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Atividade Introdução aos Estudos Históricos 

 
Professoras: Luiza Larangeira e Andreina Tamanini 
 
Grupo: Joaquim Camargo, Rodrigo Faria, Sofia Harper, Karina Frota, Tamiris Lacerda, 
André Victor Lima e Frederico Svoboda 
 
O Conceito de história na antiguidade clássica é permeado por três principais meios de
exposição. Surge nos relatos míticos através da poética, homérica principalmente, se desenvolve
nos relatos de Heródoto e Tucídides, na pólis grega, e por fim na função social de Cícero na
república romana.
O poeta quando inspirado pelas musas, filhas da deusa grega da memória -mnemosine-,
experimentava uma realidade extraordinária. Nela, via os feitos antológicos de deuses, heróis e
povos. Homero, escritor das duas grandes epopeias gregas -Ilíada e Odisseia-, revela o caráter
inextricável entre a declamação do poema e a verdade. O canto entremeia-se com o discurso
eficaz, ou seja, os gregos não precisavam de comprovação, o poeta atualiza o passado e ele é o
mestre da verdade. Sua função social é de imortalizar, criar uma identidade, louvar a virtude e
vituperar o vício do herói.
Em contrapartida, Heródoto e Tucídides buscam a verdade sem apelar ao mitológico.
Valem-se de relatos ao construírem suas obras. Para os gregos, não existem interpretações
variadas sobre o mesmo acontecimento e sim maneiras diferentes de o transmitir e eternizar.
Diferenciam-se da poesia determinando como falso o declamado pelos poetas, a história deve
estar atrelada a um quando e onde, apoiada em relatos empíricos. Heródoto (484 a.C.) é natural de
Halicarnasso região de tradição logógrafa, isto é, palavra falada. Por conseguinte, aproximava-se
dos poetas ao cantar os fatos históricos e exaltar a ​cleos -gloria-. Buscava diversos relatos orais
afim de alcançar a verdade e evitar que a ​erga -feitos- humana seja esquecida. Já Tucídides (460
a.C) preferia testemunhos oculares, experimentar o objeto de estudo visualmente para criar fidúcia
em detrimento de um teor fabuloso. A autopsia, método usado por Tucídides, se baseia no
testemunho para desvelar a verdade. E, como recurso, usar a ​acribéia -justa medida- para
conciliar relatos se, por ventura, discordantes.
Cícero (106 a.C) se insere na tradição da "​Historia Magistra Vitae​", usando o passado para
iluminar o futuro. A prática da oratória e ornamentação nos seus discursos e escritos tem como
mote ser acessível e encantar os ouvintes. Cícero através de relatos e experiências passadas cria
um padrão moral e comportamental a ser seguido na república romana. Seu método não privilegia
relatos orais ou visuais mas os mais ornamentados, os mais encantadores. O caráter patriótico fica
evidente quando antes da morte o romano diz "Morra eu na pátria que tantas vezes salvei", salvou
edificando sua identidade e imortalizando suas experiências para serem esclarecedoras
principalmente do ponto de vista político prático.
Diante do exposto, podemos concluir que os conceitos de verdade e memória se transformam
em conformidade com o processo de laicização. Conceitos esses que estão intrínsecos a ideia de
história, história como mestre da vida.

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