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PONTUAÇÃO
É o “queridinho” da banca. Apesar de termos mais de 10 sinais e recursos alternativos para a pontuação, as provas
costumam se utilizar da VÍRGULA e, em alguns casos, das aspas e dos dois pontos.
Existem várias regras acerca do uso da vírgula, mas, quando se trata de questões de V ou F, envolvendo a temática
da mudança de sentido ou correção gramatical, algumas regras são bastante importantes.
Essa regra é muito usada não só nas provas da banca em estudo, mas nas demais também. Na frase “Anderson,
Demário e Ciça serão sócios.”, as palavras “Anderson” e “Demário” são núcleos do sujeito composto e,
consecutivamente, termos de mesma função sintática, por isso são separados por vírgula, sendo essa
OBRIGATÓRIA. Vejamos um exemplo em prova:
A vírgula imediatamente após “aberta” (l. 20) foi empregada para separar dois termos de mes ma
função sintática, uma vez que tanto “aberta” quanto “principal veículo condutor de conteúdos
culturais” (l. 20-21) exercem a função de adjunto adnominal do nome “televisão” (l. 20).
CERTO ( ) ERRADO ( )
A afirmação acima está INCORRETA. Apesar de “aberta” ser, realmente, ADJUNTO ADNOMINAL do
termo “televisão”, o termo “veículo condutor” faz parte de um APOSTO EXPLICATIVO, indicando o que
seria o termo anterior. Por isso, a vírgula está sendo usada por RAZÕES DISTINTAS.
A vírgula empregada logo depois de “sustentáveis" (l.5) é obrigatória, e sua supressão prejudicaria a
correção gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( )
Nesse caso, temos um período composto na ordem inversa, por isso é obrigatório o uso da vírgula. Se o período
fosse “Faça sua parte aqui no TJDFT enquanto cientistas e governos buscam novas fontes de energia
sustentáveis.” O sinal era dispensado, ficando gramaticalmente correto por estar na ordem direta.
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUNPRESP-EXE Prova: Conhecimentos Básicos
O sentido original do texto seria alterado caso a oração “que só tinha certezas" (l.1) fosse isolada por
vírgulas. CERTO ( ) ERRADO ( )
Do jeito que está no texto, especificamente aquele homem só tinha certezas; porém, caso acrescente a vírgula,
“ter certeza” será um comportamento atribuído a todo e qualquer homem. Sendo assim, mantém a correção
gramatical, todavia muda o sentido.
As vírgulas empregadas logo após os nomes “Executivo" (L.4) e “Judiciário" (L.5) indicam a elisão da forma
verbal composta que as precede no texto. CERTO ( ) ERRADO ( )
A forma verbal “é conferida” foi suprimida nas orações posteriores. Portanto, a vírgula foi utilizada no lugar da
referida locução. Muita gente errou essa questão por não saber o significado do termo “elisão” que é sinônimo de
elipse, omissão, supressão, retirada.
OBS: Não se esqueçam da vírgula facultativa nos adjuntos adverbiais de pequena extensão e da possível
permuta da vírgula por travessões ou parênteses, nas expressões explicativas.
CONJUNÇÕES
Este tópico é trabalhado em vários itens do conteúdo programático. Ele abrange os itens 4, Domínio dos
mecanismos de coesão textual, 5, Domínio da estrutura morfossintática do período e 6, Reescrita de frases e
parágrafos do texto.
É obrigatório, para o candidato, MEMORIZAR a TABELA DE CONJUNÇÕES porque a maioria das questões cai
apenas a substituição de conectivos de mesmo tipo.
Seria mantida a correção gramatical do texto se o vocábulo “Portanto” (l.4) fosse substituído por Por
conseguinte. CERTO ( ) ERRADO ( )
Ambas são conjunções coordenadas CONCLUSIVAS, da mesma forma que o LOGO, ASSIM, POR ISSO ,...
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de São Paulo – SP Prova: Assistente de Gestão de Políticas Públicas
No texto I, a conjunção “entretanto” (l.3) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de
a) Oposição b) Adição c) Condição d) Causa e) Consequência
A conjunção “entretanto” é coordenada ADVERSATIVA, tal qual PORÉM, TODAVIA, NO ENTANTO, MAS, ..., por
isso indica OPOSIÇÃO, contrariedade.
A palavra “que” (l.12) introduz no texto uma ideia de consequência. CERTO ( ) ERRADO ( )
O elemento “que” indica sim, neste caso, CONSEQUÊNCIA. Pois, a interpretação a ser feita é a seguinte: CAUSA
a produção de um corpo de leis universais muito importantes e majestosas; CONSEQUÊNCIA devido a essa
importância e majestosidade, poderíamos escrevê-las com letras maiúsculas.
CONCORDÂNCIA
Para um conforto maior dos concurseiros, este tema é tratado, em sua maioria, de duas formas: Concordância
verbal simples, em que o sujeito concorda com o verbo OU casos que de dupla concordância, seja ela verbal ou
nominal.
Na primeira, é necessário que o candidato saiba quem é o referente de determinado verbo, estando este no
singular ou no plural. Aparenta ser uma tarefa fácil, mas, em determinados casos, não é.
A forma verbal “impõem” (ℓ.24) está no plural porque concorda com o termo “instituições” (ℓ.23).
CERTO ( ) ERRADO ( )
Esta questão é bastante simples. O verbo está no plural porque concorda com seu SUJEITO COMPOSTO
cujos núcleos são PERFIL e POLÍTICA, porém o enunciado fala que a concordância se dá com o termo
INSTITUIÇÕES. ERRADO, pois esta está inserida dentro dos segun do núcleo, caracterizando-o.
A forma verbal “defende" (l.12) está flexionada na terceira pessoa do singular por concordar com seu
sujeito, cujo referente é “a justiça" (l.11). CERTO ( ) ERRADO ( )
Já a assertiva acima tem um maior grau de dificuldade quanto ao entendimento. Na estatística da resolução
dessa questão num site especializado, notam-se mais erros que acertos, isso porque muitos pensaram que a
espada era o referente (quem defendia) da forma verbal “defende”. Só que o contexto é outro. Na
realidade, a Justiça (sujeito/referente) DEFENDE o direito e a espada é o instrumento pela qual acontece
este ato. Por este motivo, a questão está CORRETA.
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Na segunda forma, faz-se necessário saber quais são os casos em que se pode mudar o verbo de singular
para plural (FACULDADE) ou, no caso de nomes, além do número também o gênero, sem alterar a correção
gramatical ou, em alguns casos, também o sentido.
Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa
Em “A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisament e desses grupos
socioeconômicos” (l. 17 e 18), a forma verbal “chegam” poderia ser corretamente flexionada no singular.
Nesse caso, o pronome “que” retomaria o núcleo do sujeito da oração principal.
CERTO ( ) ERRADO ( )
Essa regra é muito cobrada porquanto indica uma faculdade no uso do verbo no singular ou no plural. A regra
é a seguinte: Quando o sujeito é formado por expressão partitiva (que indica parte de algo) + substantivo no
plural ou expressão composta, o verbo pode ficar no singular, concordando com o núcleo partitivo (nesse
caso, “a maioria”) ou o elemento composto ou no plural (nesse caso, os alunos).
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: Diplomata
Na oração que inicia o segundo parágrafo, o verbo concorda com o primeiro núcleo do sujeito posposto,
concordância verbal abonada pela gramática normativa. CERTO ( ) ERRADO ( )
Aqui, temos um exemplo de sujeito composto posposto, cuja regra é a seguinte: concorda com o núcleo mais
próximo ou com os dois.
Se for desfeita a inversão e posta a ordem direta, teríamos “O aparecimento e a grande vendagem de Maíra
TORNAM a trazer o assunto à baila”, concordando, no plural, com os dois núcleos.
RESUMINDO Mais um caso de FACULDADE no uso do verbo no SINGULAR OU PLURAL.
Sem prejuízo para a correção gramatical do período e para o sentido original do texto, o vocábulo
“existentes” (l.5) poderia ser flexionado no singular, caso em que passaria a concordar com o
antecedente “relação jurídica”. CERTO ( ) ERRADO ( )
Esse tipo de questão aparenta ser difícil, mas é a mais fácil, pois tem um MACETE infalível. As questões
CESPE tem, em sua maioria, na modalidade V ou F, a seguinte assertiva: “sem prejuízo para a correção
gramatical e o sentido original”. Com isso, se na questão indicar que determinado nome mudou de referente,
o sentido também muda.
No texto acima, “existentes” eram “inúmeras formas”. A questão propôs que “existente” fosse, então,
relação jurídica. A correção gramatical pode até ser mantida, m as se existente era um e agora é outro, o
sentido, CERTAMENTE, foi mudado.
Não se esqueçam que o verbo HAVER no sentido de EXISTIR/OCORRER é IMPESSOAL e NUNCA vai para o
plural; que não posso trocar HAVIA por EXISTIA, pois existir não tem regra de impessoalidade; que os
verbos TER e VIR NÃO têm ACENTO no SINGULAR, mas têm CIRCUNFLEXO no PLURAL e suas
DERIVADAS têm AGUDO no SINGULAR e CIRCUNFLEXO também no PLURA L; que os VTDs e VTDIs + SE
concordam com o sujeito a que se referem na voz passiva e a partícula em destaque é pronome
apassivador e VTIs/VIs e VLs + SE têm sujeitos indeterminados e a partícula é índi ce de
indeterminação do sujeito (essa regra foi destacada porque DEVE SER MEMORIZADA).
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REGÊNCIA E CRASE
Estes tópicos vêm sendo menos abordados nos últimos certames da banca, mas podem surpreender os candidatos
no dia 30.
Com relação à REGÊNCIA VERBAL, felizmente vêm caindo verbos cujas regências são conhecidas, o que facilita a
vida do candidato; quanto à REGÊNCIA NOMINAL, alguns nomes que podem ser utilizados são conhecidos, salvo
raras exceções.
Certíssima a questão. Na oração acima, o verbo PRECISAR é transitivo indireto e pede a preposição DE
(QUEM PRECISA, PRECISA DE), que DEVE estar na mesma. Por isso, o termo regente é o verbo, não o nome
“estado”.
Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: Técnico Judiciário
A correção e os sentidos do texto seriam preservados caso o trecho “contra os” (ℓ.3) fosse
substituído por aos. CERTO ( ) ERRADO ( )
Tem que tomar muito cuidado ao interpretar o comando da questão. Nesse caso, ele informa que a permuta
mantém a correção gramatical e o sentido (como tantas questões CESPE). Quando isso acontecer, desconfie,
pois nem sempre o sentido continua o mesmo, conforme ocorre acima.
1) defesa CONTRA OS conteúdos (a constituição é contra)
2) defesa AOS conteúdos (a constituição é a favor)
Ocorre uma inversão em relação ao sentido, porém sustenta-se a correção gramatical.
Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federal
Nas linhas 12 e 13, o emprego da preposição “com”, em “com a criminalidade e a violência”, deve-se à
regência do vocábulo “conexos”. CERTO ( ) ERRADO ( )
É uma típica questão de REGÊNCIA NOMINAL onde o referente no texto é um e no enunciado da questão é outro.
No texto, a preposição “COM” tem como termo regente o nome ASSOCIAÇÃO, pois foi feita A ASSOCIAÇÃO
DISSO “COM” AQUILO, e não com o nome CONEXOS, que é apenas adjetivo da palavra CRIME.
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Quanto à CRASE, a incidência de questões desse tópico é bem maior. CEBRASPE gosta de cobrar TODOS OS
CASOS (proibitivos, permissivos e facultativos), como não são muitos, é recomendável que sejam gravados todos.
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federal
O emprego do sinal indicativo de crase em “a uma paleta” (l.20) manteria a correção gramatical do texto,
uma vez que, no trecho, o vocábulo “a” antecede palavras no feminino. CERTO ( ) ERRADO ( )
Na questão em pauta, não há crase porque ANTES DE ARTIGO INDEFINIDO É PROIBIDO. Por isso, caso
inseríssemos o acento grave, NÃO manteria a CORREÇÃO GRAMATICAL.
A substituição da expressão “a esferas” (l.28) por às esferas manteria a correção gramatical do texto.
CERTO ( ) ERRADO ( )
A introdução do sinal grave indicativo de crase em “a noite” (l.26) manteria a correção gramatical do texto,
mas prejudicaria seu sentido original. CERTO ( ) ERRADO ( )
- Na frase “... chegaria a noite”, sem a crase, o sujeito é A NOITE e chegaria é VERBO INTRANSITIVO, estando
apenas na ordem inversa. O sentido da oração é ESCURECEU.
- Na frase “chegaria à noite”, com a crase, o sujeito torna-se OCULTO (ELE), o verbo continua INTRANSITIVO e
o termo “à noite” vira ADJUNTO ADVERBIAL de tempo. O sentido da oração é ALGUÉM CHEGOU NO TURNO
NOTURNO.
MANTÉM A CORREÇÃO GRAMATICAL, PORÉM MUDA O SENTIDO, CONFORME INDICA A QUESTÃO.
Não se esqueçam de duas crases muito usadas em provas: a do pronome demonstrativo e a do pronome
substantivo.
A primeira funciona quando o pronome demonstrativo “a” funciona como substituidor de nome feminino
(oculto) e vem precedido de nome ou verbo que peça a preposição A. Apesar de não ser da banca em
estudo, o exemplo abaixo retrata bem o teor desta regra.
Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem
Em relação à crase utilizada em “[...] quando ele se encontra em uma situação semelhante à do
evento original.”, assinale a alternativa correta.
a) O emprego da crase está adequado, pois o substantivo “situação” exige a presença da preposição antes
dele.
b) O emprego da crase está inadequado, pois o substantivo “situação” não admite a presença de preposição
antes dele.
c) O emprego da crase está adequado, pois o termo “semelhante” exige a presença da preposição depois
dele e o termo situação, que está elíptico, admite artigo “a”.
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d) O emprego da crase está inadequado, pois não se utiliza crase antes de palavra masculina.
e) O emprego da crase está inadequado, pois já houve o uso da preposição “de” após o termo “semelhante”,
sendo redundante acrescentar a preposição “a”.
Obedecendo à regra acima, a assertiva correta diz que o termo está elíptico, significa dizer que está suprimido e
subentende-se que está ali.
Quando ele se encontra em uma situação semelhante à situação do evento original.
A segunda, também como substituidor de um nome, mas, como é, em sua essência, pronome possessivo, aparenta
ser facultativo, mas é obrigatório.
Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: Diplomata
Em razão do arranjo sintático na expressão “na geração anterior à nossa”, torna-se obrigatório o emprego
do sinal indicativo de crase, apesar de esta preceder um pronome possessivo.
CERTO ( ) ERRADO ( )
Quando o pronome possessivo feminino tiver valor de substantivo, não é facultativo o uso da crase,
ocorrendo de forma obrigatória.
Ex: Celso Cunha tinha, na minha geração literária, a posição que, na geração anterior à nossa (geração), coube a
Souza da Silveira.
ORAÇÕES ADJETIVAS E VÍRGULA (tópico trabalhado na parte de pontuação e repetido aqui pela
relevância) Neste tipo de oração, quando houver a vírgula entre o QUE (pronome relativo) e o nome ou pronome a
que se refere o mesmo, há uma EXPLICAÇÃO de um comportamento comum a todos os seres do elemento prévio;
porém, quando o sinal de pontuação (vírgula) for suprimido, temos uma RESTRIÇÃO do ser referente, impondo um
conduta ESPECÍFICA daquele elemento. Em resumo, a CORREÇÃO GRAMATICAL É MANTIDA, mas o SENTIDO
ORIGINAL É ALTERADO.
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: ANVISA Prova: Técnico Administrativo
A supressão das vírgulas logo após “genéricos” e “citados”, no trecho “Os genéricos, que, de início,
aderiam a todos os preceitos citados, adquiriram fama e distribuição ampla em todo o mundo” (l. 15 a
17), não incorreria em erro gramatical, mas, sem elas, a interpretação do termo “Os genéricos” seria
restringida. CERTO ( ) ERRADO ( )
Macete: --> Sem VÍRGULA -> restritiva --> Com vírgula -> expliCativa
--> Gramaticalmente fica correto ; Sentido muda
Os genéricos, que, de início, aderiam a todos os preceitos citados, adquiriram fama e distribuição ampla em todo o
mundo” Or.Sub.Adj.EXPLICATIVA
Os genéricos que, de início, aderiam a todos os preceitos citados adquiriram fama e distribuição ampla em todo o
mundo” Or. Sub. Adj. RESTRITIVA
Obs: Não confunda com as vírgulas que estão isolando o termo "de início", pois elas estão apenas isolando um
termo adverbial que está intercalado na oração adjetiva.
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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: Analista Judiciário
Se a expressão “uma visão revolucionária” (ℓ.27) fosse substituída por ideias revolucionárias, seria
necessário alterar a forma verbal “Trata-se” para Tratam-se, para se manter a correção
gramatical do texto. CERTO ( ) ERRADO ( )
É um caso de sujeitoindeterminado, que ocorre sempre com verbos transitivos
indiretos acompanhados do índice de indeterminação do sujeito "se". Sendo assim, o verbo em
tela não pode ser pluralizado porque não há concordância.
DETALHE: VTD/VTDI + SE = Or. Sub. Sub. Subjetiva. Mas se tirássemos o SE, o que ocorreria?
EX 1: Sabe-se que o mundo gira. Sabe-se ISSO = na ativa, o ISSO (oração subordinada) faz papel de
SUJEITO.
EX 2: Sabe que o mudo gira. Sabe ISSO = O sujeito é oculto (ele) e pratica a ação de SABER ALGO.
Sem o SE a oração deixa de ser sujeito e passa a ser OBJETO DIRETO do verbo em destaque.
Existem orações subordinadas pra todo gosto: causal, consecutiva, conformativa, concessiva, ..., e
cada uma delas tem um sentido determinado.
Você tem duas maneiras de saber que tipo de oração subordinada adverbial podemos ter num período
composto:
1- Analisar a relação semântica (de significado) que há entre a oração subordinada e a principal.
a) A consecutiva indica consequência;
b) A causal, causa;
c) A concessiva, adversidade;
d) A comparativa, uma analogia;
e) A temporal, tempo;
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2- Podemos, simplesmente, MEMORIZAR a tabela de conjunções subordinativas.
Causais porque, como, uma vez que, já que
Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo
A oração introduzida pela conjunção “que” (L.10) expressa ideia de consequência em relação à
oração anterior, à qual se subordina. CERTO ( ) ERRADO ( )
Nesse caso, temos a conjunção, aí é só verificarmos o sentido.
Lidamos com tantas combinações desse tipo (CAUSA), que já se fala de uma nova categoria de
stresse (CONSEQUÊNCIA)
O “QUE” indica a consequência, por isso é CONSECUTIVA.
Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: Técnico de Administração Pública
No trecho “Quanto ao gênero deles, não sei que diga que não seja inútil” a vírgula separa
orações coordenadas CERTO ( ) ERRADO ( )
Essa questão foi uma pegadinha, pois a expressão anterior à vírgula NÃO TEM VERBO. Por isso, não
configura nenhum tipo de oração, principalmente coordenadas.
Quanto ao gênero deles não tem verbo, logo não tem oração.
Essa vírgula separa uma expressão deslocada.
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Esse tópico é trabalhado de forma um pouco diferente das demais bancas. Pelo fato de não ser tão conservadora,
CESPE aceita algumas regras que, por exemplo, IBFC não concorda.
Em resumo, além de saber as palavras atrativas que introduzem a próclise e de, também, os casos de mesóclise,
deve aprender as seguintes regras:
1- FACULDADE PRÓCLISE/ÊNCLISE
a) Sujeito expresso João ME ama OU João ama-ME;
b) Sujeito sendo pronome pessoal do caso reto Ele ME ama OU Ele ama-ME.
OBS: A linguagem coloquial, informal, não se utiliza das regras pertinentes à colocação pronominal;
diferentemente da linguagem formal, culta.
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Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa
A próclise observada em todas as ocorrências dos pronomes oblíquos átonos no texto é atestada no
português brasileiro coloquial. CERTO ( ) ERRADO ( )
Como todas as colocações dos pronomes no texto estão de acordo com as regras gramaticais pertinentes,
são atestadas no PORTUGUÊS BRASILEIRO FORMAL, PADRÃO, CULTO, não no coloquial, informal.
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