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Filístia: Pais muito pequeno no mesmo litoral. Inimigo encarniçado de Israel desde o início.
Edom, Moabe, Amom: Três paises pequenos ao longo da fronteira leste de Israel; então entre Israel e o
deserto arábico. Subjugados por David e Salomão. Quase sempre inimigos de Israel.
Fenícia: Paisagem no estreito litoral ao norte de Israel com cidades portuárias ricas e bem protegidos. Os reis
das cidades tem geralmente uma grande frota para guerra e os comerciantes singram todo o Mar
Mediterrâneo. Destacam-se Tiro e Sidom. Hoje fica lá o Libanão.
Síria: Reino pequeno, temporariamente média, no nordeste de Israel. Conquistado temporariamente por
David e Salomão. Capital: Damascus. Conquistado 732 pelos assírios.
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*ver Esra 3.2, Mt.1.12, Ageu 1.1. Parte-se do princípio de Zorobabel ser filho de Sealtiel, primogênito de rei Joaquim, como consta
desses três livros. Crônica, apresentando-o como filho do terceiro filho de Joaquim, Pedaías, seria errado.
Egito: Império mais antigo, desde 3000 a.C. No século XVII sob domínio dos hicsos, intrusos de Ásia. Egito
governava também o Sinai e quase sempre Canaã, onde ficava mais tarde Israel.
Provavelmente era no tempo dos Hiksos e seus faraós que José foi vendido para Egito, origem da tribo de
Israel no Egito. O “Novo Reino” consolidou se no Egito, mais ou menos no ano 1650 a.C., depois da
expulsão dos hicsos. A nova “Décima Oitava Dinastia” contem faraós famosos como Tutmés (Tutmose) I e
III, Rainha Hatseput, Amenotepe IV (Akhenaton) e Tutancamom. No ano 1348 o general Haremhab trepa ao
trono. Depois da morte dele segue se a Décima Nona Dinastia com Ramses I, Setos (Seti) I, Ramses II. O
éxodus dos israelitas localiza-se entre 1486 e 1250. Com tanta incerteza não e possível associar esse fato a
determinado faraó.
Depois desse tempo o poder egípcio diminuía. Perdiam o controle de Canaã, o que foi conquistado pelos
israelitas. No Egito seguiram-se a Vigésima Dinastia com faraós Ramses III – XI, a Vigésima Primeira
Dinastia trouxe sacerdotes do Amun ao poder, e o primeiro faraó da Vigésima Segunda Dinastia, 945 a.C., é
um merceeiro da Líbia chamado Sisaque. Ele surge em 2 Cronicas 12.2 atacando Jerusalém e roubando os
tesouros.
Essa dinastia líbica foi sucedido por duas outras, uma também da Líbia, até o príncipe etíope, governador
provincial no sul de Egito, onde hoje fica o Sudã conquista o trono, estabelecendo a Vigésima Quinta
Dinastia. Era uma família negra, e o último faraó dela se chamou Tiraca. Ajudou aos judeus, quando rei
Senaqueribe da Assíria atacou Judá (ver 2Reis 18.21ss), 701 a.C., mas seu exército não pôde afugentar os
assírios. O sucessor de Senaqueribe, o filho Esaradom, invade até Egito, derrubando Tiraca, que se resignou
com sua província no sul.
Mitani: Reino poderoso no nordeste de Israel, onde depois ficava Assíria, desde o século XVIII a.C.
Desafiou Egito no século XV, cobiçando o controle de Síria e Canaã. O povo indo-ariano se com-punha de
dois classes: os comuns, denominados hurrianos, e a nobreza ariana, especialistas em criação e corridas de
cavalo. Tutmés III progrediu até a fronteira de Mitani, reconquistando Síria, e os hititas ameaçavam o oeste
de Mitani de forma a este procurar paz e boas relações com o faraó, fornecendo também princesas para o
harém faraônico. A famosa e belíssima Nefertiti, esposa de Aquenaton (e Tutancamon ou Amenotepe III ?)
deve ser mitanita. Mesmo assim for avassalado pelos hititas, quando Egito, desde faraó Aquenaton cuidou,
por décadas, de seus próprios proble-mas. Alguns hurrianos, que moravam em Canaã, surgem no Antigo
Testamento como horeus. Talvez também os heveus fossem de origem mitanita.
Reino hitita: Reino poderoso, cerca de 1740 – 1200, no noroeste de Israel, onde hoje fica a Turquia. Rei
Supiluliuma (cerca de 1380 –1346 a.C.) procurou a aliança com Egito em lugar de Mitani, recebi misteriosa
oferta da mão da princesa herdeira de Egito para seu filho, mas a princesa desapareceu misteriosamente. O
rei com esse nome arrevesadíssimo travou a famosa batalha de Cades, no norte de Canaã, com faraó Ramses
II, e reduziu Mitani a um estado tampão entre o reino hitita e o crescente império assírio do vale do Tigre,
antes parte oriental de Mitani. Por volta de 1200 o pais sucumbiu à invasão de arianos, também chamados
“Povos do mar”, que vinham do norte, progrediram até Egito, onde foram expulsos pelo poderoso Ramses II.
Um resto deles formou o aguerrido povo filista. A tribo dos heteus (2Samuel 11.3-28 etc.) talvez fosse de
origem hitita.
A análise da situação dos paises alistados desde agora mostra, que depois de 1200 nenhum reino
poderoso existia que poderia tornar-se império hegemonial sobre Canaã. Os israelitas, na época de
seus juizes e dos primeiros reis, teriam que lutar, por conseguinte, somente com povos pequenos, os
filístas, moabitas, amorritas, edomitas e sírios. Seria a chance de tornar se povo forte e grande.
Assíria: O império alcançou seu primeiro auge por volta de 1100 sob rei Tiglate-Pileser I, ocu-pando o lugar
do antigo Mitani, até a costa marítima mediterrânea. Depois, porém, perdeu o controle sobre as regiões
recentes. No século IX a.C. expandiu de novo, e com Salmaneser III começava a ameaça permanente sobre a
região de Canaã, onde então ficavam reinos pequenos, entre eles Israel e Judá, que formaram uma coalizão
contra o intruso. Resultou a paz entre Israel e Síria (1Reis 22.1). A coalizão conseguiu provavelmente um
empate com Salmaneser III, e os assírios se retiraram por um século. Resurgiram com rei Tiglate-Pileser III
(na Bíblia chamado de Pul, na Babilônia Pulu), 745-727, (ver 1Cr 5.6 e 26, 2Cr28.20-21, etc.). Destruiu
Damasco, capital síria, em 732 a.C. Seu sucessor Salmaneser V e general Sargão conquistaram a capital
Samaria extinguindo o Reino do Norte, alias Israel, no ano de 722. Esse general usurpou o trono como
Sargão II, fundando uma nova dinastia: Senaqueribe, que foi derrotado sob circunstâncias prodigiosas em
Judá, fugiu e foi assassinado por dois filhos, Esaradom (Esar-Hadom), que venceu no Egito, Assurbanipal,
um erudita, que conquistou novamente o Egito, Sinshar-Ishkun, que foi atacado e derrotado pelos
Babilônicos e Medas, e Assurubalit, o último rei. Medas e Babilônicos conquistaram todo o império até 609.
Babilônia: O reino babilônico fica no oeste de Canaã. Existe desde o século XVIII, quando foi famoso sob
rei Hamurabi e suas lei (Código). O caminho direito a Canaã guia pelo deserto arábico, possível para
caravanas, mas impedindo o avanço de tropas. As estradas grandes passavam pela região de Mitani, ou
depois, de Assíria. Babilônia foi conquistado por Assíria desde Salmaneser III.
626 a.C. general Nabupolassar declarou a independência em Babilônia, tornando-se rei. Seu filho
Nabucodonosor (desde 605) conquistou Jerusalém e conduzia contingentes de judeus a Babilônia em 598,
587 e 582. Conquistou até o Egito, em 568. Mas já no ano 539, sob rei Nabonido e vice-rei Belsazar,
Babilônia foi conqistada por Ciro, o Grande, rei das persas.
Média e Pérsia: Os persas e os medos eram povos eqüestres dos estepes asiáticos, donde surgiam também
tribos conquistadores como os turcos, os mongoleses, os hunos, os úngaros, etc. Quando avançavam ao
sudoeste, se achegaram ao império assírio, cujos reis empreendiam vários expedições por violações de
fronteiras contra as duas tribos. Os medos prevaleciam, os persas eram vassalos deles. O rei Ciaxares
(Huwaksatara), o Cruel, e a sua rainha Cassandane, a Cruenta, eram famigerados; eram eles que destruíram
juntos com os babilônicos o império assírio. Logo depois os persas predominavam e o príncipe persa Ciro, o
Grande, tornou-se rei das duas tribos, fundando o império persa.
Temos diante de nos uma série de 23 reis. 22 deles são da dinastia davídica. Os primeiros três reis governa-
vam todo o Israel. Vinte reis reinavam somente em Judá, Reino do Sul, enquanto outros reis reinavam no
Reino do Norte, que continuava com o nome Israel. 22 reis reinavam em Jerusalém, capital desde o tempo de
rei David.Trata-se de 440 anos, história do povo de Deus, cheio de auges e vitórias como também de derrotas
e traições. Não fazem parte deste trabalho nem das Crônicas os reis de Israel ou “Reis de Jerusalém” dos
séculos II e I a.C. ouI, XI e XII d.C., como Macabeu, Herodes, Princesa Isabela, Imperador Frederico II, etc.
Pomos debaixo da lupa além das datas e fatos históricos o desenvolvimento pessoal e moral do respectivo
rei, em analogia com o sucesso pessoal e político. Os reis são do povo de Deus, por isso Deus os abençoe e
os castigue para mantê-los no caminho certo. Mesmo assim muitos perdiam o alvo. São 23 exemplos para
como Deus luta para guiar seu rebanho e levar os perdidos de volta ao caminho.
3.Rei de Israel, (das doze tribos) Mulheres: 700 esposas e 300 concubinas, entre
Nome: Salomão elas hetéias, moabitas, amonitas, edomitas, sido-
Pai: Rei David nitas e uma filha do faraó, que adoravam outros
Mãe: Bate-Seba deuses, seduzindo Salomão para o mesmo.
Transgressão contra Ex 34.16, Dt 7.3-4 e17.17 *
Reinado: Carater:
Idade no ano da entronização: “muito jovem”
(1Reis3.7) Sucesso:
Destaques: Construiu o Templo. Ele era famoso Fontes: 1Reis 1ss, 2Cr1ss,
e sábio. Prosperidade do rei e do povo. “Escre- Provérbios, Cântico
veu 3000 proverbios e compôs mil can-ções.”
(1.Reis 4.32). Confirmou o governo sobre os
tribos vizinhos. Idolatria no fim da vida
Leis coibitivas sobrecasamento com estrangeiras e Dt17.17, que limita o numero das esposas reais.
No ano 722 a.C. Salmaneser V e SargãoII destruíram Samaria e o reino Israel, levando muitos
ao cativo. Isso aconteceu, por conseguinte, ou no reinado de Acaz ou de Ezequias.
Anexo
Os primeiros dez reis de Judá:
Desenhos simbolizando o respectivo caráter
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Jotão Acaz Ezequias Manassés Amom Josias Jeoaquim Zedequias
Joacaz Joaquim