Sunteți pe pagina 1din 23

2º Seminário de Bens Culturais da Igreja

Preservação dos Bens Culturais


O IEPHA

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais foi


criado em 30 de setembro de 1971 com a finalidade de exercer a proteção dos
bens móveis e imóveis, de propriedade pública ou privada, de que tratam o
decreto-lei nº25, de 30 de novembro de 1937.

Igreja de São Francisco de Assis


Pampulha – Belo Horizonte
Tombada pelo IEPHA em 1984
Decreto-lei Federal nº25, de 30/11/1937

Art.1º “Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto de bens


móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse
público”.

O IEPHA surge em 1971 para, em atividade complementar à exercida pelo


IPHAN, exercer a proteção do patrimônio cultural mineiro.

Detalhe do altar colateral da Igreja


de Nossa Senhora do Rosário
Piranga
Tombada pelo IEPHA em 1989
Entre as várias atividades desenvolvidas pelo IEPHA, destacam-se os
instrumentos que buscam a preservação do patrimônio cultural mineiro:

 Inventário de Proteção ao Acervo Cultural de Minas Gerais


(IPAC/MG);

 Programa de apoio à Identificação e Restituição de Bens Culturais


Desaparecidos;

 Tombamentos;

 Programa de Restauração de Acervos e Ateliê Vitrine: identificação e


recuperação de bens de forte significado para as comunidades às
quais pertencem. Durante o processo de restauração, a população
acompanha os trabalhos com visitas ao Iepha ou pelo blog
Restauração Ateliê, onde fotos e textos explicativos postados para
acompanhamento do passo a passo;
Ataque de insetos xilófagos em imagem de Sant’Ana a ser recuperada pelo IEPHA.
Cuidado com o patrimônio cultural requer vigilância e acompanhamento
 Programas InVista e Minas para Sempre: A partir da periódica
avaliação de conservação e segurança feitas pelas vistorias do
InVista em todos dos bens tombados pelo Iepha, o Minas Para
Sempre norteia a instalação de avançados sistemas de alarme em
dezenas de igrejas, visando à proteção de seu acervo;

 Programa de Orientação e Fiscalização: acompanhamento do


estado de conservação dos bens tombados em nível municipal
apresentados para o ICMS Cultural e o esclarecimento de dúvidas
dos gestores municipais quanto à elaboração e organização de
documentos técnicos e sua disponibilização para consulta da
população;

 Municipalização da proteção do patrimônio cultural mineiro por meio


do ICMS Patrimônio Cultural. A lei, criada em 1995, é um incentivo
para que os municípios adotem ações para proteção e preservação
do patrimônio histórico por meio da utilização de recursos dos
Fundos Municipais de Preservação do Patrimônio Cultural;
Documentação enviada ao IEPHA para participação no Programa ICMS Patrimônio Cultural
 Programa de Educação Patrimonial: orientação, incentivo e
pontuação dos projetos de educação patrimonial desenvolvidos
pelos municípios mineiros. Cursos, seminários e oficinas fazem parte
da ação de formação e capacitação de representantes da sociedade
civil, instituições e órgãos públicos locais para envolvimento das
comunidades na proteção de seu patrimônio;

 Jornada Mineira do Patrimônio Cultural: Grande celebração do


patrimônio mineiro, o evento acontece bienalmente – nos anos
ímpares – durante todo o mês de setembro a partir de um grande
trabalho de articulação e divulgação realizado pelo Iepha;

 Execução do Programa Minas Patrimônio Vivo, de proteção ao


patrimônio cultural de Minas Gerais.
O patrimônio e a Igreja

Ao longo da sua história, a Igreja "serviu-se das diferentes culturas para


difundir e explicar a mensagem cristã"
Concílio Ecumênico Vaticano II

"a fé tende por natureza a expressar-se em formas artísticas e em


testemunhos históricos que possuem uma intrínseca força evangelizadora e
um valor cultural perante os quais a Igreja deve prestar a máxima atenção"
Papa João Paulo II

Igreja de Nossa Senhora do Rosário


Chapada do Norte
Tombada pelo IEPHA em 1980
O patrimônio cultural religioso é uma das vertentes mais expressivas do
patrimônio cultural protegido de nosso país, sendo que, somente em Minas,
cerca de 40% dos bens tombados pelo IEPHA correspondem diretamente a
Igrejas, Santuários e Mosteiros. Isso sem contar o patrimônio religioso inserido
nos núcleos históricos tombados.

Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem Igreja de Nossa Senhora da Soledade


Belo Horizonte Distrito de Lobo Leite - Congonhas
Tombada pelo IEPHA em 1977 Tombada pelo IEPHA em 1978
A preocupação da Igreja com seu patrimônio

Há de destacar que a própria instituição eclesiástica demonstra grande


preocupação com seu acervo. Prova disso é a expressão de motus próprio
(semelhante a um decreto), recomendações e atos que reconhecem a
importância e o valor do patrimônio cultural da Igreja.

Parceria IEPHA e Centro de Conservação e restauração da UFMG (Cecor) para recuperação de


diversas imagens do acervo de bens culturais tombados pelo estado de Minas Gerais
Carta dos Bispos, de 03/05/1926

Divulgação da Carta Pastoral do Episcopado Mineiro ao Clero e aos fiéis de


suas dioceses sobre o Patrimônio Artístico da Igreja. Assinada por 14 bispos,
dentre eles o arcebispo de Belo Horizonte Dom Antônio dos Santos Cabral – a
carta é um documento inédito no contexto da preservação do país.

Antes mesmo da criação dos institutos de patrimônio a Carta recomenda que:


“não conservar, portanto o patrimônio artístico, por pequeno que seja,
documentos e objectos que servem para a história, é perder um meio de fazer
surgir ante os séculos futuros o passado sob seu aspecto peculiar”.
Parceria IEPHA e Arquidiocese de Belo Horizonte para
realização do Inventário de Bens Culturais da
arquidiocese e realização da Mostra de Arte Recuperada
no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro
Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja

Criada pelo então Papa João Paulo II, em 1988.

Reconhece a importância do tema e tem como missão a atenção que deve ser
dedicada ao patrimônio histórico e artístico da Igreja.

A Comissão reforçou a necessidade de preparar os futuros sacerdotes para o


cuidado dos bens culturais da Igreja.

[a responsabilidade da Igreja em relação ao patrimônio artístico] "como parte


integrante do seu ministério a promoção, a conservação e a valorização das
mais excelsas expressões do espírito humano nos campos artístico e histórico"

Carta circular aos Ordinários diocesanos sobre a formação dos candidatos ao


sacerdócio sobre os bens culturais, 15/10/1992.
Algumas Cartas Circulares

“Bibliotecas eclesiásticas na missão da Igreja” (1994)

“A função pastoral dos arquivos eclesiásticos” (1997)

“Necessidade e urgência da inventariação e catalogação dos bens culturais da


Igreja” (1999)

"A Função pastoral dos museus eclesiásticos" (2001)


Decreto federal nº 7.107, 11/02/2010

Sobre o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Santa


Sé:

“As Altas Partes reconhecem que o patrimônio histórico, artístico e cultural da


Igreja Católica, assim como os documentos custodiados nos seus arquivos e
bibliotecas, constituem parte relevante do patrimônio cultural brasileiro, e
continuarão a cooperar para salvaguardar, valorizar e promover a fruição dos
bens, móveis e imóveis, de propriedade da Igreja Católica ou de outras
pessoas jurídicas eclesiásticas, que sejam considerados pelo Brasil como parte
de seu patrimônio cultural e artístico” (Artigo 6º)

O Acordo reconhece que “A Igreja Católica, ciente do valor do seu patrimônio


cultural, compromete-se a facilitar o acesso a ele para todos os que o queiram
conhecer e estudar, salvaguardadas as suas finalidades religiosas e as
exigências de sua proteção e da tutela dos arquivos” (§ 2º do Art.6º)
Identificada a necessidade de preservação do patrimônio religioso, a Igreja
compreende que os bens culturais sob sua tutela possuem, além de sua
função eclesiástica, uma função cultural que denota a própria identidade de
um povo.

Processo de restauração da Imagem de Nossa Senhora do Rosário


Uberlândia
Mobilização das Comunidades

“A comunidade é a melhor
guardiã de seu patrimônio”
Aluísio Magalhães – ex-diretor do Serviço
de Patrimônio Histórico Nacional

As comunidades são elementos muito


importantes no processo de preservação
do patrimônio cultural. Reunidas em
organizações não-governamentais,
associações de amigos ou organizações
da sociedade civil, as comunidades,
podem e devem ser envolvidas na
preservação do patrimônio cultural.
Ritual de preparação da festa de N. Sra. do Rosário
Chapada do Norte
Festa em processo de Registro pelo IEPHA
Exemplos de mobilização da comunidade para preservação do
patrimônio cultural.

Restauração do Santuário de Santa Luzia

A comunidade da cidade organizou a Associação Cultural Comunitária de


Santa Luzia, organização sem fins lucrativos, com o objetivo de zelar pela
preservação dos bens culturais de valor histórico e artístico localizados no
município de Santa Luzia/MG.

Com problemas estruturais e elementos artísticos desgastados, a restauração


do Santuário de Santa Luzia, que se iniciou por volta de 1987, foi a primeira
tarefa coordenada pela recém criada Associação Cultural. Em ação inédita no
Brasil, a Associação mobilizou toda a comunidade e empresas privadas para
que a restauração integral da construção fosse realizada e salvasse o
patrimônio da destruição. A comunidade se mobilizou novamente em 2003
para recuperar peças do Santuário que iriam à leilão no Rio de Janeiro.
Par de anjos recuperados após Ação Civil Pública proposta pela Associação Cultural
Comunitária de Santa Luzia. Três peças que iriam à leilão no Rio de Janeiro foram
reconhecidas pela comunidade como pertencentes ao acervo do Santuário da cidade
Restauração da Igreja Matriz de Ouro Branco

Criada em 1997, a Associação Amigos da Cultura (AACOB) teve por objetivo


inicial a restauração e a preservação dos bens culturais da cidade de Ouro
Branco. Atualmente, os Amigos da Cultura desenvolvem projetos com
abrangência em 23 municípios na região e o principal foco da instituição é
promover a associação da preservação do patrimônio cultural com ações
educativas, despertando o sentimento de pertencimento e de ações
preservacionistas na comunidade.

Na sua atuação destaca a restauração da chamada Casa de Tiradentes,


localizada às margens da Estrada Real, a restauração da capela Nossa Senhora
Mãe dos Homens, restauração de imagens sacras e promove atualmente a
restauração da Igreja Matriz de Santo Antônio.
Por fim, há de se destacar a importância da vigilância e monitoramento da Igreja
Católica, dos padres, zeladores e comunidades sobre todo o patrimônio
constituído, empreendendo as ações necessárias para sua preservação. Nessas
ações destaca-se o CONHECIMENTO do patrimônio (pela realização de
inventários), a VIGILÂNCIA (ações de proteção e segurança de todo o acervo) e
o MONITORAMENTO (vistoria de possíveis problemas que possam degradar o
acervo como águas de chuvas, sistema elétrico, ataque de cupins, etc).

O IEPHA está a disposição de todos para empreendermos ações eficazes que


garantam a proteção e a preservação de nosso patrimônio cultural. PARCERIA
é a palavra chave para os novos tempos onde, juntos, reunindo as forças de
governo, instituições e comunidade em geral, seremos mais fortes para garantir
uma missão que não é somente do IEPHA, garantindo à sociedade o acesso e a
fruição do patrimônio cultural, valorizando e respeitando sempre a diversidade
cultural de nosso estado.
Obrigado!
Fernando Viana Cabral – presidente do IEPHA/MG
E-mail: fernando.cabral@iepha.mg.gov.br
Telefone: (31) 3235-2801

Edifício da Atual Sede do Iepha


Praça da Liberdade - BH
Tombado pelo IEPHA em 1977

S-ar putea să vă placă și