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Instituto Cristiane Melo Ltda - CPNJ: 09.488.504/0001-77 - Todos os Direitos Reservados.
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Material para uso pessoal. Este conteúdo é de uso exclusivo dos alunos e/ou
clientes da Ferramentas de Coaching. Proibida a reprodução total ou parcial
desta obra, por qualquer forma ou meio eletrônico e mecânico, sem a
autorização explícita da autora, exceto em citações breves com indicação da
fonte. (Lei nº 9.610 de 19.02.1998). Todos os direitos reservados.

Título: Ferramentas de Coaching


Subtítulo: Ferramenta 35 – Egograma: Análise Transacional
Autor: MELO, CRISTIANE da Silva
Edição: 1ª edição - 2019
Local: Jundiaí, SP

Todos os direitos desta edição reservados à

INSTITUTO CRISTIANE MELO LTDA.


Rua Sargento Maurício Vicente da Silva, 305
Jd. Marambaia – 13205-750 – Jundiaí – SP – Brasil
www.cristianemelo.com.br
cursos@cristianemelo.com.br
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Ferramenta 35 – Egograma Transacional
NOME: SESSÃO: DATA:

COACH: INÍCIO: FIM:

Objetivo: essa ferramenta serve para o coachee reconhecer e readequar seus


comportamentos.

"O que nos define é a forma como trilhamos o nosso caminho”


Cristiane Melo

Egograma: Análise Transacional. (Por Eric Berne)


Você sabe pontuar com exatidão, quais são os seus traços de
personalidades positivos, e os que possivelmente vêm emperrando o seu
desenvolvimento pessoal e profissional?
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O conhecimento deste tema ANÁLISE TRANSACIONAL, é fundamental para


quem quer fazer uma autoanálise e entender as suas relações interpessoais na
empresa, na escola, no casamento, com seus pais, com seus filhos, com
empregados, com o patrão, com colegas, com clientes, com fornecedores, com
adolescentes e, principalmente, consigo mesmo(a).

Conceitos
Eric Berne (1910–1970), psiquiatra americano, mas canadense por
nascimento, foi quem primeiro lançou mão das conclusões de Penfield,
estruturando o que mais tarde receberia o nome de ANÁLISE
TRANSACIONAL, talvez uma das mais significativas conquistas do homo
sapiens, no século XX para ampliar o conhecimento de si próprio.

Foi numa sessão de psicoterapia, com um advogado como seu cliente, que
Berne ficou consciente das mudanças que ocorriam no padrão de atitudes
e comportamentos das pessoas: num intervalo de minutos, o seu cliente
mudou de uma atitude compenetrada, analisadora, de raciocínio frio e
preciso, para outra de insegurança emocional, futilidade, “relaxamento”.

Em outra ocasião, apresentava uma reação crítica da atitude que havia


tomado ou de críticas ao próprio terapeuta. No intuito de simplificar seu
trabalho e facilitar a compreensão dos padrões de comportamento que
ocorriam, Berne denominou-os, respectivamente, de ADULTO, CRIANÇA e
PAI, por apresentarem muita semelhança com a idade adulta, a infantil e
com o papel de pai.
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Portanto, o homem é um ser que possui uma personalidade global, porém,
formada por “subpersonalidades”, a que Berne deu o nome de Estados de
Ego. Colocando os indícios físicos e verbais quando uma pessoa está
atuando nos vários Estados de Ego. Veja abaixo como eles foram
caracterizados por Eric Berne:

ESTADO DE EGO DE PAI


No estado de ego de PAI estão registrados todos os tipos de conceitos de
vida que aprendemos com nossos pais e outros adultos, particularmente
nos primeiros anos de vida. O PAI representa, portanto, o depósito de
conhecimentos, comportamentos, atitudes e os valores culturais
transmitidos à criança de forma verbal ou não verbal.

São, portanto, conceitos que nos foram ensinados. Grosso modo, este
Estado de Ego forma-se nos primeiros cinco anos de vida. O Estado de Ego
de PAI se subdivide em PAI PROTETOR e PAI CRÍTICO. Cada um desses
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pode ser positivo ou negativo, conforme demonstrado a seguir:

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PP + Pai Protetor Positivo: orienta, protege, aconselha, estimula e ensina.
Crença - é preferível ensinar as pessoas a pescar do que dar-lhes peixes.

PP - Pai Protetor Negativo: Superprotege, assume responsabilidades pelos outros,


impede o crescimento dos outros.
Crença - é mais importante amparar quem errou do que elogiar quem acertou.

PC + Pai Crítico Positivo: faz críticas construtivas, chama a atenção para a falha e cobra.
Crença - proteger as pessoas é a fórmula certa de conduzi-las ao fracasso.

PC - Pai Crítico Negativo: humilha, agride, menospreza, persegue e castiga.


Crença - diante de falhas, deve-se buscar encontrar o culpado para que seja punido.

INDÍCIOS DO ESTADO DE EGO DE PAI

Físicos
Cenho franzido, lábios contraídos, dedo indicador em riste, balançar de
cabeça, a "expressão horrorizada”, bater com o pé, mãos nos quadris,
braços cruzados sobre o peito, retorcer as mãos, estalidos com a língua,
passar a mão pela cabeça de outro. Estes são gestos típicos do Pai, mas
pode haver outros gestos, peculiares ao pai da pessoa.

Verbais
Muitas palavras que traduzem um julgamento, quer seja crítico, quer seja
favorável, podem identificar o Pai, desde que tal julgamento seja de
outrem, baseado não numa avaliação do Adulto, mas em reações
automáticas e arcaicas do Pai.

Exemplos desses tipos de palavras são: estúpido, desagradável, ridículo,


chocante, nojento, boçal, preguiçoso, tolice, absurdo, pobrezinho. É
importante ter em mente que essas palavras são indícios que, por si só,
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não são conclusivas.

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O Adulto pode decidir, após uma análise séria, com base num sistema
ético adulto, que certas coisas são realmente estúpidas, ridículas ou
chocantes. Duas palavras, "devia" e "tinha" frequentemente denunciam
o Pai, mas, empregadas também pelo Adulto. É o emprego automático,
arcaico, feito sem pensar, de palavras como as que relacionamos que
assinala a ativação do Pai, juntamente com certos gestos e o contexto da
transação.

ESTADO DE EGO DE ADULTO


Este Estado de Ego começa a se formar em torno dos 10 meses de idade.
É organizado, adaptável, age testando a realidade. É parte da
personalidade responsável pela coleta e análise de todos os dados. Sua
função é a de reunir os dados do PAI, do ADULTO e da CRIANÇA,
estimando probabilidades e processando as informações, selecionando as
melhores alternativas para a tomada de decisão. São, portanto, conceitos
pensados. O estado de ego de ADULTO também pode ser positivo ou
negativo:

A+ Adulto Positivo: analisa informações, decidindo pelo que é mais justo, mais correto,
mais útil.
Crença - é razoável fazer perguntas e/ou pedir tempo para pensar diante de uma
questão complexa.

A- Adulto Negativo: analisa informações, decidindo por aquilo que é melhor para si,
apesar de prejudicar os outros. É também negativo quando não permite à pessoa ficar
nos estados de ego de CRIANÇA ou PAI.
Crença - ajo de forma que as pessoas acabem por concordar comigo, fazendo o que eu
quero.
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INDÍCIOS DO ESTADO DE EGO DE ADULTO

Físicos
Qual é a aparência do Adulto? Se apagarmos do vídeo os "tapes" do Pai e
da Criança, o que irá aparecer? Será um rosto inexpressivo? Benigno?
Entediado? Diz-se que um rosto inexpressivo não significa um rosto
de Adulto. Neste, o ato de ouvir é identificado por um movimento contínuo
- no rosto, nos olhos, no corpo - com um pestanejar em cada três ou cinco
segundos. Imobilidade significa não-audição. O rosto do Adulto é, sim,
expressivo. Se a cabeça está inclinada, a pessoa está escutando, mas tem
em mente um determinado ângulo. O Adulto também permite que
a Criança, curiosa e excitada, apareça no seu rosto.

Verbais
Como já foi dito anteriormente, o vocabulário do Adulto consiste em: por
que, o que, onde, quando, quem e como. Outras palavras: quanto, de que
modo, comparando-se verdadeiro, falso, possível, desconhecido, objetivo,
eu penso, eu entendo, em minha opinião etc. Todas essas palavras indicam
o processamento de dados por parte do Adulto. Na frase "em minha
opinião”, a opinião pode ser derivada do Pai, mas a declaração é do Adulto,
já que é feita sua identificação como julgamento, em vez de ser expressa a
ideia como um fato. “Em minha opinião os estudantes deviam votar" não
é a mesma coisa que "Os estudantes deviam votar”.

ESTADO DE EGO DE CRIANÇA


Cada pessoa traz dentro de si o menino ou a menina que sente, pensa, fala
e reage como fazia naquela idade. É a nossa parte infantil, que independe
de nossa idade cronológica.
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Representa os comportamentos emocionais, como alegria e tristeza, o
amor e o ódio, o prazer e a dor, o destemor e o medo a curiosidade, a
intuição e todas as funções fisiológicas. São, portanto, conceitos
sentidos. Grosso modo, este Estado de Ego forma-se nos primeiros cinco
anos de vida. O Estado de Ego de CRIANÇA divide-se em CRIANÇA
LIVRE, CRIANÇA REBELDE e CRIANÇA SUBMISSA que, por sua vez, podem
ser positivos ou negativos:

CL + Criança Livre Positiva: é espontânea, criativa, afetuosa, desfruta e ama.


Crença - é legal sentir prazer em correr riscos e aventurar-se em situações novas,
mesmo sujeito a sentir medo.

CL - Criança Livre Negativa: é barulhenta e comete excessos. Demonstra exagero nas


emoções.
Crença - às vezes é salutar “ridicularizar”, divertidamente, as ideias que as pessoas
acham sérias e importantes.

CR + Criança Rebelde Positiva: confirma seus atos, mesmo contra todos, se para ela
própria são corretos.
Crença - toda pessoa deve protestar se abusam da boa vontade dela.

CR - Criança Rebelde Negativa: Atua com ressentimentos. É constantemente “do


contra”.
Crença - é natural a pessoa guardar ressentimentos de alguém que julga tê-la
prejudicado algum dia.

CS + Criança Submissa Positiva: é disciplinada, se adapta com facilidade às normas


sociais.
Crença - Pode-se, eventualmente, discordar do chefe, mas não lhe fazer qualquer
deslealdade.

CS - Criança Submissa Negativa: submete-se a ordens absurdas sem questionar. É,


principalmente, a expressão de medos não objetivos.
Crença - As decisões são para serem tomadas só quando não há mais meios de adiá-
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las.

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INDÍCIOS DO ESTADO DE EGO DE CRIANÇA

Físicos
Já que as primeiras reações da Criança ao mundo exterior são não-verbais,
os indícios mais prontamente reconhecíveis da Criança são os vistos nas
expressões físicas que qualquer um dos relacionados a seguir assinala o
envolvimento da Criança numa transação: lágrimas, o tremor dos lábios, o
"beicinho", explosões de gênio, voz aguda e gritada, olhos irrequietos,
encolher de ombros, baixar os olhos, zombar, rir, manifestar grande
prazer, erguer a mão para falar, roer as unhas, girar o corpo denotando
embaraço e dar risinhos espremidos.

Verbais
Muitas palavras, além da algaravia própria dos bebês, identificam
a Criança: eu desejo, eu quero, eu não sei, eu vou, não me importo, eu
acho, quando eu crescer, maior, o máximo, melhor, ótimo (muitos
superlativos se originam na Criança como “peças" do jogo "O Meu é
Melhor"). Dentro do mesmo espírito do "Olha mamãe, sem as mãos", elas
são empregadas para impressionar o Pai e vencer o NÃO OK.

Há outro grupo de palavras que são usadas continuamente por crianças


pequenas. No entanto, elas não são indícios da Criança, mas sim
do Adulto operando na pequena pessoa. Tais palavras são: por que, o que,
onde, quem, quando e como.

Com esses indícios para nos ajudarem, podemos começar a


identificar Pai, Adulto e Criança nas transações que acontecem entre a
gente e os outros. Qualquer situação social é repleta de exemplos de todos
os tipos concebíveis de transação. Principalmente as novelas.
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Por tudo isso, é fácil entender que as nossas atitudes e comportamentos
são expressões de nossos Estados de Ego, componentes estruturais e
dinâmicos de nossa personalidade, que nós apresentamos nas diversas
situações e momentos “conduzidos” por um deles.

Se você já está de posse das informações sobre o seu teste escrito, observe
as potencialidades dos seus:
PP+, PP-, PC+, PC-, A+, A-, CL+, CL-, CR+, CR-, CS+ e CS-.

Independentemente das potencialidades dos seus Estados de Ego, a


questão fundamental é saber qual deles deve atuar quando estamos
diante de uma situação inédita, ou em momentos decisivos para a nossa
vida. Com frequência “aparece” aquele Estado de Ego que não devia
aparecer. Quando isso ocorre, ficamos em “maus lençóis”, com sentimento
de culpa, com raiva, desiludidos(as).

Por exemplo, convém usarmos o ADULTO quando analisamos um problema da


empresa, mas, às vezes, perdemos o controle e partimos, sem pensar, com
a CRIANÇA, quando ouvimos reclamações sobre nosso desempenho. Por outro
lado, em emergência - um incêndio, por exemplo - precisamos agir
imediatamente com o PAI se quisermos coordenar a evacuação do ambiente e
tomar as medidas mais adequadas. Por outro lado, nos momentos de folga -
numa festa entre amigos - o Estado de Ego mais adequado será o da CRIANÇA.
Se “aparecer” o PAI ou o ADULTO ninguém se divertirá e a descontração dará
lugar às formalidades e aos “assuntos de gente grande”. O que determina a
alternância e o aparecimento de um dos Estados de Ego, em vez de outro, é a
diferença de potencial entre eles, na nossa personalidade, em cada situação.
Essa diferença de potencial é determinada pelo número e pela profundidade dos
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registros vivenciais de cada pessoa.

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Você, que fez os testes escritos, tem agora uma importante informação
sobre as potencialidades dos seus Estados de Ego predominantes. Análise
qual o potencial de cada Estado de Ego em sua personalidade. Se você
respondeu às questões com naturalidade, a sua personalidade deve
conter potenciais semelhantes aos Estados de Ego verificados no seu teste.

Veja abaixo como normalmente são representados os Estados de Ego.


Para que você se situe melhor em relação às suas potencialidades
mostradas nos testes escritos e às suas manifestações na realidade,
apresentaremos a seguir uma série de situações sobre as atuações que
podem ser vivenciadas nos vários Estados de Ego.

ANALISANDO AS TRANSAÇÕES
Quando duas pessoas se comunicam, há uma AÇÃO-REAÇÃO que, na
Análise Transacional, é chamada de TRANSAÇÃO. O objetivo principal do
estudo da análise das transações é mostrar qual Estado de Ego se torna
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ativo em cada pessoa quando elas se comunicam.

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Pelos exemplos a seguir, você certamente identificará algumas que você já
vivenciou ou viu acontecer. Há três tipos de transação: “Complementar ou
Paralela”, “Cruzada” e “Subjacente ou de Dois Níveis”.

TRANSAÇÃO COMPLEMENTAR OU PARALELA


Uma transação é complementar ou paralela quando um estímulo é
dirigido a um determinado estado de ego de uma pessoa e esta pessoa
responde ao estado de ego em que foi emitido o estímulo. Neste tipo de
transação, o relacionamento tende a continuar, sem conflitos.

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TRANSAÇÃO CRUZADA
Uma transação é cruzada quando uma pessoa emite um estímulo a um
determinado estado de ego e a outra responde de um estado de ego
conflitante. Normalmente, não há continuidade na transação.
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TRANSAÇÃO SUBJACENTE OU DE DOIS NÍVEIS
Uma transação é subjacente ou de
dois níveis quando envolve
necessariamente mais de um
estado de ego. Essa transação
pressupõe, além de uma
mensagem aparente, socialmente
aceita, outras mensagens ocultas.

OS ESTÍMULOS NA ANÁLISE TRANSACIONAL


O estímulo é definido por “QUALQUER ATO DE ALGUÉM QUE IMPLIQUE EM
RECONHECIMENTO DA PRESENÇA DO OUTRO”. Os estímulos em Análise
Transacional podem ser subdivididos em: FÍSICOS e PSICOLÓGICOS;
POSITIVOS e NEGATIVOS; CONDICIONAIS e INCONDICIONAIS.

ESTÍMULOS FÍSICOS: aperto de mãos, abraço e tapinha no ombro.


ESTÍMULOS PSICOLÓGICOS: palavra de incentivo, gesto e movimento.
ESTÍMULO POSITIVO: “Ficou lindo! Esta roupa lhe caiu muito bem”.
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(Motivam e dão sensação de bem-estar).

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ESTÍMULO NEGATIVO: “Se você não tivesse engordado tanto...” (Fazem
sentir mal e desanimam).
ESTÍMULO CONDICIONAL: “Eu te admiro porque você é pontual”. (Dados a
uma pessoa pela sua conduta).
ESTÍMULO INCONDICIONAL: “Eu te admiro!”. (Dados a uma pessoa pelo
que ela é).

DESQUALIFICAÇÃO
Ocorre uma desqualificação quando a resposta é inadequada ou não
corresponde ao estímulo que a originou. Toda desqualificação tem, por
função básica, o desconhecimento da existência do outro. Quando
desqualificamos, impedimos o outro de existir. Podemos dizer que toda
vez que me deixo desqualificar, aceito ser desvalorizado e, toda vez que
desqualifico o outro, o desvalorizo.

FORMAS DE DESQUALIFICAÇÃO
Tente identificar qual Estado de Ego emitiu o estímulo e de onde veio a
resposta. Faça dessas transações um exercício para ver se você aprendeu
bem sobre Estados de Ego.

Alguém pergunta e o outro responde com outra pergunta:


1) Que horas são?
2) Por que você não compra um relógio?

Alguém pergunta e o outro responde outra coisa:


1) O que significa dissídio?
2) Ora, isso não te interessa!

Alguém pergunta e o outro não responde:


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1) Como vai você?


2) ...

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Alguém pergunta e o outro responde com uma emoção:
1) O que está acontecendo com você?
2) (choro)

Alguém pergunta e o outro responde na 3ª pessoa:


1) Então, está gostando do trabalho?
2) As pessoas têm que gostar, não há outro jeito!

Alguém pergunta e o outro fala de um terceiro:


1) Você já terminou o relatório?
2) O José quer vê-lo.

Alguém pergunta e o outro responde expressando sinais contraditórios:


1) Você está bem?
2) Estou ótimo!!! (mostrando desânimo).

Alguém pergunta e o outro responde com generalizações:


1) Você está gostando do serviço?
2) Todos nós gostamos.

Alguém pergunta e responde um terceiro:


1) João, gostaria de conversar com você amanhã.
2) ...
3) Amanhã ele não virá.

Uma pessoa fala e duas ou mais conversam entre si:


1) A que horas você vai para casa?
2) Mas, como eu ia te dizendo...

Uma pessoa fala e a outra não está aqui-e-agora, pensa em outra coisa:
1) Olha, essa parte de seu trabalho está boa, mas está de cá você pode melhorar.
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2) (pensando: ...tomara que meu time ganhe!).

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Uma pessoa cumprimenta e a outra responde automaticamente, sem
olhar:
1) Oi, José, tudo bem?
2) Tudo bem (sem tirar os olhos do jornal).

Uma pessoa pergunta e responde logo em seguida:


1) Você quer ir com a gente? Não, né?
2) ...

Uma pessoa cumprimenta com aperto de mão,


1) E a outra responde com a “mão mole”.

Para quem se interessar em ir mais fundo nesse assunto, particularmente no livro EU


ESTOU OK, VOCÊ ESTÁ OK, o Dr. Thomas dá um passo a mais neste espetacular
conhecimento. Ele propõe uma junção entre os pensamentos de Freud, Penfield e
Berne, prospectando neste Tema ainda uma nova compreensão: a das quatro posições
existenciais que os seres humanos podem ter na vida. Três delas inconscientes e uma
consciente, que pode ser construída a partir do conhecimento sobre os Estados de Ego.
Uma compreensão mais que adequada para quem quer fazer autoanálise! Um
estímulo para que você, que é uma pessoa inquieta, insatisfeita e que tem sede de
conhecimento, busque mais informações que lhe permita ser mais feliz,
conscientemente.

Em um breve relato sobre as posições existenciais podemos dizer:


- A Primeira Posição Existencial é: EU NÃO SOU OK – VOCÊ É OK.
- A Segunda Posição Existencial é: EU NÃO SOU OK – VOCÊ NÂO É OK.
- A Terceira Posição Existencial é: EU SOU OK – VOCÊ NÂO É OK.

Muito cedo na vida, mais ou menos pelo final do primeiro ano de vida a
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criança conclui: “Eu não sou OK”. E chega também a uma conclusão sobre
seus pais “Vocês são OK”.

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É uma tentativa de dar sentido a si própria e ao mundo em que vive. E será
a decisão mais influente da sua vida, seja ela uma criança feliz, ou não! Por
volta do final do segundo ano de vida ou durante o terceiro ano ela já tem
descobertas as Segunda e Terceiras Posições Existenciais. Então, a partir
daí, a criança escolherá uma destas três posições que será a posição
orientativa da sua vida. E ficará sempre assim, a menos que mude,
conscientemente, para a quarta posição.

A Quarta Posição Existencial é: EU SOU OK – VOCÊ É OK.


A decisão quanto às três primeiras posições existenciais é baseada em
estímulos e não estímulos, pois são posições não verbais. A opção pela
quarta posição significa a opção por uma posição verbal e consciente. As
três primeiras são baseados em sentimentos e a quarta, fundamentada no
pensamento, na fé e no risco da ação. As três relacionam-se com os
porquês. Esta quarta, com o porquê não?

Para adotar esta quarta posição


existencial é necessário que a pessoa
queira mudar. Mas, o que faz as
pessoas quererem mudar?
 A primeira é já terem sofrido o
bastante!
 A segunda é o tédio!
 E a terceira é descoberta de que é possível mudar. E nisto a Análise
Transacional pode oferecer uma ajuda inestimável: o conhecimento
sobre si mesmo(a).
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Vamos ao teste abaixo:

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EGOGRAMA

Esta é uma importante ferramenta para o autoconhecimento, que ajuda a


compreender os traços e tendências de nossa personalidade. Estas
perguntas e respostas vão te ajudar em suas relações interpessoais, e
podem fazer toda diferença em seu desempenho pessoal e profissional.
Seja intuitivo, rápido e espontâneo nas respostas, não há resposta certa
ou errada. Leia atentamente as perguntas do quadro abaixo e preencha de
acordo com o critério:

Responda as questões, assinale com “x” escolhendo entre:


 Sempre (S)
 Frequentemente (F)
 Às Vezes (AV)
 Muito Raramente (MR)

S F AV MR
1 Tem movimentos firmes, ativos e eficazes?
2 É espontâneo e livre?
3 Despreza os outros?
4 Procura harmonizar-se com os que o cercam?
5 Valoriza as tradições?
6 Percebe as qualidades alheias e as ressalta?
7 Interessa-se pelas conversas alheias?
8 Analisa bem a realidade e toma decisões?
9 Expressa logo os sentimentos na fisionomia?
10 É crítico em relação às coisas e fatos?
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11 É cerimonioso e retraído?
12 É extremamente atencioso com os outros?

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S F AV MR
13 Protela decisões referentes a questões desagradáveis?
14 Valoriza o senso de responsabilidade?
15 Conversa com o parceiro em postura correta,
encarando-o?
16 Vive se queixando e se lamentando?
17 Gosta de ajudar os outros?
18 Examina a reação alheia?
19 Costuma perguntar "Porque - Como"?
20 É moralista?
21 Julga corretamente os fatos?
22 Manifesta expressões de espanto do tipo "Não diga"
23 É rigoroso com os fracassos e defeitos alheios?
24 Cozinha, lava e limpa por iniciativa própria?
25 É do tipo que consegue fazer o que pensa?
26 Sempre arranja boas desculpas
27 Costumeiramente expressa-se dizendo "Deve fazer"
28 Tem dificuldade em ficar quieto e parado?
29 Cumpre rigorosamente regulamentos?
30 Sabe lidar relativamente bem com as pessoas?
31 Esforça-se para contentar os outros?
32 Fala sem cerimônia sobre o que pensa?
33 Colhe várias informações (fatos) e os analisa bem?
34 Você é egoísta?
35 Diz: Desculpe-me? Sinto muito?
36 Julga os fatos sem interferir com sua opinião pessoal?
37 É extremamente curioso?
38 É indiferente nos assuntos alheios?
39 Age sempre em busca do ideal?
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40 Sempre planeja conscientemente antes de agir?

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S F AV MR
41 NÃO se torna emotivo em uma conversa?
42 Sempre que vê uma pessoa com dificuldade, a consola?
43 Assume a liderança do trabalho em atividades
coletivas?
44 Expressa com clareza e firmeza sua opinião pessoal?
45 Decide pela intuição no lugar da razão?
46 É maleável?
47 É obstinado em relação a seus desejos?
48 Perdoa com sinceridade as falhas alheias?
49 Dialoga facilmente com qualquer pessoa?
50 NÃO consegue recusar um pedido?

O que aprendi com essa ferramenta?


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Como está o meu EGOGRAMA? Que característica prevalece?


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O que posso fazer para melhorar?


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Instituto Cristiane Melo Ltda - CPNJ: 09.488.504/0001-77 - Todos os Direitos Reservados.
AVALIAÇÃO & APRENDIZADO
O que você conclui ou aprende com isso?

Perguntas para gerar aprendizado, análise, avaliação:

1. O que você aprendeu com esta experiência?


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2. O que você pode fazer de diferente da próxima vez?
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3. O que você conclui sobre o que aconteceu?
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4. Quais foram os aprendizados deste evento?
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5. Que resultados você deseja ter na próxima vez?
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FUP & TO DO
Acompanhamento e tarefas para melhoria contínua

FUP ( Follow-up: Acompanhamento)


Pergunta para verificação da evolução das tarefas:
Qual o resultado da última tarefa?
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Pergunta para verificação de aprendizados e conclusões:
Você teve alguma nova conclusão ou aprendizado desde nossa última
sessão?
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Pergunta para verificação da evolução de resultados:


Qual foi sua evolução nos objetivos definidos na primeira sessão?
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TO DO (Para fazer: Tarefas)


Pergunta para definição de tarefas:
Que ação você pode ter entre esta sessão e a próxima para mover-se em
direção aos seus resultados desejados?
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Pergunta para definição de gatilho:


O que você pode fazer para se lembrar?
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Pergunta para geração de comprometimento:


O que você pode fazer para que eu saiba que você conseguiu?
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COACH: VALIDADO:
23

( ) Sim ( ) Não

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