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A Causa e Cura dos Terremotos

Charles Wesley
Sermão 129

[Primeiro publicado no ano de 1750]

"Vinde, contemplai as obras do Senhor, as desolações que tem feito na terra".


(Salmos 46:8)

De todos os juízos que o justo Deus inflige sobre os pecadores aqui, o mais terrível
e destrutivo é o terremoto. Este ele tem ultimamente trazido, para nossa parte da terra, e por
seu intermédio, alarmado nossos temores, e nos convidado a nos "prepararmos para
encontrar nosso Deus!". Os abalos que têm sido sentidos, nos diversos lugares, desde
aquele que fez a cidade estremecer, podem nos convencer de que o perigo não terminou, e
de que devemos nos manter ainda em temor; uma vez que "sua ira não se apartou, mas sua
mão está estendida ainda". (Isaias 10:4).

Ainda que eu possa ruir ao desígnio da Providência, nesta crise terrível, eu


aproveitarei a oportunidade das palavras de meu texto:

I. Para mostrar que os terremotos são as obras do Senhor; e que Ele apenas
traz esta destruição sobre a terra;
II. Chamá-los, para que observem as obras do Senhor, em duas ou três
instâncias terríveis;
III. Fornecer algumas direções adequadas para a ocasião.

Eu mostrarei que os terremotos são obras do Senhor, e que apenas Ele traz esta
destruição sobre a terra. Agora, que Deus é o próprio Autor, e o pecado a causa moral dos
terremotos (qualquer que possa ser a causa natural), não pode ser negado, por alguém que
acredite nas Escrituras; porque estas são aqueles que testificam Deus; que é Deus "quem
remove as montanhas, e as destrói em sua ira; que remove a terra de seu lugar, e os pilares
dela estremecem". (Jô, 9:5-6). "Ele olha para a terra, e ela treme; ele toca nas montanhas,
e elas fumegam". (Salmos 104:32). "Os montes, como cerca, se derretem na presença do
Senhor, na presença do Senhor de toda a terra". (Salmos 97:5). "Os montes tremem
perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra fica devastada diante dele, sim, o mundo, e
todos os que nele habitam. Quem pode manter-se diante do seu furor? e quem pode
subsistir diante do ardor da sua ira? A sua fúria se derramou como um fogo, e por ele as
rochas são atiradas abaixo por ele". (Naum 1:5-6).

1. Os terremotos são anunciados, pelos escritores inspirados, como o ato judicial de


Deus, ou a punição do pecado: O pecado é a causa, os terremotos o efeito, de sua ira. Assim
o salmista diz: "Então a terra se abalou e tremeu, e os fundamentos dos montes também se
moveram e se abalaram, porquanto ele se indignou". (Salmos 18:7). Assim, o Profeta
Isaías: "Eu punirei o mundo a sua maldade, e sobre os ímpios a sua iniqüidade; e farei
cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos cruéis: -- Portanto, farei
estremecer o céu, e a terra se movera do seu lugar, por causa do furor do Senhor dos
exércitos, e por causa do dia da sua ardente ira".(Isaías 13:11, 13). E novamente:
"Observe, o Senhor esvazia a terra; e a desola; e a vira de cabeça para baixo". (no
original, deturpa a face dela) "e dispersa seus moradores. Porque as janelas do alto estão
abertas e os alicerces da terra são abalados. A terra está completamente quebrantada, e
inteiramente decomposta, e excessivamente estremecida. A terra irá cambalear como o
ébrio, e removida como a choupana; e a transgressão dela se tornará pesada sobre ela, e
ela cairá, e nunca mais se levantará". (Isaías 24:1, 18-20). "Estremeça, tu, terra, na
presença do Deus de Jacó". (Salmos 114:7). "Tu serás visitada, pelo Senhor dos Exércitos,
com trovões, e com terremotos, e grande ruído". (Isaías 29:6).

2. Nada pode ser mais categórico do que estes testemunhos bíblicos, que
determinam ambos a causa e o autor desta terrível calamidade. Mas a razão, assim como a
fé, suficientemente nos assegura que esta deve ser a punição do pecado, e o efeito daquela
maldição que foi trazida sobre a terra, pela transgressão original. A estabilidade não deve
mais ser procurada no mundo, uma vez que a inocência está banida dela: Mas nós não
podemos conceber que o universo tivesse sido perturbado, por esses acidentes furiosos,
durante o estado da retidão original. Por que razão, a ira de Deus teria armado os elementos
contra seus súditos fiéis? Por que razão, ele teria destruído suas obras, para destruir os
homens inocentes? Ou, por que, subjugou os habitantes da terra com as ruínas dela, se eles
não eram pecaminosos? Por que, enterrou nas entranhas da terra, aqueles que não haviam
morrido? Vamos, então, concluir, tanto das Escrituras, quanto da razão, que os terremotos
são obras estranhas do juízo de Deus -- o efeito e punição apropriados do pecado. Eu
prossigo:
II

Para colocar diante de vocês, as obras do Senhor em duas ou três instâncias


terríveis.

1. No ano de 1691, aconteceu na Sicília um dos mais terríveis terremotos de toda a


história. Ele abalou toda a ilha e não apenas esta, mas Nápoles e Malta tomaram parte no
abalo. Foi impossível para alguém se manter em seus joelhos, com a terra dançante: Mais
do que isto, aqueles que estavam no chão foram arremessados de um lado para outro, como
uma onda em movimento. As altas muralhas arremessaram-se de seus alicerces em diversos
lugares.

2. O dano que ele causou é espantoso: Cinqüenta e quatro cidades e regiões, além de
um inacreditável número de vilas, foram quase inteiramente destruídas. Catânia, uma das
mais famosas, antigas, e florescentes cidades no reino, a residência de diversos monarcas, e
uma universidade, teve o maior porção no juízo. O padre Anth Serrvoita, dirigindo-se para
lá, a algumas poucas milhas da cidade, observou uma nuvem negra como a noite, pairando
sobre ela; e grandes torres de chamas, que surgiam do monte do Etna, que se espalhavam ao
redor. O mar, de repente, começou a rosnar, e se levantou em enormes ondas, os pássaros
voaram atônitos de um lado para outro; o gado correu pelos campos, gritando, e houve um
estouro, como se toda a artilharia no mundo tivesse sido disparada de uma só vez!
Seu cavalo e os de seus companheiros pararam subitamente, tremendo; de maneira
que eles foram forçados a desmontar. Eles não partiram logo, mas ficaram levantados do
solo, acima de dois palmos; quando, olhando em direção a Catânia, ele ficou atônito ao ver
nada mais, a não ser uma densa nuvem de pó no ar. Este era o panorama da calamidade
deles; porque da magnífica Catânia, não existe a menor pegada a ser vista. Dos dezoito mil,
novecentos e quatorze habitantes, dezoito mil pereceram nela. Nas diversas cidades e
regiões, seis mil foram destruídas de duzentos e cinqüenta e quatro mil e novecentas!

3. No mesmo ano, 1692, em 7 de Junho, houve o terremoto na Jamaica. Ele


derrubou a maioria das casas, igrejas, engenhos, moinhos, e pontes através da ilha; removeu
as rochas e montanhas, reduzindo algumas delas à planícies; destruiu todas as plantações a
as atirou dentro do mar; e, em dois minutos, derrubou e destruiu nove décimos da cidade de
Port Royal; as casas afundaram inteiramente trinta ou quarenta braças (1,83m) de
profundidade!

A terra, abrindo, e tragando as pessoas; e elas se erguendo em outras tuas; algumas


no meio do porto (sendo direcionadas novamente, através do mar que se levantou naquelas
fendas), e, assim, escaparam maravilhosamente.

De todos os poços, de uma braça de seis ou sete metros de profundidade, a água


fluiu no topo, com veemência. Enquanto as casas de um lado da rua eram tragadas, do
outro, elas eram amontoadas. A areia na rua levantava-se, como ondas do mar, erguendo
todo corpo que estivesse nela, e imediatamente derrubando em abismos; ao mesmo tempo,
que uma correnteza de água, irrompendo, os revolvia, diversas vezes, enquanto tentavam se
agarrar às vigas e esteios para se salvarem.

Navios e chalupas no porto eram derrubados e perdidos. Uma embarcação, devido


ao movimento do mar, e com o afundamento do cais, foi direcionada para os topos de
muitas casas e afundou lá.

O terremoto foi atendido com uma depressão de som estrondoso, como aquele de
um trovão. Em menos de um minuto, três quartos das casas, e o solo em que elas estavam,
com os habitantes, afundaram completamente na água, e a pequena parte deixada para trás
não estava melhor do que um monte de entulho!

O impacto foi tão violento que ele atirou as pessoas de joelhos, ou com as suas faces
no chão, quando procuravam por abrigo; o solo levantou e inchou, como o mar de ondas, e
diversas casas, ainda restantes eram arrastadas e removidas algumas jardas fora de seus
lugares; dizia-se que toda uma rua estava duas vezes mais larga agora do que antes.

Em muitos lugares, a terra racharia, e abriria, e fecharia rápida e firmemente, de


cujas aberturas, duzentas ou trezentas seriam vistas, no mesmo instante; em algumas, em
que as pessoas eram tragadas; outras o fechar da terra, cortava-as ao meio e as comprimia
até a morte; e dessa maneira, elas eram enterradas com apenas suas cabeças acima do solo;
algumas cabeças os cães comiam!
O Ministro do lugar, em seu relato, disse que era tal a desesperada perversidade das
pessoas, que ele estava temeroso de continuar entre elas; que, no dia do terremoto, alguns
marinheiros e outros arrombaram e saquearam armazéns, e casas desertas, enquanto a terra
tremia sob eles, e as casas caíam sobre eles, no ato; que ele encontrou muitos blasfemando
e caluniando, e que as prostituas comuns, que ainda permaneceram no lugar, estavam tão
bêbadas e impudentes, como sempre.

Enquanto ele corria em direção ao Forte, um lugar amplo e aberto, para se salvar,
ele viu a terra se abrir e tragar uma multidão de pessoas; e o mar, levantando-se sobre elas
nas fortificações, igualmente destruiu o largo cemitério, e lavou as carcaças de suas
sepulturas, fazendo suas tumbas em pedaços. Todo o cais estava coberto com corpos,
flutuando, para cima e para baixo, sem sepultamento.

Tão logo o violento abalo terminou, ele pediu que todas as pessoas se reunissem em
oração. Entre elas estavam diversos judeus, que se ajoelharam e responderam como eles
faziam, e foi ouvido, até mesmo, chamarem por Jesus Cristo. Depois de ele ter passado uma
hora e meia com eles em oração e exortações ao arrependimento, ele estava desejoso de se
retirar para alguns navios no cais, e, passando sobre os topos de algumas casas que estavam
no mesmo nível da água, chegar primeiro a uma canoa, e, então, para um barco largo que o
conduziria a bordo de um navio.

As grandes aberturas no chão engoliam as casas, e de algumas, emergiriam rios


completos, jorrando um grande peso de ar, e ameaçando com um dilúvio, toda parte que o
terremoto poupou. O todo era atendido com cheiros desagradáveis e o barulho de
montanhas desabando. O céu, em um minuto, se tornou escuro e vermelho, como um forno
em brasa. Dificilmente uma fazenda de plantio ou engenho foi deixada de pé em toda a
Jamaica. Uma grande parte delas foi engolida, casas, árvores, pessoas, e todas em um só
buraco enorme, em cujo lugar, mais tarde, apareceram grandes poços de água, que, quando
secaram, deixaram coisa alguma, a não ser areia, sem qualquer marca, de que, alguma vez,
houve árvore ou planta neles.

Por volta de doze milhas do mar, a terra bocejou e jorrou, com uma força
prodigiosa, vastas quantidades de água no ar. Mas a maior violência estava em meio às
montanhas e rochas. A maioria dos rios foi interrompida por vinte e quatro horas, pela
queda de montanha, até que, elevando-se, eles mesmos construíram novos canais,
dilacerando árvores, e tudo com o que se encontravam em sua passagem.

Uma grande montanha rachou-se e caiu no nível do solo, e cobriu diversos


estabelecimentos, e destruiu as pessoas que lá se encontravam. Uma outra montanha,
depois de diversos saltos ou movimentos, submergiu uma grande parte de uma plantação,
situada uma milha além. Uma outra grande e alta montanha, perto de um dia de jornada
distante, foi completamente engolida, e onde ela se situava é agora um grande lago algumas
léguas de distância.

Depois de um grande abalo, aqueles que escaparam ficaram a bordo de navios no


ancoradouro, onde muitos continuaram por mais de dois meses; os abalos todo o tempo,
sendo tão violentos, e vindo tão intensos. Algumas vezes duas ou três em uma hora,
acompanhados com ruídos aterrorizantes, como o vento ondulante, ou uma depressão de
trovão estrondeante, com rajadas fortes de enxofre, que eles não se atreveram a vir para
terra firme. A conseqüência do terremoto foi uma enfermidade geral, de vapores nocivos,
que assolaram mais de três mil pessoas.

4. Em 28 de Outubro de 1746, dez e meia da noite, Lima, a capital do Peru, foi


destruída por um terremoto, que se estendeu uma centena de léguas em direção ao norte, e
quantas mais para o sul, em toda a extensão da costa marítima. A destruição não deu tanto
tempo para o alarme; porque, no mesmo instante, o barulho, a colisão e a ruína eram
percebidos. No espaço de quatro minutos, durante os quais a maior força do terremoto
durou, alguns se acharam enterrados, sob as ruínas de casas desabadas; e, outros,
esmagados até a morte nas ruas, pelos desabamentos de muros, que caíram sobre eles
quando eles corriam de um lado para outro.

Não obstante, a maior parte dos habitantes (que foram calculados em


aproximadamente sessenta mil), foi providencialmente preservada, quer nos lugares
profundos que as ruínas deixaram, ou no topo das próprias ruínas, sem saber como chegou
até lá. Porque, nenhuma pessoa, em tal ocasião, teve tempo para deliberação; e supondo-se
que tivesse, não havia lugar de refúgio: Porque as partes que pareceram mais firmes
algumas vezes, provaram ser as mais fracas; ao contrário das mais fracas, de tempos em
tempos, causaram a maior resistência; e a consternação foi tal, que ninguém se acreditou
seguro, até que tivesse escapado da cidade.

A terra bateu contra as construções, com tal violência, que cada choque derrubava a
maior parte delas; e essas, causando, em toda sua extensão, grande peso em sua queda
(especialmente as igrejas e as casas altas), completavam a destruição de tudo com o que
elas se encontravam, até mesmo, com o que o terremoto havia poupado. Os choques,
embora instantâneos, eram ainda assim, sucessivos; e, de tempos em tempos, os homens
eram transportados de um local para outro, o que era um meio de segurança para alguns,
enquanto a completa impossibilidade de movimento preservava outros.

Havia setenta e quatro igrejas, além de capelas, e quatorze monastérios, com tantos
hospitais e enfermarias, que foram, a todo o momento, reduzidos a montes de ruínas, e suas
imensas riquezas, enterradas na terra! Mas, embora dificilmente vinte casas permanecessem
de pé, ainda assim, não parece que o número de mortos somou mais do que mil cento e
cinqüenta e uma pessoas; setenta das quais eram pacientes em um hospital, que foram
enterradas pelo telhado que caiu sobre elas, quando em suas camas, sem que pessoa alguma
fosse capaz de prestar-lhes auxílio.

Callao, uma cidade portuária, duas léguas distantes de Lima, foi engolida pelo mar,
no mesmo terremoto. Ela desapareceu das vistas, num instante; de maneira que nem o
menor sinal dela agora aparece.

De fato, algumas poucas fortalezas e a força de seus muros suportaram, por algum
tempo, toda a força do terremoto: Mas escassamente seus pobres habitantes haviam se
recuperado do primeiro susto que a terrível ruína ocasionara, quando, de repente, o mar
avolumou-se, e se ergueu a uma altura prodigiosa, investindo furiosamente adiante, e
inundando, com tão vasto dilúvio, suas antigas regiões fronteiriças, que, afundando a
maioria dos navios que estavam ancorados no porto, e levantando o restante acima dos
muros e torres, os direcionou e os deixou em solo seco, muito além da cidade. Ao mesmo
tempo, dilacerou, desde os alicerces, todas as casas e construções, com exceção de dois
portões, e aqui e ali, alguns pequenos fragmentos dos próprios muros, que, como registro da
calamidade, eram ainda vistos em meios às ruínas e águas, -- um monumento espantoso do
que eles foram!

Nesta inundação feroz, sucumbiram todos os habitantes do lugar, por volta de


quinhentas pessoas. Alguns, quando podiam se segurar em alguns pedaços de madeira,
flutuavam, por um tempo considerável; mas aqueles fragmentos, por falta de espaço,
continuamente batiam uns contra os outros, e assim golpeavam aqueles que haviam se
agarrado neles.

Por volta de duzentas pessoas, a maioria de pescadores e marinheiros, se salvaram.


Elas declararam que as ondas, em seu recuo, cercaram toda a cidade, sem deixar meios para
preservação; e que, em intervalos, quando a violência da inundação estava um pouco
diminuída, eles ouviram a maioria dos gritos e gemidos dolorosos daqueles que pereciam.
Estes, igualmente, que estavam a bordo de navios, que, com a elevação do mar, eram
carregados, quase completamente sobre a cidade, tiveram a oportunidade de escape. Dos
vinte e três navios no porto, no momento do terremoto, quatro ficaram encalhados, e todos
os demais afundaram. As poucas pessoas que se salvaram, encima de tábuas foram, diversas
vezes, dirigidas ao redor, à uma distância como a Ilha de St. Lawrence, mais de duas léguas
do forte. Por fim, alguns deles foram jogados no ancoradouro, e outros na ilha, e assim
foram preservados.

5. Nestes exemplos, nós podemos observar e ver as obras do Senhor, e quão


"terrível ele é, em seus feitos, em direção os filhos dos homens". (Salmos 66:5). Na
verdade, nada pode ser tão comovente, quanto esta sentença dos terremotos, quando este
vem inesperadamente, como um ladrão no meio da noite; -- "quando o inferno se dilata, e
abre sua boca, sem medida; e a glória deles, e sua multidão, e sua pompa, e aqueles que se
regozijam, caem dentro dele" (Isaías 5:14); -- quando não existe tempo para fugir, ou
estratégia de escape, ou possibilidade de resistir; -- quando nenhum santuário ou refúgio
permanece; nenhum abrigo é encontrado nas mais altas torres, ou nas mais baixas cavernas;
-- quando a terra se abre, de súbito, e se torna a sepultura de famílias inteiras, ruas, e
cidades; e os efeitos disto, em menos tempo do que você, são capazes de contar a história
dele; tanto enviando uma inundação para afogá-los, ou vomitando labaredas de fogo, para
consumi-los, ou se fechando novamente sobre eles, para que morram, por asfixia ou
penúria; se não, nas ruínas de suas próprias moradias; -- quando pais e filhos, maridos e
esposas, mestres e servos, magistrados, Ministros, e pessoas, sem distinção, no meio da
saúde, e paz, e trabalho, são enterradas em um ruína comum, e passam todas juntas, para o
mundo eterno; e existe apenas uma diferença, de algumas poucas horas ou minutos, entre as
famosas cidades e nenhuma, afinal.

6. Agora, se a guerra for um mal terrível, quanto mais um terremoto, que, em meio à
paz, traz mal pior do que a extremidade da guerra! Se a pestilência feroz for terrível, que
faça desaparecer milhares, durante o dia, e dez mil em uma noite; se um fogo consumidor
for uma sentença espantosa; quanto mais surpreendentemente maior é isto, em que, as
casas, e habitantes, e países, e cidades, e regiões, são todos destruídos em um só golpe, em
poucos minutos! A morte é apenas o único presságio de tal sentença, sem dar tempo para
nos prepararmos para outro mundo, ou oportunidade de procurarmos por algum abrigo
neste.

Porque um homem sentir a terra, que se dependura do nada (mas como algumas
esferas enormes em meio a um flexível ar rarefeito), tremer debaixo de si, deve preenchê-
lo, secretamente, com temor e confusão. A História nos informa dos efeitos temerosos dos
terremotos, em todas as épocas, onde se vê rochas rasgadas em pedaços; montanhas não
apenas sendo lançadas, mas removidas; colinas, levantadas, não dos vales apenas, mas dos
mares, labaredas irrompendo das águas, pedras e brasas expelidas; rios mudados; mares
desalojados; a terra se abrindo; cidades, engolidas, e muitos eventos medonhos
semelhantes.

De todas as divinas reprovações, não existe uma mais horrível, mais inevitável, do
que esta. Porque, onde podemos pensar em escapar ao perigo, se a maioria das coisas
sólidas em todo o mundo, estremece? Se aquilo que mantém todas as outras coisas nos
ameaça afundar, sob nossos pés; que santuário, nós podemos encontrar, do mal que nos
circunda? E para onde podemos nos recolher, se os abismos que se abrem, fecham nossas
passagens de todos os lados?

Com que horror, os homens são golpeados, quando ouvem a terra gemer; quando
seu tremor sucede suas queixas; quando as casas se soltam de seus alicerces; quando os
telhados caem em suas cabeças; e o pavimento sucumbe sob seus pés! Que esperança,
quando o temor não puder ser cercado pela fuga! Em outros males, existe alguma forma de
escape; mas o terremoto circunda o que ele destrói, e paga a guerra com todas as
províncias; e, algumas vezes, deixa nada para trás, para informar a posteridade de seus
ultrajes. Mais insolente do que o fogo, que priva as rochas; mais cruel do que o
conquistador, que deixa as muralhas; mas voraz do que o mar, que expele naufrágios; ele
engole e devora o que quer que destrua. O próprio mar é objeto de seu império, e as mais
perigosas tempestades são aquelas ocasionadas pelos terremotos.

III

Eu venho, em Terceiro e ultimo lugar, dar a vocês algumas direções adequadas para
a ocasião. E isto é o mais necessário, porque você não sabe quão cedo o último terremoto,
com que Deus nos visitou, pode retornar, ou se Ele pode não ampliar, assim como repetir
sua ordem. Uma vez, sim, duas vezes, o Senhor tem nos advertido de que ele está se
levantando para abalar terrivelmente a terra.

1. Razão pelo qual, tema a Deus, até mesmo este Deus pode, de repente, atirar
ambos corpo e alma no inferno! "Entra nas rochas, e esconde-te no pó, de diante da
espantosa presença do Senhor e da glória da sua majestade". (Isaías 2:10). Nós não
deveríamos clamar: "Grandes e admiráveis são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-
Poderoso; Quem não te temerá, Senhor, e não glorificará o teu nome? Porque os teus
juízos são manifestos!" (Apocalipse 15:3-4).
Deus fala aos seus corações, como no trovão subterrâneo: "A voz do Senhor clama
junto à cidade: -- Ouça a vara e quem a apontou". (Miquéias 6:9). Ele ordena a vocês para
se certificarem de seu poder e justiça. "Venham e vejam!". (Apocalipse 6:5), enquanto um
selo novo é aberto; sim "venham e vejam as obras de Deus; ele é terrível nos seus feitos,
em direção aos filhos dos homens". (Salmos 66:5)

Quando ele faz as montanhas tremerem e a terra se abalar, seus corações não se
comovem? "Vocês não me temem?", diz o Senhor; "e não tremerão à minha presença?".
(Jeremias 5:22). Vocês não temerão a mim, aquele que pode abrir as janelas do céu, ou
fazer emergir as fontes das profundezas, e derramar todas as inundações de vingança
quando me agradar? – quem pode fazer "chover sobre as armadilhas ímpias, fogo e
enxofre, e uma horrível tempestade" (Salmos 11:6); ou acender aquelas correnteza e
exalações, nas entranhas e cavernas da terra, e fazer delas força, em seu caminho para a
destruição das cidades, regiões e paises? Quem pode assim, subitamente, transformar uma
terra frutífera, em um deserto estéril, um espetáculo espantoso de desolação e ruína?

"A trombeta soprará na cidade, e as pessoas não temerão? Haverá males na


cidade, que o Senhor não tenha feito?" (Amós 3:6). "O leão bramiu, quem o temerá? Com
Deus, está a terrível majestade; os homens, portanto, devem temê-lo". (Amós 3:8). Alguns
temem; e todos deveriam. Ó, que o temor a Deus caia sobre vocês, neste momento, em que
ouvem essas palavras, constringindo cada um de vocês a clamar: "Minha carne treme por
temor a ti; e eu estou aterrorizado de teus juízos!". (Salmos 119:120). Ó, que todos
possam ver, que sua mão está agora levantada, como que para golpear; está esticada ainda;
e agita sua vara sobre a terra culpada, pessoas adequadas para a destruição! Porque, esta
nação não deverá ser visitada? E "E eu não deverei castigá-los por causa destas coisas? —
diz o Senhor; ou minha alma não será vingada de tal nação como esta?", (Jeremias 5:9).
O que mais, se não um arrependimento nacional poderá impedir a destruição nacional?

2. "Considerem isto, vocês que se esquecem de Deus, para que eu não os


despedace, sem que haja quem os livre!". (Salmos 50:22). Esta iniqüidade não pode ser sua
ruína, arrependam-se! Este é o Segundo aviso que eu ofereceria a vocês, ou antes, o
Primeiro, que é imposto a vocês, mais adiante, explicado. Temam a Deus, e apartem-se do
cessem seus pecados neste instante. "Lavem-se, tornem-se puros; tirem fora o mal de seus
feitos, de diante dos meus olhos; cessem de fazer o mal; aprendam a fazer o bem", diz o
Senhor.

"Exceto se vocês se arrependerem, vocês todos igualmente perecerão". (Lucas


13:3). "Portanto, agora, diz o Senhor", quem não está desejoso de que alguém possa
perecer, "Convertam-se a mim, com todo seu coração, e com jejum, e com choro, e com
murmurar; e dilacerem seus corações e não suas vestimentas, e voltem para o Senhor seu
Deus; porque ele é gracioso e misericordioso, tardio em irar-se, e de grande benignidade,
e se arrepende do mal. Quem sabe se ele não se voltará e se arrependerá, e deixará uma
bênção, atrás de si?". (Joel 2:12-14).
"Quem sabe?". Uma questão que faria vocês tremerem. Deus está pesando vocês na
balança, e, por assim dizer, considerando, se salva ou se destrói! "Diga, junto aos filhos de
Israel: Vocês são um povo obstinado: eu virei até vocês, num instante, e os consumirei;
portanto, agora, tirem fora seus ornamentos, para que eu possa saber o que fazer a vocês".
(Êxodo 33:5).

Deus espera para ver qual efeito seus avisos têm, junto a vocês. Ele pausa, no
momento de executar o juízo, e clama: "Como desistirei de ti?". (Oséas 11:8). Ou, "por
que vocês seriam ainda mais castigados?". (Isaías 1:5). Ele não tem prazer na morte
daquele que morre. Ele não executaria seu estranho ato, a menos que a impertinência
obstinada deles o compelisse.

"Por que você morrerá, Ó, casa de Israel?" (Ezequiel 18:31). Deus adverte vocês
do juízo próximo, para que possam se prevenir, e escapar dele, através do arrependimento
oportuno. Ele ergue sua mão, e a sacode sobre vocês, para que possam, vê-la, e impedirem
o golpe. Ele lhes diz: "Agora está posto o machado á raiz das árvores" (Mateus 3:10).
Portanto, arrependam-se; produzam os bons frutos; e vocês não serão derrubados, e
lançados no fogo. Ó, não desprezem as riquezas de sua misericórdia, mas façam com que
elas os conduzam ao arrependimento! "E tenham por salvação a longanimidade de nosso
Senhor" (II Pedro 3:15). Não endureçam seus corações, mas voltem para Ele que os
golpeia; ou, preferivelmente, que vocês possam voltar e serem poupados!

Quão vagaroso é o Senhor para irar-se. Quão relutante para punir! Através de quais
passos lentos, ele vem executar a vingança! Quantas aflições mais leves, antes do sopro
final!

Ele acenaria ao homem, em seu cavalo vermelho para retornar e diz: "Espada, vá
através desta terra"; nós podemos nos queixar que ele não nos deu aviso? A espada,
primeiro, não privou nos arredores; e nós, então, não a vimos dentro de nossos limites?
Ainda assim, o misericordioso Deus disse "Até aqui, tu deves vir, e não mais além"; ele
interrompeu os invasores no meio de nossa terra, e os fez voltar novamente, e os destruiu.

Ele enviaria o homem no cavalo empalidecido, cujo nome é Morte; e a peste


destruiria milhares e dezenas de milhares de nós; podemos negar, que primeiro ele nos
alertou, através da mortalidade feroz em meio ao nosso rebanho?

Assim, se nós provocamos a ele, para devastar a terra, e derrubá-la, e nos destruir,
como ele o fez com Sodoma e Gomorra; nós mesmos não procuramos por isto? Nós não
temos razão para esperarmos alguma calamidade como esta; sem notícia prévia; sem tremer
a terra, antes de ela se divida; sem estremecer, antes que abra sua boca? Ele não deu
exemplos de tão terrível sentença, diante de nossos olhos? Nós nunca ouvimos da
destruição da Jamaica, ou Catânia, ou aquela de Lima, que aconteceu ontem mesmo? Se
nós perecermos, por fim, pereceremos, sem desculpa; porque o que poderia mais ter sido
feito para nos salvar?

Sim; tu tens agora um outro chamado ao arrependimento; uma outra oferta de


misericórdia, quem quer que tu sejas, que ouças essas palavras. Em nome do Senhor Jesus,
eu advirto a ti, uma vez mais, como um atalaia sobre a casa de Israel, para fugires da ira
vindoura! Eu quero que tu te lembres (se tu esqueceste disto tão rapidamente), do último
terrível juizo, por meio do qual Deus te sacudiu sobre a boca do inferno! Teu corpo ele
provavelmente despertou, através dele; mas ele despertou tua alma? O Senhor esteve no
terremoto, e colocou uma solene questão em tua consciência: "Tu estás pronto para
morrer?". "Tua paz é criada por Deus?". Estivesse a terra exatamente agora para abrir sua
boca, e tragar a ti, o que seria de ti? Onde tu estarias? No seio de Abraão; ou erguendo teus
olhos no tormento? Tiveste, tu, perecido no terremoto, tu não terias morrido em teus
pecados, ou antes, ido diretamente para o inferno? Quem impediu tua condenação? Ele foi
o Filho de Deus! Ó, prostra-te agora, e O adora! Dá a Ele a glória de teu livramento; e
devote o resto de teus dias a seu serviço!

3. Este é o Terceiro aviso que eu daria a vocês: Arrependam-se e creiam no


Evangelho. Acreditem no Senhor Jesus, e vocês ainda serão salvos. Beijem o Filho, a fim
de que ele não se ire, e vocês pereçam. O arrependimento somente não terá proveito algum
a vocês; nem vocês se arrependerão, exceto que vocês confessarem com seu coração
quebrantado, o mais condenável de todos os seus pecados, sua descrença; vocês terem
rejeitado, ou não aceito Jesus Cristo, como seu único Salvador. Nem vocês poderão se
arrepender, exceto se ele mesmo der o poder; exceto se o Espírito Dele os convencer do
pecado, porque vocês não crêem Nele.

Até que vocês se arrependam de sua descrença; todos os seus bons desejos e
promessas são em vão, e desaparecerão como a nuvem da manhã. As promessas que vocês
fizeram, em um momento de dificuldade, vocês esquecerão e quebrarão, tão logo a
preocupação esteja terminada e o perigo tiver passado.

Mas vocês se livrarão de sua maldade, ao suporem que o terremoto não poderá
retornar? Deus nunca necessita de maneiras ou meios de punir os pecadores impenitentes.
Ele tem milhares de outras sentenças em reserva; e se a terra não abrir sua boca; ainda
assim, é certo que vocês, por fim, serão tragados pelo poço sem fim do inferno!

Tu já escapaste daquela morte eterna? Então, recebe a sentença da morte em ti


mesmo, tu miserável, autodestrutivo pecador! Conhece tua necessidade da fé viva,
salvadora, divina! Geme sob teu fardo de descrença, e se recusa a ser confortado, até que tu
ouças a Ele dizer de sua própria boca: "Tem ânimo, teus pecados foram perdoados de ti".

Eu não posso tomar por certo, que todos os homens têm fé; ou falar para os
pecadores desta terra, como para os crentes em Jesus Cristo. Porque onde estão os frutos da
fé? A fé operada pelo amor; a fé que domina o mundo; a fé que purifica o coração; a fé, em
sua menor medida, remove montanhas. Se tu podes crer, todas as coisas são possíveis a ti.
Se tu és justificado pela fé, tu tens a paz com Deus, e regozijas na esperança de seu glorioso
aparecer.

Aquele que creu tem o testemunho em si mesmo; tem a garantia do céu em seu
coração; tem o amor mais forte que a morte. A morte para um crente perdeu seu aguilhão;
"portanto, que ele não tema, embora a terra seja removida, e embora as montanhas sejam
levadas para o meio do mar". (Salmos 46:2). Porque ele sabe em quem ele creu; e que
"nem a vida, nem a morte serão capazes de separá-lo do amor de Deus que está em Jesus
Cristo, seu Senhor".

Tu crês assim? Prova, para teu próprio eu, através da palavra infalível de Deus. Se
tu não tens os frutos, efeitos, ou propriedades inseparáveis da fé, tu não tens fé. Vem, então,
para o Autor e Consumador da Fé, confessar teus pecados, e a raiz de toda – a tua
descrença, até que ele perdoe a ti, teus pecados, e limpe a ti de toda iniqüidade.Vem para o
Amigo dos pecadores, cansados e oprimidos, e ele dará a ti perdão! Lança tua pobre alma
desesperada em seu amor! Entra na rocha, na arca, na cidade do refugio! Pede e tu
receberás a fé e o perdão, juntos. Ele esperou para ser gracioso. Quaisquer que sejam os
juízos que venham nestes últimos dias, ainda assim, quem quer que clame pelo nome do
Senhor Jesus, será liberto.

Invoca-o agora, ó pecador! E continua em oração constante, até que ele responda a ti
na paz e poder! Lute pela bênção! Tua vida, tua alma, está em risco! Clame poderosamente
a Ele: -- "Jesus, tu, Filho de Davi, tem misericórdia de mim. Deus, sejas misericordioso
para comigo, pecador!". Senhor me ajuda! Ajuda em minha descrença! Salva-me ou
perecerei! Borrifa meu coração preocupado! Lava-me, totalmente, na fonte de teu sangue;
guia-me, através de teu Espírito; santifica-me, totalmente e receba-me na glória!

"Agora a Deus, o Pai".

[Editado por George Lyons da Northwest Nazarene College (Nampa, ID), para a
Wesley Center for Applied Theology.]

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