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1. Introdução ............................................................................................................................. 2
2. Objectivos ............................................................................................................................. 2
3. Breve histórico ...................................................................................................................... 3
3.1. Aborto x religião ........................................................................................................... 4
3.2. A doutrina espírita, por sua vez, só admite o aborto necessário.................................... 5
4. Formas de abortamento ......................................................................................................... 5
4.1. Abortamento Espontâneo .............................................................................................. 5
4.2. Abortamento Evitável ................................................................................................... 6
4.3. Abortamento Inevitável ................................................................................................. 6
4.4. Abortamento Séptico ..................................................................................................... 6
5. Aborto x lei ........................................................................................................................... 7
5.1. Aborto Permitido em Lei............................................................................................... 9
6. O que diz a Bíblia sobre o aborto .......................................................................................... 9
6.1. Compreensão à luz da Bíblia a respeito do aborto ...................................................... 10
6.2. Alguns textos bíblicos: ................................................................................................ 10
6.3. Não matarás (Ex 20,13)............................................................................................... 10
6.4. Não matarás no novo testamento (Mt 19,18; Mc 10,19; Lc 18,20; Rm 13,9; Tg 2,11).
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6.5. Compreensão antropológica-teológica ........................................................................ 11
6.6. Compreensão à luz do Magistério Católico ................................................................ 11
7. Cinco principais mentiras que estão por trás da legalização do aborto ............................... 12
8. Aborto e perdão: Seis pontos para compreendê-los ............................................................ 14
8.1. Aborto, Igreja, Magistério e Direito Canónico............................................................ 14
8.2. Aborto e perdão, o que diz Papa Francisco ................................................................. 14
8.3. O que é o aborto voluntário ......................................................................................... 14
8.4. O que diz a lei da Igreja .............................................................................................. 14
8.5. O que diz o Magistério ................................................................................................ 14
8.6. Excomunhão e gravidade do pecado ........................................................................... 15
8.7. O que mudará com a decisão do Papa Francisco ........................................................ 15
9. Conclusão ............................................................................................................................ 16
10. Referências bibliográficas ............................................................................................... 17
1. Introdução
2. Objectivos
Gerais
Específicos
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3. Breve histórico
O termo aborto provém do latim. Alguns autores dizem derivar do verbo aboriri, que
significa separar do lugar adequado. Já outros, dizem ser do latim, abortu, abortare, que
significa impedir o nascimento: ab: privação + ortus: nascimento.
Do ponto de vista clínico, o aborto pode ser ovular, embrionário e fetal, sendo que os
mesmos englobam os seis primeiros meses de gestação. Apartir daí até o nono mês, a
criança pode nascer com vida, capaz de viver no meio ambiente vital, chamando-se,
então, clinicamente, parto prematuro, ates de atingido o nono mês e parto a termo,
quando já decorrido os nove meses de gestação.
Em nossos dias, simplesmente consideram-se o aborto precoce e tardio. Os 1ºs até a 12ª
semana e os últimos da 13ª à 20ª ou 22ª semana.
Aristóteles dizia que o aborto devia ser praticado antes de se produzirem no embrião a
sensibilidade e a vida e estabeleceu que a humanização do feto só se daria 40 dias após
a fecundação para o homem e uns 80 ou 90 dias para a mulher.
Actualmente, não mais é feita a distinção entre feto animado e inanimado, seguindo-se
do princípio de que desde a concepção já existe vida, embora nosso Código Civil
atribua o início da personalidade após o nascimento com vida.
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Em tempos remotos o aborto não era punido por ser indiferente ao direito da época,
sendo considerado o feto um simples anexo ocasional do organismo materno, cujo
destino a mulher podia livremente decidir, mas, pela necessidade de descendência do
pai, começou-se a incriminar o aborto pelo direito de paternidade e mais tarde, com o
Cristianismo, introduziu-se no conceito de aborto a idéia da morte de um ser humano,
punindo-o como homicídio.
Mesmo com as atuais comprovações com respeito a origem da vida, existem países que
continuam admitindo o aborto pela simples vontade da gestante e outros, como o Brasil,
que o proíbem e o punem como crime doloso contra a vida, salvo os casos permitidos
em lei.
3.1.Aborto x religião
A polémica sobre o aborto é muito antiga, mas sua prática nem sempre foi incriminada.
A Bíblia a ele já se referia no Êxodo, capítulo 21, versículos 22 e 23, nos seguintes
termos: Se alguns homens renhirem, e um deles ferir uma mulher grávida, e for causa de
que aborte, mas ficando ela com vida, será obrigado a ressarcir o dano segundo o que
pedir o marido da mulher, e os árbitros julgarem. Mas, se se conseguiu a morte dela,
dará vida por vida.
A Igreja Católica sempre se opôs ao aborto, chegando a dar mais valor à vida do
nascituro do que à da mãe. A sua preocupação era a falta de baptismo do nascituro, pois
segundo ensinamento católico todo aquele que morresse sem baptismo iria para o limbo.
A doutrina cristã condena severamente o aborto terapêutico, uma vez que o estado de
necessidade não legitima, em caso algum, o sacrifício do inocente, não sendo lícito fazer
o mal para conseguir um bem. Isto, no que tange ao aborto directo, porquanto seria
permitido, com as devidas cautelas, o aborto indirecto.
Assim, haveria autorização somente para o aborto indirecto, que seria aquele que a
salvação da mãe teria como consequência acessória a morte do feto.
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A legalização do aborto tem sido defendida por quase todos os portadores de
preocupações sociais, principalmente os que trabalham com os pobres.
Para Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, “a união da alma com o corpo começa
na concepção”, e caso o corpo escolhido morra antes que o feto nasça, “ele escolhe um
outro corpo”. E no caso em que a vida da mãe estivesse em perigo com o nascimento da
criança, se haveria crime em sacrificar a criança para salvar a mãe ele responde: “É
preferível sacrificar o ser que não existe ao ser que existe”.
4. Formas de abortamento
4.1.Abortamento Espontâneo
Há autores que dizem ocorrer este em 10% das gestantes, outros em 15%, e há os que
dizem ser 27%, sendo mais frequente nas primeiras três semanas de gestação.
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Já os traumas psíquicos são invocados, no abortamento habitual, como causa, não
obstante ter-se demonstrado presença de ovopatia na grande maioria dos casos.
4.2.Abortamento Evitável
4.3.Abortamento Inevitável
4.4.Abortamento Séptico
A frequência exacta dos abortamentos provocados, no entanto, não pode ser avaliada
com rigor, em vista das constantes negativas da paciente, restando-nos apenas o dado da
infecção para considerarmos o abortamento como provocado.
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Inúmeros métodos têm sido empregados para provocar o abortamento, variando tanto a
sua eficácia como abortivos quanto os riscos a eles relacionados. São utilizados métodos
físicos, químicos e físico-químicos.
5. Aborto x lei
O aborto pode ser definido como a interrupção dolosa de uma gestação com a
consequente morte do produto da concepção, sendo irrelevante que a morte do nascituro
tenha ocorrido no ventre materno ou depois da prematura expulsão provocada sendo
considerado crime, portanto, o aborto provocado e intencional, que traz o perecimento
do feto.
A maioria dos autores diz ter início a vida com o encontro do óvulo com o
espermatozóide, quando as duas células passam a constituir uma só, da qual se formará
o novo ser. Essa célula denomina-se ovo ou zigoto.
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Para que ocorra o crime de aborto é necessária a existência de uma gravidez em curso e
que a mesma seja normal e os meios executivos postos em prática voltem-se contra ser
vivente.
Art. 124 do CP.: “Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque:
Os meios abortivos são muito variados podendo ser químicos, físico, ou ainda,
psíquicos, também chamados morais ou biodinâmicos.
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No caso de a gestante ingerir substância química abortiva com o fim de expulsar o feto e
logo após, acidentalmente, antes de ter surgido o efeito do produto, cair da escada,
unicamente pode ser responsabilizada a gestante pela sua simples ação, pelo que houver
feito até o momento da interrupção causal, devendo, portanto, responder apenas por
tentativa de aborto.
Para a concessão dessa legitimidade, louvou-se a lei penal em critérios estritos, que
inseridos no corpo da disposição permissiva, constituem numerus Clauso, inadmitido
outras hipóteses além das expressamente elencadas. Previu a legislação pátria, então,
como critérios exclusivos da legitimidade abortiva, o terapêutico ou necessário e o
sentimental ou ético, subordinando a licitude à efectivação por médico. Fora da
enumeração permissiva, o aborto será criminoso, ressalvada, é claro, a sua licitude ou
falta de culpabilidade por outras razões jurídico-penais
O aborto legal há-de ser provocado por médico. Se outra pessoa o fizer, inabilitada,
há-de ser igualmente proclamada a legitimidade do ato. Não inseriu a lei penal, no
elenco exaustivo e exaurimento dos critérios permissivos do aborto, o eugénico ou
eugenésico, destinado a evitar o nascimento de seres disformes, afectados pela
degenerescência, por sérios desvios da normalidade ou enfermidades psíquicas.
A vida é importante e, por isso, não se justifica o aborto. Cabe aos cristãos lutarem e
afirmarem a vida
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O objectivo é fundamentar na Palavra de Deus e no Magistério Católico o valor
inviolável da pessoa humana, a dignidade da pessoa, desde a concepção até o fim da
vida e, com isso, manifestar o repúdio a qualquer lei, ideias, posições e cultura que
defendam o aborto. Todos têm direito à vida.
Todo aquele que derramar o sangue humano terá seu próprio sangue derramado pelo
homem, porque Deus fez o homem à sua imagem (Gn 9,6).
Se homens brigarem, e acontecer que venham a ferir uma mulher grávida, e essa der à
luz sem nenhum dano, eles serão passíveis de uma indemnização imposta pelo marido
da mulher, e que pagarão diante dos juízes. Mas, se houver outros danos, urge dar vida
por vida (Ex 21,22-23).
Todo aquele que ferir mortalmente um homem será morto” (Lv 24,17).
Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu
já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações” (Jr 1,5).
Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado
pelo juízo do tribunal (Mt 5,21).
6.4.Não matarás no novo testamento (Mt 19,18; Mc 10,19; Lc 18,20; Rm 13,9;
Tg 2,11).
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Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância (Jo 10,10).
Não se arrependeram de seus homicídios, seus malefícios, suas imundícies (Ap
9,21).
6.5.Compreensão antropológica-teológica
A pessoa humana é “imagem e semelhança de Deus” (Gn 1,26), tem por vocação o
chamado a participar da própria vida de Deus em Jesus Cristo. Desde o momento da
concepção, a vida de qualquer ser humano, deve ser respeitada de modo absoluto, pois a
pessoa é a única criatura que Deus quis por si mesma.
A vida humana é sagrada! Porque desde o início comporta a acção criadora de Deus, e é
chamada a permanecer para sempre em relação vital com o criador. Somente Deus é
Senhor da vida, desde seu início até o seu fim, por isso, ninguém em nenhuma
circunstância, pode reivindicar para si o direito de destruir directamente um ser humano
inocente. Todo ser humano, inclusive a criança no útero materno, possui o direito à vida
imediatamente de Deus, não dos pais nem de qualquer outra autoridade humana.
O Catecismo da Igreja Católica, no número 2270, afirma que, “a vida humana deve ser
respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o
primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus
direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida”.
A constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, número 27, diz que: “Tudo o que atenta
contra a própria vida, como qualquer espécie de homicídios, o genocídio, o aborto, é
efectivamente digna de censura”; e no número 51, “existem os que ousam trazer
soluções desonestas a esses problemas e não recuam até mesmo diante da destruição da
vida. Deus, com efeito, que é o Senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo de
preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna do homem. Por isso, a vida
deve ser protegida com o máximo cuidado desde a concepção”.
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vida é sagrada porque comporta a acção criadora de Deus e permanece para sempre em
uma relação especial com o criador, seu único fim.
São realizados, no Brasil, cerca de um milhão e quinhentos mil abortos por ano
Esse número, segundo Isabella Mantovani, não tem nenhum fundamento científico. Os
dados são mensurados mediante as internações hospitalares. Vale ressaltar que, esses
percentuais de abortos são dados mensurados pelos institutos, ligados às fundações que
patrocinam o aborto; logo, os números estarão voltados para seus próprios interesses.
Na Austrália, o aborto é legal desde a década de 1970. Hoje, cem mil crianças são
abortadas anualmente. Assim, como na Espanha e em outros países, o número de
abortos tem disparado desde que a prática foi legalizada. Em 1985, foram executados,
na Austrália, 66 mil abortos. Esse número saltou para 71 mil em 1987; 88 mil por ano
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até 2002. Em 2005, o Ministério da Saúde australiano registrou cerca de 100 mil abortos
executados legalmente.
População: 200.000.000
Isso não é o que os dados têm mostrado. Como visto anteriormente, os dados são
obtidos mediante internações hospitalares e curetagens, e o que se tem visto é a
diminuição dessa prática. Em linhas gerais, pode-se dizer que o brasileiro não aceita a
legalização do aborto.
Como bem sabemos, o pai da mentira é o diabo (Jo 8,44), que usará de todas as suas
artimanhas para enganar os Filhos de Deus. Observe que os cinco argumentos citados
acima não trazem nenhuma veracidade, todos são para confundir e enganar. Mas,
acreditamos piamente no triunfo, não da mentira, mas da Verdade.
Não podemos ficar parados diante de tanto sangue inocente derramado. Isso é cruel,
injusto e desumano. Se o primeiro e mais importante direito da pessoa, o de nascer, não
for respeitado, nenhum outro o será.
O aborto é algo absurdo, não somente mata a vida, como também quem o faz, se coloca
no lugar de Deus. Decide quem deve viver e quem deve morrer. Além do mais, o aborto
ensina a conquistar, a qualquer preço, o que a pessoa quer, inclusive pela violência. Por
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isso mesmo, como lembra Santa Teresa de Calcutá, “o maior destruidor do amor e da
paz é o aborto”. Um país que aceita o aborto, em vez de ensinar seus cidadãos a amar,
ensina-os a usar a violência para que possam obter o que querem.
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Muitas são as pronúncias de condenação. Desde o primeiro século, a Igreja se expressou
contra o aborto provocado. O aborto directo permanece gravemente contrário à lei
moral: Tu não matarás, mediante o aborto, o fruto do seio; e não farás perecer a criança
já nascida (Didaché, 2,2). «Deus, Senhor da vida, confiou aos homens, para que estes
desempenhassem dum modo digno dos mesmos homens, o nobre encargo de conservar
a vida. Esta deve, pois, ser salvaguardada, com extrema solicitude, desde o primeiro
momento da concepção; o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis» (Concílio
Vaticano II, Gaudium et spes, 51).
Não há nenhuma relação entre a excomunhão, que diz respeito à vida espiritual da
pessoa e a gravidade do pecado. O aborto é um pecado mortal como outros, mas o fato
de ser cometido pela própria mãe contra um filho inocente, induziu a Igreja a colocar o
agravante da excomunhão (que diz respeito à pessoa e não ao pecado). Um chamado,
portanto, para que a mulher e aqueles que com ela cometeram o aborto (médicos e
familiares), decidam iniciar um caminho de penitência e conversão.
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9. Conclusão
Após concluídos os estudos, tomamos a posição de que o aborto, como crime contra a
vida deve ser punido, salvo as excepções legais, que são perfeitamente justificáveis do
ponto de vista jurídico, pois não se pode admitir que uma pessoa elimine uma vida por
simples vontade, em tempos onde todos tem acesso a meios de se evitar a fecundação,
como os anticoncepcionais.
A própria Igreja Católica que sempre foi totalmente contra o uso de anticoncepcionais,
admite o planeamento familiar desde que usados os meios naturais.
O aborto nada mas é do que matar um ser inocente e indefeso, que não pediu para estar
onde está e também não pede favores, simplesmente espera um pouco de amor para que
possa desenvolver-se e vir ao mundo como todos nós viemos.
Como matar é crime, concordo plenamente com a lei penal que pune o crime de aborto
com detenção, tanto para a mãe que consentiu como para quem o executou, neste caso,
independente de ter ou não o consentimento da gestante.
Vamos aplicar uma injecção de amor no coração das pessoas, tentando, quem sabe,
construir um mundo mais digno, onde todos tenham os mesmos direitos, indefesos ou
não.
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10. Referências bibliográficas
SOARES, José António da Silva Soares. Aborto, problema moral. Braga, Franciscana,
1979.
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