociais.
39. Quais as diferentes formas que o capital toma no seu processo de valorização?
40. Porque razão falava Marx em exploração? Como define mais- valia?
42. O que são preços de produção? O que os distingue do valor das mercadorias?
43. Diga o que é a composição orgânica do capital e discuta a sua importância no cálculo
da taxa de lucro.
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45. Para cada economista, no quadro abaixo, indique qual o seu período de vida.
Economista A Economista B A ou B? A ou B?
David Ricardo Adam Smith 1723-90 1772-823
William Jevons François Quesnay 1694-774 1835-82
Carl Menger Milton Friedman 1912-... 1840-921
Léon Walras John M. Keynes 1883-946 1834-910
J.-B. Say Alfred Marshall 1842-924 1767-832
Karl Marx Paul Samuelson 1915-... 1818-83
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Os Sistemas Económicos
9. Porque razão se diz que o monopólio pode ser perigoso para a economia capita-
lista?
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10. Sabe o que se procura designar por intervencionismo estatal na economia? Dê alguns
exemplos do intervencionismo estatal na economia portuguesa.
20. Aponte algumas medidas gerais de reforma de que tenha conhecimento nos paí-
ses de economia planificada.
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25. Em sua opinião este grupo de países formam um grupo homogéneo? Proponha
uma divisão desse vasto grupo de países. Que critério adoptou? Porquê?
26. Já ouviu falar do problema da dívida externa destes países? Aponte alguns pro-
blemas relacionados com a dívida externa e as exportações destes países.
27. Exponha em traços gerais o que para si é a problemática da ajuda aos países sub-
desenvolvidos. Distinga ajuda alimentar da ajuda à formação de capital.
30. Ordene as maiores empresas de siderurgia mundiais, e diga qual o seu país de
origem: Usinor-Sacilor, Posco, Nippon Steel, e British Steel.
31. Diga em qual destas economias se obteve um maior volume de pescado: Peru,
Chile, Estados Unidos, Coreia do Sul, Tailândia, Índia, Indonésia, China e Japão
e C. E. I..
32. Qual a sua opinião sobre a seguinte afirmação: “os países europeus devem fechar
as suas fronteiras aos indivíduos oriundos de economias menos desenvolvidas de-
vido às taxas de crescimento destas populações e ao facto de as ditaduras, que ca-
racterizam alguns destes países empurrarem uma parte razoável das suas popula-
ções para o exterior !”
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33. Em sua opinião, a situação dos direitos das mulheres e dos homens está relacio-
nada com a evolução da população nos países menos desenvolvidos?
34. Se tivesse de controlar os fluxos migratórios que faria para os fluxos do norte de
África para a Europa? E de Portugal para o resto da Europa?
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2. Considere esta mesma folha de papel. Suponha que lhe custou 5 €. Decomponha
este valor nas suas diferentes componentes de acordo com o método dos valores fi-
nais e do valor acrescentado.
4. Sabe definir Produto Interno Bruto? Distinga produto interno de produto nacional. O que
faz distinguir o bruto de líquido?
5. Distinga preços base de preços de aquisição. Quais as diferenças entre preços base e preços
no produtor?
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11. Diga como obtêm o agregado P.I.B. a preços de mercado de acordo com as três
ópticas (rendimento, produção e despesa)?
Rubricas A B
Remunerações dos residentes recebidas do resto do mundo 1 000 1 800
Remunerações pagas pelos residents 10 000 15 000
Impostos à produção e importação 5 000 4 000
Excedente bruto de exploração/Rendimento misto 8 000 11 000
Subsídios à produção e importação 1 200 1 500
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Rubricas A B
Procura Interna 1300 2500
Impostos – Subsídios sobre os produtos 100 150
Total do VAB a preços base 1200 1800
14. Como pode passar do P.I.B. ao Produto Nacional Bruto e ao Rendimento Naci-
onal Líquido? Exemplifique com os valores de dois anos.
15. Considere os seguintes dados referentes a uma economia hipotética, para os perí-
odos assinalados, em unidades monetárias:
Despesas de Consumo Final(1985)= 912
Saldo B. Comercial(1986)= -55
PIBpm(1986)= 1000
Rend. Primários Líquidos Recebidos do Exterior(1986)= 20
Consumo de capital fixo (amortizações) (1986)= 10
Impostos Indirectos-Subsídios(1986)= 50
Sabendo que as Despesas de Consumo Final apresentaram a seguinte evolu-
ção (em índices): 1984 – 95, 1985 – 100 e 1986 – 102.5.
1. Calcule para 1986:
a) a Formação Bruta de Capital
b) o Rendimento Nacional Líquido
c) a Procura Interna
2. Sabendo que o PIB(1989)= 1125, calcule a taxa de crescimento mé-
dio do período 1986-1989.
16. Nos quadros em baixo, com valores de economias hipotéticas para dois anos
consecutivos, preencha as casas vazias.
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17. Distinga Ramo de Sector de actividade económica. Dê um exemplo com uma Refi-
naria de Petróleo.
18. Tem alguma ideia das diferenças entre uma matriz de coeficientes técnicos nacio-
nal e total?
19. Defina coeficientes técnicos de uma matriz. Exemplifique com a1,2 e a2,1. Inter-
prete esses coeficientes.
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22. Procure explicitar as maiores diferenças nos coeficientes técnicos que encontra
nos quadros de 1980 a 19899. Avance com alguma interpretação para o que
constatou.
23. Faça agora o mesmo que em 22. mas para os coeficientes da matriz inversa de
Leontief, para os mesmo anos.
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Introdução à Economia - Caderno Prático
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3. Represente num gráfico uma curva de preferência, de uma dado agente, por dois
bens, A e B. Represente ainda uma curva de restrição orçamental que conduza à
verificação de equilíbrio do referido agente.
a) Suponha agora que o rendimento do agente aumentou 20%.
b) Suponha por outro lado que o preço de A duplicou (não considere a hipó-
tese avançada em a))
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A B C
Preço Quant. Preço Quant. Preço Quant.
10 0 2 100 3.5 100
20 0 3 90 4 50
30 5 4 60 4.5 10
40 10 5 30 5 9
50 30 6 5 5.5 8
Preferência 1 Preferência 2
A B A B
50 10 60 20
30 20 50 30
25 30 30 45
10 50 20 55
5 70 15 60
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10. Suponha uma dada relação entre o preço de um bem A e a quantidade procura-
da desse bem. Aponte alguns factores que levem a alterar aquela relação. Nesta
altura a hipótese ceteris paribus diz-lhe alguma coisa?
13. Em 12. considere agora que o preço de mercado de B passou para metade.
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Introdução à Economia - Caderno Prático
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14. Identifique os efeitos que acabou por considerar em 12. e 13.. Para considerar
esses efeitos necessita da hipótese avançada (em 12.) de que o consumo daqueles
bens constitui uma parte substancial do rendimento de um agente económico?
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18. Considere a seguinte curva da procura de um bem por parte de um agente eco-
nómico:
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19. Imagine que sobre o consumo de um dado bem é lançado um imposto por uni-
dade adquirida que o consumidor deverá pagar. Ou o que equivale ao mesmo,
um imposto já existente sobre o consumo sofre um acréscimo. Admita a seguinte
curva de procura P=30-1,5 Q.
a. Suponha que por cada unidade adquirida o comprador vai ter de pa-
gar um imposto de 10 cêntimos.
b. Suponha agora que o imposto é de 10% .
Deduza as diferentes curvas da procura que o vendedor defronta e represente-as.
20. Suponha que o seu gosto pelo desporto o leva a alugar o espaço de um ginásio
para jogar futebol (andebol, basquetebol, ou outro desporto). Admita que a sua
procura em termos de horas mensais pode ser representada por duas funções que
se referem ao Pavilhão dos Olivais e ao Pavilhão Universitário e que mora pró-
ximo da Praça da República.
a. Diga a que Pavilhão se referem as seguintes hipóteses:
(H1) P=20-0,5 Q e (H2) P=15-0,5 Q.
b. Qual o excedente do consumidor se o preço por hora de aluguer men-
sal for de 10€?
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Introdução à Economia - Caderno Prático
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c. Ao ser introduzida uma mensalidade para uso do ginásio qual o seu va-
lor máximo no caso do uso de 16 horas mensais?
21. Considere a seguinte curva da procura de um dado bem: P=11-1,1 Q. Admita
que o preço de mercado é de 5 unidades (P=5).
a. Calcule o excedente do consumidor associado à situação correspon-
dente a esse preço.
b. Suponha que a partir de dada altura passou a existir um imposto de
10% sobre as transacções desse bem.
i. Calcule a nova quantidade adquirida por aquele consumidor.
ii. Calcule o novo valor do excedente do consumidor.
22. Distinga, dando pelo menos um exemplo, bem inferior de bem normal.
23. Supondo que A é um bem normal, importante nas despesas de um dado agente
económico, e B um bem inferior:
a) Comente (e corrija se for caso disso) a seguinte afirmação: “o aumento do
preço de A leva a aumentar a procura de B e a reduzir a procura de A !”
b) Identifique a presença de um efeito substituição e de um efeito rendimento
na observação feita em a).
24. Suponha que uma família (numerosa) tem de despesas fixas por mês 40 000 Esc. e
que para além disso gasta em consumo 80% do seu rendimento disponível men-
sal.
25. Para os rendimentos disponíveis seguintes: (Esc.) 40000, 60000, 80000 e 100000
a) Construa a curva do consumo desta família;
b) Nesse mesmo gráfico represente os valores da poupança dessa família;
c) Ainda para essa família calcule a propensão média a consumir e a propen-
são marginal a consumir;
d) Qual a relação entre propensão marginal a consumir e a propensão mar-
ginal a poupar? Faça o mesmo raciocínio para a propensão média a consu-
mir e a poupar.
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27. Represente uma curva de Consumo com propensão média a consumir decres-
cente e uma outra com propensão média a consumir constante. Dê exemplos de
tipos de consumo que poderão ser representados por aquelas curvas.
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31. Defina curva de oferta de um dado bem. Compare essa definição com a da curva
da procura.
32. Porque razão a curva da oferta é sempre crescente? Não poderá ser horizontal ou
mesmo decrescente? Justifique a sua resposta.
33. Considere que a curva da oferta do bem A se desloca para a direita. Que motivos
podem ter levado a esse deslocamento?
35. Defina isoquanta. Represente uma isoquanta quando está em presença de fac-
tores complementares e quando está em presença de factores substituíveis.
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41. Considere que o mercado de um dado bem está em equilíbrio. Quais as conse-
quências nesse mercado de:
a) Um deslocamento da curva da oferta para a direita;
b) Um deslocamento da curva da procura para a direita;
c) Um deslocamento da curva da oferta para a esquerda;
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44. Comente a afirmação: “as despesas com a promoção publicitária de um bem não
fazem parte do custo total desse bem !”.
46. Comente a seguinte afirmação: “os encargos de uma empresa com um em-
préstimo obrigacionista não fazem parte dos custos fixos porque deixariam de ser
pagos no caso de a empresa falir !”.
47. Diga se fazem parte dos custos fixos ou dos custos variáveis, o pagamento:
a) Dos vencimentos do quadros superiores administrativos;
b) Das horas extraordinárias dos operários;
c) Do seguro contra incêndio das instalações fabris;
d) Das matérias-primas importadas legalmente;
e) Das matérias-primas compradas no mercado negro.
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49. Os custos que acabámos de estudar são custos de curto prazo ou de longo prazo?
52. Na construção da curva do custo médio de longo prazo supomos que a empresa
conhece o custo médio mais baixo de cada nível do produto associado a dife-
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Introdução à Economia - Caderno Prático
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53. Na construção daquela curva de longo prazo podemos supor que a empresa des-
conhece a curva do custo médio associado às diversas dimensões que ela própria
poderá tomar?
54. Se estivermos num período de forte crescimento dos preços com (a) alterações dos
preços relativos [(b) ausência de alterações de preços relativos] pode construir a
curva dos custos de longo prazo? Comente a sua resposta (em a) e b)).
55. Na curva dos custos médios de longo prazo procure identificar a zona de ren-
dimentos de escala crescentes com a zona de rendimentos de escala decrescentes.
56. As curvas de oferta de curto prazo são idênticas às curvas de oferta de longo pra-
zo?
58. Porque razão os custos de oportunidade devem ser tomados em consideração no es-
tudo dos custos das empresas. Procure dar um exemplo.
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I.P.C. - % variação -
Total s/hab Preços Preços não Administrados
Administrados
1981 20.0 23.8 19.0
1982 22.4 25.0 21.7
1983 25.5 32.4 23.7
1984 29.3 29.0 29.4
1985 19.3 23.4 18.1
3. De acordo com os objectivos atribuídos aos Planos na C.R.P., que o tipo de Esta-
do que caracterizam?
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4. Diga o que se entende por Lei de Wagner. Aponte algumas razões para que a Lei de
Wagner tenha resistido à evolução dos tempos?
6. Aponte duas razões, relevantes do ponto de vista económico, para que o Estado
intervenha na economia.
9. Diz-se, por vezes, que o Estado também intervém na economia devido à insta-
bilidade das economias capitalistas. Que se pretende caracterizar com esse concei-
to de estabilidade?
10. Explique, exemplificando, como podem os Impostos actuar sobre a utilização dos
recursos e a repartição dos rendimentos na economia?
12. O que é o Orçamento do Estado? Que pretende o Governo, em geral, obter com o
Orçamento?
13. No seu entender porque razão é o Orçamento do Estado tão importante para a
actividade económica em geral?
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14. Sabe qual o significado das regras de unicidade e universalidade no que respeita ao
Orçamento do Estado?
18. Porque razão se fala na imputação anual dos consumos de bens de capital às
Despesas Correntes na elaboração do Orçamento de Capital?
19. Como calcula a Poupança Corrente do Estado? Terá essa poupança sido negati-
va ou positiva em Portugal nos últimos anos? E nos Estados Unidos?
22. A participação dos Juros da Dívida Pública nas Despesas Orçamentais é inferior
ou superior a 25%?
24. Indique alguns países cuja participação do Consumo Colectivo no P.I.B. é mais ele-
vada (menos elevada) que em Portugal.
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25. A evolução do valor real do V.A.B. das Administrações Públicas traduz uma pro-
dução (real) mais elevada dos bens produzidos por estas?
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3. Descreva como a tripla questão de O Quê, Como, e Para Quem, é solucionada num
mercado de concorrência pura e perfeita.
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Quantidades
Preço Oferta Procura
A B A B
1 5 6 25 10
1.5 6 7 20 10
2 7 9 15 10
2.5 8 12 10 10
3 9 16 5 10
3.5 10 21 0 10
10. Suponha que podemos representar a procura e a oferta de um dado bem através
das duas seguintes funções:
Q = -13.P + 520
Q = 13.P - 130
Qual o preço de equilíbrio e a quantidade transaccionada no mercado desse
bem?
Considere agora que devido a algumas alterações de ordem económica que
afectaram o comportamento dos consumidores (aproveite para sugerir quais)
a nova função da procura do bem vem dada por:
Q = -13.P + 600
Qual o novo preço e quantidade de equilíbrio?
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12. Represente um mercado por uma função da procura e uma função da oferta com
elasticidades constantes.
13. Suponha que dado mercado pode ser representado pelas seguintes funções procu-
ra e oferta:
Qt = 12.Pt −1 − 130
Qt = -13.Pt + 520
Qual o preço de equilíbrio nesse mercado? O equilíbrio é estável nesse mer-
cado? (Considere que em t=1 o preço é de 30 u.m.).
15. De entre as duas curvas de procura seguintes qual escolheria para representar a
procura de produtos agrícolas em geral?
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18. Suponha que o mercado de um produto agrícola pode ser representado pelas du-
as seguintes funções:
Q = 100 ⋅ P 0.009
Q = 2300 ⋅ P −1.8
a) Qual o preço e a quantidade de equilíbrio?
b) Considere que o Governo fixou o preço mínimo daquele bem em 15 u.m..
Que razões poderão ter levado o Governo a adoptar tal atitude? Quais as
consequências da fixação do preço a esse nível?
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c) Suponha que depois de fixação desse preço, devido à redução do preço re-
lativo dos outros produtos agrícolas, a função que traduz o novo comporta-
mento da oferta é a seguinte:
Q = 130 ⋅ P 0,009
Comente a nova situação no mercado do referido produto agrícola. Encon-
tra algumas semelhanças com a realidade portuguesa e europeias? Quais?
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b) Suponha que o preço do bem é de 10.5 u.m.. Construa mais duas colunas
com as receitas totais e com os lucros. Faça o mesmo para o preço de 35
u.m..
c) Represente num gráfico os lucros associados às diferentes quantidades
para cada um daqueles preços. Comente os resultados obtidos.
d) Suponha que o preço passa de 12.5 u.m. para 21.5 u.m.. Comente a actu-
ação do produtor face a esta variação de preço.
e) Suponha agora que o preço é de 9 u.m.. Qual a actuação do produtor?
f) Em face do resultado obtido na questão anterior, comente a seguinte afir-
mação: "o objectivo do produtor é a obtenção do lucro máximo".
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24. Para si, o estudo dos mercados de concorrência pura e perfeita é importante por-
que a realidade dos mercados corresponde a essa situação?
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25. Comente: "o equilíbrio de longo prazo é sempre atingido desde que a liberdade
de produzir dado bem seja limitada, senão nunca poderá ser atingido".
29. Considere que uma dada unidade de produção apresenta os seus custos (totais)
definidos pela seguinte função:
2
ln C= 0. 01 0 .0003 Q 0 . 3. Q
e que a curva da procura do seu bem vem dada por:
− 0. 619
P= 3200 Q
a) Caracterize a situação de mercado onde actua esta unidade de produção.
b) Obtenha a função de custos marginais e a função de receitas marginais.
c) Determine a quantidade a produzir.
d) Determine o preço de mercado e o lucro por unidade produzida.
e) Obtenha também o preço correspondente aos custos marginais da produ-
ção da unidade de produção.
f) Qual a situação de preço e quantidade correspondente ao equilíbrio de
longo prazo?
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31. Suponha que duas unidades de produção (de bens quase substitutos) apresentam
o mesmo comportamento de custos:
lnC = 0.01 + 0.00025 ⋅ Q 2 + 0.4 ⋅ Q
e que defrontam os seguintes comportamentos dos seus consumidores:
PA = 3000 ⋅ Q −0.62
PB = 1000 ⋅ Q − 0.03
a) Em que tipo de mercado actuam?
b) Qual a produção de uma e outra unidade de produção e os preços que
praticam?
c) Por diversos motivos (quais?) o comportamento dos consumidores do bem
produzido pela segunda unidade de produção passou a ser o seguinte:
PB = 500 ⋅ Q −0.03
i) Qual a nova produção desta unidade de produção?
ii) Que preço passou a praticar?
iii) Os seus lucros unitários aumentaram ou diminuíram?
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33. Quais as diferenças que em seu entender existem entre a situação discutida acima
e a de monopólio puro?
35. Quais as explicações avançadas para justificar uma curva de oferta num mercado
oligopolista do seguinte tipo:
36. Que entende por Cartel ? Apresente alguns traços característicos do seu com-
portamento.
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1. Exponha as funções da moeda. Descreva o que entende por cada uma das fun-
ções.
3. Que características devem ter as "senhas de refeição" para poderem ser conside-
radas como moeda?
8. Acha que "cartas de jogar" tenham sido usadas como moeda num forte militar
isolado na América do Norte, no Século passado? Porque razão os produtores de
tabaco de alguns Estados dos E.U.A. pretendiam um padrão-tabaco e rejeitavam
o padrão-ouro ?
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10. Fale do que conhece das divergências entre as posições do Currency Principle e do
Banking Principle .
12. Que entende por moeda escritural? Dê exemplos de como esta moeda circula.
14. Que designam os economistas por massa monetária? E por disponibilidades mo-
netárias e quase-moeda?
15. O princípio vigente na lei portuguesa é o da banca universal. Sabe o que quer
dizer essa expressão?
18. Numa dada economia a velocidade de circulação da moeda tem o seguinte com-
portamento:
V = 4.2 ⋅ i 0.12 ⋅ p 0.15
a) Interprete aquela função em termos de comportamentos dos agentes eco-
nómicos.
b) Tendo em atenção a equação das trocas deduza a expressão de M.
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20. Que significado atribui ao conceito de oferta de moeda? Como se processa nas
nossas economias a criação de moeda.
22. Sabe o que é uma operação de crédito? Em que se distingue uma operação de
crédito de um banco de um outro qualquer agente?
25. Quais as operações de crédito são mais características dos bancos: operações de
curto e médio prazo ou de longo prazo?
26. O crédito às famílias é mais importante que o crédito às empresas? Procure justi-
ficar a sua resposta. Responda tendo em conta os respectivos níveis e a importân-
cia de cada um no processo de criação do produto.
27. Tem alguma ideia do que se pretende caracterizar com a expressão mercado fi-
nanceiro?
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29. Sabe o que é uma Bolsa de Valores? Que negócios acha que são lá efectuados?
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3. Como pode a taxa de juro ser influenciada pela preferência temporal dos agentes
económicos? A estrutura etária da população poderá ter alguma influência sobre
a preferência temporal numa economia nacional?
6. Porque razão não era satisfatória a posição da análise económica em meados dos
anos trinta?
7. Poderá ser dito que Keynes introduz realismo na sua análise das economias ca-
pitalistas?
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10. Qual o significado, na análise “clássica”, de equilíbrio no mercado real? Que pre-
ços são aí determinados?
15. Suponha uma economia com apenas consumo privado e investimento (autóno-
mo). Considere a seguinte função consumo, C=0.8 Y + 100, e que o investimento
se eleva a 300 u.m.. Supondo que a oferta ex ante é de: i) 1 500, ii) 3 000, e iii) 2
000. Comente as situações i), ii) e iii).
17. Sabendo que C = 0.8 Y + 20 e admitindo que a oferta global é apenas formada
por Consumo e Investimento, de quanto deve ser a procura e a oferta global para
que a economia se encontre numa situação de equilíbrio.
18. Mostre num quadro com as seguintes colunas: ∆I, ∆Y, ∆C e ∆S, e por vagas su-
cessivas, o resultado de um acréscimo (permanente) de 100 u.m. do Investimento.
Suponha que a função consumo toma a seguinte forma:
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a) C = 0.6 Y + 10
b) C = 0.8 Y + 30
Comente as diferenças que obteve.
19. No caso de b), da questão anterior, suponha que por altura da segunda vaga o
Investimento se reduziu de 100 u.m.. Comente o novo resultado que obteve e
compare-o com o anterior.
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23. (a) Aplicando o montante de 1 000 u.m. durante sete anos à taxa anual de 13.5%,
qual o valor final da aplicação? (b) Suponha agora uma aplicação financeira no
montante de 2 500 u.m., que lhe rende durante quatro anos 500 u.m. por ano
(fim de ano) e cujo reembolso de capital é feito no final do quarto ano. Qual a
taxa de juro desta operação? (c) Considere o seguinte quadro de despesas e recei-
tas que caracterizam um dado investimento:
Anos 0 1 2 3 4 5 6
Despesas 10 000 200 250 250 250 250 300
Receitas 500 750 7 000 7 000 6 000
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27. Como define moeda activa? Que factores poderão fazer variar esta quantidade de
moeda? Distinga os diferentes responsáveis por essa criação.
29. Construa a curva da procura de moeda por motivo especulação quando todos os
agentes na economia antecipam uma taxa de juro normal de 4%. Esta última
taxa é de curto ou de longo prazo?
a) L = 0.25 Y - 10 r
b) L = 0.50 Y - 10 r
c) L = 0.50 Y - 20 r
32. Suponha que a procura de moeda vem dada por L = 0.25 Y - 10 r. Quando a
oferta de moeda é igual a 100 u.m. e a taxa de juro é igual a 10%, qual o rendi-
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34. Admita que uma economia possa ser representada pelos seguintes comportamen-
tos:
C = 100 + .8 Y
I = 1.3 rα
L = 0.13 Yβ rγ
- defina e apresente a procura e a oferta global
- defina e apresente as condições de equilíbrio macroeconómico
Considerando que a oferta de moeda é de 800 u.m., e os seguintes va-
lores para aqueles parâmetros, α = -2.1, β = 1.2 e γ = -0.1, obtenha:
i) o montante do consumo e da poupança e investimento
ii) o valor da taxa de juro
iii) o montante da procura e da oferta global
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43. Suponha que é dada a seguinte definição de pleno emprego: "ponto onde a elasti-
cidade da oferta se torna nula". Distinga os aspectos psicológicos e de disponibili-
dade de factores associada a esta definição. É esta a definição que tomou para
classificar uma situação de "pleno emprego"?
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O Crescimento Económico
Pode identificar em que casos podemos falar, sem dúvidas, de crescimento eco-
nómico? Já agora, qual das economias teve uma variação média do seu produto
mais elevada na totalidade do período?
3. Dê alguns exemplos em que sem dificuldade aceitamos que estamos perante cres-
cimento económico sem desenvolvimento económico.
5. As desigualdades no mundo, medidas pelo rendimento per capita, têm vindo a re-
duzir-se ou a aumentar? Qual a situação específica dos países africanos?
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8. Qual a década em que nasceu Domar? e Harrod? Qual deles nasceu antes de
Keynes?
i. - da formação da procura
ii. - da acumulação de capital?
12. Apresente:
- a equação de equilíbrio do montante de capital e de poupança antecipada
- a equação do multiplicador (simples) keynesiano.
E deduza a condição de equilíbrio do modelo de crescimento de Harrod.
A B C
dC/dY .80 .90 .95
Kt=o 100 100 100
υ 2.5 2.5 2.5
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14. Considere a economia B. Admita que o crescimento do produto foi de 5%. Qual
o crescimento efectivo do investimento? Compare o crescimento efectivo do pro-
duto e do investimento com o necessário ao crescimento equilibrado dessa econo-
mia.
16. Que consequências advirão para o crescimento de uma economia quando se veri-
fica uma tendência para a queda da sua propensão a poupar? E um aumento? A
intervenção do Estado poderá desempenhar algum papel, num e noutro caso?
18. Com base nas equações do efeito rendimento e capacidade do investimento de-
duza a equação de equilíbrio do modelo de Domar.
19. Que consequências prevê para uma economia em que se verifica uma tendência
para o crescimento da produtividade média do investimento?
20. Porque razão ao equilíbrio no modelo de Harrod e de Domar nos referimos como
equilíbrio do “fio da navalha”?
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22. Das três figuras com diferentes evoluções do stock de capital, qual a economia
que mais lhe chamou a atenção? Porquê?
23. Deduza a equação que nos diz que o investimento por trabalhador é função do
produto por trabalhador.
26. Suponha uma economia, sem crescimento da população, cuja produção pode ser
representada por y=k.4, em que o capital tem a duração média de vinte anos e a
propensão a poupar é de 15%. Represente graficamente o equilíbrio do produto
e do montante de capital nesta economia. Admita que a duração média do capi-
tal se reduz para quinze anos. Faça a correspondente representação gráfica e ex-
ponha como será eliminado o desequilíbrio assim criado.
27. Considere uma economia com população constante e com as seguintes caracterís-
ticas:
y = k.4
s = 10%
duração média do capital = 15 anos.
a) Calcule o montante de capital e do produto por trabalhador correspon-
dente à situação de equilíbrio.
b) Suponha a economia na situação anterior. Admita que a taxa de poupan-
ça passou para 20%. Quais os novos valores de equilíbrio do capital e do
produto. Compare-os com os anteriores e comente. Determine os valores
efectivos do capital e do produto ao fim de cinco e dez períodos. Comente o
processo de convergência para os novos valores de equilíbrio.
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28. Que papel desempenha a poupança e a duração do capital num modelo como o
que estamos a considerar? Acompanhe a sua resposta com uma exposição gráfi-
ca.
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33. Tendo por base uma função do tipo Cobb-Douglas, exemplifique como pode o
progresso técnico e a formação dos trabalhadores serem representados. Admita
diferentes hipóteses de representação.
de 10 unidades.
a) Caracterize a função que acabámos de apresentar.
b) Represente graficamente a função de produção Y(K, L ) para os períodos
t=0 e t=8.
c) Para os mesmos períodos e supondo K=15 obtenha a taxa de variação mé-
dia do produto. Comente o resultado obtido.
é de 500 unidades.
a) Caracterize esta última função de produção.
b) Represente graficamente a função de produção Y(K , L) para os períodos
t=0 e t=10.
c) Para os mesmos períodos e supondo L=750 obtenha a taxa de variação
média do produto. Comente o resultado obtido.
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42. Qual a razão apontada para que a incorporação do progresso técnico levasse à
redução do valor da elasticidade trabalho do volume de produção? A expressão
“crescimento endógeno” diz-lhe alguma coisa?
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2. Que indicadores acha mais apropriados para medir o grau de abertura de uma
economia?
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A B A B
ATS 32.7 GBP 152.0
BEF 243.5 GRD 5.0
CHF 14.5 IEP 30.1
DEM 125.6 ITL 102.6
ESP 235.0 NLG .098
FIM 92.7 SEK 22.9
FRF 1.21 USD .67
10. Represente num gráfico, com investimento, poupança e saldo da balança em or-
denadas e rendimento em abcissas, o equilíbrio de uma economia com a seguinte
representação:
1. C = co + c.Y
2. Im = Imo + m.Y
3. B = X - Im
4. Y + Ym = C + I + X
(classifique cada uma daquelas equações)
Naquele mesmo gráfico suponha que:
a) a propensão marginal a consumir aumentou
b) as exportações aumentaram
c) a propensão marginal a importar diminuiu
d) o investimento aumentou
- exponha as consequências sobre o saldo da Balança e sobre o nível de rendi-
mento de equilíbrio.
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12. Admita que uma economia apresenta em dada altura as seguintes características:
C = 100 + .8 Y
Im = 15 + 0.25 Y
X = 500 I = 1000
Suponha que em dada altura a propensão marginal a importar passou para 0.35.
a) Quais os valores de equilíbrio do saldo da balança e do rendimento, na-
quelas duas situações
b) Represente graficamente as duas situações de equilíbrio
c) Comente os diferentes resultados daquelas duas situações
14. Exponha os mecanismos pelos quais uma desvalorização cambial pode afectar o
saldo da balança comercial de uma economia.
16. Exponha algumas das razões que explicam a chamada curva em “J” da evolução
do saldo perante uma desvalorização.
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17. Que entende por “pricing to market”. Que consequências provocam sobre a polí-
tica de redução do saldo da balança através da desvalorização da moeda nacio-
nal.
19. Quais os efeitos sobre o rendimento de equilíbrio de uma economia de uma vari-
ação da componente autónoma do consumo (ou do investimento) que se traduza
totalmente numa variação das importações? Faça as deduções algébricas adequa-
das.
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21. Exponha os mecanismos pelos quais uma desvalorização cambial pode afectar o
valor do rendimento de equilíbrio de uma economia.
23. Tenha em conta uma economia cujas funções de importação (avaliada em dóla-
res) e de exportação são representadas por:
X = 1.27 ⋅ e' 0.69 ⋅PE 0.35
Im = 0.019 ⋅ e' − 0.25 ⋅Y 0.95
24. Considere agora uma economia cujas funções de importação (avaliada em dóla-
res) e de exportação são representadas por:
X = 1.27 ⋅ e' 1.3 ⋅PE 0.35
Im = 0.019 ⋅ e' − 0.25 ⋅Y 0.95
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Suponha ainda que o índice de procura externa (PE) tem o valor de 100, a
taxa de câmbio (e’) o valor de 150, as despesas de investimento o valor de 1500 e
os gastos do Estado são de 500.
a) Determine o saldo da balança comercial e o valor do rendimento de equi-
líbrio
b) Suponha que se registou uma desvalorização da moeda nacional levando a
taxa de câmbio a ter o valor de 165. Determine os valores da balança e do
rendimento correspondentes ao novo nível de equilíbrio. Comente os resul-
tados com os que obteve em a).
c) Admita que para além da desvalorização o Governo aumentou em 10% o
montante total dos seus gastos. Obtenha para esta nova situação os valores
da balança e do rendimento de equilíbrio. Compare os resultados obtidos
com os que obteve em b) e em a).
d) Compare os resultados agora obtidos com os do exemplo anterior (22.).
Porque motivo os resultados são tão diferentes?
25. Comente: “quanto mais elevada a poupança de uma economia mais os efeitos de
uma desvalorização sobre o saldo da balança se fazem sentir !”. Exponha o seu
raciocínio (a)) de forma literária e (b)) de forma matemática.
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Afirmação V F
O saldo da balança de pagamentos dos EUA é positivo
O saldo da b. de p. dos EUA é negativo sendo 25% do PNB
O saldo da b. de p. dos EUA é negativo sendo 2.5% do PNB
O saldo da balança comercial da Alemanha é negativo
O saldo da balança comercial da França é positivo
O saldo da balança comercial portuguesa foi positivo de 1960 a 1986
O saldo da balança comercial portuguesa é agora negativo
O saldo da balança de pagamentos portuguesa é negativo
28. Dê um exemplo que possa ser considerado como resultado do risco de câmbio.
29. Que entende por risco da taxa de juro? Exemplifique. Faça o mesmo para o risco
de liquidez e de contrapartida.
30. Supondo um mundo com ausência de qualquer tipo de risco haveria razões para
que as taxas de juro das diferentes economias fossem diferentes? Porquê?
31. Porque motivo não são as taxas de juro nominais das diferentes economias iguais?
32. Tendo em atenção a sua resposta em 30. esclareça se o mesmo se passa, ou não,
para as taxas de juro reais.
33. Porque motivo tomamos os títulos de dívida pública como tendo, do ponto de
vista exclusivamente interno, um risco nulo? Que tipo de risco estamos aqui a fa-
lar?
34. Os Estados Unidos e a Alemanha têm ou não capacidade para influenciar, atra-
vés da sua política, as taxas de juro mundiais e europeias? Conhece episódios des-
sa capacidade de influência?
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35. Uma pequena economia aberta, como a portuguesa, pode influenciar, através da
política do seu banco central, as taxas de juro internacionais? Porquê?
36. Deduza a curva LM apropriada a uma economia aberta (LM*). Faça o mesmo
para a curva IS (IS*). Não se esqueça de precisar que tipo de indicação da taxa de
câmbio está a utilizar.
38. Sabe quando se registou a passagem de câmbios fixos (ajustáveis) a câmbios flexí-
veis depois da segunda grande guerra? Faz alguma ideia das razões de tal altera-
ção?
39. Suponha uma economia com câmbios flexíveis. Represente graficamente o equi-
líbrio (IS*/LM*) dos valores da taxa de câmbio e do rendimento.
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42. Tendo em conta que o Governo de uma pequena economia aberta também tem
ao seu dispor uma série de medidas que dificultam as importações e facilitam as
exportações, seja por medidas de natureza administrativa ou de carácter mais
económico, como impostos e subsídios. Quais os efeitos, em regime de câmbios
flexíveis, dessas medidas proteccionistas?
43. Considere que estamos num regime de câmbios fixos. Obtenha, graficamente o
valor da taxa de câmbio (fixa) que corresponde ao equilíbrio macroeconómico.
Admita também que i) a taxa possa ter sido fixada a um nível demasiado elevado;
ou ii) que tenha sido fixada a um nível mais baixo que o de equilíbrio. Quais as
consequências previsíveis de tais erros. Distinga claramente os casos i) e ii).
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47. Procure dar exemplos de medidas proteccionistas que não envolvam alterações
de impostos alfandegários. Distinga medidas para
a. produtos agrícolas e outros;
b. produtos alimentares e outros; e
c. serviços e outros.
48. Num regime de câmbios ancorados numa moeda internacional, e com respeito
pela livre cambismo, quais as políticas que poderão afectar positivamente o vo-
lume de emprego?
49. Suponha que uma economia que se caracteriza pelos seguintes comportamentos:
C = 300 + 0.80 ⋅ Y
I = 80 ⋅ r − 0.56
3.5
⎛1⎞
B = ∂ ⋅ 43.1 ⋅ ⎜ ⎟
⎝e⎠
M = 1.2 ⋅ r ⋅ Y 1.12
0.6
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d) Suponha que a taxa de juro i) passou para 15% (0.15); ii) baixou para
9.5% (0.95). Calcule os novos valores das variáveis macroeconómicas rele-
vantes e comente-os face aos valores que obteve em a).
e) Suponha finalmente que a política comercial se alterou levando i) a passar
o parâmetro ∂ para 1.15; ii) a reduzir o parâmetro ∂ para 0.85. Calcule os
novos valores das variáveis macroeconómicas relevantes e comente-os face
aos valores que obteve em a).
50. Suponha agora uma outra economia que se caracteriza pelos seguintes compor-
tamentos:
C = 300 + 0.80 ⋅ Y
I = 80 ⋅ r − 0.56
1.3
⎛1⎞
B = ∂ ⋅ 105.1751 ⋅ ⎜ ⎟
⎝e⎠
M = 1.2 ⋅ r ⋅ Y
0.6 1.12
51. Tenha em conta que uma economia apresenta as seguintes funções de compor-
tamento:
C = 300 + 0.80 ⋅ Y
I = 80 ⋅ r − 0.56
1.3
⎛1⎞
B = ∂ ⋅ 105.1751 ⋅ ⎜ ⎟
⎝e⎠
M = 1.2 ⋅ r 0.6 ⋅ Y 1.12
A taxa de juro tem o valor de 10% (0.10), os gastos do Governo montam a 120, e
parâmetro de proteccionismo (∂) tem o valor unitário. Tendo em conta que o re-
gime cambial é de câmbios fixos, e que o respectivo Governo fixou a taxa de
câmbio, em termos de dólares por cada 100 PTE, em 0.6666641683.
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5. Sabe qual foi o último “round”? Como foi designado? Quais os seus objectivos
principais? Que factores podem ser avançados para a longa duração dessas nego-
ciações? Que organização foi criada para continuar a actuar a nível internacional
no comércio mundial?
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12. Qual a moeda padrão nas trocas internacionais nos nossos dias?
13. Explique em que consiste a explicação do valor de uma moeda em termos da pa-
ridade do poder de compra (em termos absolutos).
15. Como pode o valor de uma moeda ser afectado pelas diferenças das taxas de juro
internas e internacionais?
17. Sabe quais as principais características do sistema monetário saído das reuniões
de Bretton Woods?
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22. Por vezes é feita referência aos problemas do padrão-ouro, no início dos anos
trinta, como sendo “a guerra bloco-ouro / bloco-dólar”. Porquê?
25. Que objectivos eram prioritários para o F.M.I., no contexto saído daquela Confe-
rência?
26. Sabe em que consistiu a chamada “ajuda Marshall”? Qual a posição do Governo
português relativamente a tal “ajuda”?
27. A convertibilidade das principais moedas europeias em benefício dos não resi-
dentes data de 1960, 1940 ou 1930?
30. Conhece as medidas que foram tomadas em Dezembro de 1971, 1961, ou 1951,
por Pompidou e Nixon nos Açores?
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31. Exponha algumas das consequências da Gerra do Kippour e da primeira crise do petró-
leo sobre os pagamentos internacionais.
32. O regime pós Bretton Woods foi um regime de câmbios flexíveis. Porquê?
33. Sabe quais os objectivos principais dos acordos do Plaza Hotel e do Louvre?
37. Quais as fases que foram definidas para se atingir a U.E.M.? (Aliás, que significa
U.E.M.?)
38. Quais os critérios acordados para que as economias passem à chamada terceira
fase? Em quais a economia portuguesa apresenta dificuldades?
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44. Comente: “a futura moeda europeia poderia ter sido emitida pelo Banco central
alemão”.
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Os Preços e a Inflação
1. Defina inflação em termos dos preços a que se aplica e da evolução desses preços.
7. Comente, em Portugal:
a. Os preços cresceram sempre, umas vezes mais outras menos
b. Apenas no século passado tivemos situações de queda de preços
c. Desde o início do século XX os preços cresceram a taxas crescentes.
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10. Descreva de forma sucinta a evolução dos salários reais na nossa economia.
11. Faça o mesmo para os salários mínimos (veja o quadro publicada mais acima).
12. Distinga taxa de juro nominal de real. A inflação conduz, no muito curto prazo e
no curto e médio prazo à redução da taxa de juro real? Explique.
14. Faça o mesmo para a crítica a esse benefícios e realce os seus custos.
15. Explique o que se entende por alteração de comportamentos gerados pela infla-
ção.
17. Suponha duas situações de inflação. Uma com taxa de 4% e outra de 30%. Ha-
vendo um erro de ¼ por parte das unidades de produção e dos sindicatos na an-
tecipação daqueles valores indique os ganhos e perdas de uns e outros que resul-
taram desse erro (para mais ou para menos). Comente os seus resultados.
18. Utilize o gráfico dos 45º para traduzir as situações de desvio inflacionista e de
desvio deflacionista.
20. Quais as consequência sobre o nível do produto e dos preços de existir ilusão mo-
netária dos trabalhadores quando
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a. A inflação aumentou
b. A inflação diminuiu
21. Sabe explicar as razões que levaram os economistas a aceitarem a ilusão monetá-
ria dos trabalhadores e não a das unidades de produção?
22. As ideias de Keynes sobre o excesso procura global (de How to Pay for the War)
também se aplicam em períodos de paz? Explique em que situações.
26. A introdução de antecipações inflacionistas pode levar a gerar uma curva vertical
ou uma ligeiramente menos direita (empinada). Explique como e quais os funda-
mentos da escolha de uma ou outra hipótese.
27. Comente: “ainda que a curva de Phillips seja vertical é sempre possível associar
um nível de preços mais elevado com um menor nível da taxa de desemprego”.
28. Que fundamentos são utilizados pelos autores que admitem a formação de preços
como tratando-se da aplicação de uma taxa de margem aos custos?
30. Que custos são em geral tomados por aqueles autores? Explique as razões que os
levaram a fazer essa selecção.
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31. Comente: “uma economia com um sector monopolísta é um economia com in-
flação permanente devido à elevação do grau de monopólio!”.
33. De que forma pode a estrutura de rendimentos numa economia ser um factor
que contribui para se gerarem e manterem processos inflacionistas. Dê exemplos
(inventados por si).
34. Sabe fazer uma distribuição geográfica das taxas de inflação no mundo? Tendo
de o fazer em que informação se basearia?
36. Tome os valores da taxa de inflação anual nos últimos doze meses disponíveis. Os
seus valores podem ser tomados como constantes, decrescentes ou crescentes?
38. Que explicações dá ao facto de as taxas de inflação daqueles dois grupos de bens
serem diferentes? As diferenças poderão ser permanentes? Justifique.
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