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RAIO X – PORTUGUÊS – PROVA PMAL 2018

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PONTUAÇÃO

É o “queridinho” da banca. Apesar de termos mais de 10 sinais e recursos alternativos para a pontuação, as provas
costumam se utilizar da VÍRGULA e, em alguns casos, das aspas e dos dois pontos.

Existem várias regras acerca do uso da vírgula, mas, quando se trata de questões de V ou F, envolvendo a temática
da mudança de sentido ou correção gramatical, algumas regras são bastante importantes.

a) Separação de termos de mesma função sintática

Essa regra é muito usada não só nas provas da banca em estudo, mas nas demais também. Na frase “Anderson,
Demário e Ciça serão sócios.”, as palavras “Anderson” e “Demário” são núcleos do sujeito composto e,
consecutivamente, termos de mesma função sintática, por isso são separados por vírgula, sendo essa
OBRIGATÓRIA. Vejamos um exemplo em prova:

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Conhecimentos Básicos

A vírgula imediatamente após “aberta” (l. 20) foi empregada para separar dois termos de mes ma
função sintática, uma vez que tanto “aberta” quanto “principal veículo condutor de conteúdos
culturais” (l. 20-21) exercem a função de adjunto adnominal do nome “televisão” (l. 20).
CERTO ( ) ERRADO ( )

A afirmação acima está INCORRETA. Apesar de “aberta” ser, realmente, ADJUNTO ADNOMINAL do
termo “televisão”, o termo “veículo condutor” faz parte de um APOSTO EXPLICATIVO, indicando o que
seria o termo anterior. Por isso, a vírgula está sendo usada por RAZÕES DISTINTAS.

b) Separação de orações subordinadas adverbiais na ordem inversa.


Nas orações subordinadas adverbiais, a ordem direta é expressa da seguinte forma: Primeiro vem a oração
principal; depois, a subordinada (aquela introduzida pela preposição, nas desenvolvidas). Assim sendo, se
houver a inversão dessa sequência, usar-se-á a vírgula para separá-las.
Ex: Eu vou se você for. (ORDEM DIRETA) Se você for, eu vou. (ORDEM INDIRETA)

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: Conhecimentos Básicos

A vírgula empregada logo depois de “sustentáveis" (l.5) é obrigatória, e sua supressão prejudicaria a
correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( )

Nesse caso, temos um período composto na ordem inversa, por isso é obrigatório o uso da vírgula. Se o período
fosse “Faça sua parte aqui no TJDFT enquanto cientistas e governos buscam novas fontes de energia
sustentáveis.” O sinal era dispensado, ficando gramaticalmente correto por estar na ordem direta.

c) Explicativas e restritivas nas ADJETIVAS


Nas orações subordinadas adjetivas, aquelas iniciadas por pronomes relativos, usa-se a vírgula quando a
mesma for EXPLICATIVA (expressa um comportamento comum a todos os seres do elemento a que se
refere); quando for restritiva (expressa um comportamento específico SOMENTE daquele ser a que se
refere), a vírgula é suprimida, ALTERANDO assim o SENTIDO, mas MANTENDO a CORREÇÃO
GRAMATICAL.

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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-EXE Prova: Conhecimentos Básicos

O sentido original do texto seria alterado caso a oração “que só tinha certezas" (l.1) fosse isolada por
vírgulas. CERTO ( ) ERRADO ( )

Do jeito que está no texto, especificamente aquele homem só tinha certezas; porém, caso acrescente a vírgula,
“ter certeza” será um comportamento atribuído a todo e qualquer homem. Sendo assim, mantém a correção
gramatical, todavia muda o sentido.

d) Omissão, elipse, elisão de um termo


A vírgula também pode ser usada no lugar de um termo omitido. É uma regra que também está no rol das
mais usadas.
Na frase “O meu pai era paulista; meu avô, pernambucano” a vírgula da segunda oração está no lugar do
verbo SER, que foi omitido.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCE-RN Prova: Auditor

As vírgulas empregadas logo após os nomes “Executivo" (L.4) e “Judiciário" (L.5) indicam a elisão da forma
verbal composta que as precede no texto. CERTO ( ) ERRADO ( )

A forma verbal “é conferida” foi suprimida nas orações posteriores. Portanto, a vírgula foi utilizada no lugar da
referida locução. Muita gente errou essa questão por não saber o significado do termo “elisão” que é sinônimo de
elipse, omissão, supressão, retirada.

OBS: Não se esqueçam da vírgula facultativa nos adjuntos adverbiais de pequena extensão e da possível
permuta da vírgula por travessões ou parênteses, nas expressões explicativas.

CONJUNÇÕES
Este tópico é trabalhado em vários itens do conteúdo programático. Ele abrange os itens 4, Domínio dos
mecanismos de coesão textual, 5, Domínio da estrutura morfossintática do período e 6, Reescrita de frases e
parágrafos do texto.
É obrigatório, para o candidato, MEMORIZAR a TABELA DE CONJUNÇÕES porque a maioria das questões cai
apenas a substituição de conectivos de mesmo tipo.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Prova: Conhecimentos Básicos

Seria mantida a correção gramatical do texto se o vocábulo “Portanto” (l.4) fosse substituído por Por
conseguinte. CERTO ( ) ERRADO ( )
Ambas são conjunções coordenadas CONCLUSIVAS, da mesma forma que o LOGO, ASSIM, POR ISSO ,...

3
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de São Paulo – SP Prova: Assistente de Gestão de Políticas Públicas

No texto I, a conjunção “entretanto” (l.3) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de
a) Oposição b) Adição c) Condição d) Causa e) Consequência

A conjunção “entretanto” é coordenada ADVERSATIVA, tal qual PORÉM, TODAVIA, NO ENTANTO, MAS, ..., por
isso indica OPOSIÇÃO, contrariedade.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Conhecimentos Básicos

A palavra “que” (l.12) introduz no texto uma ideia de consequência. CERTO ( ) ERRADO ( )

O elemento “que” indica sim, neste caso, CONSEQUÊNCIA. Pois, a interpretação a ser feita é a seguinte: CAUSA
 a produção de um corpo de leis universais muito importantes e majestosas; CONSEQUÊNCIA  devido a essa
importância e majestosidade, poderíamos escrevê-las com letras maiúsculas.

CONCORDÂNCIA
Para um conforto maior dos concurseiros, este tema é tratado, em sua maioria, de duas formas: Concordância
verbal simples, em que o sujeito concorda com o verbo OU casos que de dupla concordância, seja ela verbal ou
nominal.
Na primeira, é necessário que o candidato saiba quem é o referente de determinado verbo, estando este no
singular ou no plural. Aparenta ser uma tarefa fácil, mas, em determinados casos, não é.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: Conhecimentos Básicos

A forma verbal “impõem” (ℓ.24) está no plural porque concorda com o termo “instituições” (ℓ.23).
CERTO ( ) ERRADO ( )

Esta questão é bastante simples. O verbo está no plural porque concorda com seu SUJEITO COMPOSTO
cujos núcleos são PERFIL e POLÍTICA, porém o enunciado fala que a concordância se dá com o termo
INSTITUIÇÕES. ERRADO, pois esta está inserida dentro dos segun do núcleo, caracterizando-o.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: Conhecimentos Básicos

A forma verbal “defende" (l.12) está flexionada na terceira pessoa do singular por concordar com seu
sujeito, cujo referente é “a justiça" (l.11). CERTO ( ) ERRADO ( )

Já a assertiva acima tem um maior grau de dificuldade quanto ao entendimento. Na estatística da resolução
dessa questão num site especializado, notam-se mais erros que acertos, isso porque muitos pensaram que a
espada era o referente (quem defendia) da forma verbal “defende”. Só que o contexto é outro. Na
realidade, a Justiça (sujeito/referente) DEFENDE o direito e a espada é o instrumento pela qual acontece
este ato. Por este motivo, a questão está CORRETA.

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Na segunda forma, faz-se necessário saber quais são os casos em que se pode mudar o verbo de singular
para plural (FACULDADE) ou, no caso de nomes, além do número também o gênero, sem alterar a correção
gramatical ou, em alguns casos, também o sentido.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa
Em “A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisament e desses grupos
socioeconômicos” (l. 17 e 18), a forma verbal “chegam” poderia ser corretamente flexionada no singular.
Nesse caso, o pronome “que” retomaria o núcleo do sujeito da oração principal.
CERTO ( ) ERRADO ( )

Essa regra é muito cobrada porquanto indica uma faculdade no uso do verbo no singular ou no plural. A regra
é a seguinte: Quando o sujeito é formado por expressão partitiva (que indica parte de algo) + substantivo no
plural ou expressão composta, o verbo pode ficar no singular, concordando com o núcleo partitivo (nesse
caso, “a maioria”) ou o elemento composto ou no plural (nesse caso, os alunos).

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: Diplomata

Na oração que inicia o segundo parágrafo, o verbo concorda com o primeiro núcleo do sujeito posposto,
concordância verbal abonada pela gramática normativa. CERTO ( ) ERRADO ( )

Aqui, temos um exemplo de sujeito composto posposto, cuja regra é a seguinte: concorda com o núcleo mais
próximo ou com os dois.
Se for desfeita a inversão e posta a ordem direta, teríamos “O aparecimento e a grande vendagem de Maíra
TORNAM a trazer o assunto à baila”, concordando, no plural, com os dois núcleos.
RESUMINDO  Mais um caso de FACULDADE no uso do verbo no SINGULAR OU PLURAL.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Analista

Sem prejuízo para a correção gramatical do período e para o sentido original do texto, o vocábulo
“existentes” (l.5) poderia ser flexionado no singular, caso em que passaria a concordar com o
antecedente “relação jurídica”. CERTO ( ) ERRADO ( )

Esse tipo de questão aparenta ser difícil, mas é a mais fácil, pois tem um MACETE infalível. As questões
CESPE tem, em sua maioria, na modalidade V ou F, a seguinte assertiva: “sem prejuízo para a correção
gramatical e o sentido original”. Com isso, se na questão indicar que determinado nome mudou de referente,
o sentido também muda.
No texto acima, “existentes” eram “inúmeras formas”. A questão propôs que “existente” fosse, então,
relação jurídica. A correção gramatical pode até ser mantida, m as se existente era um e agora é outro, o
sentido, CERTAMENTE, foi mudado.

OBSERVAÇÕES ADICIONAIS IMPORTANTES ACERCA DO TEMA

Não se esqueçam que o verbo HAVER no sentido de EXISTIR/OCORRER é IMPESSOAL e NUNCA vai para o
plural; que não posso trocar HAVIA por EXISTIA, pois existir não tem regra de impessoalidade; que os
verbos TER e VIR NÃO têm ACENTO no SINGULAR, mas têm CIRCUNFLEXO no PLURAL e suas
DERIVADAS têm AGUDO no SINGULAR e CIRCUNFLEXO também no PLURA L; que os VTDs e VTDIs + SE
concordam com o sujeito a que se referem na voz passiva e a partícula em destaque é pronome
apassivador e VTIs/VIs e VLs + SE têm sujeitos indeterminados e a partícula é índi ce de
indeterminação do sujeito (essa regra foi destacada porque DEVE SER MEMORIZADA).

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REGÊNCIA E CRASE
Estes tópicos vêm sendo menos abordados nos últimos certames da banca, mas podem surpreender os candidatos
no dia 30.
Com relação à REGÊNCIA VERBAL, felizmente vêm caindo verbos cujas regências são conhecidas, o que facilita a
vida do candidato; quanto à REGÊNCIA NOMINAL, alguns nomes que podem ser utilizados são conhecidos, salvo
raras exceções.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: Analista Judiciário


No trecho “estado de que meu coração precisava” (ℓ. 19 e 20), a preposição “de” é regida pela
formal verbal “precisava”, não pela palavra “estado”. CERTO ( ) ERRADO ( )

Certíssima a questão. Na oração acima, o verbo PRECISAR é transitivo indireto e pede a preposição DE
(QUEM PRECISA, PRECISA DE), que DEVE estar na mesma. Por isso, o termo regente é o verbo, não o nome
“estado”.

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: Técnico Judiciário

A correção e os sentidos do texto seriam preservados caso o trecho “contra os” (ℓ.3) fosse
substituído por aos. CERTO ( ) ERRADO ( )
Tem que tomar muito cuidado ao interpretar o comando da questão. Nesse caso, ele informa que a permuta
mantém a correção gramatical e o sentido (como tantas questões CESPE). Quando isso acontecer, desconfie,
pois nem sempre o sentido continua o mesmo, conforme ocorre acima.
1) defesa CONTRA OS conteúdos (a constituição é contra)
2) defesa AOS conteúdos (a constituição é a favor)
Ocorre uma inversão em relação ao sentido, porém sustenta-se a correção gramatical.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Conhecimentos Básicos


Mantém-se a correção gramatical do primeiro período do texto ao se substituir “agradar os superiores”
por agradar aos superiores. CERTO ( ) ERRADO ( )
Agradar, no sentido de satisfazer, é VTI e pede a preposição A.
Agradar, no sentido de acariciar, é VTD e não pede preposição.
A primeira oração tem o seguinte sentido: alguém quer fazer algum carinho nos superiores.
A segunda oração tem o seguinte sentido: alguém fez algo que deixou os superiores satisfeitos.
O SENTID MUDA, mas a CORREÇÃO GRAMATICAL é MANTIDA. Tendo em vista o exposto no enunciado, a
questão está correta porque não se fala em alteração de sentido.

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federal

Nas linhas 12 e 13, o emprego da preposição “com”, em “com a criminalidade e a violência”, deve-se à
regência do vocábulo “conexos”. CERTO ( ) ERRADO ( )
É uma típica questão de REGÊNCIA NOMINAL onde o referente no texto é um e no enunciado da questão é outro.
No texto, a preposição “COM” tem como termo regente o nome ASSOCIAÇÃO, pois foi feita A ASSOCIAÇÃO
DISSO “COM” AQUILO, e não com o nome CONEXOS, que é apenas adjetivo da palavra CRIME.

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Quanto à CRASE, a incidência de questões desse tópico é bem maior. CEBRASPE gosta de cobrar TODOS OS
CASOS (proibitivos, permissivos e facultativos), como não são muitos, é recomendável que sejam gravados todos.

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federal

O emprego do sinal indicativo de crase em “a uma paleta” (l.20) manteria a correção gramatical do texto,
uma vez que, no trecho, o vocábulo “a” antecede palavras no feminino. CERTO ( ) ERRADO ( )

Na questão em pauta, não há crase porque ANTES DE ARTIGO INDEFINIDO É PROIBIDO. Por isso, caso
inseríssemos o acento grave, NÃO manteria a CORREÇÃO GRAMATICAL.

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Assistente em Administração

A substituição da expressão “a esferas” (l.28) por às esferas manteria a correção gramatical do texto.
CERTO ( ) ERRADO ( )

Mantém sim a correção gramatical.


QUEM ASCENDE, ASCENDE “A”, por isso há a possibilidade de CRASE, aí vem a regra.
“A” + substantivo no PLURAL = SEM CRASE
“ÀS” + substantivo no PLURAL = COM CRASE
OBS: Caso perguntasse se mudaria o sentido, a resposta é CORRETA, pois no primeiro caso o substantivo é
trabalhado de forma genérica; já no segundo, de forma específica, definida.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-JUD Prova: Conhecimentos Básicos

A introdução do sinal grave indicativo de crase em “a noite” (l.26) manteria a correção gramatical do texto,
mas prejudicaria seu sentido original. CERTO ( ) ERRADO ( )

- Na frase “... chegaria a noite”, sem a crase, o sujeito é A NOITE e chegaria é VERBO INTRANSITIVO, estando
apenas na ordem inversa. O sentido da oração é ESCURECEU.
- Na frase “chegaria à noite”, com a crase, o sujeito torna-se OCULTO (ELE), o verbo continua INTRANSITIVO e
o termo “à noite” vira ADJUNTO ADVERBIAL de tempo. O sentido da oração é ALGUÉM CHEGOU NO TURNO
NOTURNO.
MANTÉM A CORREÇÃO GRAMATICAL, PORÉM MUDA O SENTIDO, CONFORME INDICA A QUESTÃO.

OBSERVAÇÕES ADICIONAIS IMPORTANTES ACERCA DO TEMA

Não se esqueçam de duas crases muito usadas em provas: a do pronome demonstrativo e a do pronome
substantivo.
A primeira funciona quando o pronome demonstrativo “a” funciona como substituidor de nome feminino
(oculto) e vem precedido de nome ou verbo que peça a preposição A. Apesar de não ser da banca em
estudo, o exemplo abaixo retrata bem o teor desta regra.

Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Em relação à crase utilizada em “[...] quando ele se encontra em uma situação semelhante à do
evento original.”, assinale a alternativa correta.
a) O emprego da crase está adequado, pois o substantivo “situação” exige a presença da preposição antes
dele.
b) O emprego da crase está inadequado, pois o substantivo “situação” não admite a presença de preposição
antes dele.
c) O emprego da crase está adequado, pois o termo “semelhante” exige a presença da preposição depois
dele e o termo situação, que está elíptico, admite artigo “a”.

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d) O emprego da crase está inadequado, pois não se utiliza crase antes de palavra masculina.
e) O emprego da crase está inadequado, pois já houve o uso da preposição “de” após o termo “semelhante”,
sendo redundante acrescentar a preposição “a”.

Obedecendo à regra acima, a assertiva correta diz que o termo está elíptico, significa dizer que está suprimido e
subentende-se que está ali.
Quando ele se encontra em uma situação semelhante à situação do evento original.

A segunda, também como substituidor de um nome, mas, como é, em sua essência, pronome possessivo, aparenta
ser facultativo, mas é obrigatório.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: Diplomata
Em razão do arranjo sintático na expressão “na geração anterior à nossa”, torna-se obrigatório o emprego
do sinal indicativo de crase, apesar de esta preceder um pronome possessivo.
CERTO ( ) ERRADO ( )
Quando o pronome possessivo feminino tiver valor de substantivo, não é facultativo o uso da crase,
ocorrendo de forma obrigatória.
Ex: Celso Cunha tinha, na minha geração literária, a posição que, na geração anterior à nossa (geração), coube a
Souza da Silveira.

RELAÇÕES DE COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO ENTRE ORAÇÕES


E TERMOS DA ORAÇÃO
Como a missão da gente aqui é “encurtar caminhos”, trabalharemos o que de mais importante podemos encontrar
quanto ao tópico acima. Tendo em vista que temos 2 tipos de orações coordenadas (sindéticas e assindéticas),
uma delas dividida em outros 5 tipos (sindética = aditiva, adversativa, alternativa, explicativa e conclusiva) e 3 de
orações subordinadas (adjetivas, substantivas e adverbiais), tendo essas várias subdivisões, vê-se que o assunto é
complexo, mas vamos simplificar criando subtópicos sequenciados, respectivamente, de acordo com o maior
percentual de incidência em provas CESPE.

ORAÇÕES ADJETIVAS E VÍRGULA (tópico trabalhado na parte de pontuação e repetido aqui pela
relevância) Neste tipo de oração, quando houver a vírgula entre o QUE (pronome relativo) e o nome ou pronome a
que se refere o mesmo, há uma EXPLICAÇÃO de um comportamento comum a todos os seres do elemento prévio;
porém, quando o sinal de pontuação (vírgula) for suprimido, temos uma RESTRIÇÃO do ser referente, impondo um
conduta ESPECÍFICA daquele elemento. Em resumo, a CORREÇÃO GRAMATICAL É MANTIDA, mas o SENTIDO
ORIGINAL É ALTERADO.
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: ANVISA Prova: Técnico Administrativo
A supressão das vírgulas logo após “genéricos” e “citados”, no trecho “Os genéricos, que, de início,
aderiam a todos os preceitos citados, adquiriram fama e distribuição ampla em todo o mundo” (l. 15 a
17), não incorreria em erro gramatical, mas, sem elas, a interpretação do termo “Os genéricos” seria
restringida. CERTO ( ) ERRADO ( )
Macete: --> Sem VÍRGULA -> restritiva --> Com vírgula -> expliCativa
--> Gramaticalmente fica correto ; Sentido muda
Os genéricos, que, de início, aderiam a todos os preceitos citados, adquiriram fama e distribuição ampla em todo o
mundo” Or.Sub.Adj.EXPLICATIVA
Os genéricos que, de início, aderiam a todos os preceitos citados adquiriram fama e distribuição ampla em todo o
mundo” Or. Sub. Adj. RESTRITIVA
Obs: Não confunda com as vírgulas que estão isolando o termo "de início", pois elas estão apenas isolando um
termo adverbial que está intercalado na oração adjetiva.

O “SE” APASSIVADOR NAS SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS


Muita gente aqui sabe que as orações subordinadas substantivas são aquelas iniciadas pelas conjunções
integrantes (QUE/SE) e que podem ser trocadas pelo pronome ISSO. Essas orações fazem papéis sintáticos de
sujeito, objeto direto, objeto indireto, ..., só que, nesse momento, quero que vocês entendam como a partícula SE é
trabalhada indeterminando o sujeito ou sendo o mesmo.
Vou repetir a regra colocada acima: “Os VTDs e VTDIs + SE concordam com o sujeito a que se referem na voz
passiva e a partícula em destaque é pronome apassivador e VTIs, VIs e VLs + SE têm sujeitos
indeterminados e a partícula é índice de indeterminação do sujeito”

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: Analista Judiciário

Se a expressão “uma visão revolucionária” (ℓ.27) fosse substituída por ideias revolucionárias, seria
necessário alterar a forma verbal “Trata-se” para Tratam-se, para se manter a correção
gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( )
É um caso de sujeitoindeterminado, que ocorre sempre com verbos transitivos
indiretos acompanhados do índice de indeterminação do sujeito "se". Sendo assim, o verbo em
tela não pode ser pluralizado porque não há concordância.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Prova: Conhecimentos Básicos

O sujeito da oração iniciada por “Entende-se” (l.7) é indeterminado.


CERTO ( ) ERRADO ( )

REGRA: ENTENDER = VERBO TRANSITIVO DIRETO


VTD, VTDI = SE = Partícula apassivadora (tem sujeito e há concordância)
VTI, VI e VL + SE = Índice de Indeterminação do sujeito (Sujeito indeterminado, verbo na terceira pessoa do
singular)
Nesse caso, “A integridade pública” é sujeito expresso da oração.

DETALHE: VTD/VTDI + SE = Or. Sub. Sub. Subjetiva. Mas se tirássemos o SE, o que ocorreria?
EX 1: Sabe-se que o mundo gira. Sabe-se ISSO = na ativa, o ISSO (oração subordinada) faz papel de
SUJEITO.
EX 2: Sabe que o mudo gira. Sabe ISSO = O sujeito é oculto (ele) e pratica a ação de SABER ALGO.
Sem o SE a oração deixa de ser sujeito e passa a ser OBJETO DIRETO do verbo em destaque.

RELAÇÕES SEMÂNTICAS DE CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

Existem orações subordinadas pra todo gosto: causal, consecutiva, conformativa, concessiva, ..., e
cada uma delas tem um sentido determinado.
Você tem duas maneiras de saber que tipo de oração subordinada adverbial podemos ter num período
composto:
1- Analisar a relação semântica (de significado) que há entre a oração subordinada e a principal.
a) A consecutiva indica consequência;
b) A causal, causa;
c) A concessiva, adversidade;
d) A comparativa, uma analogia;
e) A temporal, tempo;
...

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2- Podemos, simplesmente, MEMORIZAR a tabela de conjunções subordinativas.
Causais porque, como, uma vez que, já que

Concessivas embora, ainda que, mesmo que, apesar de


que
Condicionais se, desde que, contanto que, caso, se

Conformativa conforme, segundo, como, consoante

Comparativas como, mais...do que, menos...do que

Consecutivas de forma que, de sorte que, que

Finais a fim de que, que, porque, para que

Proporcionais à medida que, à proporção que, ao passo que

Temporais quando, depois que, desde que, logo que,


assim que

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-JUD Prova: Conhecimentos Básicos

A oração “por me fazer feliz” (l.5) expressa uma ideia de finalidade.


CERTO ( ) ERRADO ( )
Essa questão indicou uma relação semântica introduzida através do uso da preposição “por” e não de
uma conjunção. No caso de dúvida, verifica a ideia e tenta trocar por uma conjunção correspondente.
Se na troca der certo, o sentido foi encontrado. Nesse caso, a relação é de finalidade.
Só é trocar por “A FIM DE”, que também expressa finalidade.

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

A oração introduzida pela conjunção “que” (L.10) expressa ideia de consequência em relação à
oração anterior, à qual se subordina. CERTO ( ) ERRADO ( )
Nesse caso, temos a conjunção, aí é só verificarmos o sentido.
Lidamos com tantas combinações desse tipo (CAUSA), que já se fala de uma nova categoria de
stresse (CONSEQUÊNCIA)
O “QUE” indica a consequência, por isso é CONSECUTIVA.

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: Técnico de Administração Pública
No trecho “Quanto ao gênero deles, não sei que diga que não seja inútil” a vírgula separa
orações coordenadas CERTO ( ) ERRADO ( )

Essa questão foi uma pegadinha, pois a expressão anterior à vírgula NÃO TEM VERBO. Por isso, não
configura nenhum tipo de oração, principalmente coordenadas.
Quanto ao gênero deles  não tem verbo, logo não tem oração.
Essa vírgula separa uma expressão deslocada.

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COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Esse tópico é trabalhado de forma um pouco diferente das demais bancas. Pelo fato de não ser tão conservadora,
CESPE aceita algumas regras que, por exemplo, IBFC não concorda.
Em resumo, além de saber as palavras atrativas que introduzem a próclise e de, também, os casos de mesóclise,
deve aprender as seguintes regras:

1- FACULDADE PRÓCLISE/ÊNCLISE
a) Sujeito expresso  João ME ama OU João ama-ME;
b) Sujeito sendo pronome pessoal do caso reto  Ele ME ama OU Ele ama-ME.

2- PRÓCLISE OBRIGATÓRIA (palavra atrativa + sujeito expresso)


Mesmo que haja sujeito expresso, se este for precedido de palavra atrativa, deixa se haver a faculdade entre
próclise e ênclise para ser OBRIGATÓRIA A PRÓCLISE.
Quando a gente SE ama E NÃO Quando a gente ama-SE.

OBS: A linguagem coloquial, informal, não se utiliza das regras pertinentes à colocação pronominal;
diferentemente da linguagem formal, culta.

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ICMBIO Prova: Nível Médio


Na oração “ele se destacou entre os colegas”, é obrigatório o uso do pronome “se” em posição pré-verbal,
devido ao fator atrativo exercido pelo elemento que o antecede.
CERTO ( ) ERRADO ( )
A banca, nessa questão, utilizou-se de um pronome pessoal do caso reto como sujeito, por isso há uma
faculdade no uso da próclise ou ênclise. Regra similar ocorre quando o sujeito está expresso, que também é o
caso.

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: ANVISA Prova: Técnico Administrativo


O termo “se” é um pronome apassivador e, caso sua colocação fosse alterada de proclítica — como está no
texto — para enclítica — que a doença transmitia-se —, essa alteração incorreria em erro gramatical.
CERTO ( ) ERRADO ( )
A questão está certa, pois realmente ocorreria ERRO GRAMATICAL CASO HOUVESSE ÊNCLISE. Essa questão é bem
interessante, pois temos um caso especial de próclise que alguns doutrinadores da gramática,como Bechara, e a banca CESPE
adotam. veja:
A regra é que quando temos SUJEITO EXPRESSO a colocação pronominal é facultativa (pode ser próclise ou ênclise)
Ex: Ele se manteve apto para o concurso.../ Ele manteve-se apto para o concurso...
Porém, quando temos conjunções subordinativas (quando, se, porque, que, conforme...) ANTES DO SUJEITO EXPRESSO,
ela será um CASO ATRATIVO DE PRÓCLISE.
...acreditava que (a doença) se transmitia..... (forma correta)
conj.subordinativa Suj.expresso próclise obrigatória

Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: Conhecimentos Básicos


Haveria prejuízo da correção gramatical do texto caso a partícula “se”, no trecho “Quando a gente se
habitua a venerar os decretos da Providência”, fosse deslocada para imediatamente após a forma verbal
“habitua”, escrevendo-se habitua-se. CERTO ( ) ERRADO ( )
Mesmo estilo da questão acima
Gabarito: Certo (haveria prejuízo), pois, mesmo tendo um sujeito expresso ("a gente") o "quando" é uma
conjunção subordinativa atrativa de próclise.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: MEC Prova: Conhecimentos Básicos


Haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso o pronome “se", em “Amanda recusou-se", fosse
deslocado para imediatamente antes da forma verbal “recusou": Amanda se recusou.
CERTO ( ) ERRADO ( )
Regra do sujeito expresso = FACULDADE entre próclise e ênclise

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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa

A próclise observada em todas as ocorrências dos pronomes oblíquos átonos no texto é atestada no
português brasileiro coloquial. CERTO ( ) ERRADO ( )
Como todas as colocações dos pronomes no texto estão de acordo com as regras gramaticais pertinentes,
são atestadas no PORTUGUÊS BRASILEIRO FORMAL, PADRÃO, CULTO, não no coloquial, informal.

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