Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Gastrite
ASPECTOS HISTÓRICOS
ANATOMIA TOPOGRÁFICA
FISIOLOGIA
DEFINIÇÃO
FISIOLOPATOLOGIA
SISTEMA SYDNEY
Classificação histológica
Classificação endoscópica
TOPOGRAFIA
Pangastrite
Gastrite de antro Gastrite de corpo
Edema Hiperplasia das pregas
Enantema Atrofia das pregas
Friabilidade Padrão vascular visível
Exsudato Hemorragia subepitelial
Erosão plana
Erosão elevada
Nodularidade
CATEGORIAS DE GASTRITE ENDOSCÓPICA
Enantematosa/exudativa
Pregas hiperplásicas da mucosa
Erosões planas
Hemorrágica
Erosões elevada
Refluxo (quando encontra bile no estômago)
Atrófica
Também podem ser descritos na endoscopia:
o Edema
o Enantema (mucosa mais nodular, parecido pele de cobra)
o Friabilidade (mucosa mais sensível ao toque do aparelho)
o Exudato (secreções espessas ou mucopurulentas que não fazem parte do conteúdo gástrico)
o Erosão (lesão de mucosa, pode ser plana ou elevada – com erosão na parte de cima)
o Úlcera
o Hiperplasia de pregas (pregas gástricas maiores)
Atrofia e metaplasia são consideradas no meio médico como precursoras da carcinogênese → quando vistas no achado
histopatológico, deve ter acompanhamento anual de endoscopia, porque se ele tem H. pylori e não trata essa metaplasia e
atrofia vai causar displasia (adenocarcioma).
PROTOCOLO DE BIÓPSIAS
SISTEMA OLGA
Corpo
Atrofia Atrofia
Pontuação de atrofia Pontuação Sem atrofia Atrofia leve
moderada acentuada
0 1 2 3
Sem atrofia
0 Estágio 0 Estágio I Estágio II Estágio II
(incluindo a incisura angularis)
A Atrofia leve
N 1 Estágio I Estágio I Estágio II Estágio III
(incluindo a incisura angularis)
T
R Atrofia moderada
2 Estágio II Estágio II Estágio III Estágio IV
O (incluindo a incisura angularis)
Atrofia acentuada
3 Estágio III Estágio III Estágio IV Estágio IV
(incluindo a incisura angularis)
MODELOS MORFOLÓGICOS
Resumindo, para fins de graduação, os modelos morfológicos dividem a gastrite em gastrite crônica, aguda e de formas
especiais (sistema Sydney). Dessas, a mais comum é a gastrite crônica.
Gastrite aguda
Por H. pylori:
o É de curta duração.
o Diferentemente das crianças, após 3 a 4 semanas apresentam evolução crônica → como pode ser assintomática
no início, o paciente vai ao médico geralmente quando já esta na fase crônica.
o Período de incubação de 3 a 7 dias.
Hemorrágica:
o Mais fácil de ser encontrada pelo médico na fase aguda.
o Descrita como ulcera de estresse, gastrite erosiva aguda, úlcera de Cushing, úlcera de Curling e Lesão da
Mucosa Gastroduodenal (LANG).
o Acometimento da região proximal do estômago.
o Patogenia associada à agressão aos fatores de proteção.
o Em nosso meio, os medicamentos e o álcool são os fatores etiológicos mais envolvidos.
o O tratamento se resume na retirada ou ajuste da droga com uso de drogas protetoras da mucosa gástrica.
Desordem inflamatória caracterizada por infiltração eosinofílica do estômago e duodeno sem causa estabelecida.
Acomete pacientes entre a terceira e quinta décadas.
Acomete predominantemente os homens.
Prevalência: 22 a 28 pacientes a cada 100.000 habitantes.
Tentar associar com alergia alimentar
Critérios diagnósticos:
o Presença de sintomas gastrointestinais (dor, náuseas, vômitos, perda de peso, obstrução por causa do edema).
o Evidência do infiltrado eosinofílico em uma ou mais áreas do trato digestivo.
o Ausência de envolvimento eosinofílico em outros órgão.
o Ausência de infecção parasitária → eliminar outras causas.
o Eosinofilia periféria não é considerada elemento diagnóstico, tem que fazer a biópsia!
o Na endoscopia é encontrada friabilidade e edema de mucosa, hiperemia, espessamento de pregas, ulcerações e
nodosidades.
o Na histologia é encontrada intenso infiltrado inflamatório.
Tratamento:
o Dieta: sensibilidade alimentar, atopias, peixes, crustáceos, ovo, leite, etc.
o Medicamentoso: corticoides, inibição da quimiotaxia e adesão de eosinófilos.
o Glicocorticoides: prednisona 20-40 mg/dia. Tem recidiva em 35% dos casos.
Menos comuns.
Flegmonosa:
o Condição rara de causa bacteriana.
o Acomete a muscular da mucosa e submucosa do estômago.
o Associada a uma condição sistêmica (grandes queimados, insuficiência renal) ou septicemia.
o Evolução clínica rápida.
o Diagnóstico difícil.
o Antibioticoterapia e drenagem cirúrgica necessários.
Vírus
Fungos
Parasitas
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO