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SAMUEL – Subsídio
4º Trimestre/2019
Texto Base: 1 Samuel 1:1-8
06/10/2019
"E disse ela: Ache a tua serva graça em teus olhos. Assim, a mulher se foi seu
caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste" (1Sm.1:18).
1 Samuel 1:
1-Houve um homem de Ramataim-Zo-fim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana, filho
de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho deZufe, efrateu.
2-E este tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o nome da outra, Penina; Penina
tinha filhos, porém Ana não tinha filhos.
3-Subia, pois, este homem da sua cidade de ano em ano a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos
Exércitos, em Siló; e estavam ali os sacerdotes em Siló; e estavam ali os sacerdotes do
SENHOR, Hofni e Fineias, os dois filhos de Eli.
4-E sucedeu que, no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções do sacrifício a Penina, sua
mulher, e a todos os seus filhos, e a todas as suas filhas
5-Porém a Ana dava uma parte excelente, porquanto ele amava Ana; porém o SENHOR lhe
tinha cerrado a madre.
6-E a sua competidora excessivamente a irritava para a embravecer, porquanto o SENHOR lhe
tinha cerrado a madre.
7-E assim o fazia ele de ano em ano; quando ela subia à Casa do SENHOR, assim a outra a
irritava; pelo que chorava e não comia.
8-Então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que
está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?
INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos os livros históricos de 1 e 2 Samuel. Não há livros que despertem
tanto interesse quanto estes dois livros. Além de ser um relato histórico repleto de
acontecimentos, é entretecido com a biografia das três personalidades principais: Samuel, Saul
e Davi, em torno dos quais os capítulos são agrupados. Milhões de crianças judias e cristãs
têm-se encantado e edificado com as histórias de Ana e Samuel, Davi e Golias, Davi e Jônatas,
a perseguição de Saul a Davi, a bondade de Davi para com Mefibosete e sua tristeza pela
rebelião e morte de seu filho Absalão. Em âmbito doutrinário, leitores mais maduros têm
estudado o pacto davídico, os paralelos entre o pecado de Davi com Bate-Seba e os
acontecimentos que envolveram os filhos do rei, bem como a desobediência contumaz de Saul
e o seu orgulho inveterado que o levou à desgraça.
As qualidades bem como o caráter e a forma de liderança dos três principais personagens –
Samuel, Saul e Davi – serão explorados com maior intensidade ao longo do trimestre. Que
legado, no aspecto da liderança, esses homens deixaram para gerações futuras, e o que
podemos tirar de lições para os líderes do povo de Deus da Nova Aliança?
A Capa Da Revista
A Capa da Revista mostra-nos uma Escritura e uma coroa real. Isto nos remete ao que está
escrito em Dt.17:14-20, onde Deus, na Sua presciência, já previa a hipótese de Israel ter um
rei, estabelecendo, então, os deveres que o rei teria diante de Deus e do povo. Um destes
deveres era o de ter um traslado da lei num livro, para que pudesse lê-lo todos os dias de sua
vida, para que aprendesse a temer ao Senhor e guardar todas as palavras nela contidas para
que as fizesse. A coroa real, portanto, não significaria poderes ilimitados, qualidades divinas,
como acontecia com as nações gentílicas, e isto desde Ninrode, o primeiro a divinizar o poder
político e de onde surgiu a idolatria, mas, bem ao contrário, era a consciência de que o fato de
ser rei o tornava um escolhido de Deus para governar o povo, governo este que deveria
respeitar os ditames da Lei divina, pois Deus continuava o Senhor de toda a Terra, como bem
disse quando propôs que Israel fosse Seu povo (Ex.19:5,6). Foi, precisamente, por não
respeitar esta submissão à vontade divina que Saul foi rejeitado, enquanto que Davi, ainda que
tenha cometido pecados, foi considerado um homem segundo o coração de Deus.
1. A originalidade de Samuel
Conforme eu li, originalmente, os livros de 1 e 2 Samuel eram um só livro, denominado “O Livro
de Samuel”. Os tradutores da Septuaginta os separaram e temos mantido essa divisão deste
então.
Antes, “O Livro de Samuel”, juntamente com o Livro de Reis e Crônicas formavam um total de
três livros. Samuel e Reis são encontrados no cânon hebraico ao lado de Josué e Juízes em uma
seção conhecida como “Os Profetas Anteriores”. Juntos, estes livros contém o registro histórico
iniciado por Josué e a travessia do Jordão, e estendem-se até o período do exilio babilônico. Na
Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento hebraico, os volumes, originalmente não
divididos, foram separados. Os dois livros de Samuel foram chamados de Primeiro e Segundo
do Reino, e os livros de 1 e 2 Reis eram chamados de Terceiro e Quarto do Reino. Jerônimo
adotou nomes similares na Vulgata Latina, a fim de chamá-los de Primeiro, Segundo, Terceiro e
Quarto Reis.
Os livros de 1 e 2 Samuel formam uma narrativa que trata da história de Israel, a partir de sua
entrada em Canaã, até ao cativeiro na Babilônia (587-586 a.C.). Porém, eles não são apenas
registros de fatos e de pessoas do passado, mas são a Palavra de Deus indispensável ao nosso
ensino, edificação e consolação (2Tm.3:16).
3. O propósito de 1 e 2 Samuel
-1Samuel descreve o momento decisivo da história de Israel, em que as rédeas do governo
passaram do juiz para o rei. O Livro relata a tensão entre a expectativa do povo quanto a um
rei (um soberano absoluto “como o tem todas as nações” – 1Sm.8:5) e os padrões teocráticos
de Deus, pelos quais Ele era o Rei do seu povo. O Livro mostra claramente que a desobediência
de Saul a Deus e sua violação dos princípios teocráticos do seu cargo levaram Deus a rejeitá-lo
e a substitui-lo como rei.
-2Samuel continua a história profética do aspecto teocrático da monarquia de Israel. Ilustra a
fundo, com exemplos do reinado de Davi e da sua vida pessoal, as condições do concerto de
Israel, conforme Moisés as definiu em Deuteronômio: a obediência ao concerto resulta em
bênçãos divinas; o desprezo pela Lei de Deus resulta em maldições e castigos (Dt.27-30)
Enfim, 1 e 2 Samuel são de grande importância histórica. Entre suas lições mais importantes
são as palavras de Samuel a Saul: “Eis que o obedecer é melhor do que o
sacrificar” (1Sm.15:22). Sacrifícios serviam como pedidos de perdão. É melhor fazer o certo do
que pedir desculpas depois!
1. Título e Autor
1 e 2Smauel receberam esse nome do personagem principal do início do Reino de Israel,
Samuel; este foi profeta, sacerdote e juiz; foi a pessoa usada por Deus para fazer a transição
dos juízes aos reis.
Quanto a autoria dos Livros, não se sabe com exatidão quem realmente os escreveu. Sem
dúvida, o profeta Samuel registrou boa parte da história de Israel nesse período; é provável
que Samuel ou tenha escrito ou fornecido a informação para 1Sm.1:1-25:1, o que engloba sua
vida e ministério até sua morte. Grande parte do conteúdo dos livros se refere a
acontecimentos posteriores à morte de Samuel. No entanto, outros materiais haviam sido
colecionados e puderam ser usados como fontes pelo autor verdadeiro. Três dessas fontes são
mencionadas em 1Cr.29:29, a saber: as “crônicas de Samuel, o vidente”; as “crônicas do
profeta Natã” e; as “crônicas de Gade, o vidente”. Tanto Gade como Abiatar tinham acesso aos
eventos da corte do reino de Davi, de forma que ambos são candidatos à autoria do Livro de
Samuel. Abiatar era um sacerdote habituado a manter registros precisos; ele acompanhou de
perto a carreira de Davi, e até passou algum tempo com este no exílio.
3. A situação espiritual
A situação espiritual do povo era a pior possível, antes e depois da morte do sumo sacerdote
Eli. Lendo 1Sm.7:3,4 temos uma noção da situação espiritual do povo; a idolatria imperava. Os
filhos de Eli, que eram sacerdotes, praticavam os mais vis pecados (1Sm.2:22), levando o povo
a uma degradação espiritual e moral altamente preocupante. A idolatria e a imoralidade eram
os pecados dominantes na nação.
“Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como
se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação”.
Eli se deixou levar pelos filhos, honrando-os mais que ao Senhor Deus. Ele não lhes aplicou a
disciplina necessária, mesmo sabendo de todos os atos pecaminosos de seus filhos (1Sm.2:23)
– “E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Porque ouço de todo este povo os vossos
malefícios”.
Esse quadro desolador gerou consequências espirituais irreparáveis ao povo de Israel:
religiosidade aparente, espiritualidade superficial e um sacerdócio descomprometido com Deus.
Depois que os filisteus tomaram a Arca e, mesmo recuperando depois, os israelitas deixaram de
adorar o Senhor e serviram aos deuses estranhos das nações circunvizinhas (cf.1Sm.7:3). Mas,
Deus levantou Samuel e ele iniciou um grande avivamento entre o povo; os israelitas estavam
cultuando os deuses estranhos das outras nações, mas Samuel os exortou a livrarem-se
rapidamente deles. Ele orientou o povo a promover a construção de uma unidade nacional e
espiritual.
“Então, falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos
converterdes ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o
vosso coração ao SENHOR, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus” (1Sm.7:3).
“Então, os filhos de Israel tiraram dentre si os baalins e os astarotes e serviram só ao SENHOR”
(1Sm.7:4).
Os ídolos em nossos dias são muito mais sutis do que deuses de madeira e pedra. No entanto,
são tão perigosos quanto aqueles dos cananeus. Qualquer coisa ou pessoa que ocupe o
primeiro lugar em nossa vida ou que nos controle poderá ser considerado um deus. Dinheiro,
sucesso, bens materiais, orgulho ou qualquer outra coisa ou pessoa podem se tornar ídolos, se
tomarem o lugar de Deus em nossa vida. Só o Senhor é digno de nosso culto e adoração, e não
podemos permitir que nada venha a se igualar a Ele. Se tivermos deuses estranhos em nossa
vida, deveremos pedir ao Senhor que nos ajude a depô-los deste trono e a fazer com que
somente o único e verdadeiro Deus seja nossa primeira prioridade.
1. Conteúdo
a) 1Samuel. Com poucas exceções, a narrativa de 1Samuel segue a sequência cronológica.
Capítulos 1 a 3 relatam o nascimento e a infância de Samuel e mostram a depravação dos
filhos de Eli, homens que abusavam sua posição como sacerdotes.
Capítulos 4 a 6 registram uma crise em Israel. Deus usou os filisteus para exterminar a casa de
Eli. Ao mesmo tempo, a arca da aliança (o móvel mais sagrado em Israel) foi tirada dos
israelitas e passou décadas longe do local onde os israelitas adoravam ao Senhor.
Capítulo 7 fala do livramento de Israel das mãos dos filisteus e descreve o trabalho de Samuel
como juiz em Israel.
Capítulos 8 a 10 descrevem o início do reino de Israel. O povo pediu um rei, rejeitando o
domínio direto de Deus sobre a nação, e o Senhor lhe deu um rei do tipo que as pessoas
esperavam. Saul, um homem da tribo de Benjamim, foi escolhido como primeiro rei de Israel.
Capítulo 11 conta a história de uma batalha que ganhou para Saul o apoio popular de Israel.
Ele conduziu os israelitas na batalha contra os amonitas e livrou do poder deles a cidade de
Jabes-Gileade, na Transjordânia.
Capítulo 12 contém o discurso de despedido de Samuel, que incentivou o povo a ser fiel ao
Senhor. Ele avisou, também, das consequências que viriam sobre o povo se fosse desobediente
a Deus. Esta mensagem nos lembra dos discursos finais de Moisés e Josué.
Capítulos 13 a 15 explicam os graves erros de Saul que seriam motivo de Deus recusar
estabelecer a dinastia deste benjamita. Por causa da rebeldia e ambição egoísta deste rei, Deus
avisou que daria o reino para outra família. Logo descobrimos que a dinastia permanente
começaria com Davi.
Capítulos 16 e 17 usam três episódios para introduzir Davi, o jovem que seria o segundo rei de
Israel. Ele foi ungido por Samuel, foi chamado para tocar sua harpa para acalmar o rei, e, na
história mais conhecida da sua juventude, foi usado por Deus para vencer o gigante Golias.
Capítulos 18 a 26 relatam o período de conflito entre Saul, que foi tomado de paranoia, e Davi,
que esperava com paciência o momento determinado por Deus para ascender ao trono. Em
vários momentos, Saul tentou matar Davi, mas este recusou a levantar sua mão contra o rei
legítimo de Israel.
Capítulos 27 a 31 descrevem a guerra entre os israelitas e os filisteus que levou à morte de
Saul, abrindo lugar para a coroação de Davi como rei de Israel. O próximo livro, 2Samuel,
começa com o início do reinado de Davi.
b) 2Samuel. O livro de 2Samuel pode ser dividido em duas seções principais: os triunfos de
Davi (capítulos 1-10) e os problemas de Davi (capítulos 11-20). A última parte do livro
(capítulos 21-24) é um apêndice não-cronológico que contém mais detalhes do reinado de Davi.
O Livro começa com Davi recebendo a notícia da morte de Saul e seus filhos. Ele proclama um
tempo de luto. Logo depois, Davi foi coroado rei de Judá, enquanto Isbosete, um dos filhos
sobreviventes de Saul, é coroado rei de Israel (capítulo 2). Uma guerra civil segue, mas
Isbosete é assassinado e os israelitas pedem a Davi que reine sobre eles também (capítulos 4 e
5).
Davi muda a capital do país de Hebron para Jerusalém e depois move a Arca da Aliança
(capítulos 5 e 6). O plano de Davi para construir um templo em Jerusalém é vetado por Deus,
que em seguida faz a seguinte promessa a Davi: Davi teria um filho que governaria depois dele;
o filho de Davi iria construir o templo; o trono ocupado pela linhagem de Davi seria
estabelecido para sempre; Deus nunca iria remover a sua misericórdia da casa de Davi
(2Sm.7:4-16).
Davi lidera Israel à vitória sobre muitas nações inimigas que os cercavam. Ele mostra também
bondade à família de Jônatas ao cuidar de Mefibosete, filho aleijado de Jônatas (capítulos 8-
10).
Infelizmente, Davi cai em pecado. Ele cobiça uma bela mulher chamada Bate-Seba, comete
adultério com ela e depois tem o marido assassinado (capítulo 11). Quando o profeta Natã
confronta Davi com seu pecado, Davi confessa e Deus graciosamente o perdoa. No entanto, o
Senhor diz a Davi que as consequências do seu vil pecado seriam inevitáveis.
Surgiram muitos problemas. Um deles foi quando o filho primogênito de Davi, Amnom, violenta
sua meia-irmã, Tamar. Em retaliação, o irmão de Tamar, Absalão, mata Amnom. Absalão então
foge de Jerusalém ao invés de enfrentar a ira de seu pai.
Mais tarde, Absalão lidera uma revolta contra Davi e alguns dos antigos companheiros de Davi
se juntam à rebelião (capítulos 15 e 16). Davi é forçado a sair de Jerusalém e Absalão se
posiciona como rei por um curto período de tempo. No entanto, o usurpador é derrubado e -
contra a vontade de Davi - é morto. Davi lamenta a morte de seu filho.
Um sentimento geral de inquietação assola o resto do reinado de Davi. Os homens de Israel
ameaçam separar-se de Judá e Davi tem que suprimir mais uma rebelião (capítulo 20).
O apêndice do Livro inclui informação sobre uma fome de três anos que assolou a terra
(capítulo 21), uma canção de Davi (capítulo 22), um registro das façanhas dos mais valentes
guerreiros de Davi (capítulo 23), assim como o censo pecaminoso de Davi e a consequente
praga (capítulo 24).
Aplicação Prática
Uma das passagens mais impactante do Livro de Samuel foi o adultério de Davi com Bate-Seba
(2Samuel cap.11). A ociosidade de Davi levou-o a praticar esse grave pecado. Pela Lei
Mosaica, Davi era para ser morto (cf.Lv.20:10). Então, por que ele não recebeu a pena capital,
conforme previsto na Lei? A única resposta para isso está em Êxodo 33:19: "Ele [Deus] disse:
eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti...e terei misericórdia de quem
eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem me compadecer". Portanto, a
bondade e misericórdia de Deus salvou Davi da pena capital. Deus é soberano.
Qualquer um pode cair. Mesmo um homem como Davi, que verdadeiramente desejava seguir a
Deus e que foi ricamente abençoado por Deus, era suscetível à tentação.
O pecado de Davi com Bate-Seba deve servir como um aviso a todos nós para guardarmos
nosso coração, nossos olhos e nossas mentes. Orgulho sobre a nossa maturidade espiritual e
nossa capacidade de resistir à tentação com nossas próprias forças é o primeiro passo para
uma queda (1Co.10:12).
Deus é misericordioso para perdoar até os pecados mais hediondos quando realmente nos
arrependemos. No entanto, curar a ferida causada pelo pecado nem sempre apaga a cicatriz. O
pecado tem consequências naturais e, mesmo depois de perdoado, Davi colheu o que havia
semeado. Seu filho da união ilícita com a esposa de outro homem foi-lhe tirado (2Sm.12:14-24)
e Davi sofreu a miséria de uma ruptura no seu relacionamento amoroso com seu Pai celestial
(Salmos 32 e 51). Quão melhor é evitar o pecado, em primeiro lugar, ao invés de ter que pedir
perdão depois!
2. Cristo revelado
O Senhor Jesus Cristo é visto principalmente em duas partes de 2Samuel:
-Em primeiro lugar, a aliança davídica conforme descrita em 2Samuel 7:16:
“Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será
estabelecido para sempre”.
Esta promessa foi reiterada em Lucas 1:32,33 nas palavras do anjo que apareceu à Maria para
anunciar-lhe o nascimento de Jesus:
“Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi,
seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”.
Cristo é o cumprimento da aliança davídica; Ele é o Filho de Deus da linhagem de Davi que
reinará para sempre.
-Em segundo lugar, Jesus é visto na canção de Davi no final da sua vida (2Sm.22:2-51). Ele
canta sobre a sua rocha, fortaleza e libertador, seu refúgio e salvação. Jesus é a nossa Rocha
(1Co.10:4, 1Pd.2:7-9), o Libertador de Israel (Rm.11:25-27), a Fortaleza para qual “já corremos
para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta” (Hb.6:18) e o nosso único Salvador
(Lc.2:11; 2Tm.1:10).
CONCLUSÃO