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INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus fala sobre os resultados de uma semeadura considerada excelente,
afirmando que ela pode ser de 1 para 30 ou seja 1 semente gerando 30 novas mudas
ou árvores, e da mesma forma 1 para 60 ou 1 para 100. Isso nos mostra que os frutos
do nosso ministério no nosso serviço ao Senhor, podem ter diferentes níveis de
resultados. E, obviamente, os resultados serão melhores à medida em que usamos as
vocações, as habilidades, os dons, os traços da nossa personalidade, sonhos e
experiências alinhados à obra da nossa missão. O equilíbrio desses fatores, colocadas
por Deus em nós e que, portanto, são pessoais e individuais, influencia o rendimento e
o proveito que se tira desses atributos que juntos configuram a nossa F.O.R.M.A. Nós
temos uma responsabilidade de usar o que Deus nos deu, porque Ele não nos deu atoa.
O Senhor tem um plano a cumprir com a humanidade, só que Ele opera através de nós.
Então, Ele nos formou para um propósito e espera que façamos o máximo com aquilo
que recebemos. Na realidade, o que temos não é nosso e a parábola dos talentos ilustra
com clareza que o homem rico que viajou para fora do país é que era o dono de tudo.
E assim como seus empregados foram encarregados de administrar suas posses,
recebendo talentos “de acordo com a capacidade de cada um”, nós também recebemos
incumbências de acordo com o quanto podemos administrar. Deus confia coisas
diferentes para pessoas diferentes, de acordo com os seus propósitos soberanos, mas
Ele habilita as pessoas, não exigindo mais do que a capacidade que Ele mesmo lhes dá.
Portanto, o que temos, devemos usar. Os resultados ficarão comprometidos quando
rompemos com a nossa natureza e forçamos para produzir o que não fomos habilitados
para produzir. Isso é tentar servir a Deus de uma maneira conflitante com a
configuração que Ele nos criou. E isso acontece quando disputamos cargos, títulos e
funções ou quando ambicionamos ter os talentos que não são nossos. Isso gera
resultados medíocres, frustrações, além de desperdício de tempo, talento e energia.
Deus não quer que estejamos aflitos ou cobicemos talentos que não temos. Em lugar
disso, ele quer que nos concentremos nos talentos que Ele nos deu para usar. É preciso
ter cuidado porque é possível que pessoas trabalhem para servir o Reino de Deus sem
pensá-lo a partir do Deus do Reino, e sim a partir delas mesmas ou de valores
estabelecidos pelo mundo. Nossa referência é Deus e o melhor uso para a nossa vida
é servi-Lo em conformidade com a natureza que Ele nos deu. Mas, para fazer isso, cada
um de nós precisa descobrir sua FORMA, aprender a aceitá-la e a apreciá-la para depois
desenvolvê-la ao seu potencial máximo. É isso que estudaremos nesse capítulo 32 do
livro “Uma Vida com Propósito”, cujo título é: “Usando o que Deus deu a Você”.
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Se até o momento aprendemos nos capítulos anteriores dessa seção que existe uma
FORMA de ser de cada um de nós e isso está associado ao nosso serviço ao Reino de
Deus, no capítulo 32 aprenderemos segredos para colocar em prática a nossa FORMA.
E isso é necessário por vários motivos: um deles é que muitos de nós não sabemos que
temos uma FORMA específica e ela está associada à nossa missão no Reino de Deus.
Outros sabem que têm uma FORMA, sabem que ela influencia o seu ministério, mas se
sentem incapazes de colocá-la em prática. Por isso, para acessar as chaves para a
eficaz atuação no Reino, que estão disponíveis nesse capítulo 32, foi preciso passar
pelos capítulos:
Cap 29: Aceitando sua missão
Cap 30: Formado para servir a Deus
Cap 31: Entendendo sua FORMA
Com isso, chegamos à metade da penúltima seção do livro “Uma Vida com Propósito”
e, nesse contexto, sabemos que já temos em mão todo o fundamento que edifica a
nossa ação perante o 4º propósito da nossa vida: “Você foi formado para servir a Deus”.
Não tem como retroceder; do capítulo 32 para frente os mergulhos poderão ser mais
profundos.
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O objetivo do capítulo 32 é “Estabelecer um passo-a-passo para conhecermos a


configuração (FORMA) que Deus nos deu, afim de aprimorá-la e conciliá-la ao
nosso serviço ao Reino”. Vamos considerar o seguinte: até hoje em nossas vidas,
nós sabíamos que cada um de nós tem um gênio, um temperamento, tem diferentes
dons e habilidades, diferentes gostos e sonhos e que isso influencia a nossa forma de
viver, de relacionar e de servir a Deus. Mas, até o momento, tudo isso estava
desorganizado no nosso entendimento, impedindo que pudéssemos racionalizar o culto
que queremos prestar a Deus, usando toda essa nossa configuração, esse nosso modo
de ser. Mas, agora temos aprendido sobre a FORMA e as dimensões que constituem
cada indivíduo como um ser específico. Já sabemos que todos possuem dons espirituais,
ministeriais, bíblicos, naturais, aptidões, desejos, inclinações, preferências, paixões,
talentos, personalidade, comportamentos e experiências. Ou seja, já temos
conhecimento de toda a estrutura da configuração do ser humano, mas, sobre nós
mesmos, ainda é parcial o conhecimento que temos desses constituintes que nos
integram. Precisamos detectar com a maior clareza possível os elementos da nossa
FORMA pessoal, para nos aperfeiçoar e potencializar o seu uso no nosso ministério. É
disso que o capítulo 32 vai tratar, objetivando nos instrumentalizar para essa finalidade.
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O autor faz alguns comentários a respeito do capítulo 32: Eu sempre amei esse
provérbio dinamarquês com qual eu começo o Capítulo 32, que diz: “O que você é, é
presente de Deus para você e o que você faz consigo mesmo, é o seu presente para
Deus”. Deus merece seu melhor. Então, você precisa pegar o que Ele colocou em suas
mãos e dar de volta a Ele. O que quer que seja que você devolva a Ele, Ele multiplica
e usa. Veja, seus talentos são como músculos. Se você usa os seus músculos, mais
músculos você tem; se você usa seu cérebro, seu cérebro fica mais forte; se você usa
sua voz, sua voz fica mais forte. O princípio é esse: use ou perca. Deus tem dado certas
habilidades ou talentos, a bíblia chama de talentos. Na verdade, esta é a origem da
palavra “talento” da Parábola dos Talentos na escritura. A bíblia diz que um dia você
estará diante de Deus e Ele irá lhe perguntar duas coisas: a primeira pergunta é: o que
você fez com meu filho Jesus Cristo? Eu espero que você saiba a resposta para essa. A
resposta é: eu O recebi como meu Senhor e Salvador, eu O fiz Salvador da minha vida,
O reconheci como gerente e Senhor, confiei a Ele a minha salvação e coloquei minha
fé Nele. A segunda pergunta que Deus vai te fazer é a pergunta sobre mordomia. É
Essa pergunta: o que você fez com o que lhe dei? Quando você chegar ao céu, Deus
não vai lhe julgar pelo que outras pessoas fizeram; Ele não vai te julgar em comparação
a outras pessoas. Ele não vai te perguntar: por que você não foi para mais parecido
com o irmão ou irmã? Ou te perguntar: por que você não foi mais parecido com aquela
pessoa? Deus vai te perguntar porque você não fez o máximo daquilo que você recebeu.
A bíblia diz claramente que há papéis, responsabilidades e prêmios no céu que serão
dados a nós à luz de como nós usamos o que Ele nos deu aqui. Lembra-se que nós
falamos lá nos Capítulos 3 e 4, que a vida é um teste e que a vida é um cargo de
confiança, que a vida é uma atribuição temporária? Deus está assistindo para ver: você
vai me servir fielmente? Deus quer que você pegue tudo que lhe foi dado e quando
você usa para Ele, Ele continua a te dar mais, e mais, e mais. É como aquele menino
que trouxe o seu almoço para Jesus quando houve o milagre da multiplicação para
5.000. Ele só tinha cinco pãezinhos e dois peixes, mas Jesus aceitou, partiu, abençoou
e ele multiplicou. E se você der o pouco que você tem para Ele, e se for fiel em servi-
Lo, Ele te dará mais. Bem, você talvez pense que o lugar que você está servindo agora
é tão insignificante e tão pequeno. Isso mostra que você é pequeno demais, mostra
que você não é grande o suficiente para esse ministério. Não há tal coisa como
ministério pequeno, pois todos são importantes para Deus. Pode não ser tão visto por
outros, para as pessoas, mas você deve fazer isso para a audiência de um só,
entendendo que um dia você estará diante Dele e O ouvirá dizendo: muito bem, servo
bom e fiel.
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Apenas para relembrar o acróstico usado pelo autor Rick Warren, vamos rever os
elementos da nossa constituição, colocados por Deus em nós, afim de nos moldar para
o nosso ministério. Isso nos ajudará a seguirmos com o restante da lição.
1. Formação Espiritual - inclui os dons espirituais, que são os 9 dons do fruto do
Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade (não causar mal a
ninguém), bondade (ser generoso com as pessoas), fidelidade, mansidão e domínio
próprio; os dons ministeriais, que são os 5 dons para cargos de liderança no
ministério (pastor, mestre, evangelista, profeta e apóstolo); e outros dons bíblicos
como o dom de governo, de ajuda ao próximo, da contribuição, dom de servir, dom
da misericórdia, dom da reconciliação, entre outros citados na bíblia. Rm 12:8 diz:
“Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com
liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com
alegria”.
2. Opções do Coração - inclui os nossos interesses, desejos, o que amamos fazer,
nossos sonhos, paixões, preferências, aquilo que mais importa para nós.
3. Recursos Pessoais - inclui as nossas habilidades naturais, talentos, capacidades,
vocações.
4. Modo de Ser – diz respeito a nossa personalidade e inclui os diferentes
temperamentos. Alguns indivíduos são mais introspectivos, outros extrovertidos. E
uma das classificações para entendemos diferentes personalidades são os
temperamentos: sanguíneo, fleumático, colérico e melancólico.
5. Áreas de Experiência - inclui experiências familiares, vocacionais ou profissionais,
espirituais, ministeriais e as experiências árduas que são as de maior importância
para o uso ministerial.
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Vejamos o que a bíblia fala sobre o alinhamento que deve haver entre a nossa FORMA
e o serviço que vamos oferecer a Deus. Ef 5 começando a ideia no verso 15a vai ao 17
para completar o seguinte aconselhamento: “Vede prudentemente como andais
(...) Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do
Senhor”. O raciocínio é de que a atitude prudente e sensata é interligar como somos,
ou seja, como andamos, com a vontade de Deus para nós, inclusive para o nosso
serviço a Ele. É nessa leitura de nós mesmos que entendermos qual é a vontade de
Deus para o nosso ministério. A configuração que efetivamente temos é um forte indício
do que Deus quer que façamos com nossa vida. É a grande pista para discernirmos o
propósito de Deus na nossa vida. O texto de Gl 6:4 vai nos dizer que está contido em
nós e não em outra pessoa todo o aparato para cumprirmos nosso ministério e quando
vemos dessa forma, experimentamos a satisfação com os resultados. A versão NVI diz:
“Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não
noutro”. A versão AM, usada pelo autor, complementa a ideia quando diz: “Cada um
examine com cuidado a si mesmo e a maneira segundo a qual está cumprindo
a missão que recebeu e dedique atenção total a ela”. A ideia é de que o nosso
limite está em nós mesmos e isso é suficiente aos olhos de Deus.
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O nosso ministério não começa quando começamos a fazer algo para Deus, mas sim
quando Deus começa a fazer algo em nós. E Ele nos configura para esse ministério. O
problema é que não conseguimos fazer essa ligação entre quem somos e como
devemos agir. Por isso, muitos de nós está esperando seu ministério começar e ele já
começou há muito tempo, à revelia do nosso entendimento. Mas, quando
compreendemos quem somos, teremos melhores resultados no nosso agir para o
Reino. Nesse sentido, há alguns passos importantes para descobrirmos nossa FORMA,
dentre eles:
1) Avalie seus dons e habilidades
2) Examine suas experiências e extraia lições aprendidas
3) Aceite com gratidão a forma que Deus te deu
4) Continue desenvolvendo sua FORMA
Vamos, a partir de agora, analisar cada um desses passos.
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O primeiro passo para descobrir a nossa FORMA é: Avalie seus dons e habilidades.
Devemos começar avaliando nossos dons e habilidades para descobrirmos a vontade
de Deus para nossa vida. E o primeiro meio de avaliar nossos dons e habilidades é
examinar seriamente em que somos bons e para que não temos habilidade. Deus não
desperdiça habilidades; ele combina nosso chamado com nossas habilidades. Em sua
carta aos romanos, o apóstolo Paulo enfatiza essa estratégia ao aconselhá-los:
“Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense
de si mesmo além do que convém (permaneça nos limites de quem você é);
antes, pense com moderação, conforme a medida da fé (da capacidade de
investir no espiritual) que Deus repartiu a cada um”. Paulo está dizendo:
procurem fazer um juízo correto de suas capacidades. Muitas vezes nos enganamos ao
analisar nossos dons espirituais e habilidades naturais. Às vezes pensamos que
cantamos bem, mas não passa de ilusão ou achamos que administramos bem, mas
estamos equivocados. Então, uma tática para descobrirmos nossos dons e habilidades
é confirmando-os com outras pessoas. Então, solicite a pessoas da sua confiança uma
opinião sincera. Além disso, analise em que situações você foi bem-sucedido e obteve
sucesso. Isso também é indicativo para rastrear os seus dons e habilidades.

O segundo meio de avaliar nossos dons e habilidades é: Experimente diferentes áreas


de trabalho. A melhor maneira de descobrir seus dons e capacidades é testando-os em
diferentes áreas de ocupação. Muitos autores nos aconselham a descobrir nosso dom
espiritual, para, a partir daí saber a qual ministério devemos nos dedicar. Na verdade,
isso funciona de forma exatamente oposta. Comece a servir, experimentando
diferentes ministérios e, então, você descobrirá seus dons. Enquanto não estiver
efetivamente envolvido em servir, não saberá em que é realmente bom. Se nessas
experiências, você estiver forçando muito para que algo aconteça, provavelmente você
não está atuando onde Deus gostaria.

O terceiro meio de avaliar nossos dons e habilidades é: Considere que você possui dons
e habilidades que desconhece porque nunca os utilizou. Possuímos dezenas de
habilidades escondidas e dons que desconhecemos porque nunca os utilizamos. Por
isso, é interessante tentarmos fazer coisas que nunca fizemos anteriormente,
independente de fatores como medo, idade, experiência. Tão somente comece a servir.
Você descobre seus dons ao se envolver no ministério. Tente ensinar, liderar, organizar,
tocar um instrumento ou trabalhar com adolescentes. Você nunca saberá em que é
bom enquanto não tentar. Quando não der certo, chame de experiência, não de
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fracasso. Em algum momento, você irá descobrir no que é bom. Saiba que se Deus te
chama, Ele te promove. Você não precisa de empurrões ministeriais. Você não precisa
de se aproximar de pessoas para conseguir algo. Até as pessoas que vão te ajudar a
potencializar os seus dons, serão conectadas a você por Deus.

O quarto meio de avaliar nossos dons e habilidades é: Leve em consideração seu


coração e sua personalidade. Quando você mesmo reconhece algumas vocações e
interesses específicos, você age em conformidade com eles e em detrimento do que as
pessoas pensem a respeito. Faça alguns questionamentos a você mesmo que te ajudem
a compreender suas áreas de interesse e aptidão.
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Esses são alguns exemplos de perguntas que podemos fazer a nós mesmos na tentativa
de associar nossa configuração com diferentes áreas de serviço a Deus. Considere que
o agir de Deus é multiforme. Então, existem pessoas que pintam quadros e conseguem
passar lindas mensagens através da pintura. E pessoas são alcançadas por isso. Então,
se você não foi alcançado por uma dessas coisas, não haja como se as outras pessoas
também não pudessem ser. Deus flui de diversas formas. Tem coisas que não cabem
para você, mas servem para o outro. Dentre questões que nos ajudam a nos conhecer
destacam:
O que mais gosto de fazer?
Em quais atividades me sinto mais vivo e útil?
Que tipo de trabalho estou fazendo quando perco a noção do tempo?
Gosto de rotina ou de variedade?
Prefiro trabalhar em equipe ou sozinho?
Em quais atividades me sinto positivamente desafiado?
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As pessoas tentam inverter a ordem procurando em si dons que justifiquem sua escolha
pessoal de serem mestres, pastores e outros cargos que julgam importantes. Muitos
acham que ser mestre é uma função de grande relevância e status e vasculham em si
as habilidades que têm para serem mestres. Outros pensam que o importante é ser
pastor e rastreiam o mínimo sinal em si de que deveriam ser pastores, sendo que talvez
eles tenham sido chamados para fazer outra coisa. O problema está na nossa cultura,
na visão hierárquica que temos, na antroporreferência que usamos, que nada mais é
do que tirar os olhos dos valores de Deus e colocá-los nos valores que criamos no nosso
meio social. Outras questões podem ser utilizadas para buscar a verdade sobre nossa
FORMA:
Sou introvertido ou extrovertido?
Sou racional ou emocional?
De que gosto mais: competir ou cooperar?
Sou seguido por pessoas que querem trabalhar comigo?
Me sinto melhor trabalhando com o público ou o contrário?
Quais atividades me geram cansaço, estresse ou desgosto?
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O segundo passo para descobrir a nossa FORMA é: Examine suas experiências e extraia
lições já aprendidas. O primeiro meio de examinar nossas experiências e extrair lições
já aprendidas é: Analise sua vida e pense em como ela o formou. Tente lembrar de
elogios que você recebeu ao utilizar determinadas habilidades e vocações. Lembre-se
de fatos repetitivos da sua vida que o levaram a desempenhar algum tipo de serviço.
Reflita sobre os tipos de pessoas que você tem acesso em função da sua formação e
experiência de vida. Pode ser que o seu ministério ou parte dele envolva esse público.

O segundo meio de examinar nossas experiências e extrair lições já aprendidas é:


Preencha um diário espiritual com as experiências que Deus te proporcionou.
Experiências esquecidas são inúteis; eis uma boa razão para se manter um diário
espiritual. Nossa vida e experiências são riquíssimas em detalhes que acabam perdidos
por falta de refletirmos sobre eles e de guardá-los na memória. Dessa forma, eles não
somam à nossa experiência e capacidade. No agir multiforme de Deus em nossas vidas,
muitas dessas experiências ficam perdidas ou sequer interpretadas. O seu registro nos
ajudará a interpretar a incidência delas e a representação do somatório das mesmas
em nosso ministério.

O terceiro meio de examinar nossas experiências e extrair lições já aprendidas é:


Associe as experiências de fracasso com os benefícios de seus resultados. Não devemos
descartar nossas experiências difíceis, pois são elas que mais nos ensinam. Analise
como Deus trabalhou em vários momentos decisivos de sua vida, permitindo
experiências complexas e dolorosas. Isso vai te ajudar avaliar como Ele quer usar essas
lições para ajudar os outros.
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O quarto meio de examinar nossas experiências e extrair lições já aprendidas é: Reflita
em como Deus trabalha com você e como Ele deseja usar você. A nossa geração pós-
moderna tem vivido a vida de forma muito fragmentária e vazia e dificilmente adota o
comportamento de analisar as motivações das experiências vividas. Isso é mais crítico
quando se trata do passado, pois temos olhos para o presente e para o futuro. Mas, a
preciosidade de informações contidas na forma como Deus nos tratou e nos trata é
sumamente importante para a nossa identidade e maturidade. Inúmeras associações
podem ser encontradas entre a forma que Deus trabalha conosco e a forma que Ele
quer nos usar. Esta análise é mais um instrumento em nossas mãos para entendermos
nossa FORMA.
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O terceiro passo para descobrir a nossa FORMA é: Aceite com gratidão a forma que
Deus te deu. O primeiro meio de aceitar com gratidão a forma que Deus te deu é: O
propósito da sua FORMA não está em você e sim em Deus. Uma vez que Deus sabe o
que é melhor para nós, e como nós nos completamos uns aos outros através do nosso
agir e servir, deveríamos aceitar com gratidão o modo que Ele nos moldou. E o que a
gente vê hoje em dia são pessoas deprimidas e desanimadas por se sentirem inúteis
naquilo que fazem porque estão tentando fazer algo que não foram criadas para ser.

O segundo meio de aceitar com gratidão a forma que Deus te deu é: Não tente tomar
a forma de outra pessoa, tenha prazer na forma que Deus lhe deu. Sua FORMA foi
determinada soberanamente por Deus, para o propósito Dele, então você não deve se
ressentir ou rejeitá-la. Em vez de tentar se remodelar para ser outra pessoa, você deve
comemorar a FORMA que Deus deu somente a você. Hoje em dia as pessoas falam que
a maior frustração que elas têm na igreja é por falta de reconhecimento da liderança.
Elas comentam que a liderança não reconheceu isso ou aquilo, mas na verdade, é
porque elas não estavam no lugar certo onde elas deveriam estar. Isto é uma realidade.
Albert Einstein fala algo incrível sobre isso. Ele diz: somos todos geniais, mas se você
julgar um peixe pela sua capacidade de subir uma árvore, ele passará a vida inteira
acreditando ser um estorvo. Ele não pode ser cobrado para fazer isso porque isso não
foi proposito da criação dele. Então, precisamos começar a compreender melhor a razão
de nós sermos criados, e encontrar satisfação nela. Existem duas razões pelas quais
você jamais deveria comparar sua vocação, seu ministério ou os resultados de seu
ministério com o de qualquer outro. Primeiro, você sempre irá achar alguém que pareça
estar fazendo um trabalho melhor que o seu, e isso irá desencorajá-lo. Ou você sempre
encontrará alguém que não pareça ser tão eficiente quanto você, e então se tornará
arrogante. Ambas as atitudes lhe tirarão do serviço e roubarão sua alegria.

O terceiro meio de aceitar com gratidão a forma que Deus te deu considera que: Parte
da aceitação da FORMA está no reconhecimento das suas limitações. Ninguém é bom
em tudo, e ninguém é chamado para ser tudo. Todos temos papéis definidos. Paulo
compreendeu que seu chamado não era para realizar tudo ou agradar a todos, mas sim
para se concentrar no ministério específico para o qual Deus o havia formado. Gl 2:7-
8 relata o contexto dessa realidade: “Antes, pelo contrário, quando viram que o
evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão
(Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da
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circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios)”.
Paulo não foi disputar com Pedro o ministério dele, e nem ficou inseguro por terem
ministérios até mesmo conflitantes. É como se ele dissesse: Nosso alvo é ficar dentro
dos limites do que Deus planejou para nós. A palavra limite se refere ao fato de Deus
ter destinado cada um de nós para um campo ou esfera de serviço. Sua FORMA
determina sua especialidade. Quando tentamos estender nosso ministério para além
do que Deus nos preparou para fazer, experimentamos pressão.

O quarto meio de aceitar com gratidão a forma que Deus te deu é: Tenha cuidado com
as armadilhas de satanás para o seu ministério. Satanás tentará lhe roubar a alegria
do serviço de duas formas: tentando-o para comparar seu ministério com os dos outros
e tentando-o para adaptar seu ministério às expectativas dos outros. Ambas são
armadilhas mortais que irão distraí-lo do serviço tal como definido por Deus. Toda vez
que você começar a perder a alegria no seu ministério, comece verificando se uma
dessas tentações é a causa.
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O quarto e último passo para descobrir a nossa FORMA é: Continue desenvolvendo a


sua forma. O primeiro meio para continuarmos desenvolvendo a nossa forma é: Deus
quer que façamos o máximo com o que Ele nos concede. A parábola dos talentos,
contada por Jesus demonstra que Deus quer que façamos o máximo com o que Ele nos
dá. Não precisa ser sábio para entender isso. As infinitas carências de homens e
mulheres que vivem neste mundo caído já nos apontam que a seara é grande e os
trabalhadores são poucos. Precisamos potencializar a ação dos nossos talentos para
alcançar mais perdidos.

O segundo meio para continuarmos desenvolvendo a nossa forma é: Devemos nos


manter motivados em cultivar nossos dons e ampliar nossas experiências. Devemos
manter nosso coração em chamas e ampliar nossas experiências para que sejamos
cada vez mais eficientes em nosso serviço. O dom de Deus em nós não significa que
não precisamos crescer em conhecimento e experiência a respeito do que somos e
fazemos em nossa vida. Sobre isso, Paulo deu um claro conselho a Timóteo, relatado
em 2 Tm 1:6 que diz: “Mantenha viva a chama do dom de Deus que está em
você”. Quaisquer que sejam os dons que lhe tenham sido concedidos, eles podem ser
ampliados e desenvolvidos pela prática. Não se acomode com dons desenvolvidos pela
metade. Aprenda e se expanda o mais que puder.

O terceiro meio para continuarmos desenvolvendo a nossa forma é: Parte da aceitação


da FORMA está no reconhecimento das suas limitações. Você não é vocacionado quando
alguém coloca as mãos sobre você e dita os limites da sua vocação, você já era antes
porque foi Deus que delimitou sua vocação. O limite é definido por Ele e se não tivesse
limites ninguém precisaria de ninguém. E se Deus te chama, Ele te habilita, portanto,
reconheça e aceite suas limitações. 1 Tm 4:14-15 diz: “Não desprezes o dom que
há em ti, o qual te foi dado por profecia, por meio da imposição das mãos do
presbitério. Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu
aproveitamento seja manifesto a todos”. O que superar tais dons não te pertence.

O quarto meio para continuarmos desenvolvendo a nossa forma é: Utilize as habilidades


que Deus lhe deu para não perdê-las. Novamente, a parábola dos talentos vai nos
subsidiar na compreensão de que os talentos não devem ser desperdiçados. E uma vez
não usados, eles são repassados para quem os utiliza bem. Mt 25:28 conta: “Tirai-lhe
pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos”
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Nesse capítulo o tema para reflexão é: “Deus merece o melhor de mim”. O versículo
para memorizar está em 2 Tm 2:15 e diz: “Procure apresentar-se a Deus aprovado,
como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente
a palavra da verdade”. A pergunta para meditar é: “Qual a melhor maneira de
usar o que Deus me deu?

Meu convite para todas nós é que dediquemos as próximas 10 semanas para saber o
que Deus quer que façamos no restante delas, ou seja, no restante da nossa vida.

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