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Concorrência (economia)

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Em economia, concorrência corresponde à situação de um mercado em que os diferentes


produtores/vendedores de um determinado bem ou serviço actuam de forma independente
face aos compradores/consumidores, com vista a alcançar um objectivo para o seu
negócio – lucros, vendas e/ou quota de mercado – utilizando diferentes instrumentos, tais
como os preços, a qualidade dos produtos, os serviços após venda.

É um estado dinâmico de um mercado que estimula as empresas a investir e a inovar com


vista à maximização dos seus ganhos e ao aproveitamento óptimo dos recursos escassos
disponíveis Um mercado concorrencial é aquele cujo funcionamento é feito de acordo
com o livre jogo da oferta e da procura, sem intervenção do Estado.

A Constituição da República Portuguesa consagra a concorrência não falseada dentro das


Incumbências prioritárias do Estado no domínio económico, em consonância com a
opção tomada pela economia de mercado. A desde o início dos anos 80 (83/84 – 1.ª Lei
da Concorrência em Portugal) que se verifica um relevo crescente da concorrência
equilibrada face à consolidação de uma economia de mercado em Portugal.

A actual Lei da Concorrência – Lei n.º 18/2003 tem como objectivo o funcionamento
eficiente dos mercados, a repartição eficaz dos recursos e os interesses dos consumidores.

Lei da Concorrência – Lei n.º 18/2003:

- Circunscrita às relações entre empresas (excluindo, em princípio, relações com os


consumidores finais): conceito muito amplo – abrange todas as entidades que exercem
uma actividade económica, incluindo profissionais liberais;

- Não pretende proteger os concorrentes (das infractoras) mas sim preservar a


Concorrência enquanto situação de mercado desejável, com vista ao Bem Estar geral;

- Só indirectamente e de forma mediata a sua aplicação beneficiará os consumidores: há


normas especiais próprias para a defesa dos direitos e salvaguarda dos interesses dos
consumidores, cometidas a entidades públicas distintas.

Na Comunidade Europeia (CE), a Concorrência constitui o motor do sistema económico


comunitário desde 1958 e é o elemento dinamizador do Mercado Interno Europeu. Está
estreitamente ligada às 4 liberdades de circulação – mercadorias, pessoas, serviços e
capitais – na base do Mercado Interno: a eliminação das barreiras de natureza pública
prevista pelo Tratado CE poderia ser frustrada se tais entraves pudessem ser substituídos
por comportamentos concertados de empresas privadas – por exemplo, um boicote à
importação de produtos oriundos de outros Estados-Membros.
O critério de jurisdição entre a CE e os Estado Membros consiste na afectação do
comércio entre Estados-Membros.

Destinatários das normas de concorrência da CE:

- Empresas (inclusive públicas, plenamente equiparadas às empresas privadas na sujeição


às regras de concorrência CE);

- Mas também os próprios Estados-Membros, no que toca à sua intervenção na actividade


económica:

- v. Auxílios do Estado: medidas públicas selectivas que confiram


vantagens sem contrapartida – por exemplo, subsídios; benefícios
fiscais; garantias;
- v. relações com empresas/sectores objecto de direitos
especiais/exclusivos; monopólios fiscais: por exemplo, em sectores
regulados – telecomunicações, energia, serviços postais, transportes;

Segundo a economia clássica, o mercado livre constitui a situação ideal para a


distribuição mais eficaz dos bens entre as empresas e os consumidores.

Índice
[esconder]

• 1 Concorrência pura ou perfeita


• 2 Concorrência Monopolística
• 3 Oligopólio (ou do lado do consumidor, oligopsónio)
• 4 Monopólio (ou do lado do consumidor, monopsónio)
• 5 Ver também

• 6 Referências gerais

[editar] Concorrência pura ou perfeita


É um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas) e de
compradores, de tal sorte que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não
afecta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio, que
também não é alterado pelos compradores. É um mercado "atomizado", pois é composto
de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos. Nessas condições, os
preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura,
sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados. Os capitais
podem então, circular livremente entre os vários ramos e sectores, transferindo-se dos
menos rentáveis para os mais rentáveis em cada conjuntura económica. Esse tipo de
mercado apresenta as seguintes características: 1) Grande número de produtores e
demandantes do produto 2) Produtos homogéneos: não existe diferenciação entre os
produtos oferecidos pelas empresas concorrentes. 3) Não existem barreiras à entrada no
mercado. 4) Transparência do mercado: as informações sobre lucros, preços etc. são
conhecidas por todos os participantes do mercado. 5) A não intervenção do Estado: o
Estado não intervem no mercado, deixando o mercado regular-se através da "mão
invisivel da concorrência". Os preços estabelecem-se pelo livre "jogo" da Oferta e
Procura. Assim, o equilibrio seria sempre alcançado tanto a curto, como a médio e longo
prazo. Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não
existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas superam os custos), mas apenas
os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário
(seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra
actividade, que pode ser associado a uma espécie de rentabilidade média de mercado).
Assim, no longo prazo, quando a receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é
zero, embora existam lucros normais, pois nos custos totais, como vimos no capítulo
anterior, estão incluídos os custos implícitos (que não envolvem desembolso), o que
inclui os lucros normais. Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se
existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois que
também não há barreiras ao acesso. Com o aumento da oferta de mercado (devido ao
aumento no número de empresas), os preços de mercado tenderão a cair, e
consequentemente os lucros extras, até chegar-se a uma situação onde só existirão lucros
normais, cessando o ingresso de novas empresas nesse mercado.

De seguida, identificam-se as formas de concorrência imperfeita.

[editar] Concorrência Monopolística


Ver artigo principal: Concorrência monopolística

Situação de mercado entre a concorrência perfeita e o oligopólio - e que, na prática,


corresponde à grande maioria das situações reais. Caracteriza-se sobretudo pela
possibilidade de os vendedores influenciarem a procura e os preços por vários meios
(diferenciação de produtos, publicidade, localização, dumping). A variedade de
vendedores é elevada, sendo um mercado de acesso fácil, não sendo o produto, contudo,
homogéneo. Existe diferenciação do produto pelas suas qualidades reais, ou pelas
qualidades presumidas pelos compradores. Quanto maior a diferenciação do produto mais
a empresa, que o produz, pode controlar o preço.

[editar] Oligopólio (ou do lado do consumidor,


oligopsónio)
Ver artigo principal: Oligopólio

Designa-se por oligopólio a situação de um mercado com um número reduzido de


empresas (no caso de duas, duopólio), de tal forma que cada uma tem que considerar os
comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. As causas
típicas do aparecimento de mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e
características da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrência, mas as
quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados
concorrenciais (ainda que relativamente ao monopólio as quantidades sejam superiores e
os preços menores). Tipicamente, nos mercados oligopolistas a concorrência incide em
características dos produtos distintas do preço (p. ex., qualidade, imagem, fidelização,
etc.). Quando existe uma cooperação entre empresas, no sentido de estabelecer a oferta
do mercado como uma oferta monopolista, diz-se que estamos em presença de cartéis.
Em contrapartida, um oligopólio sem cooperação entre as empresas, assemelha-se a um
mercado de concorrência monopolística, onde é patente uma forte tendência para a
existência de preços concorrênciais. Como estratégias não cooperativas, alternativas,
surgem:

• Paralelismo de preços
o com a empresa líder ou dominante
o por rigidez de preços
• Concorrência com base na diferenciação e não no preço

[editar] Monopólio (ou do lado do consumidor,


monopsónio)
Ver artigo principal: Monopólio

O monopólio caracteriza-se quando uma única empresa produz determinado bem, não
existindo nenhum bem substituto próximo (exemplo a EDP em Portugal no que respeita à
distribuição de energia e a Petrobrás no Brasil). Este modelo leva a que seja quase
impossível entrarem novas empresas concorrentes no mercado, pela existência de
barreiras à entrada. A situação de monopólio pode ser o resultado de imposição do
legislador (monopólio legal) ou devido às próprias características do mercado, que levem
a que seja economicamente mais eficiente que apenas uma só empresa produza o bem em
situação monopolística (monopólio natural). Outras causas podem, também, estar
relacionadas com a existência de economias de escala, associadas à produção do bem,
assim como a possibilidade de abuso de posição dominante pela empresa monopolista.
As principais razões associadas à existência deste tipo de concorrência, estão
relacionadas com:

• Inovações tecnológicas: produção de um novo produto patenteado;


• Nacionalizações: concentração numa empresa estatal de várias empresas do ramo;
• Impossibilidade de duplicação de custos fixos: quando a natureza da actividade
inviabiliza que haja mais de uma empresa a fornecer um bem ou serviço, caso
referido a montante como monopólio natural;

CONCORRÊNCIA PERFEITA
Para explicação da abstração de mercado, ou estudo de uma estrutura ideal, inicia-se com
uma análise da concorrência perfeita como impessoal, pelo fato de existirem muitas
firmas na indústria, e muitos consumidores atuando com seus efeitos indiretos uns frente
aos outros.

As firmas produtoras, juntamente com os compradores, determinam no mercado o preço


e a quantidade que devem ser seguidos por todas as firmas da indústria de forma natural
pela simbiose entre todos participantes.

A estrutura de mercado perfeitamente competitiva seria uma estrutura ideal, em termos


de desenvolvimento e bem-estar, porque a lógica dessa teoria diz respeito a uma situação
que conduz a um máximo de bem-estar para toda comunidade atuante no mercado.

O máximo bem-estar, que receberia o produtor decorreria dos ganhos do produto


equivalente ao custo marginal, conseqüentemente com o mesmo valor do preço de
mercado. Do mesmo modo ocorreria com o consumidor cujos ganhos adviriam das
utilidades marginais iguais para todos indistintamente.

Situação onde não existe consumidor, nem produtor explorado individualmente. No curto
prazo, apareceria o famoso lucro extra-normal que nada mais é do que, um lucro onde a
receita média supera o custo médio, e isto forçaria a entrada de outras firmas a
participarem no mercado, ao proporcionar uma queda no lucro extra-normal até o ponto
onde a receita média seja igual ao custo médio, pois nestas condições, haveria apenas o
lucro normal já com uma certa limitação à entrada de novos participantes.

A empresa deve determinar não apenas quais necessidades servir mas também as
necessidades de quem servir. A maior parte dos mercados é grande demais para que uma
empresa possa fornecer todos os produtos e serviços necessários a todos os compradores
naquele mercado. Precisa-se de alguma delimitação de recursos, sendo assim, precisa
selecionar mercados-alvo. Os mercados variam no seu grau de heterogeneidade. Em
extremo, há mercados compostos de compradores que são muito semelhantes em seus
desejos, exigências e reações ás influências de marketing. No outro extremo encontram-
se os mercados compostos de compradores que procuram qualidades e/ou quantidades
substanciais de produtos diferentes. Ao querer entrar no mercado a empresa deve tomar
algumas decisões, tais como:

• Determinar aqueles atributos por meio dos quais identificará a possível existência
de segmentos de mercados distintos, ou seja, um processo de se identificar grupos
de compradores com diferentes desejos ou necessidades de compra;

• Determinar o tamanho e o valor dos vários segmentos de mercado;


• Determinar como as marcas existentes estão posicionadas no mercado, que seriam
identificados e descritos em termos de tamanho, metas, participação de mercado,
qualidade dos seus produtos, suas estratégias de marketing e outras características
necessárias para compreender suas intenções e comportamento;

• Observar os segmentos de mercado que não estão sendo servidos ou que estão
servindo inadequadamente pelas marcas existentes, apresentando dados sobre a
dimensão e a importância de cada canal de distribuição;

Determinar as características correlatas de segmentos atraentes, tais como:

Características Geográficas busca critérios geográficos, tais como nações,


estados, municípios, cidades e outros, reconhecendo os potenciais de
mercado e os custos pertinentes a cada região, determinando mercados que
poderiam servir melhor.
Características Demográficas busca variáveis demográficas tais como
idade, o sexo, a renda, a profissão etc.. É uma variável de bases mais
populares para se distinguir os agrupamentos mais significativos de mercado,
cuja uma das razões seriam as necessidades dos consumidores ou taxas de
uso que são geralmente muito associadas com estas variáveis. Outra razão é
que são mais fáceis de se medir do que os outros tipos de variáveis.
Características Psicográficas as variações psicográficas se referem ao
indivíduo e seus aspectos tais como seu estilo de vida, personalidade, motivos
de compra, conhecimento e utilização do produto, devido aos indivíduos
dentro do mesmo grupo exibirem traços amplamente diferentes.

Com isso buscará métodos eficientes de acesso a esses segmentos, de acordo


com suas características. Segundo Kotler precisamos ainda definir os
segmentos atraentes. O mero fato de que um segmento de mercado não está
sendo servido ou que está, porém, de maneira pobre, não é suficiente.

O mercado livre é um mercado competitivo, no qual se realizam as operações de compra


e venda de energia elétrica com livres condições comerciais de contratação de energia
(volume, preço, prazo, flexibilidade e indexação), e em que os consumidores livres
podem escolher o seu fornecedor de energia, que pode ser um gerador ou um agente
comercializador. A opção de contratação de energia no ambiente de contratação livre está
condicionada ao atendimento, por parte do Cliente, de alguns requisitos.

• Cliente Livre

A Lei 9.074/95 determina que os consumidores com demanda mínima de 3.000 kW e


atendidos em tensão de fornecimento igual ou superior a 69 kV ligados antes de
08/07/1995 ou em qualquer tensão, se ligados após essa data, podem escolher seu
fornecedor de energia elétrica (geradores e comercializadores) por meio de livre
negociação.

• Consumidor Especial

A partir de 1998, os consumidores com demanda mínima de 500kW que totalizem uma
demanda mínima de 500 kW, atendidos em qualquer tensão de fornecimento, também
têm o direito de adquirir energia proveniente de PCH (Pequenas Centrais Hidroelétricas),
eólica ou biomassa, conforme regulamenta a Lei 9.427/96. Após dezembro de 2006,
regulamentada pela Resolução Normativa nº 247/06, estabelece também como
Consumidores Especiais o conjunto de unidades consumidoras integrantes do mesmo
submercado, cuja a carga seja igual ou superior a 500kW.

Os “Consumidores Especiais” podem aproveitar do desconto a ser aplicado aos valores


das tarifas de uso do sistema de distribuição, esse desconto pode ser de 50% a 100%.

Este texto fornece algumas informações simples e objetivas


sobre a importância da maximização dos lucros para as
empresas. Apresentamos a regra para a escolha do nível de
produção capaz de maximizar lucros para empresas de todos
os mercados - competitivos ou não.

As companhias que não se aproximam da maximização dos


lucros provavelmente não sobreviverão. As empresas que
sobrevivem em setores industriais competitivos tornam o
planejamento de lucros a longo prazo uma de suas mais altas
prioridades.

Portanto, é razoável a premissa que adotaremos a respeito de


maximização de lucros. As empresas que tem permanecido por
longos anos atuantes no mercado provavelmentecuidam muito
bem de seus lucros, mesmo que seus administradores estejam
aparentemente envolvidos em outras atividades.

Maximização de Lucros
O resultado financeiro positivo ( Lucro ) de uma empresa
corresponde a diferença entre Receita ( total ) e Custo ( total ).
Logicamente quanto maior for a diferença entre receita e
custo, a empresa terá um retorno monetário mais satisfatório.
A empresa cnsequëntemente adota um determinado nível de
produção capaz de maximizar seus lucros, sendo que na
equação:

L (f) = R(q) - C(c)

As variáveis : L ( Lucro ); R ( Receita ) e C ( Custo ); dependem


diretamente do nível de produção que uma determinada
empre sa deseja alcançar.

Mas porque o nível de produção maximiza o lucro ? ( Veja o


gráfico 1 )

Suponhamos que o nível de produção seja inferior ao nível


determinado como meta por uma empresa. Temos:

*) Se essa empresa aumentar seu nível de produção, gerará


mais receita do que custo. Pode-se medir quanto se eleva a
receita quando o nível de produção aumenta em uma unidade,
isto é a chamada Receita Marginal. A receita marginal, neste
caso será maior que o aumento do custo ocasionado pela
produção de uma unidade extra do produto, isto é o custo
marginal.

De um outro lado, quando o nível de produção é superior ao


nível determinado pela empresa, temos:

*) Que a receita marginal é menor do que o custo marginal,


isto quer dizer que não vale a pena para a empresa aumentar
o nível de produção além do determinado como meta pela
mesma.

Conclui-se então que o Lucro é maximizado quando a


receita marginal for igual ao custo marginal. ( Veja o
gráfico 2 )

As curvas de Receita Marginal e Custo Marginal se cruzam nos


níveis de quantidade (q*) e preço (p*) em equilíbrio. Só que no
ponto q0 o lucro não está maximizado, ocorre sim um
aumento de lucro, pois o custo marginal está muito abaixo da
receita marginal.

A empresa então precisa, para maximizar seu lucro, igualar a


receita marginal ao custo marginal num ponto em que a curva
de custo marginal estiver subindo.

Curiosidade :
Por que uma empresa que sofre prejuizos no curtoprazo não
abandona totalmente o setor ? ( Veja o gráfico 3 )

Os Custos Fixos dessa empresa são altos, mas se ela conseguir


gerar uma receita capaz de superar seus Custos Variáveis
Médios, a empresa minimiza seus prejuízos ao produzir no
nível q*, tendo prejuízo ABCD. Se a empresa decidisse cessar a
produção, teria prejuízos maiores, iguais aos custos fixos de
produção CBEF.

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