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SÓCRATES:

Sócrates foi um filósofo de grande importância, já que foi o pioneiro da Filosofia Ocidental, sendo
considerado o pai da Filosofia. Porém, para definir as bases desse pensamento ocidental, ele precisou da
ajuda de outros dois filósofos (também gregos): Aristóteles e Platão.

Sócrates, diferentemente de outros filósofos, nunca teve como característica marcante a escrita. Por isso,
não deixou nada em seu nome para o estudo posterior à sua morte. Grande parte do que sabemos sobre
o filósofo grego nos dias de hoje é por conta da exposição de seus ideais e personalidade em obras escritas
por Platão, que foi o seu principal discípulo. Além disso, uma famosa obra que fala bastante sobre os
pensamentos de Sócrates foi “Memorabilia”, escrita pelo historiador grego Xenofonte.

Sócrates trouxe ao mundo e aos seres humanos a possibilidade de um pensamento diferente. Na época,
a população tinha um pensamento cosmológico grego, que tinha como principal reflexão a origem do
mundo e do universo como um todo. Porém, com a chegada de Sócrates, ele tenta converter esse
pensamento em preocupações que realmente importavam: a existência dos seres humanos, a ética, o
trabalho. Um de seus mais famosos lemas foi (e ainda é): “Conhece-te a ti mesmo”, em uma época em
que o homem não parava para pensar sobre a sua própria existência.

Episódio do Oráculo dos Delfos:

Sua importância na história da Filosofia deriva principalmente do método de avaliação crítica e racional
das opiniões que usava ao inquirir seus interlocutores, baseado em uma constante postura crítica para
com os cidadãos gregos, causando-lhes constrangimento, já que Sócrates colocava o conhecimento destes
em dúvida, abalando a boa reputação de tais homens importantes. Por conta disto, Sócrates é condenado
à morte pelo Tribunal de Atenas por renegar os principais deuses que eram cultuados em território grego,
fazendo uma troca dos mesmos por outros e também por este condenar a corrupção dos jovens.

Ele teve acesso a todos os direitos de um cidadão normal, podendo advogar diante da população e do
tribunal em nome de sua liberdade. Porém, ele não quis renunciar, preferindo a condenação pela justiça
de um lado, porém, a preservação de seus pensamentos e de sua alma de outro, mantendo a integridade
de seus valores. O momento do contexto deste é relatado no Episódio do Oráculo dos Delfos, passagem
da obra Apologia de Sócrates. Nesta, Platão narra o julgamento e a condenação de Sócrates. Ao longo
deste episódio, Sócrates faz sua defesa perante seus concidadãos atenienses, os quais irão julgá-lo pelos
crimes mencionados.

Começa narrando no início de sua defesa, tentando explicar quem de fato é e qual sua devida ocupação
enquanto filósofo grego. O texto é demasiadamente importante pelo fato de Sócrates explicar qual é o
papel do filósofo e em que consiste sua sabedoria filosófica. Após longa investigação, descobre que esta
última consiste no reconhecimento da própria ignorância, essencial ao conhecimento, de forma em que
o homem de forma única sabe que não sabe e pode desejar conhecer, evidenciando certo processo de
autoconhecimento.

Método Socrático:

O filósofo costumava andar pelas ruas de Atenas e abordar algum jovem ou erudito, dialogando com eles
no meio de toda a gente. O diálogo, suscitando a busca pela verdade, era a forma de livrar a alma da
doença do erro. Diferentemente da tradicional figura do professor, Sócrates apresentava-se ao seu
interlocutor, convidando-o à jornada para a sabedoria; em seguida, comportando-se como um ignorante
ávido pelo conhecimento de seu interlocutor que se julgava sábio (ironia socrática), começava a
questioná-lo (indagação).

A partir daí, Sócrates continuava a fazer diversas perguntas, mostrando os pontos fracos de seu
interlocutor, levando-o a questionar as próprias verdades preestabelecidas e, assim, parir uma nova
concepção, uma opinião própria, livrando-o de preconceitos e demonstrando de forma concisa sua
ignorância através do recurso aporia (sem saída), levando-os a contradição. Por isso, Sócrates dizia ter
uma função semelhante à de sua mãe: enquanto ela era parteira de crianças, ele era parteiro das ideias,
ou seja, dava luz à razão. Tal ação era chamada de Maiêutica, sendo também usada juntamente com o
recurso metodológico de ironia.

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