Sunteți pe pagina 1din 13

MÉTODOS GEOFÍSICOS EXPERIMENTAL

MARCO CEIA

Modelagem Sísmica Física

LARISSA BOECHAT CHEQUER


LIZ BOECHAT CABRAL
MAXIMIANO KANDA FERRAZ
RENAN MARCOS DE LIMA FILHO
ROGER RANGEL DA CUNHA

Macaé

2013
2
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
2. TEORIA----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
3. OBJETIVO------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7
4. METODOLOGIA---------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES------------------------------------------------------------------------------- 10
6. CONCLUSÕES---------------------------------------------------------------------------------------------- 12
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS------------------------------------------------------------------------- 13
3
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

1. INTRODUÇÃO

A remoção de hidrocarbonetos dos reservatórios durante os processos de produção


acarreta variações na distribuição e na saturação de fluidos no espaço poroso e desta forma
influencia a resposta sísmica.
Levantamentos sísmicos repetidos em um mesmo reservatório, durante diversos
momentos ao longo do tempo de produção, podem então, exibir imagens da distribuição
destes fluidos dentro do reservatório, revelando assim como estes fluidos se movimentam
dentro de um reservatório em produção.
A questão chave para a observação dos fluidos nas seções sísmica é o contraste entre as
propriedades físicas destes, principalmente a densidade.
Esta é a base do Monitoramento Sísmico de Reservatórios, o qual é atualmente uma das
mais importantes ferramentas utilizadas para nortear o gerenciamento de reservatórios de
petróleo.
4
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

2. TEORIA

A Geofísica é uma ciência que estuda a Terra usando medidas físicas tomadas
normalmente na sua superfície, envolvendo o estudo de partes profundas da Terra geralmente
inacessíveis às observações diretas. Através da interpretação das observações realizadas na
superfície, são geradas informações úteis sobre a estrutura e a composição das zonas
inacessíveis em grandes profundidades. Entretanto, o grande avanço obtido nas técnicas
geofísicas é, principalmente, devido à sua forte utilização na exploração de hidrocarbonetos e
de minérios.
O método de reflexão sísmica consiste, basicamente, em gerar ondas sísmicas artificiais
através de explosivos, canhões de ar comprimido ou outra fonte sísmica e registrar as
reflexões provenientes das diversas interfaces em sub-superfície usando como receptores
geofones ou hidrofones, equipamentos estes análogos aos microfones. A onda gerada propaga-
se pelo interior da terra, sendo parcialmente refletida ao encontrar interfaces entre camadas
que apresentem contraste significativo de propriedades elásticas. Os tempos de chegada de
cada reflexão são relacionados às velocidades de propagação da onda sísmica em cada
camada e, em primeira aproximação, a amplitude registrada está relacionada ao contraste de
impedância acústica, produto entre velocidade compressional e densidade das camadas que
definem a interface.

Um levantamento sísmico consiste em um conjunto de vários tiros sísmicos realizados


em diferentes localizações. A figura 2.1 ilustra um esquema de aquisição sísmica terrestre e a
figura 2.2 de um marítimo. Em ambas, as ondas elastodinâmicas, após propagarem-se e se
refletirem pelas diversas camadas do subsolo, são medidas e registradas através de sensores
na superfície. A medida gravada em cada receptor, que é função do tempo de ida e volta da
onda, é chamada de traço sísmico, enquanto o conjunto de traços gravado para cada onda
gerada é chamado de tiro sísmico. Quando a aquisição sísmica é realizada através de uma
única linha, como ilustrado na figura 2.1 e 2.2, o tiro sísmico resulta em uma imagem
bidimensional, diz-se que a aquisição é do tipo 2D.
5
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Figura 2.1: Esquema de aquisição sísmica terrestre

Figura 2.2: Esquema de aquisição sísmica marítimo

Observa-se também a existência de um nível alto de ruído no sinal. Para que a


aquisição sísmica represente mais realisticamente a estrutura geológica da sub-superfície os
tiros sísmicos devem ser ajustados. Este processo de ajuste é chamado de processamento
sísmico ou imageamento, e diz-se que após os dados adquiridos serem devidamente
processados formam uma linha sísmica para o caso 2D ou um cubo sísmico para o caso 3D. A
figura 2.3 mostra uma seção sísmica.
6
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Figura 2.3: Identificação de topo e base de um reservatório


7
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

3. OBJETIVO

O presente experimento tem como objetivo realizar e conhecer a técnica de modelagem


sísmica-física, que consiste em simular uma aquisição sísmica em um modelo de menor
escala. Após a aquisição, interpreta-se a seção sísmica gerada.
8
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

4. METODOLOGIA

O equipamento utilizado (figura 4.1) foi o Sistema de Modelagem Física instalada no


LENEP, o qual foi desenhado para simular levantamentos sísmicos em modelos geológicos
reduzidos, consiste numa estrutura de aço, onde braços motorizados constituídos por um
conjunto de correntes, polias e dois motores de passo, são controlados por um computador e
fazem deslocar 2 transdutores (receptor – possui um cristal pizoelétrico que vibra de acordo
com a chegada do sinal - e transmissor) nas 3 dimensões (x, y e z).

Figura 4.1: Estrutura do sistema de modelagem sísmica física.

O modelo utilizado é um modelo não-poroso, concebido através da colagem de placas de


Plexiglas, com velocidade de propagação de onda P medida de 2777 m/s. A geometria do
modelo é mostrada na figura 4.2.
9
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Figura 4.2: Esquema do modelo utilizado no experimento.

O levantamento foi efetuado utilizando afastamento constante (CO – constant offset),


com 60mm de afastamento entre fonte e receptor. O sistema se movimentava avançando de 5
em 5mm. No total, foram 71 posições diferentes. Sendo que em cada uma dessas posições, a
fonte emitia 300 tiros.
Durante a aquisição dos dados, o modelo ficou imerso num tanque com água, sendo que a
distância entre os transdutores e o topo do modelo era de aproximadamente 9,5 cm. O tempo
de espera, depois da movimentação era de 2000ms, para que a água voltasse ao repouso.
10
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A seção sísmica obtida no levantamento é mostrada na figura 5.1.

Topo do modelo

Superfície da rampa

Primeira múltipla

Segunda múltipla

Figura 5.1: Seção sísmica do modelo.

A partir da análise da secção sísmica podemos perceber que ela representou o modelo
que nós colocamos para fazer o experimento, pois é possível ver uma primeira reflexão, por
volta de 1300 ms, que seria a interface entre a água e a superfície do modelo. Depois, entre
1700 e 2100 ms podemos observar mais uma reflexão, que forma uma lua decrescente, esta
11
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

seria a rampa do modelo e, por fim, perto de 2100 ms tempos mais uma reflexão na
horizontal, que seria então a base do modelo.
Podemos perceber que, ao analisar a figura 5.1, temos uma representação que se repete
três vezes. Isto acontece por causa do efeito causado pelas múltiplas, podendo ser confirmado
pelo tempo, a primeira repetição acontece no dobro do tempo do primeiro acontecimento do
evento, por exemplo, a interface entre a água e o topo do modelo na primeira reflexão
acontece por volta de 1300 ms, depois ela se repete por volta de 2600 e 3900 ms, que é
exatamente o dobro e o triplo do valor da primeira reflexão, provando assim que estas são
respectivamente a primeira e a segunda reflexão.
12
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

6. CONCLUSÕES

O experimento de modelagem geofísica relatado teve como objetivo principal a


visualização do modelo no tanque, simulando condições de sub-superfície e uma aquisição
sísmica. Como discutido, a seção sísmica mostra claramente as superfícies do modelo, após
sua interpretação. Isso gerou um resultado satisfatório e condizente com a teoria apresentada
para o experimento, pois obteve-se a correlação Modelo-Realidade.
13
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] CEIA, Marco. Notas de Aula.

[2] CEIA, Marco; MISSÁGIA, Roseane. Modelagem Física em um reservatório tipo


“Wedge” com saturação bi-fásica. 12th International Congress of the Brazilian Geophysical
Society, 2011.

[3] PUC-RIO. Geofisica Sísmica. Certificação digital nº 9925024/CA.

S-ar putea să vă placă și