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Sumário
Lista de Símbolos ix
Resumo xiii
Abstract xiv
1. Introdução 1
2. Estado da Arte 6
4. Simulador 34
6. Estudo de Caso 47
7. Conclusões 118
8. Bibliografia 121
iii
Lista de Figuras
Chavantes ................................................................................................................... 98
FIGURA 6.74 – Disponibilidade de Potência – MCVD – 1989 – UHE Jurumirim e
Chavantes ................................................................................................................... 99
FIGURA 6.75 – Trajetórias de Volumes – MCVDJ – 1989 - Jurumirim.................. 99
FIGURA 6.76 – Trajetórias de Volumes – MCVDJ – 1989 - Chavantes................ 100
FIGURA 6.77 – Turbinagem – 1989 – UHE Jurumirim e Chavantes ..................... 101
FIGURA 6.78 – Vertimento – 1989 – MCVDJ – UHE Jurumirim e Chavantes..... 101
FIGURA 6.79 – Defluência - 1989 – UHE Jurumirim e Chavantes....................... 102
FIGURA 6.80 – Falhas – 1989 – UHE Jurumirim e Chavantes .............................. 102
FIGURA 6.81 – Energia Armazenada – MCVDJ – 1972 - UHE Jurumirim e
Chavantes ................................................................................................................. 103
FIGURA 6.82 – Energia Gerada – MCVDJ – Anos de 1989 - UHE Jurumirim e
Chavantes ................................................................................................................. 103
FIGURA 6.83 – Disponibilidade de Potência – MCVDJ – 1989 – UHE Jurumirim e
Chavantes ................................................................................................................. 104
FIGURA 6.84 – Trajetórias de Volumes – MTC – 1989 - Jurumirim..................... 104
FIGURA 6.85 - Trajetórias de Volumes – MTC – 1989 - Chavantes ..................... 105
FIGURA 6.86 – Turbinagem – MTC – 1989 – UHE Chavantes e Jurumirim ........ 105
FIGURA 6.87 – Defluência – MTC – 1972 – UHE Jurumirim e Chavantes .......... 106
FIGURA 6.88 – Falhas – MTC – 1989 – UHE Jurumirim e Chavantes ................. 106
FIGURA 6.89 –Energia Armazenada–MTC– 1989 - UHE Jurumirim e Chavantes
.................................................................................................................................. 107
FIGURA 6.90 – Energia Gerada – MTC – 1989 - UHE Jurumirim e Chavantes.... 107
FIGURA 6.91 – Disponibilidade de Potência – MTC – 1989 – UHE Jurumirim e
Chavantes ................................................................................................................. 108
FIGURA 6.92 – Trajetórias de Volumes – MEDE – 1989 - Jurumirim .................. 108
FIGURA 6.93 – Trajetórias de Volumes – MEDE – 1972 - Chavantes ................. 109
FIGURA 6.94 – Defluência – MEDE – 1989 – UHE Jurumirim e Chavantes........ 110
FIGURA 6.95 – Falhas – MEDE – 1989 – UHE de Chavantes .............................. 110
FIGURA 6.96 – Energia Armazenada – MEDE – 1989 - UHE Jurumirim e
Chavantes ................................................................................................................. 111
FIGURA 6.97 – Energia Gerada – MEDE – Anos de 1989 - UHE Jurumirim e
vii
Lista de Tabelas
Lista de Símbolos
∆t – intervalo de discretização;
∞ - proporcional
Lista de Abreviaturas
Resumo
Abstract
1. Introdução
afluentes.
A alocação dos volumes de espera nos reservatórios leva a um aumento do
risco de os volumes dos mesmos não serem totalmente recuperados ao final da
estação chuvosa, o que implica em uma redução das disponibilidades energéticas e
em um aumento do risco de geração térmica, o que vai contra o planejamento
econômico ótimo dos sistemas hidrotérmicos, cujo objetivo é substituir, na medida
do possível e de maneira racional, a geração de origem termoelétrica por geração de
origem hidroelétrica [2, 3].
Para que o controle de cheias seja efetivo é necessário definir com clareza as
restrições do sistema, seções que se deve proteger e limites de vazões, garantir que o
risco de emergência mantenha-se abaixo de um valor previamente estabelecido,
definido como probabilidade de rompimento das restrições, antecipar operações de
emergência com previsão de vazões, determinar a alocação ótima dos volumes de
espera, selecionando os reservatórios do sistema que devam realizar o controle de
cheias, e decidir as quantidades dos volumes de espera a serem alocadas.
O problema central do controle de cheias é, então, decidir qual volume de
espera deve ser alocado, em cada reservatório, a cada instante de tempo, de forma a
afetar o mínimo possível os objetivos de geração e, ao mesmo tempo, garantir uma
certa confiabilidade ao sistema. Este é um problema estocástico, já que depende
essencialmente das vazões afluentes, que são consideradas variáveis aleatórias.
É necessário um registro de vazões, chamado de série histórica de vazões que
é um dado de entrada para o modelo de simulação, com vistas ao controle de cheias.
Ocorre que a série histórica é apenas uma das possíveis realizações de um processo
estocástico, o que implica em apenas um resultado a ser obtido, caso apenas a série
histórica estivesse disponível. Uma solução para este problema é ajustar modelos que
procuram aproximar o comportamento estocástico das séries históricas. Cada um
destes modelos permite que artificialmente obtenham-se várias realizações, cada uma
chamada de série sintética, do processo estocástico relacionado á série histórica de
4
vazões. Como estas séries serão todas distintas entre si, mas igualmente prováveis,
podem-se obter diversos resultados provenientes das simulações. Tal ajuste de
modelos é o que chamamos de gerador de séries sintéticas [4].
2. Estado da Arte
Q = q 0 + q1 log t . 2.3
onde Qo é a média aritmética das vazões máximas, Q vazão máxima provável e qo, q1
são constantes a determinar.
Ven Te Chow [6] mostrou, em 1951, que a maioria das funções de freqüência
empregadas em analises hidrológicas pode ser resolvida por equações do tipo:
__
Q = Qo + K ⋅ std 2.6
9
2
Z −Z
1
2 ∫
f (Z ) = e 2 dz 2.8
−∞
Z = a ⋅ log( X − X 0 ) + b
^
q t (1) = φ1 q t + ... + φ p q t − p +1 − θ 1 a t − ... − θ q a t − q +1 2.9
^
onde q t (1) , é a previsão no instante t, para um intervalo de tempo a frente, φ e θ são
^ ^
Qt (1) = qt + q t (1) 2.10
(MCVD). Este método relaciona cada intervalo de tempo com duração de d dias
consecutivos com o máximo volume afluente neste período. A partir da série
histórica de vazões naturais médias diárias e admitindo uma vazão defluente máxima
que não cause danos a jusante (descarga de restrição), pode-se definir, para o período
chuvoso de cada ano hidrológico, o volume vazio necessário para absorver cheias
com qualquer duração, denominado volume de espera. O critério para obtenção do
volume de espera é a adoção de uma distribuição teórica de probabilidades à
freqüência de cheias do histórico. Na aplicação deste método são calculadas as
diferenças entre os volumes afluentes para as várias durações e os volumes passíveis
de serem liberados no mesmo período. As dificuldades principais deste método são
qual função de distribuição de probabilidade se adapta melhor à série histórica e, por
esse método ser conservador, ou seja, alocação de apenas um volume de espera para
toda a estação chuvosa, a ocorrência do risco de que no final da mesma não recupere
o volume máximo do reservatório.
Uma estratégia vista em [1] vem sendo adotada para compatibilizar a
manutenção do risco com a evolução dos volumes de espera alocados. A
determinação do volume de espera para o dia t considera a série de vazões no
intervalo que vai do dia t ao final do período chuvoso. Neste caso, então, o risco se
mantém constante e o volume de espera se torna variável. Este procedimento
consegue promover um rápido enchimento do volume de espera. Entretanto, esta
solução deixa o Método da Curva Volume x Duração muito vulnerável ao problema
da variação amostral. O esperado é que os volumes de espera obtidos decaiam
continuamente. Contudo, na prática, devido à variação amostral, isto pode não
ocorrer.
Introduziu-se uma melhora no procedimento idealizado por Beard,
solucionando o problema do volume de espera único para todo o período chuvoso,
através da adoção de “janelas”, isto é, da consideração das vazões afluentes em
blocos de dias deslocados gradativamente ao longo da estação chuvosa. Este método,
13
Os volumes de espera referentes a cada conjunto servem para definir a região viável
para os espaços vazios no dia t para o sistema multireservatórios.
16
empregados neste projeto foram crossover de quarta ordem e dois tipos de mutação:
troca aleatória do valor do volume de um reservatório e mutação de ajuste . Como
forma de avaliação para o algoritmo genético escolheu-se a maximização da energia
armazenada
18
d −1
va(d ) = max [∑ y (t + j ) ⋅ ∆t ] 3.1
0<t < h − d +1
j =0
∆t – intervalo de discretização;
h – número de dias da estação chuvosa;
t – tempo em dias.
Sendo:
- va(d) – volume afluente acumulado para duração de d dias;
- Ve – volume de espera;
Como nada garante que o histórico se repetirá no futuro, temos que adotar
uma distribuição de probabilidade que melhor se adapte ao estudo de freqüências de
cheias do histórico. São levantadas, da série histórica, amostras de eventos máximos
de várias durações. Ajustando, então, uma distribuição de probabilidades a cada
22
ponto central [dc ,va(dc)], com dc sendo a maior diferença entre va(d) e qr.d.∆ t, e os
pontos [dc-1 ,va(dc-1)] e [dc+1 ,va(dc+1)] ,efetua –se o ajuste de uma parábola do 2º
grau através dos três pares de pontos. Desta forma ter-se-á o valor mais preciso para
o par (volume de espera, duração crítica) .
Porém a questão essencial é relativa a qual função de distribuição de
probabilidade deve ser ajustada à série de vazões extremas. Como não se dispõe de
uma distribuição que melhor se ajuste às séries é necessária uma análise de diversas
funções de distribuição de probabilidades para uma melhor confiabilidade no
método.
Estudos provam o quão polêmica é a escolha da distribuição de
probabilidades para vazões extremas. O estudo da ELETROBRÁS recomenda a
distribuição Exponencial de 2 parâmetros, admitindo para certos casos o uso de
distribuição Gumbel. Outros estudos recomendam a distribuição Gumbel ou Log-
23
Pearson III. Paz e Carneiro [14], realizaram os testes de aderência, Qui Quadrado e
Kolmogorov-Smirnov em diferentes conjuntos amostrais e observaram o
desempenho de quatro diferentes distribuições de probabilidades, Normal,
Lognormal, Gamma e Gumbel. Os testes efetuados indicaram que as três ultimas
distribuições podem ser aplicadas ao conjunto de dados, porém a que apresentou
melhor resultado no teste de aderência foi a distribuição de Gumbel.
Uma outra dificuldade da aplicação do método da Curva Volume X Duração
é que o mesmo determina somente um único volume de espera para toda a estação
chuvosa. Este método não considera implicitamente a variação do potencial de cheia
com o decorrer da estação chuvosa. Tal solução, na medida em que existem
interesses conflitantes, não é eficiente. Realmente, em regiões com sazonalidade bem
definida, o risco para o qual o volume de espera foi dimensionado só se verifica no
período inicial da estação chuvosa, para então ir decaindo conforme se aproxime o
final da estação. Logo, a alocação constante do volume de espera superdimensiona a
proteção desejada. Há que se ressaltar, ainda, que o evento cheia pode não ocorrer, e
neste caso o objetivo “geração de energia" fica muito penalizado durante a estação
seca que se segue.
do histórico de vazões afluentes médias diárias, apenas uma faixa de dados, tendo n
como índice central desta faixa, variando de 0 até h. A janela de dados a ser aplicada
no cálculo do volume de espera para cada dia, é definida por um número de dias pré-
estabelecido.
Desta forma a diferença essencial entre os métodos é o tratamento inicial dos
dados. Se o método descrito na seção anterior utilizava toda a série histórica para
definir o volume de espera, o método aqui descrito, dividiu a série em vários blocos.
Sendo assim, os máximos volumes afluentes acumulados são relacionados para cada
intervalo com duração de d dias consecutivos, onde d é a largura da janela.
d −1
va j (d ) = max [∑ y (t + j ) ⋅ ∆t ] 3.5
0< t < h j − d +1
j =0
∆t – intervalo de discretização;
hj – número de dias da estação chuvosa;
t – tempo em dias.
onde:
Ve – volume de espera;
h – índice do último dia;
y(h,i) – vazão afluente diária no dia h do ano i;
qr – descarga de restrição;
∆t – intervalo de discretização.
Generalizando:
com t = 1,...,h .
X t = S max − S t
30
por:
X (t + ∆t ) − X (t ) = −[ S (t + ∆t ) − S (t )] 3.10
t + ∆t t + ∆t
S (t + ∆t ) = S (t ) + ∫ y ( s )ds − ∫ q r ds 3.11
t t
t + ∆t
Y (t + ∆t ) = Y (t ) + ∫ y(s)ds 3.12
t
Substituindo (3.12) e (3.11) em (3.10), obtemos a variação da resistência
dada por:
∆X (t + ∆t ) = − ∆Y (t + ∆t ) + q r ∆t 3.13
31
onde α(t), σ(t) são parâmetros a serem estimados. Este método, visto em [14],
{
1 − exp − 2(qr − α i )(S max − X t ) / σ i 2 }
ρ(X t ) =
{
1 − exp − 2(qr − α i )S max / σ i 2 } 3.16
d 2 ρ ( X t ) 2(qr − α i ) dρ ( X t )
+ = 0, 0 < Xt < Smax 3.17
dX t 2 σi 2 dX t
32
ρ (0) = 1;
ρ ( S max ) = 0 .
2
⎛⎜ σ (k ) ⎞⎟
K
⎝ i ⎠ ⎡1 − ρ (1 − f (•) ) ⎤
Xi = 1 ∑ ln ⎢ ⎥ 3.18
⎛ (k ) ⎞ f (•)
k =1 2⎜ qr − α i ⎟ ⎣ ⎦
K
⎝ ⎠
⎧⎪ (k ) ⎫⎪
f (•) = exp⎨ − 2⎛⎜ qr − αi (k ) ⎞⎟ Smax ⎛⎜ σ 2 ⎞⎟
⎬
⎪⎩ ⎝ ⎠ ⎝ i ⎠ ⎪⎭
⎡ Y2 − Y1 ⎤
⎢ Y −Y ⎥
3 2 ⎥
Z =⎢
⎢ M ⎥
⎢ ⎥
⎣Yn − Yn −1 ⎦
4. Simulador
s (t ) = s (t − 1) + y (t ) − q(t ) 4.1
q(t ) = u (t ) + z (t )
com:
0 < S(t) < Sutil
Qmin < q(t) < Qref
Umin < u(t) < Umax
∆S t = S t −1 − MS t 4.2
YT (t ) = dS (t ) + y (t ) 4.3
Fator de Uso pode ser considerado como a razão entre o volume útil de um
reservatório em um instante t e o volume útil máximo do reservatório. Este
parâmetro representa a quantidade de água disponível no reservatório:
1 n ⎡ ⎛ S max − S (i ) ⎞⎤
Fator de Uso = ∑ ⎢1 − ⎜⎜ ⎟⎥
⎟ 4.1
n i =1 ⎣⎢ ⎝ Sutil ⎠⎦⎥
onde:
n - período da estação chuvosa;
Smax - volume máximo do reservatório;
Sutil - volume útil do reservatório;
S(i) - volume do reservatório no instante i.
38
S
Es = g δ ∫ (hmon (s) − cfmed ) ds 4.2
S min
onde
g - aceleração da gravidade (m/s2);
a
QU (t ) = N maq q ef ⎛⎜ l ⎞
H (t )
⎟ 4.3
⎝ h nm ⎠
onde,
Nmaq - número de máquinas;
qef - engolimento efetivo por máquinas;
hnm - queda nominal de cada conjunto;
Hl(t) - queda líquida, dada por Hl(t) = hmon(t) – hjus(t);
hmon(t) - cota de montante;
hjus(t) - cota de jusante;
⎧0.5 para H l (t ) ≤ hnm ;
a - ⎨ - coeficiente que depende do tipo de turbina.
⎩− 1 caso contrario ;
b
Pt g = Ptef ⎛⎜ l ⎞
H (t )
hnm ⎟⎠
4.4
⎝
onde:
Ptef - potência efetiva;
⎧ 1.5 para H l (t ) ≤ hnm ;
b - ⎨ - coeficiente que depende do tipo de turbina
⎩ 0 caso contrario .
Ep = Emax - ES
A Energia Gerada (Eg) pela usina a cada instante t, pode ser calculada, de
modo simplificado, em função da vazão turbinada e da produtividade média Rmd da
usina. Esta produtividade média é estimada a partir das condições médias, de
montante e jusante, e da produtividade específica Resp (coeficiente de valorização
energética de cada unidade de vazão turbinada a cada metro de queda líquida no
aproveitamento):
Eg = Rmd u(t)
Rmd = Resp Hl(t)
Resp = σgη
ti +1 ti +1 ti +1
∫ dX t = ∫ µdt + ∫ σdt 5.2
ti ti ti
1
− −1
2
fi (Y j ,i | Y j ,i −1,α i , σ i ) = (2πσ i ) 2 exp{ (Y j ,i − Y j ,i −1 − α i ) 2}
2
2σ i
N
L j (α i , σ i | D j ) = ∏ f (Y j , i | Y j , i −1 , α i , σ 2 i )
2
i =1
Sendo ∆t = 1, então qj,i = Yj,i – Yj,i-1 é a média das vazões afluentes dos vários
1
N − −1
2 2
L j (α i , σ i | D j )∞∏ (σ i ) 2 exp{ ( q j ,i − α i ) 2 } 5.4
i =1 2σ 2i
Onde: ∞ - proporcional
M
L(α , Σ | D j )∞ ∏ L(α , Σ | D j ) 5.5
i =1
1
M N − −1
2
L(α , Σ | D j )∞ ∏∏ (σ i ) 2 exp{ (q j , i − α i ) 2 } 5.6
i =1i =1 2σ 2 i
com,
1 M 1 M
qi = ∑ q j,i e S 2i = ∑ ( q j , i − qi ) 2
M M −1
j =1 j =1
45
M
N − −1
L(α , Σ | D j )∞ ∏ (σ 2 i ) 2 exp{ ( M − 1) S 2 i + M (α i − qi ) 2 } 5.7
2
2σ i
i =1
^ ) M −1 2
α i = qi e σ 2i = S i
M
) ) )
q t +1 = α t + σ t (at )
6. Estudo de Caso
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
0
5 10 15 20 25 30 35
Duração de dias
Sendo:
- va(d) – volume afluente acumulado para duração de d dias;
0.7
0.6
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Duração de dias
Porém, como nada garante que o histórico vai se repetir no futuro, tem-se que
adotar a distribuição de probabilidade que melhor se ajuste a esta série de anos.
Como a quantidades de dados é insuficiente para aplicação dos testes de aderência
(apenas 64 pontos), como por exemplo os testes Qui-Quadrado e Kolmogorov-
Smirnov, a escolha da distribuição de probabilidade foi feita através da simulação,
ou seja, foram feitos os cálculos dos volumes de espera utilizando quatro
distribuições: Normal, Log-Normal, Gamma e Gumbel. A distribuição que obteve os
melhores resultados para alocação do volume de espera, foi à distribuição log-
normal, a qual foi adotada.
0.95
Vol. Maximo
0.9 Vol. Reservatório
Vol. Minimo
Volume (pu)
0.85
0.8
0.75
0.7
0.65
0.6
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Período Úmido
Este método permite calcular para cada dia da estação chuvosa o volume de
espera associado a uma probabilidade de ocorrência, previamente estabelecida.
O método das trajetórias críticas só se aplica convenientemente com um bom
gerador de séries sintéticas. O resultado do método aplicado apenas ao histórico, é
apresentado a seguir.
A trajetória de volume é dada na FIGURA 6.11:
8.5
7.5
7
Volume km3
6.5
5.5
5
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Como visto, o Método das Trajetórias Críticas, não se aplica à série histórica
de vazões. Já com o gerador de séries sintéticas, no qual utilizamos 2000 séries, tanto
para Jurumirim quanto para Chavantes, observamos uma melhora na aplicação do
método, com a variação temporal do volume de espera.
Este método considera, num período chuvoso, as afluências como carga Y(t) e
a capacidade do reservatório de absorver a onda de cheia como resistência X(t) à sua
59
Esse método, assim como os métodos, Curva Volume X Duração por Janelas
e Trajetórias Críticas (utilizando séries sintéticas), possibilita a variação temporal do
volume de espera, não devendo causar grandes prejuízos à geração de energia.
utilizou todo o histórico para o calculo do volume de espera e simulação, Testes dos
Métodos, no qual é realizada uma analise dos resultados das simulações de cada
metodologia aqui apresentada e Comparação dos Métodos.
Obs: É importante destacar que os gráficos das respostas de cada usina, estão em
escalas diferentes, não devendo ser comparados entre si.
Chavantes Jurumirim
Fator de Uso Médio : 86.25 % Fator de Uso Médio : 85.11 %
Chavantes Jurumirim
Chavantes Jurumirim
Total de Falhas: 6 Total de Falhas: 13
Chavantes Jurumirim
Chavantes Jurumirim
Chavantes Jurumirim
Chavantes Jurumirim
Número de Falhas: 7 Número de Falhas: 25
Chavantes Jurumirim
Chavantes Jurumirim
Chavantes Jurumirim
Energia Armazenada Média 96% 92.62%
Energia Gerada 48 % 63.35 %
Disponibilidade de Potência 97.32 % 98.1 %
Este método permite calcular para cada dia da estação chuvosa o volume de
espera associado a uma probabilidade de ocorrência, previamente estabelecida. Para
a simulação deste método utilizou-se as séries sintéticas geradas pelo modelo linear.
Chavantes Jurumirim
Fator de Uso Médio: 99.31 % Fator de Uso Médio: 96.60 %
Neste caso como fator de uso do reservatório tem uma média alta, houve o
rompimento do volume vazio de espera em vários anos, como pode ser visualizado
na FIGURA 6.26.
69
Chavantes Jurumirim
Número Total de Falhas: 26 Número Total de Falhas: 62
Chavantes Jurumirim
Chavantes Jurumirim
Chavantes Jurumirim
Energia Armazenada Média 99.46 % 95.70 %
Energia Gerada 46.56 % 62.61 %
Disponibilidade de Potência 98.31 % 98.12 %
Este método considera, num período chuvoso, as afluências como carga Y(t) e
a capacidade do reservatório de absorver a onda de cheia como resistência X(t) à sua
propagação.
As FIGURAS 6.29 a 6.32 apresentam os resultados da simulação realizados
para as usinas hidroelétricas de Chavantes e Jurumirim. O estudo destes resultados é
realizado a seguir.
Chavantes Jurumirim
Fator de Uso Médio: 98.06 % Fator de Uso Médio: 93.93 %
Fator de Uso - MEDE - Jurumirim
0.98
0.96
0.94
Fator de Uso (PU)
0.92
0.9
0.88
0.86
0.84
30 40 50 60 70 80 90 100
Anos
Chavantes Jurumirim
Número Total de Falhas: 22 Número Total de Falhas: 40
Chavantes Jurumirim
Defluência Máxima: 88.24 % Defluência Máxima: 103 %
Visto que este método possibilitou uma grande fator de uso do reservatório,
os parâmetros de energia armazenada e disponibilidade de potência, não foram muito
prejudicados, obtendo resultado semelhante aos dois últimos métodos estudados
anteriormente.
73
Chavantes Jurumirim
Energia Armazenada Média: 97.95 % Energia Armazenada Média: 92.35 %
Chavantes Jurumirim
Energia Gerada 48.67 % 58.82 %
Disponibilidade de Potência 98.22 % 98.13 %
2500
Vazões Diarias (m3/s)
2000
1500
1000
500
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Período Úmido
1400
Vazões Diárias (m3/s)
1200
1000
800
600
400
200
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Úmido
Como visto nos gráficos anteriores este ano é caracterizado pelas afluências
em torno da média, tanto para Jurumirim quanto para Chavantes. Para UHE de
Jurumirim, as trajetórias do volume de espera, volume máximo do reservatório e do
volume no período úmido, correspondente a aplicação do Método da Curva Volume
X Duração, são mostrados a seguir:
Vol. Maximo
Meta de Volume
Vol. Reservatorio
1
Volume (P.U.)
0.95
0.9
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
A FIGURA 6.35 observa-se que este método, caracterizado por alocar apenas
um volume de espera para todo período úmido, teve para esse ano, um
comportamento conservador, à medida que possibilitou o volume do reservatório
seguir a trajetória do volume de espera. Houve a violação do volume de espera,
entre o 111o dia e o 120o dia deste período, não atingindo o nível máximo operativo
do reservatório, o que possibilitou o não rompimento da descarga de restrição.
77
Vol. Maximo
Meta de Volume
Vol. Reservatorio
1
Volume (P.U.)
0.95
0.9
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
obs.:Vale enfatizar que os gráficos a seguir, para cada usina, estão em escalas
diferentes, não servindo de comparação entre eles.
UHE Jurumirim UHE Chavantes
Turbinagem- MCVD - Jurumirim Turbinagem - MCVD - Chavantes
1 1
0.9 0.9
0.8 0.8
0.7 0.7
Turbinagem (P.U.)
Turbinagem (P.U.)
0.6 0.6
0.5
0.5
0.4 Turbinagem
Turb. Maxima 0.4
0.3 Turb. Minima Turbinagem
0.3 Turb. Maxima
0.2 Turb. Minima
0.2
0.1
0.1
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0
Periodo Umido 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
400
1000
350
300 800
Vertimento (m3/s)
Vertimento (m3/s)
250
600
200
150
400
100
50 200
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0
Periodo Umido 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
0.8 0.7
Defluencia (P.U.)
Defluencia (P.U.)
0.7 0.6
0.5
0.6
0.4
0.5
0.3
0.4
0.2
0.3 0.1
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
1 1
Energ. Armazenada
Energia Armazenada (P.U.)
Energ. Armazenada
Energia Armazenada (P.U.)
0.9 0.9
0.85 0.85
0.8
0.8 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
Periodo Umido
95
400
90
350
Energia Gerada (MW.dia)
75
250
70 200
65
150
60
100
55
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido 50
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
97
405
96
95 400
PONTA (MW.dia)
PONTA (MW.dia)
94
395
93
92 390
91
385
90
89 380
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
1 Vol. Maximo
Meta de Volume
Vol. Reservatorio
0.995
0.99
Volume (P.U.)
0.985
0.98
0.975
0.97
0.965
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
0.995
Volume (P.U.)
0.99
0.985
Vol. Maximo
0.98 Meta de Volume
Vol. Reservatorio
0.975
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
1 1
0.95 0.95
Energ. Armazenada
Energ. Armazenada 0.9 Energ. Armazenada Maximna
0.9
Energ. Armazenada Maximna
0.85 0.85
0.8
0.8 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
Periodo Umido
95 400
90
350
Energia Gerada (MW.dia)
85
300
80
250
75
200
70
65 150
60 100
55
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 50
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
Periodo Umido
97 415
96 410
PONTA (MW.dia)
PONTA (MW.dia)
95 405
94 400
93 395
92 390
91 385
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
0.995
Volume (P.U.)
0.99
Vol. Maximo
0.985 Meta de Volume
Vol. Reservatorio
0.98
0.975
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
Pela FIGURA 6.48 temos que este método manteve boa parte de seu
reservatório no volume máximo, onde o volume de espera chegou a 2% da
capacidade máxima do reservatório. Neste caso, para a usina hidroelétrica de
85
0.995
Volume (P.U.)
0.99
0.975
0.97
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
1 1
0.9 0.9
0.8 0.8
0.7 0.7
Turbinagem (P.U.)
Turbinagem (P.U.)
0.6 0.6
0.5 0.5
Turbinagem
0.4 0.4
Turb. Maxima
Turb. Minima Turbinagem
0.3 0.3 Turb. Maxima
Turb. Minima
0.2 0.2
0.1
0.1
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
Periodo Umido
600
500
1000
Vertimento (m3/s)
Vertimento (m3/s)
400
300
500
200
100
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
Periodo Umido
1.2 1
Defluencia (P.U.)
Defluencia (P.U.)
1 0.8
0.8 0.6
0.6 0.4
0.4 0.2
0
0.2 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
Periodo Umido
0.16
0.2
0.14
0.12
0.15
Falhas (P.U.)
Falhas (P.U.)
0.1
0.08
0.1
0.06
0.05 0.04
0.02
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
1 1
0.95 0.95
Energ. Armazenada
Energ. Armazenada Maximna
0.85 0.85
0.8 0.8
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido Periodo Umido
95 95
90 90
Energia Gerada (MW.dia)
Energia Gerada (MW.dia)
85 85
80 80
75 75
70 70
65 65
60 60
55 55
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
97
405
96
95 400
PONTA (MW.dia)
PONTA (MW.dia)
94
395
93
92 390
91
385
90
89 380
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
0.995
0.99
Volume (P.U.)
0.985
0.98
0.975
0.97
Vol. Maximo
0.965 Meta de Volume
Vol. Reservatorio
0.96
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
0.995
0.99
Volume (P.U.)
0.985
0.97
0.965
0.96
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
1 1
0.9 0.9
0.8 0.8
0.7 0.7
Turbinagem (P.U.)
Turbinagem (P.U.)
0.6 0.6
0.5 0.5
0.4 0.4
Turbinagem Turbinagem
Turb. Maxima 0.3 Turb. Maxima
0.3
Turb. Minima Turb. Minima
0.2
0.2
0.1
0.1
0
0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Periodo Umido
Periodo Umido
400
1200
350
1000
300
Vertimento (m3/s)
Vertimento (m3/s)
800
250
200 600
150 400
100
200
50
0
0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Periodo Umido
Periodo Umido
Defluencia (P.U.)
0.7
0.8
0.6
0.6
0.5
0.4
0.4
0.3 0.2
0.2
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0
Periodo Umido
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
UHE Chavantes
Falhas- MEDE - Chavantes
0.05
0.045
0.04
0.035
0.03
Falhas (P.U.)
0.025
0.02
0.015
0.01
0.005
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
1 1
Energia Armazenada (P.U.)
0.9 0.9
Energ. Armazenada
Energ. Armazenada Maximna
Energ. Armazenada
0.85 Energ. Armazenada Maximna
0.85
0.8 0.8
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
Periodo Umido
95 95
90 90
Energia Gerada (MW.dia)
Energia Gerada (MW.dia)
85 85
80 80
75 75
70 70
65 65
60 60
55 55
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
97 415
96 410
PONTA (MW.dia)
PONTA (MW.dia)
95 405
94
400
93
395
92
390
91
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 385
Periodo Umido 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
Como visto nos gráficos das vazões (FIGURAS 6.33 e 6.34) para usina
hidroelétrica de Jurumirim o ano de 1989, teve a maior duração das vazões diárias
acima da descarga de restrição, e o ano de maior pico para usina hidroelétrica de
Chavantes.
1.04
Vol. Maximo
Meta de Volume
1.02 Vol. Reservatorio
Volume (P.U.)
1
0.98
0.96
0.94
Pela FIGURA 6.35 vemos que houve violação do volume de espera e que a
trajetória de volume alcançou seu máximo, entre o 78o dia e 90o dias deste período,
ocorrendo falhas, o que difere quando comparamos este mesmo método aplicado ao
ano de 1972 para esta usina, por naquele ano não ter ocorrido falhas.
Para UHE de Chavantes temos:
Trajetoria de Volume - MCVD - Chavantes
1.04
Vol. Maximo
Meta de Volume
1.02 Vol. Reservatorio
Volume (P.U.)
0.98
0.96
0.94
1 1
0.9 0.9
0.8
0.8
0.7
0.7
Turbinagem (P.U.)
Turbinagem (P.U.)
0.6
0.6
0.5
0.5
0.4
0.4 Turbinagem
Turb. Maxima Turbinagem
0.3 Turb. Maxima
Turb. Minima
0.3 Turb. Minima
0.2
0.2
0.1
0.1
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
0 Periodo Umido
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
1000
2000
800
Vertimento (m3/s)
Vertimento (m3/s)
1500
600
1000
400
500
200
0
0 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Periodo Umido
Periodo Umido
1.4
1.4
1.2
1.2
Defluencia (P.U.)
Defluencia (P.U.)
1
1
0.8
0.8
0.6
0.6
0.4
0.4
0.2
0.2 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
0.7 0.6
0.6
0.5
0.5
Falhas (P.U.)
Falhas (P.U.)
0.4
0.4
0.3
0.3
0.2
0.2
0.1
0.1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
1 1
Energia Armazenada (P.U.)
0.9
0.9
0.85
0.85
Energ. Armazenada Energ. Armazenada
Energ. Armazenada Maximna Energ. Armazenada Maximna
0.8
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0.8
Periodo Umido 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
A energia gerada (FIGURA 6.73), teve seu máximo em 415.17 MW, com
uma média de 276.45 MW, para usina hidroelétrica de Chavantes. Para Jurumirim os
valores de energia gerada máxima e média foram de 98 MW e 78.53 MW.
95
400
90
350
Energia Gerada (MW.dia)
85
300
80
250
75
70 200
65 150
60
100
55
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 50
Periodo Umido 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
Jurumirim.
UHE Jurumirim UHE Chavantes
PONTA- MCVD - Jurumirim PONTA - MCVD - Chavantes
98 410
97
405
96
95
400
PONTA (MW.dia)
PONTA (MW.dia)
94
93 395
92
390
91
90
385
89
88 380
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
Vol. Maximo
1
Meta de Volume
Vol. Reservatorio
0.995
Volume (P.U.)
0.99
0.985
0.98
0.975
0.97
20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
0.995
Volume (P.U.)
0.99
0.985
0.98
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
1 1
0.9
0.9
0.8
0.8
0.7
Turbinagem (P.U.)
0.7
Turbinagem (P.U.)
0.6
0.6
0.5
0.5
0.4
0.4 Turbinagem Turbinagem
0.3 Turb. Maxima
Turb. Maxima
Turb. Minima
0.3 Turb. Minima 0.2
0.2 0.1
0.1 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
Assim o vertimento (FIGURA 6.78) atingiu o pico no 78o dia para usina de
Jurumirim e 75o para usina de Chavantes, ultrapassando em 30% o valor de descarga
de referência, o que caracteriza a grande cheia ocorrida neste período.
1200
2500
1000
2000
Vertimento (m3/s)
Vertimento (m3/s)
800
1500
600
1000
400
200 500
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
Periodo Umido
Com essa grande cheia, a descarga de referência foi violada, como também
ocorreu no método anterior, com um número maior de falhas e maior intensidade
(FIGURA 6.79).
102
1.6 1.4
Defluencia (P.U.)
Defluencia (P.U.)
1.4 1.2
1.2 1
1 0.8
0.8 0.6
0.6 0.4
0.4 0.2
0.2 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
0.8
1.2
0.7
1
0.6
Falhas (P.U.)
0.8
Falhas (P.U.)
0.5
0.6 0.4
0.4 0.3
0.2
0.2
0.1
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
0
Periodo Umido 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
1 1
0.95 0.95
Energ. Armazenada
Energ. Armazenada Energ. Armazenada Maximna
0.9 Energ. Armazenada Maximna 0.9
0.85 0.85
0.8
0.8 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
Periodo Umido
95
400
90
350
Energia Gerada (MW.dia)
85
300
80
250
75
200
70
65 150
60 100
55
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 50
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
Periodo Umido
415
96
410
94
PONTA (MW.dia)
PONTA (MW.dia)
405
92 400
395
90
390
88
385
86 380
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
0.995
Volume (P.U.)
0.99
0.98
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
Pela FIGURA 6.84 observa-se que este método não teve sua meta de volume
alcançada até o 65o dia desta estação, indicando baixa afluência até este dia. Logo
após, apesar do volume de espera calculado, o método assim como os dois atestados
anteriormente, violou o volume de espera atingindo volume máximo do reservatório,
105
ocasionando em falhas.
Para UHE de Chavantes temos:
Trajetoria de Volume - MTC - Chavantes
1.005
0.99
0.975
0.97
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
1 1
0.9 0.9
0.8 0.8
0.7 0.7
Turbinagem
Turbinagem (P.U.)
Turbinagem (P.U.)
0.4 0.4
Turbinagem
0.3 Turb. Maxima 0.3
Turb. Minima
0.2 0.2
0.1 0.1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido Periodo Umido
1.8 1.6
1.6 1.4
Defluencia (P.U.)
Defluencia (P.U.)
1.2
1.4
1
1.2
0.8
1
0.6
0.8
0.4
0.6
0.2
0.4
0
0.2 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Periodo Umido
Periodo Umido
0.8
1.2
0.7
1
0.6
Falhas (P.U.)
Falhas (P.U.)
0.8 0.5
0.6 0.4
0.3
0.4
0.2
0.2
0.1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
1 1
Energia Armazenada (P.U.)
0.9 0.9
0.85
0.85
0.8
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0.8
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
Periodo Umido
95 400
90
350
Energia Gerada (MW.dia)
Energia Gerada (MW.dia)
85
300
80
250
75
200
70
150
65
100
60
55 50
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
415
96
410
94
PONTA (MW.dia)
405
PONTA (MW.dia)
92 400
395
90
390
88
385
86 380
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
Assim como nos métodos anteriores, o Método das Trajetórias Críticas, não
conseguiu evitar as cheias ocorridas no período em estudo, obtendo um maior
número de falhas e a intensidade se manteve nos mesmos valores do último método.
Foi o método com melhores índices de fator de uso, disponibilidade de potência e
energia armazenada. A energia gerada media ficou próxima dos dois métodos
testados anteriormente.
O Método das Equações Diferencias Estocásticas, que tem as trajetórias de
volumes mostradas na FIGURA 6.92.
Trajetoria de Volume - MEDE - Jurumirim
1.005
0.995
Volume (P.U.)
0.99
0.985
0.98
Vol. Maximo
0.975 Meta de Volume
Vol. Reservatorio
0.97
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
Como no Método das Trajetórias Críticas, o método aqui testado, não teve
sua meta de volume alcançada no início do período, devido às baixas afluências. A
FIGURA 6.92 nos mostra que houve violação do volume de espera em meados deste
109
0.998
0.996
Volume (P.U.)
0.994
0.992
0.99
Vol. Maximo
Meta de Volume
0.988
Vol. Reservatorio
0.986
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido
A FIGURA 6.93 mostra a violação da meta de volume entre o 64o e o 82o dia
deste período, alcançando o volume máximo do reservatório, ocasionando em falhas.
Destaca-se a trajetória do volume de espera deste método diferenciada em
comparação aos outros dois últimos métodos testados, em que o maior volume de
espera foi obtido para o 139o dia da estação chuvosa, não refletindo o real
comportamento do ano de 1989.
Neste caso, como nos métodos anteriores, a violação do volume de espera
ocorreu nos mesmos dias do período, assim a análise do comportamento deste
método em relação à turbinagem e vertimento são semelhantes às feitas
anteriormente. Os gráficos para Defluência e Falhas são mostrados nas FIGURAS
6.94 e 6.95, respectivamente.
1.8
1.6
1.6
1.4
Defluencia (P.U.)
1.4
Defluencia (P.U.)
Defluencia
1.2
Restricao
1.2
1
1
0.8
0.8
0.6
0.6
0.4
0.4
0.2 0.2
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
0.8
1.2
0.7
1
0.6
Falhas (P.U.)
Falhas (P.U.)
0.8 0.5
0.6 0.4
0.3
0.4
0.2
0.2
0.1
0 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido Periodo Umido
1 1
0.95 0.95
Energ. Armazenada
Energ. Armazenada Maximna
Energ. Armazenada
Energ. Armazenada Maximna
0.9 0.9
0.85 0.85
0.8 0.8
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Periodo Umido Periodo Umido
95 400
90
350
Energia Gerada (MW.dia)
85
300
80
250
75
200
70
65 150
60 100
55
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 50
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
Periodo Umido
415
96
410
94
PONTA (MW.dia)
PONTA (MW.dia)
405
92 400
395
90
390
88
385
86
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 380
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Periodo Umido
Periodo Umido
A comparação dos métodos foi baseada nas respostas dos testes para os anos
de 1972 e 1989. Para uma maior consistências nas comparações foram feitas
simulações, para estes anos, caso não houvesse o controle de cheias.
Primeiramente serão comparados os parâmetros relacionados ao
amortecimento de cheias (número e intensidade das falhas) e em seguida os
parâmetros de geração (fator de uso, energia armazenada, energia gerada e
disponibilidade de potência).
O número de falhas para os dois anos pode ser visualizado na FIGURA 6.99.
113
Vimos que o método que obteve menores números e intensidades das falhas
foi o método da Curva Volume X Duração. Porém, como o controle de cheias não se
preocupa apenas com o amortecimento das cheias, mas com o ponto de equilíbrio
entre a geração e volumes de espera é importante destacar que a variação temporal
do volume de espera, possibilitou a minimização dos prejuízos relacionados à
geração de energia (energia armazenada e fator de uso) e a necessidade de que o
reservatório ao final da estação chuvosa se recupere totalmente, para evitar uma
eventual geração térmica, que representa um maior custo de produção de energia.
Neste contexto os métodos Curva Volume X Duração por Janelas, Trajetórias
Críticas e Equações Diferencias Estocásticas obtiveram um melhor desempenho em
relação à geração de energia. Os parâmetros disponibilidade de potência, energia
armazenada e energia gerada não tiveram grande variação para os quatro métodos,
tanto para usina de Chavantes, quanto para usina de Jurumirim.
Assim os métodos que apresentaram uma melhor resposta ao ano de 1972 são
os métodos da Curva Volume X Duração por Janelas e Equações Diferencias
117
7. Conclusões
8. Bibliografia
[1] LOPES, A. L.; DANTAS, H.M.G.; DIB.; Uma década de trabalho do Setor
Elétrico Brasileiro no Controle de Cheias, Divisão de Hidrologia
Operacional, DEOP/DOS – ELETROBRAS, Rio de janeiro – Brasil 1991.
[5] GARCEZ, L. N., “Hidrologia”, Ed. Edgard Blücher, São Paulo, 1967
[9] BOX, G. E. P. & JENKINS, G. M.; Time series analysis : forecasting and
control
[11] BEARD, L. R., Flood Control Operation of Reservoir. In: Journal of the
Hydraulics Division, ASCE, v. 89, Proc. Paper 3380, p. 1-23, 1963.
[24] TSUKUMO, O.; ASBAHR, L.; TAKIISHI, M.; Alocação de Volume para
Contenção de Cheias, V Simpósio Brasileiro de Hidrologia e Recursos
Hídricos, v. 2.p.294-302, Blumenau, 1983